As favelas de Belém do Pará são infernais. E são muitas
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 29 DE MAIO
DE 2025 – Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2008,
durante os dois primeiros mandatos de Lula da Silva. Naquela época, ninguém
sabia que tanto Lula quanto Marina eram uma fraude. Ele posava como estadista e
ela como rainha do meio ambiente. Lembro que uma vez houve um evento no
Ministério do Meio Ambiente e os jornalistas presentes tiveram acesso à antessala
do gabinete dela; eu estava lá. Então ela saiu da sala dela e se sentou em uma
poltrona na antessala, um enorme salão. Os jornalistas a cercaram,
cerimoniosos, como se estivessem adorando uma divindade.
Marina continua ministra do Meio Ambiente. Acriana, mora em
São Paulo, e tem consciência de que a Amazônia está desabando, pilhada até pela
China, que acabou de receber uma mina de urânio de Lula. Pegando fogo, com os
rios cheios de merda in natura das cidades, o povo se alimentando de répteis e limpando
o rabo no rio, sob ameaça de ser pego por sucuri, jacaré ou onça pintada, a
Amazônia continua sendo a colônia que hoje serve para quatro coisas: extração
de minérios, madeira e animais; exploração de energia hidrelétrica; captura de
escravos, especialmente mulheres jovens e crianças, que são usadas como
escravas sexuais e extração de órgãos; e para o narcotráfico internacional.
Tudo isso vem sendo explorado pela cúpula do Foro de São
Paulo, clube que reúne ditadores, guerrilheiros e narcotraficantes, a Esquerda
da Ibero-América, com um objetivo: destruir os Estados Unidos e impor um regime
totalitário à América do Sul e Caribe. Sonham transformar os Estados Unidos no
puteiro deles, uma imensa Disneylândia com bacanal dia e noite.
A próxima festa já está marcada: a trigésima Conferência das
Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, de 10 a 21 de
novembro, em Belém do Pará. A família Barbalho, incumbida das obras na cidade,
já recebeu 4 bilhões de reais do Estado e de estatais. Imaginem a farra! Só para
visitantes ilustres vão alugar dois navios transatlânticos ancorados no porto
do distrito de Outeiro, uma ilha-balneário próxima de Belém.
O governador Helder Barbalho (MDB) acabou com o ensino
público presencial nas aldeias e mandou baixar o cacete quando os índios foram
protestar em Belém. Índio quer apito!
E a transparência com os gastos? Estão querendo demais!
As mudanças climáticas são uma argumentação mentirosa que os
comunistas usam para travar o desenvolvimento do capitalismo, argumentando que
o clima global está ficando mais quente por causa da queima de combustíveis e
das máquinas. À China, por exemplo, não interessa o desenvolvimento da
Amazônia, mas seus minérios e, quem sabe, as terras.
Segundo o físico John F. Clauser, vencedor do Prêmio Nobel
de Física, em 2022, o aquecimento global é uma farsa orquestrada pelas Nações
Unidas e o Fórum Econômico Mundial.
A mídia adestrada, que balança o rabo quando ouve o tilintar
de níqueis, vive publicando que a temperatura vai subir a ponto de cozinhar as
pessoas, que o mar vai engolir o Rio de Janeiro, que a África será dividida em
duas. Só não dizem que a Amazônia está virando um esgoto, porque as ONGs que
controlam a Hileia contam com um fabuloso fundo financeiro internacional para
dizer que está tudo bem, que as girafas e leões estão saudáveis, que o Rio Nilo
continua banhando o Pará, desde os egípcios.
O ator americano Leonardo DiCaprio é especialista em
Amazônia. Ele estará lá, em Belém. Vai apreciar as girafas. A ativista
ambiental sueca Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg irá também; aos 22 anos,
talvez fale menos besteira.
Voltemos à Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima, nascida
Maria Osmarina da Silva, em Rio Branco/AC, em 8 de fevereiro de 1958,
professora e ambientalista, filiada à Rede Sustentabilidade (Rede), atual
ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, cargo que exerceu
anteriormente, entre 2003 e 2008. Foi senadora pelo Acre, entre 1995 e 2011, e
candidata à presidência da República nas eleições de 2010, 2014 e 2018, mas só
levou o Ministério do Meio Ambiente.
Quando conversamos com comunistas, especialmente mulheres, e
o nome de Marina Silva vem à baila, dão a entender que se trata de uma divindade,
uma pessoa que sabe tudo sobre a natureza.
Ela começou sua vida política no Partido Revolucionário
Comunista (PRC), uma ala de extrema-esquerda do Partido dos Trabalhadores (PT),
ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre e, ao lado do
seringueiro Chico Mendes, entrou de cabeça no movimento sindical, elegendo-se vereadora
de Rio Branco, em 1988.
Em 1990, foi eleita deputada estadual e, em 1994, aos 36
anos de idade, a mais jovem senadora da história do país, reeleita em 2002. No
ano seguinte, aceitou o convite de Lula da Silva e assumiu o Ministério do Meio
Ambiente. Em 2009, deixou o PT e se filiou ao Partido Verde (PV).
Em 2010, candidata-se a Presidência pelo PV. Não leva. Em
2014, tenta novamente a Presidência, agora pelo Partido Socialista Brasileiro
(PSB). Não leva. Em 2015, disputa de novo a Presidência, pelo seu atual
partido, Rede. Não leva. Na verdade, ela serve para dividir os votos no
primeiro turno e no segundo turno apoia Lula ou seu preposto, recebendo, ao fim
e ao cabo, o cargo de ministra.
A Margem Equatorial é um lençol com potencial para 30
bilhões de barris de petróleo, da foz do Rio Oiapoque, no Amapá, ao litoral
norte do Rio Grande do Norte. Marina Silva não quer que isso seja explorado no
Amapá porque, segundo ela, um acidente poderia poluir a foz do Rio Amazonas.
Ela só pode estar brincando. Os poços ficam longe do litoral e a tecnologia é
de ponta. Nosso vizinho, a Guiana, já está explorando o mesmo lençol – que se
estende às Guianas – e já se tornou o país que mais cresce na América do Sul.
Quanto ao Amapá, é um Estado isolado, acossado pelas
diversas máfias que assolam o país e os amapaenses continuam sem esgoto,
jogando fezes no rio ou no lençol freático. Com 142.828,521 quilômetros
quadrados, faz divisa com o Pará e fronteira com a Guiana Francesa. É uma
espécie de ilha, cercado pelos rios Amazonas, o maior do mundo, Jari e Oiapoque,
e pelo Atlântico. É ligado ao resto do país apenas por embarcações e aviões. Sua
população é de 877 mil habitantes. Em 2010, apresentou, entre os Estados, a
terceira maior taxa de mortalidade infantil e, em 2022, a maior taxa de
homicídios.
Se você quer conhecer o Amapá por meio da literatura tenho
dois romances ambientados na região: A CASA AMARELA e JAMBU. Mas se você quer
ampliar esse conhecimento para a Região Amazônica, leia também o livro de contos
AMAZÔNIA. Todos eles estão à venda no Clube de Autores, amazon.com.br e
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