BRASÍLIA, 13
DE ABRIL DE 2022 – Ao investigar tráfico de crianças em Brasília jornalista
descobre plano sinistro para impedir, a qualquer custo, que o presidente da
República seja reconduzido ao cargo. Este é o argumento da reportagem política
e histórica de Ray Cunha em formato de romance, O CLUBE DOS ONIPOTENTES (Editora
Clube de Autores, 2022, 278 páginas, R$ 44,14 e ebook R$ 18,19), que põe a nu o
momento político atual, a ditadura da toga, o maior ladrão do mundo querendo
voltar ao poder e a tentativa permanente de assassinarem o presidente Jair
Messias Bolsonaro e destruírem seu núcleo familiar.
Misturando
personagens de ficção e reais, vivos e mortos, e com ação nos planos material e
espiritual, O CLUBE é, essencialmente, uma advertência de que o comunismo é um
plano diabólico de magos negros, que se materializam em agentes como Raspútin,
o Mago Negro da Rússia, e a besta de onze cabeças e nove tentáculos.
Além de ampla pesquisa e de sua
experiência como jornalista, Ray Cunha se baseou em dois livros de Jorge Bessa:
Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo – O
Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos. Bessa chefiou a Diretoria de
Contrainteligência da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da
República, atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Formado em
Economia, Medicina Tradicional Chinesa e Psicanálise, é autor de mais de duas
dezenas de livros, alguns deles estabelecendo pontes entre ciência e
espiritualidade.
Fluente em
russo, Bessa foi espião baseado na Embaixada do Brasil em Moscou, durante a
Guerra Fria. Seu interesse pela língua russa surgiu por uma razão singular: em
uma encarnação passada foi agente da Okhrana, a polícia secreta responsável
pela segurança do tzar Nicolau II e a Família Imperial, e conviveu com Raspútin,
o Mago Negro da Rússia. Bessa chegou a ensaiar um romance ambientado no
nascedouro do comunismo, mas viu que é essencialmente ensaísta.
Foi ao fazer a
revisão de Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo –
O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos que Ray Cunha resolveu romanceá-los.
Bessa ficou encantado com a ideia. Assim, surgiu O CLUBE DOS ONIPOTENTES, que
traça um perfil psicológico de Lula, presidente da República de 1 de janeiro de
2003 a 1 de janeiro de 2011. Em 2003, preparadíssimo pelo Foro de São Paulo, estava
pronto para tirar a barriga da miséria e dividir o butim com Fidel Castro.
Assim que
assumiu a presidência da República começou a trabalhar dia e noite com a missão
de saquear a burra, aparelhar o estado, comprar o Congresso Nacional, desarmar
a população e destruir a família, para instalar uma ditadura comunista, nos
moldes do que fizeram Fidel Castro em Cuba, e Hugo Chávez e Nicolás Maduro na
Venezuela.
Lula foi preso
no dia 7 de abril de 2018, condenado pelo então juiz de primeira instância
Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, pena que na segunda instância foi ampliada para
12 anos e um mês e, em abril de 2019, reduzida pela Quinta Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) para oito anos e 10 meses. Mas a prisão não durou muito
tempo.
Em 8 de março
de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo, anulou, singelamente, as
condenações de Lula e devolveu ao mago negro seus direitos políticos. Para
isso, liberou centenas de milhares de bandidos condenados em segunda instância.
Lula é
ignorante e preguiçoso, mas tem intuição para o mal, é faminto pelo poder e
absolutamente deslumbrado. Não chegou ao poder por mérito próprio, mas sempre
foi usado, e se beneficia disso, como agente de pessoas que sabem manipular o
poder, como o zumbi Fidel Castro. Hoje, Lula é um papagaio que repete a mesma ladainha
que aprendeu como títere, sem se dar conta do quanto é extemporâneo.
Lula é uma
construção que se deslumbrou e acabou acreditando que tem vida própria.
Desmoraliza tudo em que põe seus nove dedos. Se o ex-presidente José Sarney é
tido como o maior patrimonialista do país, Lula o deixa no chinelo; quando saiu
do Palácio da Alvorada furtou o que pode e levou até as panelas.
Discursando em
comício no estado do Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 2017, Lula deixou
estupefatos até ladrões declarados. Disse, referindo-se aos ex-governadores
fluminenses Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, o seguinte: “Eu
tô (sic) triste com o que está acontecendo no Rio de Janeiro. O Rio não merece
a crise que está vivendo. O Rio de Janeiro não merece que governadores que
governaram este estado, que foram eleitos democraticamente pelo povo, estejam
presos porque roubaram o povo brasileiro e o dinheiro do povo. Eu nem sei se
isso é verdade, porque não acredito em tudo o que a imprensa fala”.
Para Jorge Bessa,
“Lula acredita que o fato de uma pessoa ter sido presidente da República
automaticamente a torna uma pessoa especial e inimputável. A crença de que os
políticos pertencem a uma classe especial de pessoas é decorrente de uma visão
elitista e autoritária, em que ele se imaginava acima das leis por ser
presidente e não o contrário, que era escravo das leis. É inesquecível a defesa
que ele fez do ex-presidente José Sarney, em 2009, por ocasião do escândalo dos
atos secretos do Senado, que levou à condenação pela justiça os ex-diretores
daquela casa por improbidade administrativa.
“Sarney
escondeu atos administrativos que configuravam nepotismo e a extensão de
assistência odontológica e psicológica vitalícia a cônjuges de
ex-parlamentares, violando a Lei 8.429, de 1992, que trata da improbidade no
serviço público, classificando como contrária aos princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, entre eles o de negar
publicidade aos atos oficiais”.
Lula disse que
“Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se
fosse uma pessoa comum”. Antes disso, Lula saiu em defesa do Congresso Nacional
no escândalo da farra das passagens aéreas, e revelou que usava a cota de seu
gabinete, quando era deputado, para levar sindicalistas para Brasília.
Ao analisar a
personalidade de Lula, o psicanalista Jorge Bessa o classifica como narcisista,
comportamento associado à vaidade, ao orgulho, à ganância, à dominação e ao
egoísmo. Lula: “Tem hora em que estou no avião e, quando alguém começa a falar
bem de mim, meu ego vai crescendo, crescendo, crescendo... Tem hora que ocupo,
sozinho, três bancos com o ego” – disse, durante a cerimônia de posse de ministros,
em 31 de março de 2010. Quando a revista americana Time o indicou como
um dos líderes mais influentes do mundo, Lula comentou que se continuassem com
o assunto seu ego “não iria caber dentro das calças”.
O perigo é que
o narcisismo está ligado a outras patologias, como a necessidade de dominar os
demais e o sentimento de superioridade, acreditando, piamente, ser superior aos
demais e até que é imortal. É o caso de Lula, que gosta do superlativo “nunca
antes na história desse país”, para autoqualificar-se como o maior estadista
brasileiro e mais honesto até do que Jesus Cristo. Lula: “Cansei de viajar o
mundo falando mal do Brasil, gente”; “Eu mentia mesmo, falava números que não
existiam”.
Na sua
carreira, Lula não consultava ninguém ao tomar decisões, pois seu objetivo foi
sempre pôr os nove dedos na burra. O PT é sua quadrilha. Destruiu todos os
adversários dentro da própria quadrilha, impedindo que surgissem líderes
autênticos. O resultado é que o PT não tem mais ninguém para concorrer à presidência
da República. Dilma Rousseff, que é uma morta-viva, só se elegeu presidente
pela influência de Lula, e acabou enterrando o próprio Lula, porque padece de
um tipo de loucura diferente à de Lula, o completo caos mental.
Lula comprou o
filé da imprensa, ensaiou várias vezes mantê-la sob censura, mas nunca
conseguiu comprar nem censurar a banda boa da mídia, constituída por
jornalistas patriotas e competentes.
Lula só chegou
ao poder e é incensado, assim como todo e qualquer líder comunista, por causa
dos idiotas úteis, que servem para fazer qualquer coisa, por mais suja que
seja. Os comunistas cunharam o termo “idiota útil” referindo-se às pessoas
cheias de boa vontade, mas vazias de conhecimento sobre as cínicas estratégias
do marxismo-leninismo para chegar ao poder.
Os comunistas,
desde a criação da União Soviética, estão de olho no Brasil, assim como
qualquer nação hegemônica, pela mesma razão: o Brasil é, de fato, o país melhor
aquinhoado pela natureza em todo o planeta; tem tudo, tudo, do bom e do melhor.
Só que no caso dos comunistas eles agem igual os aliens de filme de ficção:
escravizam o povo e pilham tudo, comem tudo, não produzem nada. Vão comendo até
que tudo acabe. Aí, procuram os povos que estão se recuperando e começam tudo
de novo. Sua filosofia é a de terra arrasada.
Quem mandou
matar Bolsonaro? Segundo a Polícia Militar, compareceram ao tradicional desfile
do 7 de Setembro de 2018, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em
celebração aos 196 anos da independência do Brasil, cerca de 30 mil pessoas,
quando, geralmente, pelo menos 500 mil pessoas vão ao evento, e, pela terceira,
e última vez, o insosso presidente Michel Temer participou da cerimônia, que
ocorreu imersa em uma atmosfera de velório.
No dia
anterior, o deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal
(PSL/RJ), participou de um comício em Juiz de Fora (MG), em campanha eleitoral
para a presidência da República. Como vinha acontecendo nas suas aparições
públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de
apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se
livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por
microrganismos. Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas
aparições.
Enquanto era
carregado, naquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco no
baixo ventre, mas fora um golpe de peixeira, que quase o transfixa. O autor,
Adélio Bispo de Oliveira, foi agarrado na hora e preso em flagrante pela
Polícia Federal.
Os agentes
federais que cuidavam da segurança de Bolsonaro, prevendo uma ocorrência como
essa, já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato
com as multidões, assim, ele foi transportado rapidamente para a Santa Casa de
Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já
perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os
intestinos grosso e delgado.
No dia
seguinte, 7 de setembro, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, pois seu estado era grave e no Einstein havia mais
recursos. Ficou internado, submetendo-se a várias cirurgias, até 29 de setembro,
indo então para casa. O homem era um búfalo em resistência.
Após dez meses
de investigações, em junho de 2019, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho, que
não houve mandante, e, no dia 14 daquele mês, o juiz federal Bruno Savino
converteu a prisão preventiva de Adélio em internação por tempo indeterminado
na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Adélio Bispo
de Oliveira nasceu em Montes Claros/MG, em 6 de maio de 1978; tinha, portanto,
40 anos em 2018. Ele afirmou que eviscerou Bolsonaro “a mando de Deus”, mas no
seu perfil no Facebook, à época, demonstrava mais envolvimento com política do
que com Deus. Na sua página constavam críticas à classe política em geral,
especialmente ao então presidente Michel Temer, além de teorias da conspiração
contra a Maçonaria. Foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol),
esquerdistas radicais, entre 2007 e 2014, e respondia a um processo por lesão
corporal.
Duas
testemunhas afirmaram que Adélio se aproximou de Bolsonaro, em meio à multidão,
como quem pretendia fotografá-lo, mas, em vez disso, enterrou fundo a faca no
ventre do candidato e puxou-a a seguir, mas alguém que acompanhou o ato de
Adélio conseguiu pegar a faca e a entregou a um vendedor de frutas nas
proximidades. O vendedor colocou a faca em uma sacola plástica e a entregou à
Polícia Federal. A perícia confirmaria que o sangue encontrado na lâmina era
mesmo de Bolsonaro. Nos minutos seguintes, quatro advogados foram contratados,
misteriosamente, para defender Adélio Bispo.
Em 2018, depois
de estudar minuciosamente o país, que atravessava, naquele momento,
inacreditável corrupção, Bolsonaro lançou-se candidato à Presidência da
República, basicamente com apoio da internet e de um telefone celular, sob o
lema: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
No primeiro
turno, em 7 de outubro de 2018, obteve 49.276.990 votos, 46,03% dos votos
válidos; no segundo turno, em 28 de outubro, obteve 57.797.847 votos, 55,13%
dos votos válidos, contra Fernando Haddad, do PT, um professor universitário
mais conhecido como poste de Lula, que, por sua vez, estava preso e impedido de
participar das eleições.
A internet, a
principal promessa de campanha de não ceder nem um milímetro a fisiologismo de
partido e a percepção que a população começava a sentir de que o país estava
escorregando para o ventre da besta foram fatores decisivos que levaram à
vitória de Bolsonaro, que cumpre sua promessa à risca. E o jejum forçado da
bacanal diária do molusco, urubus e hienas estão deixando-os cada vez mais
ousados, sem o menor pudor para o crime. Todo cuidado é pouco. Mais a
inteligência do Estado está de olho neles; com os três olhos.
RAY CUNHA nasceu em Macapá/AP,
cidade seccionada pela Linha Imaginária do Equador, esquina com o maior rio do
planeta, o Amazonas, na Amazônia Caribenha, e reside, hoje, em Brasília/DF. Jornalista
com passagem nos principais jornais da Amazônia e de Brasília, e terapeuta formado
em Medicina Tradicional Chinesa, além de escritor, é autor dos romances:
JAMBU
FOGO NO CORAÇÃO
HIENA
A CONFRARIA CABANAGEM
A CASA AMARELA
Dos livros de contos:
NA BOCA DO JACARÉ
INFERNO VERDE
A CAÇA
O CASULO EXPOSTO
A GRANDE FARRA
E do livro de poemas:
DE TÃO AZUL SANGRA
Site do autor: raycunha.com.br
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