quinta-feira, 29 de maio de 2025

A farsa da COP30. A Margem Equatorial

As favelas de Belém do Pará são infernais. E são muitas

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 29 DE MAIO DE 2025 – Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2008, durante os dois primeiros mandatos de Lula da Silva. Naquela época, ninguém sabia que tanto Lula quanto Marina eram uma fraude. Ele posava como estadista e ela como rainha do meio ambiente. Lembro que uma vez houve um evento no Ministério do Meio Ambiente e os jornalistas presentes tiveram acesso à antessala do gabinete dela; eu estava lá. Então ela saiu da sala dela e se sentou em uma poltrona na antessala, um enorme salão. Os jornalistas a cercaram, cerimoniosos, como se estivessem adorando uma divindade.

Marina continua ministra do Meio Ambiente. Acriana, mora em São Paulo, e tem consciência de que a Amazônia está desabando, pilhada até pela China, que acabou de receber uma mina de urânio de Lula. Pegando fogo, com os rios cheios de merda in natura das cidades, o povo se alimentando de répteis e limpando o rabo no rio, sob ameaça de ser pego por sucuri, jacaré ou onça pintada, a Amazônia continua sendo a colônia que hoje serve para quatro coisas: extração de minérios, madeira e animais; exploração de energia hidrelétrica; captura de escravos, especialmente mulheres jovens e crianças, que são usadas como escravas sexuais e extração de órgãos; e para o narcotráfico internacional.

Tudo isso vem sendo explorado pela cúpula do Foro de São Paulo, clube que reúne ditadores, guerrilheiros e narcotraficantes, a Esquerda da Ibero-América, com um objetivo: destruir os Estados Unidos e impor um regime totalitário à América do Sul e Caribe. Sonham transformar os Estados Unidos no puteiro deles, uma imensa Disneylândia com bacanal dia e noite.

A próxima festa já está marcada: a trigésima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, de 10 a 21 de novembro, em Belém do Pará. A família Barbalho, incumbida das obras na cidade, já recebeu 4 bilhões de reais do Estado e de estatais. Imaginem a farra! Só para visitantes ilustres vão alugar dois navios transatlânticos ancorados no porto do distrito de Outeiro, uma ilha-balneário próxima de Belém.

O governador Helder Barbalho (MDB) acabou com o ensino público presencial nas aldeias e mandou baixar o cacete quando os índios foram protestar em Belém. Índio quer apito!

E a transparência com os gastos? Estão querendo demais!

As mudanças climáticas são uma argumentação mentirosa que os comunistas usam para travar o desenvolvimento do capitalismo, argumentando que o clima global está ficando mais quente por causa da queima de combustíveis e das máquinas. À China, por exemplo, não interessa o desenvolvimento da Amazônia, mas seus minérios e, quem sabe, as terras.

Segundo o físico John F. Clauser, vencedor do Prêmio Nobel de Física, em 2022, o aquecimento global é uma farsa orquestrada pelas Nações Unidas e o Fórum Econômico Mundial.

A mídia adestrada, que balança o rabo quando ouve o tilintar de níqueis, vive publicando que a temperatura vai subir a ponto de cozinhar as pessoas, que o mar vai engolir o Rio de Janeiro, que a África será dividida em duas. Só não dizem que a Amazônia está virando um esgoto, porque as ONGs que controlam a Hileia contam com um fabuloso fundo financeiro internacional para dizer que está tudo bem, que as girafas e leões estão saudáveis, que o Rio Nilo continua banhando o Pará, desde os egípcios.

O ator americano Leonardo DiCaprio é especialista em Amazônia. Ele estará lá, em Belém. Vai apreciar as girafas. A ativista ambiental sueca Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg irá também; aos 22 anos, talvez fale menos besteira.

Voltemos à Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima, nascida Maria Osmarina da Silva, em Rio Branco/AC, em 8 de fevereiro de 1958, professora e ambientalista, filiada à Rede Sustentabilidade (Rede), atual ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, cargo que exerceu anteriormente, entre 2003 e 2008. Foi senadora pelo Acre, entre 1995 e 2011, e candidata à presidência da República nas eleições de 2010, 2014 e 2018, mas só levou o Ministério do Meio Ambiente.

Quando conversamos com comunistas, especialmente mulheres, e o nome de Marina Silva vem à baila, dão a entender que se trata de uma divindade, uma pessoa que sabe tudo sobre a natureza.

Ela começou sua vida política no Partido Revolucionário Comunista (PRC), uma ala de extrema-esquerda do Partido dos Trabalhadores (PT), ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre e, ao lado do seringueiro Chico Mendes, entrou de cabeça no movimento sindical, elegendo-se vereadora de Rio Branco, em 1988.

Em 1990, foi eleita deputada estadual e, em 1994, aos 36 anos de idade, a mais jovem senadora da história do país, reeleita em 2002. No ano seguinte, aceitou o convite de Lula da Silva e assumiu o Ministério do Meio Ambiente. Em 2009, deixou o PT e se filiou ao Partido Verde (PV).

Em 2010, candidata-se a Presidência pelo PV. Não leva. Em 2014, tenta novamente a Presidência, agora pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Não leva. Em 2015, disputa de novo a Presidência, pelo seu atual partido, Rede. Não leva. Na verdade, ela serve para dividir os votos no primeiro turno e no segundo turno apoia Lula ou seu preposto, recebendo, ao fim e ao cabo, o cargo de ministra.

A Margem Equatorial é um lençol com potencial para 30 bilhões de barris de petróleo, da foz do Rio Oiapoque, no Amapá, ao litoral norte do Rio Grande do Norte. Marina Silva não quer que isso seja explorado no Amapá porque, segundo ela, um acidente poderia poluir a foz do Rio Amazonas. Ela só pode estar brincando. Os poços ficam longe do litoral e a tecnologia é de ponta. Nosso vizinho, a Guiana, já está explorando o mesmo lençol – que se estende às Guianas – e já se tornou o país que mais cresce na América do Sul.

Quanto ao Amapá, é um Estado isolado, acossado pelas diversas máfias que assolam o país e os amapaenses continuam sem esgoto, jogando fezes no rio ou no lençol freático. Com 142.828,521 quilômetros quadrados, faz divisa com o Pará e fronteira com a Guiana Francesa. É uma espécie de ilha, cercado pelos rios Amazonas, o maior do mundo, Jari e Oiapoque, e pelo Atlântico. É ligado ao resto do país apenas por embarcações e aviões. Sua população é de 877 mil habitantes. Em 2010, apresentou, entre os Estados, a terceira maior taxa de mortalidade infantil e, em 2022, a maior taxa de homicídios.

Se você quer conhecer o Amapá por meio da literatura tenho dois romances ambientados na região: A CASA AMARELA e JAMBU. Mas se você quer ampliar esse conhecimento para a Região Amazônica, leia também o livro de contos AMAZÔNIA. Todos eles estão à venda no Clube de Autores, amazon.com.br e amazon.com

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