sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Lula está feliz. O novo presidente do Banco Central assumirá em 1 de janeiro de 2025

Lula ri felicíssimo com aprovação do novo presidente do BC

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 11 DE OUTUBRO DE 2024 – Em 2021, no governo de Jair Bolsonaro, o Brasil dava mais um passo para se tornar uma economia estável: a aprovação da lei que estabelece a autonomia do Banco Central (BC), blindando-o de pressões político-partidárias. 

“Hoje, é um grande dia para o Banco Central e um grande dia para o Brasil. Estamos diante de um importante passo, com a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro da lei que garante a autonomia do Banco Central. Hoje, vai ficar para a história como um marco do desenvolvimento institucional do nosso país” – disse, na ocasião, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. 

Com a lei, o presidente do Banco Central e a diretoria passaram a ter mandato de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República. Todos podem ser reconduzidos ao cargo, apenas uma vez, por igual período. O presidente do banco obriga-se a explicar ao Senado, nos dois semestres do ano, as decisões tomadas no semestre anterior. 

O Banco Central executa as políticas monetária, cambial, de controle inflacionário e de juros, procurando mantar a estabilidade da moeda. 

Terça-feira 8, o Senado aprovou a indicação do economista Gabriel Galípolo para o cargo. Galípolo assumirá em 1 de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2028. Em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos, ele prometeu não se dobrar a pressões do Executivo. Mas a coisa se parece com o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da República indica o sujeito, ele é aprovado pelo Senado e pronto. O sistema de escolha é esse. 

Galípolo é velho frequentador das rodas do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele compartilha com Lula e o ministro da Economia, Fernando Haddad, uma moeda única do Mercosul. “Vamos voltar a restabelecer nossa relação com a América Latina. E se Deus quiser vamos criar uma moeda na América Latina, porque não tem esse negócio de ficar dependendo do dólar” – sonha Lula. 

Sonha também poder gastar sem limites, podendo viajar à vontade, com sua consorte, Janja, inclusive em avião presidencial novo, e se hospedar nos hotéis mais caros do planeta, levando comitivas que nem reis árabes conseguem formar, e renovar de vez em quando os móveis do Alvorada. Todo mundo tem a corda que merece.

Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa das facções, narcotráfico, colarinho branco e crime em geral

O romance-reportagem O CLUBE DOS ONIPOTENTES terá sequência

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 10 DE OUTUBRO DE 2024 – Tudo começou com o comunista gaúcho Leonel Brizola, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), eleito para governar o estado do Rio de Janeiro, de 1991 a 1994. Até o início dos anos 1990, o Rio de Janeiro era a Cidade Maravilhosa. Aí, Brizola desenvolveu uma política de direitos humanos para os bandidos e nada para as vítimas. Mafiosos, narcotraficantes, bandidos de colarinho branco, assaltantes em geral, ficaram maravilhados. 

Em 1 de janeiro de 1995, elege-se presidente da República outro comunista, Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), até 1 de janeiro de 2003, fazendo seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), este, comunista de dar inveja a Nicolás Maduro, o carniceiro da Venezuela. Lula, que foi enjaulado por corrupção e solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), continua no cargo de presidente da República. 

Nesse meio tempo, apareceu o bandido mais famoso do Rio de Janeiro, Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido que faz qualquer negócio. Um dos donos dele é Jader Barbalho, proprietário do estado do Pará. Cabral se elegeu governador do Rio de Janeiro, com mandato de 1 de janeiro de 2007 até 3 de abril de 2014, quando renunciou ao cargo. Limpou a burra fluminense. Em 2016, foi preso na Operação Lava Jato, pegou mais de 400 anos de cadeia, mas foi liberado pela STF. 

Aí, entra Eduardo da Costa Paes, eleito prefeito do Rio de Janeiro para um quarto mandato, pelo Partido Social Democrático (PSD), que dá sustentação ao atual governo de Lula. Paes se elegeu inicialmente pelo MDB e ficou na prefeitura de 2009 a 2017. Em 2020, volta à prefeitura do Rio, agora pelo Democratas (DEM). 

Agora, Eduardo Paes foi reeleito no primeiro turno, contra o delegado da Polícia Federal (PF) e ex-diretor da Agência Brasileira de Informação (Abin), Alexandre Ramagem, do Partido Liberal (PL), que recebeu apoio do ex-presidente de direita Jair Messias Bolsonaro. Sua principal bandeira era tolerância zero com o crime. Os cariocas não gostaram dessa bandeira.

Resultado: o consórcio comunista vai de vento em popa e o Rio de Janeiro se consolida como a Cidade Maravilhosa dos bandidos.

Se você, leitor, quiser saber o que é comunismo, e, de quebra, o que é Foro de São Paulo e Fidel Castro, além de um perfil de Lula, leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

A cultura woke vê o mundo como um megabanco mal guardado entupido de ouro, diamante e joias

Musk e Trump têm encontro marcado em 5 de novembro

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 9 DE OUTUBRO DE 2024 – Depois que o presidente americano, o democrata Joe Biden, foi considerado inapto a concorrer a um segundo mandato, contra o republicano Donald Trump, por mostrar sintomas de demência, foi substituído, na disputa, pela vice-presidente, Kamala Devi Harris (Oakland, Califórnia, 20 de outubro de 1964), filha de Shyamala Gopalan Harris, indiana da etnia tâmil, e de Donald Harris, jamaicano afrodescendente, advogada, senadora (2017-2021) e procuradora-geral da Califórnia (2011-2017), declaradamente Woke. 

Woke é uma gíria que significa o pensamento progressista, feminismo, ativismo LGBT, gênero neutro, liberação do aborto e das drogas, fim da família, Estado obeso, morte de Deus, totalitarismo. Ou seja: suicídio coletivo. Fim da civilização. Barbárie. Trata-se de paranoia racial e política, um pensamento de extrema esquerda, radical, contra a ordem estabelecida e pela mordaça contra todas as palavras que considerem ofensivas a minorias. 

Os wokes defendem o uso de pronomes de gênero neutro, multiculturalismo, vacinação obrigatória, ativismo ecológico, direito ao aborto, inclusive de nove meses, liberação das drogas, determinação da sexualidade dos filhos, fim das polícias e das religiões, e todo tipo de miséria humana. 

Donald Trump é o maior crítico da cultura woke, defensor que é da família e da democracia. Para ele, os wokes são wokes lefties, esquerdistas despertos, praticantes do “fascismo da extrema esquerda”, “a própria definição de totalitarismo”. Segundo o republicano Ron DeSantis, governador da Flórida, “woke é a nova religião da esquerda”. 

A comentarista política conservadora Tammy Bruce alertou, na rede de TV Fox News: “Você pode perder o seu trabalho. Pode ser rejeitado na arena pública americana nas redes sociais. Pode ser perseguido na rua. Podem atirar coisas em você. Você pode ser agredido fisicamente, como ocorreu ao escritor Salman Rushdie. Pode ser apunhalado na garganta se eles não concordarem com você”. 

É o comunismo americano, vírus espalhado nas escolas e universidades brasileiras – diria o maior líder conservador do país, Jair Messias Bolsonaro. 

Os works americanos, incrustados no partido Democrata, estão por trás das ditaduras e atentados contra a democracia mundo afora, acobertados por famílias trilionárias que lucram mais ainda com mais ditaduras e guerras, vendendo armas, drogas e sexo, e escravizando a Humanidade.

5 de novembro vem aí. Elon Musk também está a postos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Prisão do rapper Diddy remete ao conto A CAÇA

Sean Diddy Combs é acusado de fornecer escravos sexuais para orgias 

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 3 DE OUTUBRO DE 2024 – Meu conto A CAÇA foi publicado inicialmente em 1996, pela antiga Editora Cejup, de Belém do Pará; em 2008, compôs a coletânea O CASULO EXPOSTO, editado pela LGE Editora, hoje, Libri Editorial, de Brasília; em 2017, pelo Clube de Autores; e, este ano, integra a coletânea de contos intitulada TRÓPICO, editada também pelo Clube de Autores. 

A história é o seguinte: uma menina, criancinha, ainda, é sequestrada em Belém do Pará. O pai dela, culto e rico, passa a dedicar sua vida ao caso, até encontrar um jornalista, na nascente Palmas/TO, com uma pista. Em Palmas, o pai da menina descobre um elo em Buenos Aires e segue para lá. Na capital portenha, descobre um elo que liga o sequestro de sua filha a uma quadrilha sediada na Flórida, EUA, que alimenta milionários pedófilos, tarados assassinos, com crianças sequestradas em todo o mundo. 

Na edição da Cejup, o sociólogo, ensaísta e contista Fernando Canto escreveu sobre o livro: “A obstinação de um professor em busca da filha sequestrada por traficantes de crianças move, com muita velocidade, esta novela de Ray Cunha. A CAÇA flui em linguagem direta, enxuta, que, aliás, é o estilo deste autor inquieto e que manda às favas os adjetivos inúteis, preferindo a ação aos conceitos, com o objetivo de produzir uma narrativa rica e movimentada. 

“Como toda boa história, A CAÇA carrega no seu bojo a condição maniqueísta de homens gastos pelas agruras do cotidiano, em que os mais diversos sentimentos tomam conta dos personagens e permite que se observe a condição humana a partir de gestos que exprimem a traição e o ciúme, a luta pelo poder e pelo dinheiro, além da clara tensão para ver resolvidos seus problemas e obsessões. 

“Ray Cunha sustenta sua casa trabalhando como jornalista, e talvez por conhecer tão bem a redação de um jornal faz conduzir esta história a partir da construção de um personagem-narrador, também jornalista – Reinaldo –, que ressurge após protagonizar A GRANDE FARRA, primeira novela do autor. 

A CAÇA é uma história bem articulada e de uma ambientação e temática pouco exploradas na literatura brasileira, talvez por ser atual e refletir os problemas que afligem as pobres sociedades latino-americanas. É um livro para ser bebido como um bom scotch, a fim de que o leitor possa saboreá-lo.”

Capa da edição de 1996, da Editora Cejup, de Belém do Pará,
assinada pela escritora e artista plástica Josélia Costandrade

Lembrei de A CAÇA ao tomar conhecimento do caso do rapper americano Sean Diddy Combs, 54 anos, preso desde 16 de setembro, após seis meses sendo investigado, sob a acusação de chefiar uma gang especializada em promover orgias com escravos sexuais, sempre com estupros e menores, envolvendo um monte de celebridades do show business, e de abusar sexualmente de crianças, desde 1991, em Los Angeles, Nova York e Miami. 

Estupros ocorriam também durante ensaios e testes de talentos. Uma das vítimas, um homem, que na época tinha nove anos, disse à polícia que foi abusado sexualmente por Diddy e outras pessoas em um estúdio de gravação em Nova York. Outro homem contou que era ainda menor de idade quando Diddy prometeu torná-lo uma estrela, mas tudo o que conseguiu foi fazer sexo oral nele. Já uma menina de 15 anos alega ter sido levada à Nova York para uma festa, onde foi currada pelo rapper e outros homens. 

Diddy garante que é inocente de todas as acusações e que seus advogados vão provar isso. Se fosse no Brasil ele nem seria preso. Sérgio Cabral está preso? Mas é nos Estados Unidos. Aqui, só golpista pega perpétua.

Capa da edição da amazon.com.br: a infância destruída

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Os cariocas podem mudar o Rio de Janeiro de Meca da bandidagem para Cidade Maravilhosa

Bolsonaro e Ramagem (Foto: Carolina Antunes/PR/Divulgação/CP)

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 25 DE SETEMBRO DE 2024 – Que o Rio de Janeiro é a cidade mais bonita do planeta todo mundo sabe, mas sabe também que é a Meca da bandidagem. Todo chefe de facção quer pelo menos passar férias, lá. Mafiosos, então, adoram o Rio. E, de 2003 para cá, com exceção de 2019 a 2022, a bandidagem anda mais assanhada do que nunca, pois as polícias e as Forças Armadas estão proibidíssima de dar sequer tapa em bandido, quanto mais eliminar. Roubar celular e fuma-se maconha à vontade. Turista morrem na faca, na rua. 

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, está no terceiro mandato e é candidato a mais um. Ele é do PSD, Partido Social Democrático, número 55, o mesmo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), aquele que quando vê uma toga fica logo babando. Trata-se de um partido que apoia qualquer regime, desde que esteja no poder. Pode ser até Nicolás Maduro. O PSD tem o maior cabide de emprego do planeta. Só no governo Lula ele tem três ministérios. 

Mas, nestas eleições municipais, surgiu a oportunidade de o carioca começar a limpar a sua cidade. Alexandre Ramagem (nascido no Rio, em 8 de maio de 1972), do Partido Liberal (PL), delegado da Polícia Federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de Janeiro, é também candidato. 

No caso de ganhar, é claro, há quatro ações que Ramagem poderá realizar, fundamentais para que o Rio de Janeiro volte a ser a Cidade Maravilhosa: 

1 – Criar um centro de inteligência (e isso ele sabe fazer) para ajudar as diversas forças policiais a encurralarem a bandidagem. 

2 – Ampliar a rede de água tratada para que todo carioca possa abrir a torneira e jorrar água cristalina e não lama. 

3 – Liderar um consórcio para a despoluição da Baía de Guanabara. 

4 – Liderar um consórcio para a construção da linha do Metrô Rio-Niterói sob a Baía de Guanabara, ligando a Praça XV à Praça Arariboia.

Pesquisas da a AtlasIntel, que entrevistou 1.610 eleitores cariocas, entre os dias 17 e 22 de setembro, mostra que Eduardo Paes lidera as intenções de voto, com 48,6%, seguido por Ramagem, com 32%. Mas Ramagem vem crescendo diariamente.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Linda, meu amor! Partiste para o azul!

Os sobrinhos Lili e Márcio, Linda, mamãe (Marina), o
artista plástico Olivar Cunha (
gênio da família) e Mel

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 24 DE SETEMBRO DE 2024 – Linda é uma das mulheres mais maravilhosas da minha vida. Luz, ela só faz o bem. Aqui, na Terra, sentiu as emoções humanas, inclusive as ruins, mas sempre amou, espargiu luz, e, agora, continua sua jornada no Astral. Partiu, ontem, para o azul. 

Nós dois sempre nos amamos, desde quando eu a chamava de mãe. Da nossa mãe, Marina Pereira Silva Cunha, a mais maravilhosa das mulheres, eu bebi leite; da Linda, o azul, a cor da poesia, o mergulho ascendente, o transporte quântico, a luz. 

Ela me acalantou, curou meus machucados de criança e, com a magia que só as mulheres possuem, incutiu-me serenidade, injetou-me entusiasmo e me deu exemplo de dignidade, coragem, força moral. Uma leoa, capaz de enfrentar qualquer coisa em defesa dos seus. Herdou da mãe, nossa Marina, fibra de nióbio, e do nosso pai, João Raimundo Cunha, a coragem dos que podem até cair, mas jamais se sentem derrotados. 

Linda nasceu em Belterra/PA, em 29 de julho de 1943, e chegou a Macapá/AP com 6 anos de idade. Professora, desenvolveu diversas atividades no Serviço Social do Comércio (Sesc) e na Secretaria  de Estado do Trabalho e Cidadania do Amapá, junto a idosos, e desenvolveu vários projetos sócio-educativos voltados para crianças, jovens, adultos e idosos. Também se dedicou a trabalhos espiritualistas. 

Aos nossos familiares devo esclarecer que tenho aberto meu terceiro olho. Nós, humanos, somos seres espirituais e a matéria é apenas um plano que nossa consciência habita. Aqui, desenvolvemos o que chamamos de mente, os pensamentos. 

A encarnação quer dizer que recebemos um trajo espacial, um corpo, adequado à atmosfera terrestre, com prazo de validade. Chega um momento que o trajo não funciona mais. Então, rompe-se o corpo etéreo, o fio de prata, e somos transportados para outro plano. Muitos permanecem algum tempo, às vezes, bastante tempo, no Umbral, mas os bons, iluminados, seguem diretamente para as cidades astrais. 

A vida carnal serve apenas para aprimorarmos nosso espírito, a centelha da vida. Daqui, seguimos para outros planos, para outros estados da matéria: o Astral, o Plano da Luz, o Plano dos Ascencionados e assim por diante. Abrir o terceiro olho é começar a perceber isso. 

Linda realizou, aqui na Terra, um trabalho social de tirar o chapéu. No Astral, há muito a fazer, e, estou certo disso, ela não vai descansar muito lá em cima (o Astral fica a 500 quilômetros da superfície da Terra e não o vemos porque é sutil e a luz o atravessa), pois os hospitais do Astral vivem cheios. 

Meu amor, se encontrares com mamãe, dê, por mim, um abraço apertado nela, e também no papai, e em todos.

Linda e Mel na Casa Amarela, ao lado do Colégio Amapaense

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Qual o partido político mais perigoso do Brasil?

Deputado Gustavo Gayer (PL/GO): gigante na luta pela democracia 

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 23 DE SETEMBRO DE 2024 – “A gente fica tão focado em PT, em partidos da extrema-esquerda, como sendo prejudiciais e perigosos para o Brasil; a verdade é que, hoje, no Brasil, o partido mais perigoso, o partido que mais prejudica a nação brasileira, e é por causa desse partido que o Brasil está virando uma ditadura, é o PSD” – declarou o deputado Gustavo Gayer (PL/GO). “O PSD, o partido de número 55, é hoje o partido mais perigoso para o Brasil. O PSD é o partido que dá sustentação para a ditadura do Judiciário.” 

Com efeito, o Partido Social Democrático (PSD) é o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que está sentado em cima de dezenas de pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Gayer afirma que o PSD é responsável por sustentar a “ditadura do Judiciário”, referindo-se a Moraes, que vem agindo como vítima, acusador, polícia e juiz de primeira instância. 

Fundado em 2011, o PSD é o partido com mais senadores, o quarto com mais deputados federais e o terceiro com mais prefeitos e vereadores. São 15 os senadores do PSD: Sérgio Petecão (AC); Lucas Barreto (AP); Omar Aziz (AM), um dos mais encarniçados inimigos do ex-presidente Jair Bolsonaro; Otto Alencar (BA); Angelo Coronel (BA); Vanderlan Cardoso (GO); Carlos Fávaro (MT); Margareth Buzetti (MT); Nelsinho Trad (MS); Eliziane Gama (MA), que assinou o infame relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de janeiro; Rodrigo Pacheco (MG), um dos políticos mais repulsivos da História do Brasil, por apoiar a censura no país; Daniella Ribeiro (PB); Jussara Lima (PI); Zenaide Maia (RN); Mara Gabrilli (SP); e Irajá Abreu (TO). 

O PSD se declara de Centro, mas está sempre colado no poder, seja de esquerda ou de direita. Para o partido, o negócio é ter ministérios e prefeituras, alimentando, assim, um cabide descomunal de empregos. Vem ocupando ministérios e secretarias em todos os governos, desde que foi fundado. Atualmente, ocupa três ministérios: Minas e Energia; Agricultura; e Pesca. 

Na fundação do partido, o presidente nacional da agremiação, Gilberto Kassab (SP), 64 anos, deixou claro: “Não será de direita, não será de esquerda, nem de centro”. De certa forma, esse é o perfil de Kassab. Economista, engenheiro civil, empresário, corretor de imóveis e político. Foi ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações na gestão do presidente Michel Temer, prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012, e secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo no governo de João Doria. Atualmente, é secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas precisa ter cuidado. 

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, 54 anos, que lidera as pesquisas na corrida eleitoral para um quarto mandato, é um dos prefeitos do PSD. Bacharel em Direito, foi subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro e secretário do Meio Ambiente do então prefeito Cesar Maia, vereador, deputado federal e militante do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que limpou a burra do Rio de Janeiro. 

Três vezes prefeito, Eduardo Paes não ataca quatro problemas cruciais do carioca: Segurança – Poderia criar um centro de inteligência para combater a corrupção e ajudar as polícias na identificação e prisão de bandidos, já que o Rio se tornou a Meca da bandidagem. 

Abastecimento de água: o carioca vive às voltas com falta de água, mas rios não faltam no município. 

Poluição: além dos rios, a Baía de Guanabara precisa passar por uma despoluição completa. 

Metrô: a Terceira Linha do Metrô, Rio-Niterói, sob a Baía de Guanabara, é urgente. 

Hoje, pode-se ir fundo sobre a vida pregressa, ou, às vezes, folha corrida, mesmo, dos candidatos. Quem entende o que está se passando atualmente no país, não tem rabo preso e ama a democracia sabe o que fazer. Quem manda é o povo e se as urnas falharem há sempre um meio de pressionar, inclusive nas ruas.