segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Como vai o coração do presidente Lula da Silva?

Segundo Chaline Grazik, Lula fará uma longa viagem 

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 21 DE OUTUBRO DE 2024 – O coração, na Medicina Tradicional Chinesa (sou formado em MTC), é a morada da mente, o órgão das emoções, da psique. Para os chineses, o coração é a morada do shen, ou seja, espírito, alma. Trata-se de uma espécie de cérebro metafísico, que contempla os sentimentos, desejos, a imaginação, o intelecto e a memória. O cérebro propriamente dito é um chip com os comandos para administrar o funcionamento do corpo, que é uma roupa espacial. 

O coração é ligado a todo o corpo por meios de meridianos que conduzem a energia Qi, que, por sua vez, conduz o sangue. A energia Qi tem duas polaridades, Yin e Yang. Quando essas polaridades estão em desequilíbrio surge a doença. 

O coração está vinculado ao elemento fogo e sua emoção mais característica é a alegria, razão pela qual as doenças cardiovasculares serem responsáveis por 400 mil óbitos por ano, no Brasil, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). A causa: desequilíbrio emocional. 

Quando a pessoa se sente triste, deprimida ou apática, sua energia cai e surgem doenças oportunistas. Quando há equilíbrio emocional, tanto o sistema endocrinológico quanto o sistema nervoso estão hamônicos. 

A garganta está vinculada ao coração, que se manifesta pela língua, passando pela garganta. É assim que verbalizamos o que pensamos. Quando mentimos muito é inevitável inflamação na garganta, inclusive câncer, e a voz sai em falsete, aguda, rouca. Ou pode-se perder a voz. Mas se falamos a verdade, e com sabedoria, a voz é serena e agradável. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada, sábado 19, razão pela qual cancelou sua viagem à Rússia, domingo 20, para participar da cúpula do Brics. Ele foi atendido na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês, onde recebeu cinco pontos na cabeça. 

O médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, que é cardiologista, disse à CNN que Lula sofreu traumatismo craniano na parte de trás da cabeça e sangramento na frente da cabeça. Que queda foi essa? Que emoção foi essa? 

Lula já teve câncer na laringe, anunciado em 27 de outubro de 2011. Submeteu-se a três sessões de quimioterapia e a 33 sessões de radioterapia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e em 2013 ficou curado. Em 2022, Lula submeteu-se a uma cirurgia para remover uma leucoplasia na garganta, em local próximo ao tumor cancerígeno. 

No meu thriller político O CLUBE DOS ONIPOTENTES traço um perfil psicológico de Lula, mas, para defini-lo em poucas palavras, direi que ele sofre da síndrome de Pinóquio. Tem 78 anos, mas, segundo ele, conta com energia de 30 e tesão de 20. Assim, ainda ouviremos durante muito tempo sua voz rouca. Ou não? 

Chaline Grazik, A Vidente dos Famosos, previu o acidente com Lula, há quatro meses. “Ele vai ter alguma coisa referente à cabeça que vai levar ele a exames, vai ter um problema” – publicou. Agora, ela declarou que o homem vai passar por um vendaval de emoções que o levará a uma viagem bastante longa, e não é para a Rússia.

domingo, 20 de outubro de 2024

O dia mais importante do século 21: 5 de novembro de 2024 – eleições americanas

Era para o tiro estourar os miolos de Donald Trump,
mas ele moveu a cabeça e a bala só levou um pedaço
da sua orelha direita. O atirador recebeu todo tipo de
ajuda para exterminar o maior líder mundial da direita

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 20 DE OUTUBRO DE 2024 – O livro Marxismo: O ópio dos intelectoides latino-americanos, do ex-expião, escritor, psicanalista e acupunturista brasileiro Jorge Bessa, disseca o que é o comunismo, como o comunismo entrou no Brasil e o que é o Foro de São Paulo, e traça um perfil psicológico do presidente Lula da Silva. 

Ao fazer a revisão dos originais do livro tive o insight de utilizar suas informações em uma trama de ficção. Consultei o Bessa e ele avalizou minha ideia na hora. Foi assim que surgiu o thriller político O CLUBE DOS ONIPOTENTES, que terá sequência em 2025 e um terceiro e último volume em 2026. 

Assim, ambos os livros fazem um completo exame anatômico do comunismo. Como revisor do livro do Bessa e autor do trabalho de ficção, pude analisar a fundo essa ideologia política. Falando de forma prática, comunismo nada mais é do que a máfia mais bem sucedida do planeta. Apresentando-se com verniz político, trata-se apenas de negócios do crime organizado. 

O georgiano Josef Stalin fundou o comunismo em 1917, em São Petersburgo, teorizando-o com o livro O Capital, do alemão Karl Marx, um poeta que odiava e queria matar Deus e filósofo do operariado, sem nunca ter trabalhado como operário, nem como empresário, mas apenas como ensaísta, sempre bancado por alguém. 

Stalin afirmou para os russos, que viviam oprimidos pelo czarismo, que o espírito não existe, que existe apenas a matéria, que as religiões são apenas instituições opressoras, que a família é uma desgraça para a humanidade e que os operários chegariam ao poder e dominariam não somente a Rússia, como todo o planeta. Os caipiras russos caíram nessa e se lascaram. Stalin os escravizou e quando faltou comida mandou matar milhões deles. 

Mas por que ainda hoje há tanto jumento babando os ovos caquéticos de Stalin? É que ele, de inteligência diabólica, já enxergava o mundo como ele é, hoje. Assim, promoveu uma lavagem cerebral na mídia, nas universidades e na classe artística, passando a dominar as mentes. 

Nasci em 1954. Lembro-me que nos anos 1960, em Macapá/AP, uma cidade ribeirinha na boca do Rio Amazonas, eu já frequentava a roda de intelectuais e artistas da cidade. Naquela época, a lavagem cerebral promovida pelos comunistas estava no auge, pois Fidel Castro liderara uma revolução comunista no quintal dos Estados Unidos. A rapaziada idolatrava Fidel Castro, Che Guevara e todo tipo de assassino psicopata comunista. 

Em 1990, Fidel Castro e Lula da Silva criaram o Foro de São Paulo, que reúne ditadores, narcotraficantes, terroristas e comunistas em geral da Ibero-América, para tomarem de assalto o continente, especialmente o Brasil, a joia da coroa. 

De modo que o comunismo avança, não somente na América do Sul, como no mundo todo. Mas um acontecimento pode mudar tudo: as eleições para presidente da República dos Estados Unidos da América, em 5 de novembro, uma terça-feira. 

Atualmente, os Estados Unidos estão acéfalos, pois o presidente Joe Biden está demente e não concorrerá à reeleição. Pelos Democratas, partido dos comunistas americanos, concorrerá à presidência a atual vice-presidente, Kamala Harris, uma espécie de Dilma Rousseff americana; não consegue completar uma frase se não contar com teleprompter. Ela vai enfrentar o ex-presidente Donald Trump, do Partido Republicano. 

Os democratas estão destruindo os Estados Unidos, e o mundo. A esperança é que Trump assuma o comando e ponha ordem no planeta, como já fez uma vez. Se não o matarem, pois já tentaram três vezes nesta campanha e só não o mataram por um triz, um pouco parecido com o que ocorreu com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. 

Recentemente, Trump recebeu apoio do homem mais rico e um dos cérebros mais privilegiados do planeta, Elon Musk, que domina as telecomunicações, internet e voos espaciais, e que conseguiu, recentemente, um feito histórico: fazer um foguete retornar à base, dando ré, como se diz. 

Parte da velha mídia americana é controlada por Israel, razão pela qual está, “inexplicavelmente”, apoiando Trump. Se não for assassinado e assumir, Trump, em troca, apoiará Israel para varrer do mapa o país que abriga mais terroristas no planeta: o Irã. É o que se diz. No Brasil, Trump concretizará o apoio que já acenou para Bolsonaro, que, sem ter praticado crime algum, foi tornado inelegível pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O outro lado da moeda é terror puro. Se matarem Trump ou ele não assumir a Presidência dos Estados Unidos os ditadores, terroristas e narcotraficantes estarão à solta, como os chefões brasileiros. Aí, salve-se quem puder.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Flashs da Família Cunha

RAY CUNHA

Meus pais: João Raimundo Cunha e Marina Pereira Silva Cunha

Macapá/AP, 1954. Meus irmãos: Pedro, João, Lindomar, Olivar, Marina (minha mãe), Ray Cunha (no colo da mamãe), Francisco, Paulo (o mais alto) e Ismeraldina. Rosa Maria e Ricardo ainda não haviam nascido

Casa dos Cunha na Avenida Presidente Vargas, em
Macapá/AP: Klingerly e Márcio André (sobrinhos), Lindomar,
Marina, o grande pintor Olivar Cunha e Ismeraldina

Exposição de Olivar Cunha na Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), seccional de Brasília/DF. O pintor,
Ray Cunha e Josiane Souza Moreira Cunha

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A síndrome do extraterrestre de Spielberg. Marina Silva, volta, por favor, para o seringal

Marina Silva e Greta Thunberg: a Amazônia é brasileira?

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 17 DE OUTUBRO DE 2024 – Em 2002, cobri, pelo semanário DF Notícias, um evento de campanha de Lula da Silva, que disputava a Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Com apoio até do presidente que deixava o poder, Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Lula era imbatível, até porque seu discurso era o das clássicas mentiras da propaganda comunista, e o povo brasileiro era absolutamente crédulo, completamente cego. 

Lembro-me que me misturei à multidão que aclamava Lula. Em dado momento, ele se voltou diretamente para mim, em meio à multidão, e é como se eu entrasse nos olhos dele, e senti que ele estava completamente perdido. Mas perdido porque Lula jamais conseguiu avistar a luz. Sua vida é toda de escuridão. Contudo, ele enxerga muito bem na escuridão, perpetrando todo tipo de desgraça. 

Anos mais tarde, analisando outro caso, o de Marina Silva, classifiquei Lula com o que chamo de síndrome do ET de Spielberg. ET O Extraterrestre é um filme de 1982, do célebre cineasta americano Steven Spielberg. O personagem central da história é um ET, que, em uma visita que seus pais fazem à Terra acaba ficando para trás, e se empenha, o filme todo, em voltar ao seu planeta. 

Lula não é deste planeta, ou desta realidade, ou desta civilização, a humana. É um diabo que vive para atanazar os outros. E continuará fazendo isso, até partir para seu elemento, as trevas. 

Em outra ocasião, quando eu trabalhei como assessor de imprensa da Comissão de Meio-Ambiente da Câmara e Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003- 2005), ela foi convidada a falar, na comissão, sobre o que vinha fazendo. Ou seja, nada. Ouvindo-a, descobri o que o jornalista Augusto Nunes chama de um neurônio. Ela só tem um neurônio. Nenhum outro para concretizar uma sinapse. Assim, ela divaga no absurdo. 

Mas quando se trata de banco ela é bam-bam-bam. Não é à toa que foi colocada na presidência do Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), uma associação de países que visam à uma nova ordem mundial, pondo os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan) de joelhos. 

A China, que manda no Brics, está investindo trilhões de dólares na América do Sul. Como se trata de um regime totalitário, toda a economia da China pertence ao Estado. Essa é a estratégia do Partido Comunista chinês, a América do Sul é o que poderá restar de habitável após uma guerra nuclear. 

Outro olhar perdido que flagrei foi o de Marina Silva, quando foi ministra do Meio Ambiente, de 2003 a 2008. Eu trabalhava, então, como repórter do antigo portal ABC Politiko e cobria o Congresso Nacional e ministérios. Certa vez, estive, com outros jornalistas, no gabinete da ministra, um salão bastante confortável. Ela estava sentada em uma poltrona cercada por repórteres da velha mídia lhe fazendo mesuras, quase beijando seus pés. 

Naquele momento tive mais um desses transes que venho experimentando ao longo da minha vida, um insight. Vi-a ali, no meio daquele batalhão de sabujos, lambendo-a, perdida como o ET de Spielberg. Seu planeta nunca foram os salões do poder em Brasília, mas o seringal. 

Para permanecer no poder, Marina Silva decorou, de cor e salteado, a baboseira de que as potências hegemônicas acusam o Brasil, de destruir o meio-ambiente, ameaçando invadir a Amazônia, a cereja do bolo. Pregam que os brasileiros não devem tirar uma folha sequer na Hileia, que a Amazônia deve fazer sua independência como uma nação tupi soberana, sob a proteção das nações hegemônicas, porque a região é o pulmão do mundo, que pertence ao mundo e outras merdas.

É o mesmo discurso alienado da ativista ambiental Greta Thunberg, da qual Marina Silva é fã de carteirinha. Incensada pela mídia comunista, Greta prega o fim da raça humana, para que a natureza não seja conspurcada no planeta, como se a raça humana não fizesse parte da natureza. E depois ela não entende que a Terra é um planeta cármico. Mas isso é outra história.

Mas há um lado prático nessa história. Todo mundo leva o seu. As potências hegemônicas, e Brasília, enchem a burra de ONGs, que explicam aos cabocos que estão lá para os protegerem, quando, na verdade, estão lá para enfiar a mandioca na indiarada, até o toco. 

Os colonos portugueses compreendiam bastante de geopolítica e assim legaram a nós, brasileiros, o país potencialmente mais rico do planeta, tendo, como a cereja do bolo, a Amazônia. Não foi fácil garantir o território brasileiro. Mas desde 1985, até hoje, com exceção do governo Bolsonaro (2019-2022), os governos abandonaram a Amazônia e as Forças Armadas, sempre presente na Amazônia. O grande investimento do atual governo na região é a verborragia adestrada de Marina Silva. 

O submarino nuclear brasileiro começou a ser projetado em 1976 e estimam que fique pronto em 2033. Hoje, os foguetes de Elon Musk já dão até ré. Não temos bomba atômica, nem força de dissuasão. O Brasil viveu durante muito tempo em berço esplêndido, pois os países da América do Sul não têm capacidade de invadir o território brasileiro. Mas, agora, a China já pôs as garras do dragão na Ibero-América. Pior, o terror internacional, abrigado no Irã, também está se assanhando. 

E nós estamos cada vez mais amordaçados, manietados, batendo palmas para China, Venezuela e Cuba, e rosnando para Israel e Estados Unidos. Do jeito que as coisas vão a Amazônia acabará voltando a ser um seringal, mas não nosso, e, sim, da China. Isso se a ONU não se antecipar e declarar a Hileia uma colônia das nações hegemônicas, e dividirem-na irmãmente, como fazem, até agora, com a Antarctica.

Todos que queiram saber o que a Amazônia realmente é, leiam, deste jornalista e escritor, natural de Macapá, no estado do Amapá e na Amazônia Atlântica, o romance ensaístico JAMBU, à venda no Clube de Autores, na amazon.com.br e na amazon.com

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Segundo o deputado Gustavo Gayer o governo prepara lista de extermínio político de Bolsonaro

O CLUBE DOS ONIPOTENTES põe a nu o atual momento político

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 16 DE OUTUBRO DE 2024 – O deputado Gustavo Gayer (PL/GO), uma das vozes mais tonitruantes da direita, afirma, em vídeo, que o governo está preparando uma “lista de extermínio” dos apoiadores do líder dos conservadores, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. No vídeo, Gayer faz uma comparação do método utilizado pelos hutus no genocídio que houve na Ruanda, África, em 1994, quando, em 100 dias, foram massacradas 800 mil pessoas. Os hutus usaram também uma lista. 

Em Ruanda, os hutus eram 85% da população, mas os tutsis, apesar de minoria, estavam no poder há bastante tempo, até 1959, quando os hutus derrubaram a monarquia tutsi e dezenas de milhares de tutsis refugiaram-se em países vizinhos. Em 1990, um grupo de exilados fundou a Frente Patriótica Ruandesa (RPF) e invadiu Ruanda, iniciando uma guerra civil que durou até 1993, quando um acordo de paz foi estabelecido. 

Em 6 de abril de 1994, um avião que transportava os presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira, ambos hutus, foi derrubado. Nunca se descobriu quem derrubou o avião, mas os hutus culparam os tutsis, que, na verdade, não tinham o menor interesse nisso, e começaram um plano de limpeza étnica. Promoveram um censo e levantaram toda a comunidade tutsi com endereços e entregaram as listas a milícias. 

Assim, cerca de 800 mil tutsis foram caçados e mortos; muitos foram mortos a facão pelos seus vizinhos. Cerca de 200 mil mulheres foram estupradas antes de serem mortas, mas milhares delas foram mantidas como escravas sexuais. A Organização das Nações Unidas (ONU) não fez nada. E podia fazer, se quisesse. 

Durante todo o massacre, os hutus fizeram uma ampla campanha de ódio contra os tutsis, exortando as pessoas a “eliminar as baratas”. Os nomes tutsis a serem mortos eram lidos no rádio, para que as milícias ou vizinhos os matassem. 

Nessas alturas, a RPF reorganizou-se e, em 4 de julho daquele ano, apoiada pelo exército de Uganda, marchou para a capital, Kigali. Acuados e temendo vingança cerca de dois milhões de hutus fugiram para a República Democrática do Congo, na época, Zaire. O conflito passou para a República Democrática do Congo, com a morte de cinco milhões de pessoas. 

Após o genocídio, quase dois milhões de pessoas foram julgadas em Ruanda e em um tribunal da ONU, na vizinha Tanzânia. 

Mas o que isso tem a ver com o Brasil? A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as redes sociais Instagram, LinkedIn, TikTok, Facebook, Twitter e YouTube enviassem uma lista, completa, com os nomes e informações dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para que? 

– Se você for somar todos os seguidores do presidente Bolsonaro nas redes sociais nós estamos falando de mais de 40 milhões de pessoas. Eles estão preparando uma lista de extermínio aparentemente. Será que estamos prestes a enfrentar uma nova Ruanda? – pergunta Gayer, referindo-se a um extermínio político do bolsonarismo. – O próximo passo é paredão, com um bom fuzil, uma boa bala e uma boa cova – comenta, referindo-se ao método utilizado pelos ditadores da América Latina. 

Gustavo Gayer adverte que a PGR requer também a “integralidade das postagens” de Bolsonaro sobre “eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e fotos e/ou vídeos com essas temáticas, a quantidade de visualizações, curtidas, compartilhamentos, repostagens, comentários e demais métricas aferíveis”. 

A solicitação, assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, objetiva apurar mais detalhes sobre o 8 de Janeiro, que tem como relator, no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes.

Mas para que serviria essa nova lista? A lista de perseguidos políticos no Brasil já tem um morto, mais de mil presos e dezenas de exilados, entre políticos, jornalistas, blogueiros e até donas de casa que acreditam em Papai Noel, e as penas são de pelo menos 15 anos de cadeia. 

O estranho é que cada vez mais bandidos notórios e perigosíssimos voltam para as ruas pela porta da frente. Enquanto isso, o presidente Lula da Silva quer comprar vários aviões, grandes e modernos, para ele e sua trupe baterem perna, enquanto o país resvala para um abismo financeiro. 

Comenta-se, à boca de siri, que tudo isso é bancado pela Direita norte-americana, os Democratas, agora comandados por Kamala Harris, uma espécie de Dilma Rousseff americana.

Leia deste jornalista e escritor o thriller O CLUBE DOS ONIPOTENTES

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Estudantes amapaenses não leem escritores amapaenses. Preferem os do Rio e São Paulo

O thriller histórico A IDENTIDADE CARIOCA, edição do Clube de Autores

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 14 DE OUTUBRO DE 2024 – Estudantes amapaenses não leem autores amapaenses por três razões: não os conhecem, pois os professores de literatura das escolas, universidades e faculdades locais pouco conhecem da literatura local. Podem até saber muito de literatura e escritores, mas norte-americanos e brasileiros do Sudeste, precisamente porque americanos, cariocas e paulistanos são bons de marketing, bons vendedores da sua literatura. É preciso frequentar o clube do confete ou ser comunista para não encalhar. Escritores conservadores são apagados do mapa. 

A segunda razão é o seguinte: sempre há quem tenha curiosidade e disposição de ler alguma coisa dos escritores do Amapá. Sei, por exemplo, que o poeta e contista Fernando Canto já vendeu mil exemplares em uma noite de autógrafos. Isso é um fenômeno, mesmo no Rio ou São Paulo. Mas ele é o escritor mais conhecido do Amapá, muito à frente dos demais, em termos de reconhecimento. Só que quando alguém procura alguma coisa da literatura amapaense não encontra porra nenhuma em livraria alguma. 

Aí, tem o seguinte: livros há à venda. Eu, por exemplo, tenho dezenas de títulos de romances, livros de contos e de poemas à venda, em qualquer cidade do mundo, nas livrarias do Clube de Autores, da amazon.com.br, em sebos virtuais etc., mas o amapaense não tem o costume, às vezes nem sabe que existe, a compra de livro on line, para receber o volume em casa, pelos Correios. 

A terceira razão é que existe muito mais literatura daquelas que a gente não larga até acabar o livro entre escritores americanos, europeus, japoneses e sudestinos (Rio e São Paulo). 

Haveria uma quarta razão das vendas de livros de escritores amapaenses serem tão fracas: a divulgação da produção local é precária. Os jornais impressos não contam com críticos literários e há intelectuais comunistas que se o escritor for de direita – pode ser até Mario Vargas Llosa –, ignoram. 

Quanto a mim, sou caboco de Macapá/AP e grande parte dos meus romances e contos é ambientada na Amazônia, especialmente nas grandes cidades da Amazônia. Tenho livros na Biblioteca Pública Alcy Lacerda, de Macapá, e, desconfio, na Biblioteca da Universidade Federal do Amapá (Unifap), e sou sócio correspondente da Academia Amapaense de Letras (AAL), mas pode haver o festival literário que houver em Macapá que não aparece um livro meu. 

Em parte compreendo isso. Desde 1985 que a esquerda domina absoluta o mercado cultural brasileiro, e sou conservador. Também minha literatura tem muito sexo e violência, e tem um clube de coroinhas e carolas em Macapá que prefere o diabo a mim. 

Assim, surpreendi-me com a tese de doutorado “A Literaturado do Amapá”, do professor-adjunto do Curso de Letras da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Francesco Marino, com 553 páginas, apresentada em 2022, sob orientação do professor Aparecido Donizete Rossi, apresentada na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara/SP. 

O que diz Francesco Marino sobre o meu trabalho: “Raimundo Pereira Cunha é o nome completo de Ray Cunha, nom-de-plume, que, na entrevista a Aldemyr Feio, se apresenta assim: Nasci em Macapá, na margem esquerda do estuário do rio Amazonas, e cortada pela Linha Imaginária do Equador, em 7 de agosto de 1954. Fui educado na Amazônia. Conheço a Hileia razoavelmente, por longa leitura e por ter estado lá. Vivo em Brasília por uma questão de mercado de trabalho. Aqui, consigo oferecer à minha família razoável padrão de vida, sustentado pela minha profissão, jornalismo. Literatura, para mim, é minha missão pessoal. Embora morando em Brasília, a internet me permite ficar ligado o tempo todo à Amazônia. Tenho ligação íntima com Belém, um dos meus grandes amores, e, naturalmente, com Macapá. Quanto a Brasília, já somos velhos namorados. Brasília me deu duas mulheres fundamentais: minha esposa, e minha luz, Josiane, e uma flor, minha filha Iasmim (CUNHA, 2013, online). 

“Ray Cunha é escritor, jornalista, acupunturista, ou como ele se define no seu site, “terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa” (CUNHA, 2013, online), viveu em Macapá até os dezessete anos, viajou para o Rio de Janeiro em 1972, voltou para Macapá e depois deslocou-se para Manaus-AM (1975-1977) e, em seguida, para Belém-PA (1977-1987), com uma breve passagem por Rio Branco-AC (1978-1979), e, enfim, desde 1987, em Brasília, cidade onde mora atualmente. 

“A sua produção literária espaça entre contos, romances, poemas, crônicas e a sua primeira publicação foi XARDA MISTURADA (1971), coletânea de poemas em conjunto com José Edson dos Santos e José Montoril; em seguida, publicou outro livro de poesia, intitulado SOB O CÉU NAS NUVENS (1982), e o terceiro e, por enquanto, último livro de poesia é DE TÃO AZUL SANGRA (2018), com poemas de cunho erótico. 

“As coletâneas dos contos começam com A GRANDE FARRA (1990) e continuam com A CAÇA (1996), TRÓPICO ÚMIDO – TRÊS CONTOS AMAZÔNICOS (2000), todos eles com a maioria dos contos ambientada na Amazônia, especialmente no Amapá, em Belém e no interior do Pará. Compôs também as coletâneas de contos O CASULO EXPOSTO (2008), com histórias ambientadas em Brasília, sobretudo no ambiente político; NA BOCA DO JACARÉ-AÇU – A AMAZÔNIA COMO ELA É (2013), contos ambientados na ilha do Marajó e na cidade de Belém-PA. 

“O primeiro romance lançado foi A CASA AMARELA (2003), apresentando Macapá dos anos de 1960, no começo da ditadura militar e os seus efeitos na capital do Amapá; HIENA e A CONFRARIA CABANAGEM, ambos de 2014, são thrillers político-policial com o detective que desvenda os casos, o primeiro é ambientado em Brasília e o segundo em Belém, este último com uma vertente ecológica; também FOGO NO CORAÇÃO (2016) faz parte dos thrillers policias e é ambientado em Brasília, mas no âmbito de um instituto de holística com acupuntura como fundo; com o romance JAMBU (2019) Ray Cunha voltou a ambientar o seu romance no Amapá, durante o Festival de Gastronomia do Pará e Amapá; nesse livro é retomada a questão amazônica. O último romance publicado é O CLUBE DOS ONIPOTENTES (2021) preconizando o assassinato do presidente e vice-presidente. O escritor também produziu crônicas, as quais estão publicadas no seu site e de outros escritores. 

“Entre as várias temáticas que os textos dele abordam, a Amazônia é um dos temas mais recorrentes, sendo retratada em vários contos e romances, sobretudo ambientando as narrativas no Amapá, especialmente na sua cidade natal, como A CASA AMARELA que é ambientada em Macapá, no período de 1960, em que narra fatos acontecidos durante a ditadura como o “engasga-engasga” ou a Fortaleza usada como cadeia para encarcerar os presumidos comunistas. 

“A coletânea de contos de TRÓPICO ÚMIDO que tem como subtítulo TRÊS CONTOS AMAZÔNICOS, além de conter o conto LATITUDE ZERO, apresentado no segundo capítulo, há dois outros ambientados em Belém (PA), Manaus (AM) e Rio Branco (AC) e o livro começa com: INFERNO VERDE. Conta a história do repórter Isaías Oliveira, num duelo com o sinistro traficante Cara de Catarro. A trama se passa em Belém e na ilha do Marajó. 

“O segundo conto, LATITUDE ZERO, desenrola-se em Macapá, cidade onde nasci, situada no estuário do maior rio do planeta, o Amazonas, esquina com a Linha Imaginária do Equador. Um punhado de jovens começa a descobrir que a vida produz também ressaca. 

“O terceiro conto, A GRANDE FARRA, foi publicado em livro homônimo, em 1992. Começou a ser escrito em Manaus, em 1976, e foi concluído em Belém dez anos depois. Narra as peripécias do jovem repórter e playboy Reinaldo. Candidato a escritor, ele gasta seu tempo trabalhando como repórter, bebendo e se envolvendo com inúmeras mulheres. O conto tem sua geografia em Manaus, encravada no meio da selva amazônica. A ação transfere-se depois para Rio Branco, no extremo oeste brasileiro. 

“O motivo de o escritor publicar esses contos é sensibilizar o leitor a conhecer a Amazônia visto que “Por meio deste livro, espero proporcionar aos leitores – os que já me conhecem de outros trabalhos de ficção e os que ainda não me conhecem – uma viagem ao âmago da Amazônia, que é o caboclo, o nativo da floresta e das cidades da floresta”. 

A pesquisa de Francesco Mariano vai até 2022. Este ano, publiquei o thriller histórico A IDENTIDADE CARIOCA. Um jornalista descobre o paradeiro da maior lenda carioca: o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo. Em segundo plano, faço uma leitura da História do Brasil, sem a mordaça marxista. 

Francesco Marino é doutor em Estudos Literários na Unesp, mestre em Letras pela Università degli Studi di Padova, reconhecido pela UFRGS. Graduado em Língua e Cultura Italiana, tem formação em literatura italiana, brasileira, portuguesa, inglesa, norte-americana, francesa, espanhola e hispano-americano; tradução; teoria literária; filologia moderna; História da Filosofia Medieval; Estética; Filosofia da História; e História da Filosofia Moderna e Contemporânea. 

Ministrou as seguintes disciplinas: Literatura Luso-Brasileira, Literatura Brasileira, Literatura da Amazônia, Literatura Portuguesa, Teoria da Literatura, Literatura Universal, Tópicos Avançados de Literatura, Literatura Infanto-Juvenil, Trabalho de Conclusão de Curso, Estudos de Linguagem e Códigos, Linguagem e Meios de Comunicação (Português Instrumental), Tópicos Especiais, Língua Portuguesa, Texto e Discurso, Pressupostos Linguísticos, Estágio Supervisionado; e História da Filosofia Medieval.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Lula está feliz. O novo presidente do Banco Central assumirá em 1 de janeiro de 2025

Lula ri felicíssimo com aprovação do novo presidente do BC

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 11 DE OUTUBRO DE 2024 – Em 2021, no governo de Jair Bolsonaro, o Brasil dava mais um passo para se tornar uma economia estável: a aprovação da lei que estabelece a autonomia do Banco Central (BC), blindando-o de pressões político-partidárias. 

“Hoje, é um grande dia para o Banco Central e um grande dia para o Brasil. Estamos diante de um importante passo, com a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro da lei que garante a autonomia do Banco Central. Hoje, vai ficar para a história como um marco do desenvolvimento institucional do nosso país” – disse, na ocasião, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. 

Com a lei, o presidente do Banco Central e a diretoria passaram a ter mandato de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República. Todos podem ser reconduzidos ao cargo, apenas uma vez, por igual período. O presidente do banco obriga-se a explicar ao Senado, nos dois semestres do ano, as decisões tomadas no semestre anterior. 

O Banco Central executa as políticas monetária, cambial, de controle inflacionário e de juros, procurando mantar a estabilidade da moeda. 

Terça-feira 8, o Senado aprovou a indicação do economista Gabriel Galípolo para o cargo. Galípolo assumirá em 1 de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2028. Em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos, ele prometeu não se dobrar a pressões do Executivo. Mas a coisa se parece com o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da República indica o sujeito, ele é aprovado pelo Senado e pronto. O sistema de escolha é esse. 

Galípolo é velho frequentador das rodas do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele compartilha com Lula e o ministro da Economia, Fernando Haddad, uma moeda única do Mercosul. “Vamos voltar a restabelecer nossa relação com a América Latina. E se Deus quiser vamos criar uma moeda na América Latina, porque não tem esse negócio de ficar dependendo do dólar” – sonha Lula. 

Sonha também poder gastar sem limites, podendo viajar à vontade, com sua consorte, Janja, inclusive em avião presidencial novo, e se hospedar nos hotéis mais caros do planeta, levando comitivas que nem reis árabes conseguem formar, e renovar de vez em quando os móveis do Alvorada. Todo mundo tem a corda que merece.