quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Bolsonaro assassinado na prisão? Amazon e Clube de Autores publicam O OLHO DO TOURO

O OLHO DO TOURO na amazon.com.br: Bolsonaro será preso?

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 22 DE JANEIRO DE 2025 – Se o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) for preso pela Polícia Federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o líder conservador poderá ser assassinado na prisão – afirmou, em vídeo publicado, hoje, no YouTube, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, advogado, policial federal e deputado federal por São Paulo pelo PL. 

Bolsonaro é acusado por Alexandre de Moraes de liderar um golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023, embora não tenham encontrado a mais remota prova disso. Já tiraram os direitos políticos de Bolsonaro, que é mantido em prisão doméstica, pois seu passaporte foi apreendido por Moraes, que não deixou Bolsonaro ir à posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos, segunda-feira 20. 

É precisamente essa a trama da trilogia política que começou com O CLUBE DOS ONIPOTENTES, em 2022, e, desde ontem, com O OLHO DO TOURO. O último volume será publicado em 2026. Nos três romances, misturo ficção com o momento político no Brasil e personagens fictícias com pessoas reais, vivas ou mortas. 

Ao investigar tráfico de crianças em Brasília jornalista descobre plano sinistro para impedir, a qualquer custo, que o presidente Jair Messias Bolsonaro seja reconduzido ao cargo, em tentativa permanente de o assassinarem e destruírem seu núcleo familiar. Esse é o argumento de O CLUBE DOS ONIPOTENTES, que é também uma advertência de que o comunismo é um plano diabólico de magos negros que se materializam em um monstro com corpo de 11 urubus e cabeça de hiena com nove tentáculos. 

Para escrever o primeiro volume da trilogia eu me baseei em dois livros de Jorge Bessa, espião brasileiro baseado na Embaixada do Brasil em Moscou durante a Guerra Fria: Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos. 

Quanto ao O OLHO DO TOURO, a trama começa com uma jornalista observando o tríptico Navio Negreiro, de Di Cavalcanti, exposto no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. O olho do touro de Navio Negreiro, ou de Guernica, de Pablo Picasso, remete para o Primeiro Comando da Capital (PCC), que estaria alimentando jacaré-açu na Barra da Tijuca com bolsonaristas, e Jair Messias Bolsonaro integrava o cardápio. 

Se você quer saber dos bastidores da guerra encarniçada que se desenrola entre o Foro de São Paulo e a Direita do Brasil e da Ibero-América adquira imediatamente O CLUBE DOS ONIPOTENTES no Clube de Autores ou na amazon.com.br, e O OLHO DO TOURO também no Clube de Autores, na amazon.com.br ou na amazon.com 

Segue-se trecho de O OLHO DO TOURO: 

ALEX BEBEU o sobejo do saboroso blend preparado por Joy, que misturava café do tipo arábica, bem torrado e moído, ao gourmet do sul de Minas Gerais. O resultado era um expresso com aroma forte, encorpado e aveludado. 

– O trabalho sujo é realizado pelo PCC, que não mata mais em micro-ondas; livra-se das suas vítimas servindo-as vivas a jacarés-açus, que chegam a seis metros de comprimento e pesam uma tonelada. 

– E onde é que eles criam isso? – Alex perguntou. 

– Em algum lugar da Zona Oeste, provavelmente na Barra da Tijuca. Estamos trabalhando nisso. Bolsonaro não será servido a jacaré-açu, pois no caso dele terão que agir com discrição; o plano é prendê-lo, sob uma acusação qualquer, mesmo que seja falsa, para matá-lo envenenado. Você lembra o caso do espião russo fugitivo de Putin, Alexander Valterovich Litvinenko, em 2006, em Londres? Ele agonizou durante três semanas, envenenado com chá contendo polônio-210, em 1 de novembro de 2006, no luxuoso Millennium Hotel, no distrito londrino de Mayfair. A agonia dele começou com dores no estômago. Nos dias seguintes, perdeu todo o cabelo e, em 23 de novembro, aos 43 anos de idade, morreu por falência múltipla de órgãos, no University College Hospital, em Londres. As investigações concluíram que o autor do assassinato de Litvinenko foi o ex-espião russo Andrei Lugovoy, a mando do governo russo. 

Sim, Alex se lembrava. Litvinenko dissera à polícia que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenara pessoalmente sua morte. Litvinenko teria provas de ligações do Kremlin com a máfia russa. Ex-oficial russo naturalizado britânico, especializado no combate ao crime organizado, autor da frase “Estado mafioso”, em novembro de 1998, Litvinenko e vários outros oficiais do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (SFS), órgão de contraespionagem, contraterrorismo, controle aduaneiro, segurança interna, combate ao crime organizado e espionagem em países estrangeiros, acusaram superiores seus de ordenar o assassinato do oligarca russo Boris Berezovsky. Litvinenko foi preso, mas conseguiu fugir com sua família para Londres, onde recebeu asilo político e começou a trabalhar como jornalista, escritor e consultor do MI6. Escreveu dois livros: Blowing Up Russia: Terror from Within e Lubyanka Criminal Group, nos quais denuncia atos de terrorismo e assassinatos para levar Vladimir Putin ao poder. 

– O establishment está completamente corrompido – disse Alex. 

– A Nova Ordem Mundial, a organização secreta que estaria conspirando para a instalação de um governo mundial totalitário, ainda é somente uma ideia – disse Bond. – Começou na Rússia, em 1917. Atualmente, a Rússia de Putin orquestra esse poder com a China, por meio do Brics. No fim das contas, quem manda, mesmo, é quem desenvolveu a tecnologia mais sofisticada. Aliás, é esse o interesse da China sobre Taiwan. O resto é imaginação literária e de Hollywood, e alienação popular. – Bond fez uma pausa. – Quanto à questão de que tudo, atualmente, é vigiado, isso é a mais pura verdade, pois o planeta está cercado de satélites e em toda parte há câmeras. Além do mais, todo mundo tem telefone celular, sem falar nos documentos pessoais, como certidão de nascimento, carteira de identidade e CPF, e sem falar nas impressões digitais, olhos e rosto. Porém, lembre-se que, hoje, os donos do mundo não são mais os países, mas grupos empresariais. Quanto a nós, temos a Intelligentsia, que já se firmou como uma empresa de tecnologia militar, o que nos proporciona saber de muita coisa. E temos o Terceiro Olho. Até os jumentos sabem que o 8 de janeiro foi uma farsa para enjaular Bolsonaro e família e acabar com eles, lentamente, como fizeram com Litvinenko. Só não sabem do Plano B.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Começa novo período da Pax Americana. Esquerda morde o próprio rabo de tanta raiva

Donald Trump a postos. Jair Messias Bolsonaro, em 2026

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 20 DE JANEIRO DE 2025 – A Pax Americana, consolidada após a Segunda Guerra Mundial, representa a hegemonia dos Estados Unidos no planeta. Polícia do mundo democrático, as instituições americanas estão atentas a ameaças à ordem mundial: ditadura, terrorismo, narcotráfico, mídia amordaçada, censura nas redes sociais e ideologia woke. Hoje, a Pax Americana se revigora com a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. A história dele é semelhante a do ex-presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro. 

O Partido dos Trabalhadores (PT), de viés comunista, chegou ao poder no Brasil em 2003, com Lula da Silva, e durante 13 anos, até 2016, limpou a burra e aparelhou o Estado. Em 2018, o deputado conservador Jair Messias Bolsonaro se candidatou à Presidência, garantindo que, se fosse eleito, acabaria com a roubalheira no país, montaria um ministério técnico, enxugaria a máquina pública e levaria água para o Nordeste. As pesquisas de opinião mostraram que o povo acreditou nele. 

Em 6 de setembro de 2018, enviaram o esquerdista Adélio Bispo para acabar com Bolsonaro. Adélio aplicou um golpe com uma peixeira, facão e eviscerar peixe, no baixo ventre de Bolsonaro que quase sai no lombo, cortando os intestinos grosso e delgado. Até chegar ao hospital Bolsonaro perdeu metade do seu sangue, mas, graças à sua constituição de búfalo, sobreviveu, ganhou as eleições e tomou posse. 

Mas Bolsonaro passou quatro anos sob perseguição implacável, além de enfrentar uma pandemia. A ideia era enjaular ele e sua família e depauperá-lo aos poucos, até morrer doente. Não conseguiram. 

Em 2022, ressuscitaram Lula da Silva, que estava preso por corrupção, condenado em 12 de julho de 2017 pelo juiz federal de primeira instância Sergio Moro a 9 anos e seis meses de prisão. Em 24 de janeiro de 2018, Lula da Silva foi condenado em segunda instância por três desembargadores da Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, em Porto Alegre, ampliando a pena de prisão para 12 anos e 1 mês, com início em regime fechado. 

Lula foi preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba/PR, em 7 de abril de 2018. Após 580 dias preso, Lula foi solto no dia 8 de novembro de 2019, liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a prisão em segunda instância inconstitucional e limpou a ficha de Lula, deixando-o apto a se candidatar novamente à Presidência da República. 

Durante as eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) amordaçou Bolsonaro e quando abriram as urnas eletrônicas deu Lula na cabeça. Bolsonaro entregou o cargo em 1 de janeiro de 2023 e viajou para os Estados Unidos, mesmo assim o acusaram de liderar um golpe de Estado, que teria sido perpetrado em 8 de janeiro de 2023. 

Quanto a Trump, também tentaram matá-lo, não uma vez, mas várias, e também o acusaram de golpe de Estado. A diferença é que nos Estados Unidos a Suprema Corte, que é isenta politicamente, como deve ser, viu que Trump era perseguido de perto pela máfia comunista e o liberou. 

Assim, Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira 20 como presidente dos Estados Unidos, no Capitólio, a sede do Congresso americano. Trump queria a presença de Bolsonaro, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, mantém Bolsonaro em prisão doméstica, de modo que, representando Bolsonaro, foram sua esposa, a elegantíssima Micheller Bolsonaro, e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. 

O Partido Republicano também fez maioria na Câmara e Senado americanos, que já estão de posse de um dossiê sobre o que está se passando no Brasil, com Lula apoiando ditaduras, narcoestados e terroristas, além da tentativa de impor censura às redes sociais. A reposta de Trump será avassaladora. 

Segue a íntegra do discurso de Donald Trump: 

A ERA DE OURO da América começa agora. A partir deste dia nosso país irá florescer e ser respeitado novamente ao redor do mundo. Seremos a inveja de todas as nações e não seremos mais explorados. Todos os dias da administração Trump eu colocarei a América em primeiro lugar. Nossa soberania será restaurada, nossa segurança será reforçada, as balanças da justiça serão reequilibradas e o uso cruel e violento do Departamento de Justiça como arma chegará ao fim. Nossa prioridade é criar uma nação que seja orgulhosa, próspera e livre. A América será melhor, mais forte e mais excepcional do que nunca antes. 

Eu retorno à presidência confiante e otimista de que estamos no começo de uma nova era de sucesso nacional. Uma mudança está acontecendo no país e a luz do sol está brilhando sobre o mundo. Temos a chance de aproveitar esta oportunidade como nunca antes. Mas, primeiro, precisamos ser honestos sobre os desafios que enfrentamos. Há muitos desafios, mas eles serão aniquilados por este grande momento que o mundo está testemunhando agora nos Estados Unidos da América. 

Reunidos aqui, hoje, enfrentamos uma crise de confiança. Durante anos, instituições corruptas retiraram poder e riqueza dos nossos cidadãos enquanto os pilares da nossa sociedade foram destruídos. Atualmente, temos um governo que não consegue lidar com crises domésticas enquanto, ao mesmo tempo, tropeça em eventos catastróficos globais. Ele falha em proteger os cidadãos americanos, mas oferece um refúgio seguro para criminosos que imigram de todo o mundo. 

Temos um governo que envia dinheiro para o exterior, financiando fronteiras estrangeiras, mas se recusa a defender as fronteiras americanas e, mais importante, seu próprio povo. Nosso país não consegue mais fornecer serviços básicos em tempos de emergência, como foi recentemente demonstrado pelo maravilhoso povo da Carolina do Norte, que foi tratado de forma tão injusta. Outros estados ainda estão se recuperando de furacões que ocorreram há meses. Mais recentemente, em Los Angeles, ainda estamos testemunhando incêndios que continuam queimando. Por semanas, sem nenhuma defesa real, eles devastaram casas e comunidades, afetando até mesmo alguns dos indivíduos mais ricos e poderosos do nosso país – alguns deles estão sentados aqui, hoje. Eles não têm casas. Todos estão impotentes para fazer algo a respeito, mas isso vai mudar. 

Temos um sistema de saúde pública que é incapaz de funcionar durante emergências. Temos um sistema educacional que ensina as crianças a terem vergonha de si mesmas e a odiarem seu país, apesar do amor que tentamos incutir nelas. Tudo isso muda hoje. E mudará muito rapidamente. 

Minha eleição é um mandato para reverter total e completamente toda essa traição horrível e as muitas traições que ocorreram. É um mandato para devolver às pessoas sua fé, sua riqueza, sua democracia e sua liberdade. A partir deste momento, o declínio da América acabou. Nossas liberdades e o futuro glorioso da nossa nação não serão mais negados, e a integridade, lealdade e competência do nosso governo serão restauradas. 

Nos últimos anos, fui testado e desafiado mais do que qualquer outro presidente, e aprendi muito ao longo do caminho. Nossa jornada não foi fácil. Aqueles que se opõem à nossa causa tentaram tirar minha liberdade e minha vida. 

Alguns meses atrás, em um campo lindo, uma bala passou de raspão pela minha orelha. Naquele momento – e ainda mais agora – eu acreditei que fui salvo por um motivo. Fui salvo por Deus para fazer a América grande novamente. 

Por isso, a cada dia sob nossa administração, trabalharemos para enfrentar todas as crises com dignidade, poder e força. Agiremos com rapidez e propósito para trazer esperança, prosperidade, segurança e paz aos cidadãos de todas as cores, religiões e crenças. Para os cidadãos americanos, o dia 20 de janeiro de 2025 é o dia da libertação. É minha esperança que nossa eleição seja lembrada como a maior e a mais consequente da história deste país. 

Nossa vitória mostra que a nação está rapidamente se unindo em torno da nossa agenda, com aumentos dramáticos no apoio de praticamente todos os elementos da sociedade. Homens, mulheres, negros, asiáticos… e, mais importante, tivemos uma vitória nos sete estados decisivos e vencemos o voto popular por milhões de pessoas. 

Para as comunidades negras e hispânicas, quero agradecer pelo amor e pela confiança que vocês me demonstraram. Eu não vou esquecer. Estou ansioso para trabalhar com vocês nos próximos anos. Hoje é o Dia de Martin Luther King Jr., e, em sua honra, trabalharemos para transformar seu sonho em realidade. Vamos tornar o sonho dele realidade. 

A unidade nacional está voltando para a América. A confiança e o orgulho estão aumentando como nunca antes. Tudo o que fizermos será guiado pela excelência e pelo sucesso. Nunca esqueceremos nosso país, nossa Constituição e nosso Deus. Não podemos fazer isso. 

Hoje, assinarei uma série de ordens executivas e, com isso, começaremos a transformação da América e o retorno do bom senso. Tudo se resume ao bom senso. 

Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na nossa fronteira sul. Todas as entradas ilegais serão suspensas e começaremos o processo de devolver muitos criminosos ao lugar de onde vieram. Vamos reinstaurar a minha política de permaneça no México. 

Vou acabar com a prática de pegue e solte e enviarei tropas para a fronteira para repelir a invasão do nosso país. 

Sob as ordens que assinei hoje, designarei os cartéis como organizações terroristas. E, ao invocar o Ato de 1798, direcionarei nosso governo a utilizar o imenso poder humano das forças de segurança para erradicar a presença de gangues e redes criminosas. 

Como presidente, não tenho maior responsabilidade do que defender o nosso país de ameaças e invasões. E é isso que farei. Vamos fazer isso em um nível que ninguém jamais viu antes. 

Eu redirecionarei todos os membros do meu governo para derrotar a inflação recorde e diminuir, rapidamente, os custos e preços. A inflação e a altas nos preços foi causada por gastos excessivos e os valores da energia. Por isso vou decretar emergência nacional de energia. Drill, baby, drill! 

A América vai ser uma nação que fabrica novamente e teremos o que nenhuma outra nação tem: a maior quantidade de óleo e gás na Terra. E vamos usá-la. Vamos reduzir os preços, encher as nossas reservas estratégicas e exportar a energia americana no mundo todo. Vamos ser uma nação rica de novo e é o ouro líquido embaixo dos nossos pés que nos ajudarão. Iremos revogar o acordo verde e mandato dos veículos elétricos, salvando nossa indústria e mantendo minha promessa para os trabalhadores de fábricas de automóveis. 

Em outras palavras, vocês poderão comprar o carro de sua escolha. Vamos fabricar carros na América de novo de uma forma que ninguém imaginava possível anos atrás. E agradecemos aos trabalhadores de fábricas. 

Eu iniciarei uma reforma abrangente para proteger nossos funcionários e suas famílias. Em vez de taxar nossos cidadãos para enriquecer outros países, nós vamos taxar outros países para enriquecer nossos cidadãos. Para esse propósito, estamos estabelecendo o Serviço de Receita Externa, que será responsável por coletar todos os pagamentos externos destinados ao nosso tesouro. O sonho americano estará de volta como nunca antes. 

Para restaurar a competência e a eficácia do governo federal, minha administração estabelecerá o novo Departamento de Eficiência Governamental. 

Após anos e anos de tentativas inconstitucionais de restringir a liberdade de expressão, eu acabarei imediatamente com toda a censura governamental e trarei a verdadeira liberdade de expressão de volta à América. Nunca mais o poder do Estado será usado como arma para perseguir oponentes políticos – algo que eu conheço muito bem. Isso não acontecerá novamente. 

Nós restauraremos a justiça imparcial e equitativa sob a Constituição. E vamos trazer a ordem e a lei de volta às nossas cidades. 

Eu também vou acabar com a política do governo de engenharia social de gênero e raça. Nós vamos criar uma sociedade que não vê cor e que é baseada no mérito. A partir de hoje, a política do governo dos Estados Unidos da América é a de que existem apenas dois gêneros: feminino e masculino. 

Vou reinstaurar qualquer membro do exército que foi expulso por ter se recusado a tomar a vacina da covid-19 com pagamento completo. E vou assinar uma ordem para fazer com que nossos guerreiros parem de ser submetidos a teorias radicais e teorias políticas e experimentos sociais enquanto servem. Isso irá acabar imediatamente. Nossas forças poderão focar em suas missões: derrotar os inimigos da América. 

Como em 2017, vamos construir a base militar mais forte do mundo. Vamos medir nosso sucesso não só com as guerras que vencemos, mas pelas guerras das quais não participamos. 

Meu legado é de ser um pacificador e um unificador. 

Nos últimos anos, nossa nação sofreu muito, mas vamos trazê-la de volta e torná-la grande novamente, maior do que nunca antes. Seremos uma nação como nenhuma outra, cheia de compaixão, coragem e excepcionalismo. Nosso poder deterá todas as guerras e trará um novo espírito de unidade a um mundo que tem sido irado, violento e totalmente imprevisível. 

A América será respeitada novamente e admirada novamente, inclusive por pessoas de religião, fé e boa vontade. Seremos prósperos. Seremos orgulhosos. Seremos fortes e venceremos como nunca antes. Não seremos conquistados. Não seremos intimidados. Não seremos quebrados. E não falharemos. A partir deste dia, os Estados Unidos da América serão uma nação livre, soberana e independente. 

Permaneceremos corajosos, viveremos com orgulho. Sonharemos com ousadia e nada ficará em nosso caminho, porque somos americanos, o futuro é nosso e nossa era dourada acabou de começar. Obrigado, que Deus abençoe a América, obrigado a todos. Obrigado. 

O texto acima foi extraído de capítulo do segundo volume da trilogia O CLUBE DOS ONIPOTENTES, que será publicado em breve.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Os dois homens mais poderosos do planeta assumem a presidência dos Estados Unidos

Donald Trump escapa por milímetros de morrer em atentado

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 19 DE JANEIRO DE 2025 – Quarta-feira 6 de novembro amanheceu com céu enfarruscado, em Brasília, chuviscando, mas com sabor de manhã ensolarada, manhã de primavera. Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos contra a esquerdista Kamala Harris, soprando ventos de liberdade e deixando lívidos comunistas, ditadores, terroristas, narcotraficantes, corruptos de colarinho branco do mundo todo, pois a Pax Americana sai das mãos dos comunistas, o Partido Democrata, e vai para o Partido Republicano, de Direita. 

Trump, que tomará posse amanhã, segunda-feira 20, ao meio-dia, no horário de Washington, DC, no Congresso Nacional americano, o Capitólio, é o terror dos ditadores, daqueles que defecam na constituição dos seus países, dos terroristas e dos narcotraficantes. Com Trump, Hugo el Pollo Carvajal – narcotraficante, ex-sócio de Nicolás Maduro, o carniceiro da Venezuela –, preso nos Estados Unidos, deverá abrir o bico. Há gentalha graúda tendo pesadelos com o que Frango pode cacarejar. 

Com os democratas na presidência dos Estados Unidos a bandidagem mundial estava em festa. Terroristas chegaram a invadir Israel e estuprar e matar centenas de mulheres e crianças. Mas, com Trump, a coisa muda radicalmente. Até porque Trump contará com um gênio da tecnologia, telecomunicações e informática: Elon Musk. 

Agora, o presidente do Brasil, o comunista Lula da Silva, aposta tudo no Partido Comunista da China, no Irã, na Venezuela, em Cuba e, desesperadamente, no Brics. É como contar com um bando de hienas famintas (redundante) para proteger carneirinhos. Lula faz de conta que ignora Trump. Mas Trump não o ignorará. Exceto na sua posse, amanhã. 

Donald Trump ignorou Lula e convidou Jair Bolsonaro para sua posse, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém Bolsonaro em prisão doméstica, alegando que se ele for aos Estados Unidos fugirá, acusado por Moraes de liderar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 (?). 

Tudo bem. Bolsonaro despachou a elegante, inteligente e brilhante Michelle Bolsonaro, sua esposa, para representá-lo. 

Não foi fácil para Trump voltar à Casa Branca. Em junho de 2024, o presidente Joe Biden debateu com Donald Trump, em Atlanta. Biden lembrava um zumbi; seu desempenho ficou no nível da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que, segundo o célebre jornalista Augusto Nunes, só tem um neurônio. Após o debate, democratas influentes sugeriram a Biden que deveria encerrar sua carreira política, até porque os financiadores da campanha ameaçavam congelar suas doações. 

– Quando você é derrubado, você se levanta – Biden reagiu. Mas não conseguiu se levantar. 

13 de julho de 2024: Donald Trump escapa de ser morto em comício eleitoral na Pensilvânia. 

– Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse – disse o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

– Torço por sua rápida recuperação – disse Elon Musk. 

– A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre – disse Javier Milei, presidente da Argentina, expressando o “mais veemente repúdio à tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato presidencial Donald Trump”. 

O autor do disparo contra Trump foi Thomas Matthew Crooks, 20 anos, republicano, mas que fez doação para grupo democrata, em 2021. No dia do atentado, Crooks pediu folga no trabalho. Ele foi avistado 20 minutos antes de atirar contra Trump, às 17h52, no telhado do prédio onde o Serviço Secreto se alojou, a cerca de 120 metros de distância do palco onde Trump faria seu discurso. Trump subiu ao palco às 18h02. 

Às 18h12, Crooks começa a atirar. Um agente do Serviço Secreto abate o atirador 26 segundos após o primeiro tiro. Em 25 segundos, Crooks alvejou quatro pessoas, incluindo Trump, que sofreu um ferimento de bala na orelha direita. Entre os três participantes do comício baleados o bombeiro voluntário Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto protegendo sua família dos tiros. 

Crooks usou um fuzil AR-15, semiautomático, calibre de 5.56, do seu pai. De fabricação americana, o AR-15 surgiu nos anos 1970 e foi utilizado na Guerra do Vietnã. No Brasil, é usado por traficantes do Rio de Janeiro. Trata-se de um fuzil de precisão e na distância em que Crooks estava de Trump não havia como errar. A bala destinada a Trump estouraria sua cabeça, mas no último instante Trump moveu a cabeça para o lado e a bala passou de raspão pela orelha direita. Pelo jeito, Crooks foi ajudado por alguém do próprio Serviço Secreto. 

21 julho 2024: Joe Biden joga a toalha e anuncia que desiste de sua candidatura à reeleição e indica para substituí-lo a vice-presidente, a comunista Kamala Harris, que recebe apoio do casal Bill e Hillary Clinton. 

– O desonesto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência e certamente não está apto para servir – e nunca esteve – atacou Donald Trump nas redes sociais. – Ele só alcançou a posição de presidente com mentiras. Todos ao seu redor, incluindo seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era. 

Trump contará com Elon Musk, o homem mais rico do mundo e gênio da corrida espacial e telecomunicações. Musk, que não suporta censura, ditadura e comunistas, tudo vê e tudo ouve, por meio de uma rede de milhares de satélites e dos computadores, telefones celulares e câmeras espalhados por todo o planeta.

“Por que você está determinando tanta censura no Brasil?” – publicou, em 6 de abril de 2024, Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que vem determinando, desde 2021, o bloqueio de jornalistas e políticos, como os jornalistas Allan dos Santos, Paulo Figueiredo Filho, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Oswaldo Eustáquio e Monark; os deputados federais Daniel Silveira (PL/RJ), Carla Zambelli (PL/SP) e Marcel Van Hattem (Novo/RS), e o vereador Carlos Bolsonaro (PL/RJ); e o pastor evangélico André Valadão. 

Musk restabeleceu todas as contas suspensas por Alexandre de Moraes. No dia seguinte, um domingo, Moraes o incluiu no inquérito das milícias digitais, com multa diária de 100 mil reais para cada reativação de perfil bloqueado por decisão judicial, e procurou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para eventual bloqueio do X no Brasil, mesmo sabendo que isso acarretaria prejuízo bilionário às empresas, jornalistas e usuários em geral. 

Resposta de Musk: sugeriu a Alexandre de Moraes “renunciar ou sofrer impeachment” e ameaçou, ele mesmo, a tirar o X do Brasil. 

– Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar o acesso ao X no Brasil; como resultado, provavelmente, perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório de lá, mas os princípios são mais importantes do que o lucro – declarou Musk. 

Para Musk, Alexandre de Moraes é um “ditador que tem Lula na coleira”. 

– Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump completo de dados – ameaçou. – A lei se aplica a todos, incluindo Alexandre de Moraes. Ele deveria ser julgado por seus crimes. 

– A regulamentação das redes sociais e da Inteligência Artificial é inevitável – intrometeu-se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), acanalhado como sempre. 

28 de agosto de 2024. O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para Elon Musk indicar o representante do X no Brasil, sob pena de suspensão imediata. A intimação foi publicada no perfil oficial do STF no X. Musk o ignorou. Assim, sexta-feira 30, o popular Xandão determinou o bloqueio do X no Brasil. 

“Determino: A suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do X Brasil Internet Ltda. em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicada, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional. No caso de pessoa jurídica, deve ser indicado também seu responsável administrativo” – escreveu Alexandre. 

Ele intimou também a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender o funcionamento da rede no país e determinou à Apple e ao Google inserirem “obstáculos tecnológicos capazes de inviabilizar a utilização” do aplicativo do X pelos usuários dos sistemas IOS e Android. Mais: determinou multa diária de 50 mil reais às pessoas que utilizarem serviços de VPN, que permitem o acesso a conteúdos bloqueados no país. 

Segundo unanimidade jurídica, as ordens de Xandão eram cem por cento ilegais. Ou melhor: absurdas. 

“Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso. Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo. Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão” – disse Musk. 

A atitude de Xandão prejudicou mais de 22 milhões de usuários no Brasil, entre os quais empresas e, entre essas, hospitais e a própria segurança nacional, causando prejuízos de bilhões de dólares. 

Moraes queria bloquear no Brasil a Starlink, da qual Musk é acionista, para quitar dívidas do X. Musk riu. A Starlink, braço da Space Exploration Technologies, a SpaceX, empresa de exploração espacial, mantém milhares de satélites em órbita da Terra enviando sinal de internet a áreas remotas. A Amazônia só conta com internet firme graças à Starlink. O agronegócio brasileiro depende bastante da Starlink. Em tragédias como a do Rio Grande do Sul a Starlink tem sido importantíssima. 

Caso Moraes mande a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cortar o sinal da Starlink, a empresa deverá continuar prestando o mesmo serviço, utilizando antenas. Musk é tratado pela velha mídia brasileira como “o bilionário”, em um tom como se ser bilionário fosse uma doença. Porém, além de bilionário, Musk é um gênio da tecnologia, especialmente da corrida espacial, e faz parte de um pequeno clube da segurança e inteligência não só dos Estados Unidos, mas global. 

Elon Reeve Musk virou herói no Brasil. Nascido em Pretória, África do Sul, em 28 de junho de 1971, naturalizado estadunidense, Musk é o homem mais rico do mundo, fundador da SpaceX, CEO da Tesla, vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink, presidente da SolarCity e proprietário do X (Twitter). 

Musk foi uma criança que lia tudo. Aos 10 anos começou a estudar programação de computadores e aos 12 anos vendeu o código de um jogo de vídeo baseado em Basic que ele criou e chamou de Blastar, para a revista PC and Office Technology, por 500 dólares. Em junho de 1989, aos 17 anos, mudou-se para o Canadá, terra da sua mãe, a modelo e nutricionista Maye Musk. Em 1992, mudou-se para os Estados Unidos, onde se graduou em física e em economia. Em 2002, tornou-se cidadão americano. 

A SpaceX desenvolve e fabrica foguetes. Em setembro de 2008, o Falcon 1 se tornou o primeiro foguete com financiamento privado a colocar um satélite na órbita da Terra, e em 25 de maio de 2012, a espaçonave Dragon, da SpaceX, foi a primeira nave de uma empresa comercial a ancorar na Estação Espacial Internacional. 

A cereja do bolo da SpaceX é o Starlink, um projeto de desenvolvimento de satélites, milhares deles. Em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro firmou um acordo com Musk para levar internet firme para 90% dos municípios da Amazônia, beneficiando 19 mil escolas em áreas rurais. Os Yanomami já contam com uma antena Starlink que permite comunicação em alta velocidade entre postos de saúde e comunidades isoladas. 

– Nossa internet está funcionando perfeitamente – afirmou à BBC News, Brasil Júnior Yanomami, presidente da associação Yanomami Urihi. – Tem ajudado de forma excepcional, tanto para a equipe de saúde, que diariamente repassa informações e solicitações de resgate, como para os Yanomami, que nos comunicam sobre tudo o que acontece na região em que está instalada a internet. 

Na Amazônia, incluindo as regiões mais remotas, já é rotina o uso de cartões de débito ou crédito e pagamentos via Pix, com segurança e rapidez, graças à Starlink. 

O PIB francês é ampliado por três foguetes lançados na base espacial em Kourou, no meio da selva, no Departamento Ultramarino francês, a Guiana Francesa: Ariane, Soyuz e Vega. O maior deles, o Ariane 5, foi criado em 1996, levando para o espaço alguns dos maiores satélites de telecomunicações e meteorologia do planeta. 

O projeto do Ariane 6, foguete de 62 metros de altura, desenvolvido para lançar espaçonaves ainda maiores do que as transportadas pelo Ariane 5, tem orçamento de 2,4 bilhões de euros, dinheiro dos países da Agência Espacial Europeia (ESA); mais barato e eficiente do que o Ariane 5. Cada lançamento do Ariane custa em torno de 100 milhões de dólares. 

Mas uma nova geração de foguetes reduziu os custos. A SpaceX, , do bilionário Elon Musk, pode fazer a mesma coisa que o Ariane 5 dezenas de milhões de dólares mais barato. Os dois primeiros foguetes da empresa são os Falcon 1 e Falcon 9, homenagem à Millennium Falcon, de Star Wars, e sua primeira nave espacial é a Dragon, em homenagem ao filme Puff the Magic Dragon, tudo isso concretizado em apenas sete anos. 

Em setembro de 2008, o Falcon 1 fez história: tornou-se o primeiro foguete privado a colocar um satélite na órbita terrestre, e, em 25 de maio de 2012, a Dragon ancorou na Estação Espacial Internacional, tornando-se a primeira empresa privada a fazer isso. 

Em feito inédito, a SpaceX conseguiu trazer de volta para a plataforma de lançamento o primeiro estágio da nave, o foguete Super Heavy, o mais poderoso da história, com 70 metros de altura e 9 metros de diâmetro, que foi capturado ainda no ar, usando os braços mecânicos na base de lançamento.

As duas bases brasileiras de lançamento de foguetes, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Natal/RN, e o Centro de Lançamento de Alcântara/MA, ambos na Região Nordeste, tanto um quanto o outro vem sendo estrangulado, o do Rio Grande do Norte por especulação imobiliária e o do Maranhão por questões fundiárias, referentes a demarcações de terras quilombolas.

Atenção, Musk: que tal investir em uma base de lançamento de foguete no Marajó, maior ilha fluvio-marinha do planeta? O cabo Maguari, no município marajoara de Soure, a 80 quilômetros de Belém, talvez seja o melhor ponto do planeta para o lançamento de foguetes, pois está situado praticamente na Linha Imaginária do Equador, ponto de rotação mais veloz da Terra, o que impulsiona o lançamento de foguetes, e defronte para o oceano Atlântico, área de escape por excelência em caso de acidente, além de afastado de aglomerações humanas. 

Componentes, e até foguetes, mesmo, e satélites, poderiam ser fabricados no Distrito Industrial de Barcarena, com energia hidroelétrica da usina de Tucuruí, e serem transportados de balsa do Porto de Vila do Conde para Soure, e, de lá, para o cabo Maguari.

sábado, 18 de janeiro de 2025

Donald Trump toma posse na presidência dos EUA garantindo guerra total aos comunistas, ditadores, terroristas, narcotraficantes e máfias

Capa de O CLUBE DOS ONIPOTENTES na edição do Clube de Autores

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 18 DE JANEIRO DE 2025   Fui assessor de imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, de fevereiro de 2007 a março de 2008. Um dia, a então chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, participou de um evento na comissão, e, naquele dia, pude observar, bem de perto, o que todos os jornalistas experientes e compromissados com a verdade já sabiam: Dilma Rousseff não bate bem da bola. 

Como diz um dos mais competentes jornalistas do Brasil, Augusto Nunes: Dilma Rousseff só tem um neurônio, o que a impede de pensar. Daí porque na época do regime militar ela era escalada para assaltar banco, o que fazia sem discutir, e também porque Lula, seu mentor, a escolheu para aquecer a cadeira do Palácio do Planalto até ele voltar, mas, de tão incompetente, no mandato e meio como presidente da República, Dilma tirou o PT (Partido dos Trabalhadores) do Planalto. 

Durante a minha estadia na Comissão de Meio Ambiente ocorreu uma coisa maravilhosa. Sou natural de Macapá/AP, a cidade mais emblemática da Amazônia. Dividida pela Linha Imaginária do Equador, Macapá se debruça à margem esquerda do maior rio do mundo, o Amazonas, quando o gigante se avoluma para penetrar fundo no oceano Atlântico, com a média de 200 mil metros cúbicos de água por segundo. 

A Fortaleza de São José de Macapá é o maior forte colonial erguido pelos portugueses no Brasil-Colônia, à custa do sacrifício e da tragédia de escravos negros e índios, para fazer frente até à Marinha de Guerra inglesa, à época; contudo, só foi atacada por malária. 

Mas a Fortaleza não foi construída em vão, pois houve escravos africanos sobreviventes que legaram descendentes e criaram os bairros do Laguinho e do Curiaú, hoje, vitrines culturais de Macapá, juntamente com a Fortaleza de São José, e que se misturaram aos descendentes de europeus e aos índios, gerando mulatos, cafuzos e mamelucos, em nuanças de pele que vão do alabastro ao ébano, passando pela cor de jambo maduro. 

E, no falar, criou-se uma linguagem que vai do português a línguas africanas, passando pelo patuá das Guianas e a doce melodia tupi. Na cozinha, criaram-se os quitutes mais saborosos da Terra, uma mistura de culinária europeia, africana e indígena. E na arte, principalmente na música, ouve-se o som afro-europeu do Caribe. 

Consolidei minha natureza cabocla trabalhando em grandes jornais da Amazônia, a partir de 1975, durante uma década e meia, a maior parte desse tempo em Belém do Pará, a capital cultural da Hileia. 

Havia uma mulher na Comissão de Meio Ambiente, belenense, que um dia me procurou para me informar que se eu quisesse entrevistar alguém interessante da Amazônia ela conhecia essa pessoa. Na época, eu assinava uma coluna virtual chamada Enfoque Amazônico. Ela me passou o contato. 

A pessoa se chama Jorge Bessa, natural de Belém, nascido em 1953, graduado em Economia e pós-graduado em Educação a Distância. Especialista em assuntos relacionados à atividade de Inteligência e de planejamento estratégico, chefiou os Departamentos de Contraespionagem e de Contraterrorismo da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da República, atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Como pesquisador de assuntos metafísicos e espiritualistas, formado também em Medicina Tradicional Chinesa e em Psicanálise, tenta estabelecer pontes entre ciência e espiritualidade. Ensaísta, é autor de mais de duas dezenas de livros publicados, alguns relacionados à atividade de Inteligência de Estado e outros ligados às áreas de saúde mental e espiritualidade. 

Fiz uma grande entrevista com Jorge Bessa, e, inevitavelmente, acabamos por nos tornar amigos; o mundo espiritual se incumbiu de nos aproximar, utilizando para isso as nossas origens amazônicas e nossos pensamentos conservadores. Comecei a frequentar a casa dele, um casarão agradabilíssimo no bairro do Lago Norte, em Brasília. 

Há algum tempo, ele vinha comentando as circunstâncias que o levaram a dominar o idioma russo, a ponto de ter servido como agente de Inteligência na Embaixada do Brasil em Moscou, durante a Guerra Fria. 

Seu interesse pela língua russa surgiu por uma razão singular: ele foi um agente da Okhrana, a polícia secreta responsável pela segurança do tzar Nicolau II e a Família Imperial, encarnação na qual conviveu com Raspútin, o Mago Negro da Rússia, que, mais tarde, reencarnaria no Brasil, como o encosto de uma das criaturas mais odiadas do país. 

Bessa chegou a ensaiar um romance, mas viu que não conseguiria recriar sua encarnação no nascedouro do comunismo, pois é, essencialmente, ensaísta, pesquisador, cientista. 

Além de sermos amazônidas, Bessa e eu vivemos com um pé no plano espiritual, no dia a dia, e sabemos que o comunismo é a melhor forma de os magos negros criarem o inferno na Terra. Ao fazer a revisão de dois livros seus: Raspútin – O Mago Negrodas Trevas e Marxismo O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos, resolvi romanceá-los. Conversei com Bessa sobre isso e ele ficou encantado com a ideia. Foi assim que surgiu O CLUBE DOS ONIPOTENTES. 

De modo que o leitor vai encontrar muitos trechos comuns, ipsis litteris, extraídos dos dois livros citados. Porém, advirto para que o leitor esteja consciente de uma coisa: O Clube dos Onipotentes é um trabalho de ficção, embora também ensaístico. O que tem de factual é a advertência de que o comunismo é um plano diabólico de magos negros, que se materializam em agentes como Raspútin.

Atualmente, uma horda de magos negros age em Brasília/DF. São 11 urubus-reis chefiados por uma lula com 9 tentáculos. O republicano Donald Trump, que tomará posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira 20, garante que travará guerra total contra comunistas, ditadores, terroristas, narcotraficantes e mafiosos (no Brasil, máfia é conhecida como facção criminosa) do mundo todo, especialmente no quintal dos Estados Unidos, a Ibero-América.

Capa de O CLUBE DOS ONIPOTENTES na edição da Amazon

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Basta de sofrer. Descubra a vida

O primeiro beijo: um mundo de sentimentos e emoções

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 16 DE JANEIRO DE 2025 – Depressão é tristeza persistente e profunda. Assim, os pensamentos da pessoa depressiva são melancólicos. Como terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa e atendendo pelo menos 300 pessoas por ano – a maioria em trabalho voluntário que realizo nos fins de semana na equipe do professor Ricardo André, no Ambulatório Fernando Hessen, no Centro Comunitário da Candangolândia; e na equipe do professor José Marcelo, no Centro Espírita André Luiz (Ceal), no Guará I, ambos em Brasília/DF –, vejo que muitos desses pacientes sofrem de depressão. 

Além de tristeza, depressão gera também indecisão, impotência, sensação de inutilidade, culpa, raiva, mágoa, inquietação, descontrole na alimentação, insônia, vício, fadiga, desespero, loucura, perda de memória e de interesse pela vida. 

As causas são muitas. Frustrações, dificuldades financeiras, desemprego ou problemas no trabalho, luto, baixa autoestima, cataclismo, guerra, chifre, separação, menopausa, sedentarismo, gravidez, parto, drogas lícitas e ilícitas, infecções, traumas, doenças crônicas. 

Mas há uma causa básica da depressão: a solidão, o estado de quem se sente só. Na realidade, nunca estamos sozinhos, mas grande parte da população mundial não sabe disso. Nunca estamos sozinhos porque somos seres espirituais. Como muita gente não ativou a glândula pineal, que nos sintoniza com o plano espiritual, sente-se sozinha. As pessoas que se sentem sós, fazem de tudo para agradar os outros e se sentirem inseridas na tribo, o que gera frustrações e conflitos íntimos. 

Por exemplo, uma pessoa se apaixona por outra e passa a depender emocionalmente da outra para viver, renunciando à sua própria personalidade para contemplar todas as expectativas da outra. Quando sofre uma traição, chifre, o inferno desaba sobre a cabeça do chifrudo. Imaginemos um casal em que um dos dois depende emocionalmente do outro e vira um carrapato na vida do outro; quando o perde, porque caiu fora ou por morte, desaba. 

Certa vez disse a um paciente de depressão que eu gostava, de vez em quando, de ficar sozinho. O paciente se escandalizou. Não me referia ao fato de que sou escritor, e escritores trabalham sozinhos, de preferência isolados. Isso ajuda no processo de criação – pelo menos para mim. Referia-me a ficar sozinho, em casa, um dia ou vários dias. É redentor ouvir o silêncio e conversar com o eu divino e com os mentores espirituais. Se nós somos seres espirituais nunca estamos sozinhos, pois os espíritos estão em todas as partes e são eternos. 

A vida é mental. A matéria é um estado quântico. Assim, a vida acontece no nível dos pensamentos. Somos o que pensamos e o corpo físico é agente e paciente, sofre o efeito do que está acontecendo na sua estrutura física. De modo que os nossos pensamentos, sentimentos e emoções gerarão alegria ou tristeza. 

“Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso, o universo de cada um se resume no tamanho de seu saber” – disse o físico Albert Einstein. Sidarta Gautama Buda disse que a ignorância é a causa do sofrimento, mas que o sofrimento pode ser extinto, por meio da iluminação, ou seja, através do conhecimento. 

Já notei que muitos dos meus pacientes adoecem porque não sabem sequer administrar o corpo. Não bebem água suficiente, ou comem demais, ou não seguem à risca a prescrição de um fitoterápico, ou vivem mais a vida alheia do que a sua própria, ou acham que a vida é apenas material, ou, simplesmente, carecem de higiene etc. 

Contudo, para nos mantermos saudáveis o protocolo é simples. Seguem algumas dicas. A primeira delas é o sentimento de gratidão. Na Seicho-no-Ie, modo de vida de mais de um milhão de pessoas, principalmente no Brasil e no Japão, os adeptos agradecem a tudo e a todos, porque o sentimento de gratidão é uma vibração que sintoniza com amor, paz, saúde, sucesso, prosperidade. 

Se você achar que não tem ao que agradecer, agradeça à Terra, ao Sol, à Lua, aos seus pais, mesmo que não os conheça, e não importa o que aconteceu entre você e eles. Se for o caso, perdoe-os, pois o perdão desfaz qualquer nó que nos prende ao passado e nos liberta. É redentor. De modo que nas orações diária, independentemente de crenças, devemos agradecer aos nossos antepassados, especialmente papai e mamãe, pois são eles o que na Igreja chamamos de anjos; são eles que intercedem por nós. 

Muita gente se engana pensando que Deus se mete no desenrolar da Humanidade. Não! Deus é a consciência universal. Está presente em tudo e em todos. É a vida, o Qi, a energia da vida. Logo, somos deuses também. E, como tal, temos o potencial para gerir a matéria. Nosso cérebro é inteligência artificial. À medida que nos espiritualizamos, que nos iluminamos, capacitamo-nos cada vez mais em utilizar nossos conhecimentos. 

É importante, também, para obtermos saúde e a preservarmos, que meditemos. Meditar é dialogar com nós mesmos, conhecermo-nos profundamente, saber quem realmente somos, o que queremos, nossa missão como ser humano. Isso nos dá objetivo, força, entusiasmo. 

Jamais prejudique quem quer que seja. Isso não quer dizer que se você for atacado não vai se defender e, se necessário, atacar. Significa que você não escravizará ninguém, não abusará de ninguém, não roubará ninguém, não infelicitará ninguém. Isso não quer dizer que ao se defender, ou defender os seus, não matará, se for preciso. Se uma mamba-negra pular na minha direção e a única solução for matá-la não pensarei duas vezes. Eu continuarei vivo. 

Não agrida seu próprio corpo. Com drogas, excesso de comida, excesso de exercícios, com porcarias, pornografia, lixo musical, preguiça, apego, vícios, ódio. Não se apegue a nada. Nem à sua família, quanto mais à tribo, amigos, casa, carro, roupa, livros, rua, cidade, país, religião. A nada. 

Todos os dias uma pessoa adulta e comum perde cerca de dois litros de água, que deve ser reposta, do contrário seus órgãos não funcionarão direito. Coma apenas o suficiente para manter sua energia; comer em excesso causa desgaste e reduz o tempo de vida. Não coma alimentos superprocessados – cheios de produtos químicos. Defeque todo dia; se isso não ocorre procure a ajuda de um fitoterapeuta. Lave as mãos sempre que for preciso. Tome sol todos os dias. 

Fuja de pessoas deprimentes. Procure conversar com quem amplia sua mente. Ouça boa música, principalmente Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. Leia, leia, leia, leia.

Então, você começará a sentir que o azul tem vida, que o cheiro do mar nos dá asas. Sentirá o calor, tépido, do Sol, na sua pele. Ouvirá, de repente, jasmineiros chorando lágrimas de perfume. Sentirá, assim, sem nada, a sensação do primeiro beijo, mesmo sem nunca o ter experimentado. Sentirá que a vida é muito mais do que isto aqui.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A identidade do Brasil. A identidade carioca

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 13 DE JANEIRO DE 2025 – A identidade do Brasil é um tema permanente, investigado e debatido por historiadores, intelectuais e acadêmicos, porque existe o interesse geral de sabermos o que essencialmente move a nação brasileira. Nesse aspecto, há uma lista de clássicos que se debruçam sobre o assunto, como Raízes do Brasil, do escritor Sérgio Buarque de Holanda. 

Trata-se de ensaio publicado originalmente pela Editora José Olympio, em 1936, passando, posteriormente, por várias reedições. Clássico da historiografia e da sociologia brasileiras, a obra foi traduzida para o inglês, alemão, francês, italiano, espanhol e japonês.

Muito já se escreveu sobre o livro de estreia de Sérgio Buarque de Holanda, pois aborda aspectos da formação da sociedade brasileira. Só o li, agora, nove décadas após sua primeira edição. Minhas impressões sobre ele são as seguintes: é um ensaio erudito, poético na sua profundidade, o que exige mais de uma leitura e algum conhecimento sobre o assunto, do contrário o leitor não irá entender muita coisa. 

Mas algumas coisas são claras: Portugal criou o Brasil, e assim como Portugal esteve sempre junto da Espanha, o Brasil paira sobre países de origem espanhola. De modo que somos ibéricos por excelência. Mestiços de tupis e africanos. Somos cordiais no que diz respeito à mestiçagem, e herdamos da aristocracia lusitana o patrimonialismo. 

Hoje, muitos políticos, ministros, governadores, prefeitos etc. procuram, em primeiro lugar, empregar toda a sua família. Também, os orçamentos de muitos dos órgãos brasileiros são uma afronta à falta de educação de qualidade, à falta de atendimento médico de qualidade, à falta de transportes públicos de qualidade, a pouca segurança pública em todo o território brasileiro etc. 

As raízes do Brasil são lusitanas, em primeiro lugar; em segundo, africanas; e, em terceiro, tupi. Com o drible que dom João VI deu em Napoleão Bonaparte, no início do século XIX, e a criação do Império de Portugal e Brasil, aí surgiu a nação brasileira, tropical, mestiça de cultura europeia, africana e tupi. 

Não foi fácil manter um território continental e a língua portuguesa falada no Brasil, pois, após consolidar o Brasil como nação, veio o desafio de inseri-lo na modernidade. Isso foi feito. Agora estamos diante de um terceiro desafio: consolidar nossa democracia, sempre atacada, atualmente com chumbo grosso. 

Voltemos a Sérgio Buarque de Holanda. Ele começou a gestação de Raízes do Brasil na Alemanha, em Berlim, quando morou nessa cidade como correspondente internacional, entre 1929 e 1930. Conviveu com vários intelectuais alemães e quando retornou à pátria trouxe 400 páginas de anotações a que denominou “teoria da América”. 

O resultado foi Raízes do Brasil. Estreia em grande estilo, pois a José Olympio era a mais importante casa editorial da época e o livro integrava a Coleção Documentos Brasileiros, dirigida por nada menos do que Gilberto Freyre. Raízes do Brasil possui cinco edições diferentes, a definitiva publicada em 1969. Isso baratinou um pouco os pesquisadores, que se prendem às várias edições tentando entender por que Sérgio Buarque de Holanda mudou isso e aquilo outro, ou inseriu tal e qual coisa. A última edição é o que importa. 

Contudo, em 2016, por ocasião do aniversário de 80 anos do livro, a Companhia das Letras lançou uma edição comemorativa de Raízes do Brasil, organizada por Lilia Schwarcz e Pedro Meira Monteiro. Mauricio Acuña e Marcelo Diego fizeram um trabalho de arqueologia das várias edições, inserindo notas que mapeiam todas as alterações realizadas entre a primeira edição, em 1936, e a quinta e definitiva, em 1969. O volume traz também todos os prefácios e posfácios das diversas edições. 

Sérgio Buarque de Holanda nasceu em São Paulo/SP, em 11 de julho de 1902, e faleceu na mesma cidade, em 24 de abril de 1982. Foi historiador, sociólogo, escritor, crítico literário, jornalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Pai dos músicos Chico Buarque, Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina Buarque, e primo do linguista Aurélio Buarque de Holanda, descendia de portugueses, holandeses, cristãos-novos e indígenas. Filho do farmacêutico pernambucano Cristóvão Buarque de Hollanda e da dona de casa fluminense Heloísa Gonçalves Moreira Buarque de Hollanda, mudou-se, em 1921, para o Rio de Janeiro, onde participou do Movimento Modernista de 1922. 

Graduou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1925. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal, incorporada depois na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e se casou com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos. 

Em 1941, passou longa temporada como visiting scholar em várias universidades dos Estados Unidos. Em 1946, voltou para São Paulo, onde assumiu a direção do Museu Paulista, até 1956. Em 1948, começa a lecionar na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, na cátedra de História Econômica do Brasil. 

Viveu na Itália, entre 1953 e 1955, lecionando estudos brasileiros da Universidade de Roma. Em 1958, assumiu a cadeira de História da Civilização Brasileira na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Em 1958, ingressa na Academia Paulista de Letras e recebeu o Prêmio Edgar Cavalheiro, do Instituto Nacional do Livro, por Caminhos e Fronteiras. 

A partir de 1960, passa a coordenar o projeto da História Geral da Civilização Brasileira e, em 1962, assume a presidência do recém-fundado Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Entre 1963 e 1967, foi professor convidado em universidades no Chile e nos Estados Unidos, e participou de missões culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na Costa Rica e Peru. 

Em 1980, recebe os prêmios Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, e o Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro. 

É autor de: Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, 1936.

Cobra de vidro. São Paulo, 1944.

Monções. Rio de Janeiro, 1945.

Expansão paulista em fins do século XVI e princípio do século XVII. São Paulo, 1948.

Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro, 1957.

Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo, 1959.

História Geral da Civilização Brasileira (em coautoria). 1961.

Do Império à República. São Paulo, 1972. (História geral da civilização brasileira, tomo II, vol. 5).

Tentativas de mitologia. São Paulo, 1979.

Sergio Buarque de Hollanda: História (org. Maria Odila Leite Dias). São Paulo, 1985 (coletânea).

O extremo Oeste (obra póstuma). São Paulo, 1986.

Raízes de Sérgio Buarque de Holanda (org. Francisco de Assis Barbosa). Rio de Janeiro, 1988 (coletânea).

Capítulos de literatura colonial (org. Antonio Candido). São Paulo, 1991 (coletânea).

O espírito e a letra (org. Antonio Arnoni do Prado), 2 vols. São Paulo, 1996 (coletânea).

Livro dos prefácios. São Paulo, 1996 (coletânea de prefácios escritos pelo autor).

Para uma nova história (org. Marcos Costa). São Paulo, 2004. (coletânea de textos publicados, quase todos, em jornais de notícias).

Escritos coligidos – 1920-1979 (org. Marcos Costa), 2 vols. São Paulo, 2011 (coletânea). 

Meu romance histórico A IDENTIDADE CARIOCA mergulha sobre a questão da identidade brasileira, abarcando desde a migração dos tupis da Amazônia para o litoral, até os dias de hoje, tendo como trama central o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo, a maior lenda urbana do Rio de Janeiro.

domingo, 12 de janeiro de 2025

José Aparecido Ribeiro, do blog Conexão Minas, lança em Belo Horizonte o Movimento de Jornalistas pela Liberdade de Expressão

Capa da edição da Amazon de O CLUBE DOS ONIPOTENTES

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 12 DE JANEIRO DE 2025 – O jornalista José Aparecido Ribeiro, do blog Conexão Minas, começou, ontem, em Belo Horizonte/MG, o Movimento de Jornalistas pela Liberdade de Expressão, em resposta à estupidez da velha imprensa e o momento de exceção pelo qual passa o país. 

Além de jornalista, José Aparecido é licenciado em Filosofia e MBA em Marketing, pós-graduado em Gestão de Recurso de Defesa e bacharel em Turismo, presidente do Conselho da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), seccional Minas Gerais. 

Em manifesto publicado no blog Conexão Minas, diz José Aparecido: “Conversando com o experiente jornalista e escritor Ray Cunha, autor de vários livros que contam a história do Brasil e da própria imprensa nacional, é chegada a hora daqueles que não se deixam cair na tentação e na vaidade, que não vendem a alma para o diabo, se unirem em uma Associação de Jornalistas pela Liberdade de Expressão, aproveitando a posse de Donald Trump nos EUA, que é um feixe de luz na escuridão da política mundial, dominada pela esquerda comuno-fascista. 

“Em breve, será anunciado um encontro nacional de jornalistas independentes que estarão unidos em defesa da verdade, da ética e dos princípios que norteiam o bom jornalismo, livre de vieses ideológicos”. 

Este movimento, ou associação, promoverá o lançamento do thriller político e histórico O CLUBE DOS ONIPOTENTES, da minha lavra. 

Ao investigar tráfico de crianças em Brasília jornalista descobre plano sinistro para impedir, a qualquer custo, que o presidente da República seja reconduzido ao cargo. Com esse argumento, O CLUBE DOS ONIPOTENTES põe a nu o momento político atual e a tentativa permanente de eliminarem o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. 

Misturando personagens de ficção e reais, vivos e mortos, e com ação nos planos material e espiritual, O CLUBE é uma advertência de que o comunismo é um plano diabólico de magos negros, que se materializam em agentes como Raspútin, o Mago Negro da Rússia, e a besta de onze cabeças e nove tentáculos. 

Além de ampla pesquisa e de minha experiência como repórter de política, em Brasília/DF, baseei-me em dois livros do espião brasileiro em Moscou e chefe da Contrainteligência da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da República durante a Guerra Fria, o escritor Jorge Bessa: Grigori Rapútin – As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo – O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos. 

O CLUBE é uma trilogia. Ainda este ano, será publicada uma sequência, encerrada em 2026. Você poderá adquirir O CLUBE DOS ONIPOTENTES na Amazon ou no Clube de Autores. 

Segue-se o manifesto de José Aparecido, publicado sábado 11: 

Oito de janeiro de 2025, dia que a imprensa brasileira confirmou de que lado, e a serviço de quem ela está 

Todo estudante de jornalismo aprendeu na faculdade que é dever do jornalista manter distanciamento e oferecer espaço igual para o contraditório – o que se viu no último dia 8 foi assessoria de imprensa e não jornalismo. 

O alinhamento da imprensa brasileira nos telejornais e portais de notícias da última quarta-feira (8) me fez lembrar do consórcio patrocinado pela indústria farmacêutica durante a pandemia. Só que desta vez quem bancou a farsa do samba de uma nota só foi o governo federal, para sustentar a narrativa da tentativa de golpe, que não existiu. 

Mas por que enfiar goela abaixo da população a ideia de um golpe que não aconteceu, praticado por tias do zap, moradores em situação de rua e incautos inofensivos? O plano, bem-sucedido, incluiu infiltrados que se prestaram a conduzir a manada rumo ao calabouço, no dia 8 de janeiro de 2023, data que entra para a história do Brasil e marca o reinício oficial dos anos de chumbo. 

Não tenho mais o hábito de assistir telejornais, mas a exceção ocorreu com o propósito de acompanhar o que já era esperado: O jornalismo se prestando ao papel de assessor de imprensa do Palácio do Planalto. Tudo devidamente explicado nos intervalos dos telejornais, que exibiram farto material publicitário do governo e de empresas estatais, evidentemente na tabela cheia, em horário nobre. Um toma lá dá cá escandaloso e pago com o dinheiro público. 

O jornalismo brasileiro vem dando provas de que não é mais confiável. Imagine um médico que receita remédios para ganhar comissão de laboratórios? É isso que está acontecendo com a imprensa no Brasil, salvo honrosas e raras exceções. Em troca de publicidade, os produtores (gatekeepers) de veículos de comunicação fazem o que o governo manda, em troca de anúncios. 

Esta semana, no entanto, a imprensa passou dos limites ao repetir o mantra do golpe em reportagens insidiosas atentando contra a verdade e dando espaço para o grupo que representa o sistema (magistrados suspeitos, procuradores indicados pelo PT e a própria entourage de Lula). Uma tentativa encomendada de enfiar goela abaixo da população que a democracia foi ameaçada e que eles são os seus guardiões, como se fossem santos imaculados. 

Aprendi na faculdade de jornalismo que o bom profissional, seja ele produtor, repórter, âncora ou diretor de redação, é aquele que não abre mão dos princípios basilares do jornalismo: ouvir e dar espaço para o contraditório. Com efeito, o que se viu nesta quarta-feira 8, dia intitulado pelo governo como sendo o do “golpe”, não foi jornalismo, mas assessoria de imprensa para o governo Lula e seus comparsas, incluindo os de toga. 

Teve telejornal com a cara de pau de entrevistar dois deputados do PT para o mesmo tema. Semântica e arranjos que tentavam esconder a verdade e vender o que foi encomendada pelo governo Lula. Não fizeram jornalismo, em nenhum momento, mas propaganda. 

Coincidentemente, na mesma data, Mark Zuckenberg, dono da Meta, empresa americana responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou mudanças nas regras de moderações, antes exigidas e mediadas por checadores de fatos, via de regra, lacradores de esquerda. A partir de agora serão as notas da comunidade de autoria dos próprio usuário, semelhantes às da plataforma X, que farão o monitoramento das fake news. Isso porque fake news se combate com mais verdade e não com censura, como fazem os progressistas e os magistrados que se dizem defensores de araque da democracia. 

Precipitadamente, a mesma imprensa antecipou-se em seguir as diretrizes do ministro Alexandre de Moraes, o manda-chuva, que se esconde por trás da imagem de democrata e de sua toga, para dizer o que é verdade ou mentira no Brasil, o xerife do ministério da verdade. Moraes, todo mundo sabe, é um ditador que criou seu próprio mundo e nele faz o que bem entende, sob os auspícios da OAB, do Congresso Nacional e da mídia. Tudo isso para regozijo dos militantes do jornalismo consorciado. 

Moraes estufou o peito para dizer que no Brasil tem lei e que a Meta terá que cumpri-la, sob a pena de não ter suas redes sociais autorizadas no país. Foi um orgasmo múltiplo para a turma do consórcio, que perdeu espaço e recursos desviados para as plataformas sociais, tendo hoje que vender a alma para o diabo em troca da honra que todo jornalista jurou ao receber seu diploma. 

A lei a que Alexandre de Morais se refere de fato existe, mas ele é o primeiro a descumpri-la, quando prende velhinhas, donas de casa que usam baton para repetir frases como a do “perdeu mané”, sendo condenadas com penas equivalentes às de crimes hediondos e sob o aplauso dos jabazeiros que não honram a farda e a deontologia da profissão. Eles defendem comunismo para os pobres e capitalismo de mercado para os amigos do rei. São os frequentadores de Miami. 

Fato é que o jornalismo praticado no Brasil deixou de levar notícias para a população e hoje pratica assessoria de marketing, em troca de verbas de comunicação do governo federal para seus veículos de comunicação e alguns para o próprio bolso. 

É dever do jornalista no exercício da profissão o afastamento, dando aos envolvidos o direito de tempo e exposição em qualquer matéria escrita, falada ou televisiva. Não é papel da imprensa, salvo em coluna específica de opinião, tomar partido por a ou b. A narrativa do golpe, com efeito, só existe na cabeça de militantes e dos autores do verdadeiro golpe, os que descondenaram Lula da Silva, alçando-o à Presidência da República. 

Qualquer colegial com algum neurônio ativo sabe que Lula foi condenado em três instâncias e jamais poderia voltar para a política. Mas ele não só foi descondenado, como colocado na presidência por um sistema corrupto e em síndrome de abstinência. Tudo devidamente preparado em uma eleição cheia de vícios, cujas urnas não conversaram com as ruas. 

Em seguida, para abafar a revolta popular, uma invasão orquestrada em prédios públicos utilizando inocentes e sacrificando-os para que os verdadeiros golpistas passem por defensores da democracia. Farsa escandalosa e covarde em que só um idiota é capaz de acreditar. A não ser que a imprensa dê uma mãozinha e promova a narrativa como verdade absoluta. 

Com efeito, a cobertura da imprensa sobre o 8 de janeiro de 2023 entra para história do jornalismo brasileiro como mais um ato de lesa pátria, que confirma a prostituição da imprensa e sua promiscuidade, dignas de repulsa, uma desonra para qualquer jornalista que se presta. Aliás, todas as vezes que a imprensa precisou escolher entre o Brasil e os seus interesses ela optou pelo próprio umbigo, deixando sua missão deontológica em segundo plano. Isso exige dos jornalistas que defendem a liberdade de expressão e que não se vendem atitudes. 

Conversando com o experiente jornalista e escritor Ray Cunha, autor de vários livros que contam a história do Brasil e da própria imprensa nacional, é chegada a hora daqueles que não se deixam cair na tentação e na vaidade, que não vendem a alma para o diabo, se unirem em uma Associação de Jornalistas pela Liberdade de Expressão, aproveitando a posse de Donald Trump nos EUA, que é um feixe de luz na escuridão da política mundial, dominada pela esquerda comuno-fascista. 

Em breve, será anunciado um encontro nacional de jornalistas independentes, que estarão unidos em defesa da verdade, da ética e dos princípios que norteiam o bom jornalismo, livre de vieses ideológicos.

Jornalistas de todo o Brasil interessados no Movimento pela Liberdade de Expressão devem entrar em contado com José Aparecido pelos: WhatsApp 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com