sexta-feira, 14 de março de 2025

Em vez de se lamentar, Roberto Carlos se tornou o maior cantor pop e o mais rico do Brasil. Como disse o pintor Olivar Cunha: A vida é um tesão

Ray Cunha e Roberto Carlos (Foto: A NotíciaManaus, 1976)

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 14 DE MARÇO DE 2025 – Venho pesquisando a vida e o espírito há pelo menos dez anos, na condição de terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa. Fiz muitas descobertas e obtive resultados maravilhosos junto aos meus pacientes. Como realizo trabalho voluntário, já atendi mais de mil pessoas, de todas as idades e condições sociais e de ambos os sexos, nesses dez anos. 

Descobri que a vida no corpo físico é apenas uma rápida experiência pela qual passam os espíritos humanos. O corpo humano é impermanente, foi projetado com data de validade. Contudo, somos seres mentais; a mente, ou o pensamento, é que controla o corpo. Quando ficamos ligados a emoções ruins há um descontrole mental e o corpo adoece. Algumas pessoas morrem e pensam que estão materializadas, e assim penam bastante tempo nas mesmas ilusões com as quais conviveram em vida. 

De modo que a vida material é toda ela monitorada pelo mundo astral, ou espiritual, que não enxergamos porque se manifesta em um estado sutil da matéria. Quando não sintonizamos com o mundo espiritual nossa mente se desequilibra e ficamos sujeitos à matéria, que muda o tempo todo, por isso é muito importante orar todos os dias e conversar com nossos antepassados, especialmente os pais, que são o que a Igreja chama de anjos. São os nossos antepassados iluminados que nos orientam na impermanência, até voltarmos ao astral. 

Por que é assim? Não sei! Mas é assim. 

Nas orações, devemos agradecer a todos, e se tivermos vontade de pedir perdão a alguém, peçamos, e digamos que já fomos, também, perdoados. 

No dia a dia, sejamos sempre gratos. O sentimento de gratidão nos ilumina. E jamais devemos reclamar, muito menos xingar os outros. Isso nos sintoniza com o fracasso. 

Devemos, também, nos afastar de pessoas interesseiras, invejosas, raivosas, vulgares, vampiros espirituais; elas nos impregnam de larvas cancerígenas sutis (que não conseguimos enxergar, mas que sentimos). 

Idade e doença só existem na mente. As doenças devem ser tratadas, mas nunca pensadas 24 horas por dia. Elas, na verdade, não são absolutamente nada. Com ou sem elas, vivamos. Roberto Carlos não viveu praticamente a vida toda sem uma perna? Isso não impediu que ele se tornasse o maior cantor popular brasileiro, o mais rico. O pedaço de perna que ele perdeu não levou seu talento. Todos nós temos uma missão que somente nós podemos realizar. Santa Rita de Cássia abençoou Roberto Carlos. 

Devemos mandar o medo desconhecido, que é sempre uma ilusão, para a puta que o pariu, e a depressão para a baixa da égua. 

Há muito a se fazer na vida. Ouvir boa música, ler amplamente, curtir as coisas que estão acontecendo, agora, ao nosso redor, viajar, mesmo que seja em sonhos. A vida é como uma negra de olhos verdes, ruiva, muito linda, tomando tacacá. É real? Pode não ser, mas é maravilhosa. Como disse o pintor amapaense Olivar Cunha: “A vida é um tesão!”

O pintor amapaense Olivar Cunha pintando Santa Rita de Cássia, padroeira do distrito de Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, onde o pintor amapaense reside e vem restaurando imagens sacras e históricas da região. Só falta Roberto Carlos recebendo a bênção da santa. E marlins azuis

quarta-feira, 12 de março de 2025

A causa das doenças está na mente. A cura também. O corpo físico é reflexo da mente

FOGO NO CORAÇÃO na edição da amazon.com.br

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 12 DE MARÇO DE 2025 – Fiz curso de Medicina Tradicional Chinesa (MTC) na Escola Nacional de Acupuntura (Enac), em Brasília/DF, de 6 de agosto de 2013 a 12 de julho de 2016, com 2.080 horas/aulas presenciais e 440 horas de estágio nos ambulatórios da Enac e Fernando Hessen, em um total de 2.520 horas/aula. O curso então oferecido pela Enac era técnico, ou tecnológico, reconhecido pelo Ministério da Educação, inclusive minha certificação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, em 1 de abril de 2019. 

O curso contava com excelentes professores, mas sentiu falta de uma disciplina, a qual chamaria de Filosofia da Medicina Tradicional Chinesa. Desde o início do curso, comecei a pensar sobre a MTC, que se baseia no Taoismo, e a escrever artigos jornalísticos, pois sou jornalista desde 1975, quando comecei a trabalhar como repórter policial no Jornal do Commercio de Manaus. 

Também sou escritor. Aliás, já era escritor antes de trilhar pelo jornalismo, desde que, em 1971, publiquei, juntamente com Joy Edson (José Edson dos Santos) e José Montoril, o livro de poemas Xarda Misturada, em Macapá/AP, minha cidade natal. 

Romancista, consultei o professor orientador do meu trabalho de conclusão de curso, o acupunturista Ricardo Antunes se eu poderia apresentar meu TCC em forma de romance, mas com estudo de caso verdadeiro. Ele topou. Assim, escrevi FOGO NO CORAÇÃO, que, no seu formato acadêmico, tem um exemplar encadernado na estante dos TCCs da Enac, na 506 Sul, Bloco A, Loja 33. A versão comercial está à venda nas livrarias virtuais do Clube de Autores e na amazon.com.br. 

Nasci em 7 de agosto de 1954, em Macapá, estado do Amapá, na Amazônia Oriental. Trabalhei amplamente como repórter nos maiores jornais da Amazônia e em Brasília/DF, onde, em 1987, conheci a Seicho-no-Ie. Em 2000, comecei a ler a obra do criador da Seicho-no-Ie, o filósofo japonês Masaharu Taniguchi. Em 2013, mergulhei na Medicina Tradicional Chinesa, ao mesmo tempo em que comecei a pesquisar a existência do espírito, os corpos vibracionais, a energia e a matéria. 

Em 2016, comecei a me aprofundar em Medicina Vibracional, codificada pelo médico norte-americano Richard Gerber, e dei início a uma linha de trabalho que identifico como “acupuntura nos corpos sutis”. Em 30 de dezembro de 2016, em trabalho voluntário no Centro Espírita André Luiz (Ceal), no Guará I, em Brasília, atendi um paciente, VJC, que havia extirpado o intestino grosso devido a câncer e era hospitalizado toda semana, pois não conseguia digerir os alimentos. Com uma sessão apenas, VJC deixou de ser hospitalizado. O tratamento continuou e VJC pediu alta em três meses, com a digestão normalizada. 

O procedimento que adotei foi o seguinte: com acupuntura, tirei as dores e incômodos agudos que estavam atingindo o corpo físico do paciente, e tratei o intestino grosso de VJC por meio do seu corpo etéreo, que é um corpo sutil. Como? O corpo físico é um duplo do corpo etéreo, uma vibração localizada na aura, fazendo a ligação da mente com o corpo físico. Se um órgão, ou membro, é extirpado do corpo físico, ele continua incólume no corpo etéreo. Assim, cuidei do intestino grosso de VJC, incólume no corpo estéreo, por meio do meridiano do intestino grosso, que continuava lá no corpo físico. 

Também cheguei à conclusão de que a vida se passa na mente; o corpo físico apenas reflete a mente. O corpo material é, tão-somente, um instrumento da mente, para que ela tenha existência na matéria. 

Tanto que a causa das doenças está localizada sempre na mente, precisamente no corpo astral, o das emoções. O corpo físico reage às emoções por meio do sistema endocrinológico. Por exemplo: uma pessoa com medo vive 24 horas por dia com excesso de adrenalina no sangue. Adrenalina é o hormônio que tonifica a força física, e é produzido em situações de enfrentamento ou fuga. Mas, se for constantemente produzido, a pessoa em questão entrará em colapso. A solução: essa pessoa precisa serenar, identificar o objeto do medo e enfrentá-lo. 

A matéria é impermanente, mas não há problema insolúvel. Nosso corpo é uma máquina com inteligência artificial magnífica e foi projetado para se autocurar. Assim, procuro orientar meus pacientes a atingirem a serenidade, a paz de espírito. A interpretação dessa orientação será sempre de cada qual, mas a verdade é uma só, e a verdade só pode ser desvendada no Tao, o caminho. Basta não transgredirmos as leis da matéria e do próprio Universo para atingirmos a serenidade. 

Em termos de tempo, não existe nem ontem, nem amanhã. Não transforme o erro de ontem em sofrimento. Seja lá o que tenha acontecido, o erro de ontem é sabedoria, hoje. E amanhã não existe; ainda é ilusão. Assim, tudo o que temos que fazer para viver bem, em paz, é curtir a vida, pois a eternidade é agora.

sábado, 8 de março de 2025

Às mulheres

As mulheres são como um som azul parindo vida e
eternidade (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O SOM DO AZUL

RAY CUNHA

Haverá obra de arte mais emocionante do que mulher muito linda?

Sim, nua!

Cheirando a púbis!

E mais bela do que isso?

Grávida!

Amamentando!

Mais belo

Só crianças rindo!

Luz se eternizando!

Linchamento de Jair Bolsonaro é uma bala de prata apontada para o coração de Nosferatu

O OLHO DO TOURO na capa da amazon: Trump é a bala de prata

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 8 DE MARÇO DE 2025 – Muita coisa virá à tona durante o julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o Mito, líder da Direita no Brasil, acusado de golpe de Estado. O espetáculo jurídico servirá para que os advogados de Bolsonaro esclareçam didaticamente que o golpe, segundo eles, é uma narrativa que nem o mais drogado roteirista de Hollywood jamais sonhou escrever. 

Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), querem prender seu pai para fazê-lo adoecer na prisão e morrer à mingua.

Começa que Bolsonaro será julgado por uma turma de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) moralmente impedidos de julgar o Mito, liderados por Alexandre de Moraes. 

– Eu tramei com o Pateta, com o Pato Donald, com o Mickey Mouse, só pode ser isso aí – disse Bolsonaro sobre o “golpe”, uma baderna nas sedes dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro estava na Flórida, Estados Unidos, nesse dia. – Estou sendo acusado de outras coisas – cinco itens –, como destruição de patrimônio; só se for por telepatia, eu não estava aqui. E digo: esse pessoal que estava aqui foi atrás de uma armadilha e mesmo que não fosse isso não é golpe de Estado. Não existe golpe de Estado em cima de prédio, de pessoas. 

Em dezembro de 2022, Bolsonaro nomeou dois comandantes das Forças Armadas a pedido do presidente eleito, Lula da Silva, que mesmo assim o acusa de golpe de Estado. 

A acusação de golpe de Estado é baseada em depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que fechou um acordo de colaboração premiada homologado pelo STF, em setembro de 2023. Só que vídeos e conversas com Cid mostram que seus depoimentos foram feitos após tortura psicológica e ameaças contra sua família. 

O pior é que os advogados de Bolsonaro nunca tiveram acesso aos depoimentos completos.  

Até os cachorros farejam algo estranho no ar. Em primeiro lugar, o caso envolvendo Bolsonaro deveria ser julgado em primeira instância. Em segundo lugar, Alexandre de Moraes, que se diz vítima, não poderia julgá-lo. Em terceiro lugar, o próprio Mauro Cid já berrou que não sabe que golpe é esse. 

Bolsonaro já estaria virtualmente condenado e preso se não fosse um acontecimento recente: em 20 de janeiro deste ano, tomou posse como presidente dos Estados Unidos o republicano Donald Trump. Isso mudou tudo. 

Trump e seu assessor, Elon Musk, descobriram que o Partido Democrata está aparelhado por comunista. Os democratas, por sua vez, aparelharam a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), de onde desviaram trilhões de dólares e enviaram esse dinheiro para organizações ocupadas em desestabilizar democracias e torná-las ditaduras, mundo afora, incluindo o Brasil. 

Foi o antecessor de Trump, o democrata Joe Biden, que deu sinal verde ao establishment esquerdista que ora impõe as regras no Brasil para varrer a Direita do mapa. 

Bolsonaro já foi condenado há muito tempo. Já levou, inclusive, uma facada que quase o varou no baixo ventre. Sobreviveu não se sabe como. Já tentaram prendê-lo até sob a acusação de ter incomodado uma baleia durante um passeio de jet sky. Não deu certo, pois a acusação era ridícula demais. 

Agora, Bolsonaro tem esta bala de prata, Donald Trump. Muita gente acha que Trump não pode fazer nada, pois Cuba e Venezuela estão aí para provar. Será? 

Você, leitor, quer saber como chegamos a este ponto? Então leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO, à venda no Clube de Autores ou na amazon.com.br

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Do manganês mais puro do mundo ao turismo em Serra do Navio. A Margem Equatorial é a redenção do pobre e violento Estado do Amapá

Em JAMBU jornalista investiga traficante de crianças e de grude
de gurijuba durante o Festival de Gastronomia do Pará e Amapá

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 28 DE FEVEREIRO DE 2025 – Leitora pergunta que fim levou o manganês de Serra do Navio, município do Amapá, e o que é a Margem Equatorial. Vamos lá! A mineradora americana New Steel levou de Serra do Navio, distante 208 quilômetros de Macapá, no Amapá, 40 milhões de toneladas do manganês mais puro do mundo, deixando um buraco gigantesco, que se transformou na Lagoa Azul. 

A escavação para extração de manganês alcançou o lençol freático e a mina foi inundada com água cristalina e própria para banho, cor de anil devido à presença de carbonato de manganês. Essa é a Lagoa Azul, com até 80 metros de profundidade. 

Em 1943, o interventor do então Território Federal do Amapá, capitão Janary Gentil Nunes, já sabia que na região dos rios Amapari e Araguari havia manganês, que entra na composição de várias ligas de aço, na fabricação de fertilizantes, no clareamento de vidros, no fabrico de pilhas secas e na produção de tintas e vernizes. Janary fora avisado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Em 1945, ofereceu um prêmio em dinheiro para quem identificasse exatamente onde o minério estava. 

Um comerciante ribeirinho, chamado Mário Cruz, levou pessoalmente ao interventor algumas pedras que usara como lastro para seu barco, escuras e pesadas. O material foi analisado no DNPM, no Rio de Janeiro, pelo engenheiro Glycon de Paiva, que bateu o martelo: tratava-se de manganês de alto teor. 

Glycon foi então à região analisar os depósitos. Ele viu uma profusão de morros cobertos de floresta; um deles era um gigantesco bloco de manganês que lembrava a proa de uma embarcação. Então Janary convenceu o presidente Gaspar Dutra a criar uma reserva nacional englobando a mina de manganês e conferindo ao Território Federal do Amapá a competência para prospectá-la e explorá-la por meio de concessão. 

Três empresas responderam ao convite para explorar a mina: a subsidiária brasileira da United States Steel, Companhia Meridional de Mineração; a Hanna Coal & Ore Corporation; e a Sociedade Brasileira de Indústria e Comércio de Minérios de Ferro e Manganês (Icomi), fundada em 1942, com sede em Belo Horizonte e atuação em Minas Gerais, que venceu a concorrência. 

Só que depois de ganhar a concorrência, a Icomi se associou à americana Bethlehem Steel, maior consumidora mundial de manganês, formando a holding Caemi Mineração, criada por Augusto Trajano de Azevedo Antunes, paulistano nascido em 1906 e falecido na Cidade Maravilhosa, em 1996, formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica de São Paulo, em 1930. 

Com a guerra fria, a União Soviética deixou de suprir de manganês o mercado norte-americano, aumentando, assim, a cotação internacional do produto. Augusto Nunes, que já explorava o minério de ferro no pico do Itabirito, em Minas Gerais, criou então a Icomi, em 1947, e, em 1948, começou as atividades de mineração no Amapá. 

O contrato de exploração, assinado em 1947, previa que a Icomi teria de investir no Amapá pelo menos 20% de seu lucro líquido; a exploração de um perímetro máximo de 2.500 hectares, o equivalente a 0,17% do território amapaense, e o pagamento de 4% a 5% da receita total em royalties ao governo do Amapá. 

Previa, ainda, uma área adicional de 2.300 hectares para a construção de instalações industriais, complexo ferroviário e duas vilas, que dariam origem às cidades de Santana e Serra do Navio, as quais começaram a ser construídas em janeiro de 1957 e ficaram prontas em 1959. 

A Estrada de Ferro Amapá, inaugurada em 1957, tem 194 quilômetros, ligando Serra do Navio ao Porto de Santana. Em 1980, com o manganês de Serra do Navio, comprado a preço de banana, estocado nos Estados Unidos, a Bethlehem vendeu sua participação para a Caemi, que encerrou a exploração de manganês em 1997, embora, em 1953, no governo de Getúlio Vargas, a concessão para explorar o minério previa o prazo de 50 anos. 

Desde 2003, a Caemi  pertence à Companhia Vale do Rio Doce. Em março de 2006, a MMX Mineração e Metálicos, do empresário Eike Batista, assumiu o controle da Estrada de Ferro Amapá, por vinte anos. Em 2008, a MMX foi vendida para a Anglo American. Em 2013, o controle foi repassado para a mineradora inglesa Zamin, e, em 2015, para a Secretaria de Estado de Transportes, quando a linha ferroviária foi também paralisada. 

Hoje, o governo do Amapá acusa a Icomi de contaminar com arsênio o Porto de Santana e a Vila Elesbão. O morro que lembrava a proa de um navio desapareceu e se transformou numa cratera, até acabar o manganês de boa qualidade. “Não se previa que a exploração seria tão intensiva a ponto de esgotar totalmente a reserva” – comentou Aziz Ab’Sáber, titular do Departamento de Geografia e professor emérito do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). 

As escavações eram feitas 24 horas por dia. Algumas crateras formaram lagos, alimentados pelo lençol freático. O Morro do Navio foi transformado no Lago Azul. O fato é que a Icomi cumpriu o contrato, mas o poder público deixou que Santana e Serra do Navio sucumbissem. Os governos que passaram pelo Amapá, durante o reinado da Icomi, nunca aplicaram os royalties com sustentabilidade. 

Restou também o porto mais estratégico da Amazônia, Santana, de onde se pode exportar matéria-prima e produtos manufaturados e industrializados para todo o planeta. A rodovia Perimetral Norte, que deveria ligar Macapá a São Gabriel da Cachoeira, é hoje a única alternativa de transporte para Serra do Navio. A Anglo American comprou uma área da Icomi para a pesquisa de ouro no município vizinho de Serra do Navio, Pedra Branca do Mapari, e descobriu uma mina gigantesca. 

Após a retirada da Icomi, o poder público abandonou Serra do Navio, hoje, um município do Estado do Amapá, na Amazônia Oriental, com 7.713 quilômetros quadrados e mais de 5,5 mil habitantes, criado em 1 de maio de 1992. A Vila de Serra do Navio foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2010. 

Serra do Navio virou uma cidade fantasma. O que fazer nela? Um empresário descobriu: turismo. O empreendedor Wirley Almeida, natural de Serra do Navio, se especializou como mateiro, guiando amigos e pesquisadores por trilhas que poucos conheciam na floresta que circunda a cidade. 

– Houve uma grande fuga das pessoas daqui indo pra cidade grande procurar emprego. Então, a gente sempre escutou isso: Serra do Navio é uma cidade fantasma. Isso deixava a gente bastante triste, porque não é para quem vive aqui, nasceu aqui, tem sua família aqui. A gente fica até chateado de ouvir um negócio desses – comentou Wirley Almeida. 

Nessa época, ele descobriu a fotografia, com foco na paisagem e nos animais. 

– Comecei a ver que eu tinha um dom, comecei a fotografar e aprendi tudo na internet. Abri a minha primeira rede social e ali eu já comecei a jogar algumas fotografias que eu já tinha e vi que muita gente se interessou – disse. 

As fotos começaram a fazer sucesso nas redes sociais. 

– Quando a minha rede social bateu os 5 mil seguidores, percebi que existiam turistas na minha página, que falavam: Eu quero ir aí, com quem eu falo? Comecei a analisar os dados das fotografias, as pessoas estavam gostando muito do pôr do sol e nascer do sol, da neblina e da nossa Lagoa Azul – e começou a montar um roteiro turístico. 

Wirley Almeida criou uma agência de turismo ecológico e investiu 20 mil reais no negócio, em barracas, mochilas e artigos que aluga e são utilizados nos passeios. Resultado: vem atendendo cerca de mil turistas por ano, nos quatro anos da agência. 

Agora, vamos à Margem Equatorial. Trata-se de um lençol de petróleo em alto mar, entre a foz do Rio Oiapoque, no Amapá, e o Rio Grande do Norte, uma continuação da jazida de petróleo e gás da costa da Guiana, abrangendo cinco bacias: Foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, em uma extensão de 2.200 quilômetros. 

Guiana, Suriname, Guiana Francesa e a Margem Equatorial Brasileira formam a Margem Atlântica Equatorial Sul-Americana (Maesa). A primeira descoberta na Maesa ocorreu em 2011, no campo Zaedyus, com reserva estimada em 11 bilhões de barris, na Guiana Francesa, onde trabalham, atualmente, 24 empresas. Até 2027, instalarão seis plataformas, com produção de 1,2 milhão de barris por dia, superior ao campo de Tupi, maior produtor brasileiro. 

A Guiana, ex-colônia da Espanha, Holanda e do Império Britânico, era um dos países mais pobres do mundo, até 2015, quando descobriram petróleo na sua costa e a ExxonMobil e a Hess, dos Estados Unidos, e a CNOOC, da China, começaram a explorar o óleo, 11 bilhões de barris, a 200 quilômetros do litoral e a uma profundidade de 1.690 metros. Agora, a Guiana cresce 45% ao ano, o maior índice de expansão econômico do planeta, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). 

No lado brasileiro se discute os riscos ambientais na exploração da Margem Equatorial, estimada em 10 bilhões de barris de petróleo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse não à Petrobras para exploração de petróleo a 175 quilômetros da costa do município de Oiapoque/AP e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas. 

O Amapá é um dos Estados mais pobres e violentos e o mais isolado do Brasil, carente de energia elétrica, saneamento básico e infraestrutura tecnológica, em país assolado pela corrupção e narcotráfico. A Margem Equatorial seria sua redenção. 

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil) é do Amapá, mas ele está mais preocupado em blindar de um possível impeachment o ditador Alexandre de Moraes. 

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT), também foi eleito pelo Amapá, mas seu foco, no momento, é defender o presidente Lula da Silva, de quem é conterrâneo, garanhuense/PE.

Condenado por corrupção em três instância e preso, Lula foi descondenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e eleito presidente da República pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em dois anos de desgoverno, o país está afundando em gastança desenfreada, corrupção, inflação e avanço do crime organizado.

Como se não bastasse, Lula vem destruindo a história de parceria entre os Estados Unidos e o Brasil, chamando o presidente americano, o republicano Donald Trump, líder mundial da Direita, de fanfarrão fascista e se aliando a ditadores e terroristas.

Se você quiser saber mais sobre o Amapá, e a Amazônia em geral, leia o romance-reportagem JAMBU, à venda no Clube de Autores e na Amazon.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Lula está destruindo o Brasil. Davi Alcolumbre e Hugo Motta assistem de camarote a desgraceira

Lula da Silva ladeado pelos seus súditos Hugo Motta e Davi
Alcolumbre (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 27 DE FEVEREIRO DE 2025 – Quando o Foro de São Paulo elegeu Lula da Silva presidente do Brasil, empossado em 1 de janeiro de 2003, o plano era os comunistas permanecerem no poder pelo menos duas décadas. Já lá se vão duas décadas e meia e eles continuam saqueando a burra, agora com um reforço: Janja, a cuidadora de Lula, que gasta desesperadamente e manda a conta para o contribuinte. 

O Foro de São Paulo, instalado em 1990, por Fidel Castro e Lula, reúne comunistas, guerrilheiros, narcotraficantes, ditadores e toda espécie de assassino da Ibero-América, com o único objetivo de destruir os Estados Unidos, mergulhando artistas e a juventude americanas em drogas, enviando para lá o máximo de bandidos e se infiltrando na política americana. 

O resultado é que o Partido Democrata está infiltrado de comunistas, que aparelharam a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), de onde já desviaram trilhões de dólares e enviaram esse dinheiro para ONGs e instituições que atuam gerando caos em Estados democráticos para instalar o comunismo. 

Em 20 de janeiro de 2025, Donald Trump, do Partido Republicano, reassumiu a presidência dos Estados Unidos e empossou o gênio das telecomunicações Elon Musk no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, com jurisdição sobre a Usaid. 

Elon Musk, que é o homem mais bem informado do planeta, sabia o que estava acontecendo, inclusive que o último presidente democrata dos Estados Unidos, Joe Biden, colocou até a CIA para garantir que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nomeasse Lula presidente, embora as projeções eleitorais não fechassem, pois como pode alguém se eleger e não poder aparecer em público senão leva ovo de pata na cara de pau? 

Mas isso não bastava. Era preciso montar uma farsa e acusar o líder da Direita, Jair Bolsonaro, de golpe de Estado, embora ele nem estivesse no país. 

O fato é que o povo já não aguenta mais. Este é o terceiro mandado de Lula e em dois anos ele não fez porra nenhuma. A única coisa que ele faz é gastar, beber e falar merda. Ele e a mulher dele. 

Enquanto isso, seu parceiro, o ministro supremo Alexandre de Moraes, amordaça o país e mantém centenas de pessoas como presos políticos, nas quais aplica penas de 17 anos de cadeia, sem provas e sem processo legal. O mais indecente é que tem deputado preso porque emitiu opinião e a Câmara dos Deputados não faz porríssima nenhuma! 

Só nos restam duas coisas: que o bravo povo da Direita paraibana persiga Hugo Motta (Republicanos/PB), presidente da Câmara, dia e noite, na privada, na cama, no inferno, até ele pôr em votação a abertura do impeachment de Lula, antes que Lula foda com todo mundo, pois a hiena velha está alucinada. 

A outra coisa é que os tucujus, o bravo povo da Direita do Amapá, vá atrás de Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), presidente do Senado, mesmo que ele esteja em reunião com satanás, para apearem Alexandre de Moraes, antes que o ditador da toga comece a acreditar que é o próprio Hitler tupiniquim. 

De qualquer modo, temos Donald Trump e Elon Musk. Alexandre de Moraes já não pode mais visitar seu amigo Pateta na Disneylandia, mas continua acusando, julgando, condenando e censurando meio mundo, sem nem sequer cuspir na mandioca.

Mas os 11 supremos não estão nem aí para Trump, muito menos para Musk. O orçamento do Supremo Tribunal Federal (STF) é maior do que o da família real britânica. Em 2024, o orçamento do Supremo foi de 897,6 milhões de reais, 39% superior aos gastos da Família Real britânica, que custou 645,1 milhões de reais ao Reino Unido, segundo levantamento do portal Poder 360.

Enquanto os supremos passam a lagosta, o povo come ovo de galinha, já que ovo de pata e de ema, receitados por Lula, estão o olho da cara.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Janja dará o empurrão final em Lula da Silva. Leia no thriller político O OLHO DO TOURO, sequência de O CLUBE DOS ONIPOTENTES

Janja dá corda para Lula pular sem paraquedas do Aerolula

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 23 DE FEVEREIRO DE 2025 – Trecho do thriller político O OLHO DO TOURO é profético. Leia-o: “Lula voltou ao poder, mas não o recuperou, pois retornou a ele juntamente com seu passado pantanoso, com o agravante de que, agora, portava um vírus mortal: Rosângela Lula da Silva, a Janja. 

“Nascida em União da Vitória/PR, em 27 de agosto de 1966, socióloga, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1983, divorciada de Marco Aurélio Monteiro Pereira, é a terceira esposa de Lula. Em 1 de janeiro de 2005, aos 38 anos, Janja recebeu uma sinecura na Itaipu Binacional. Entre 2012 e 2016, Lula a guindou a assessora de comunicação e relações institucionais da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. Voltou a Itaipu em 2016, até 1 de janeiro de 2020, quando foi apeada da mamata. 

“Lula conhecia Janja desde a década de 1990, mas se engataram durante uma partida de futebol na inauguração do campo Dr. Sócrates Brasileiro, na Escola Nacional Florestan Fernandes do Movimento Sem-Terra (MST), em Guararema/SP, em 2017. Lula já era viúvo de Marisa Letícia Lula da Silva, sua segunda esposa, que falecera em fevereiro daquele ano. Lula integrou o time Amigos de Chico Buarque, que jogou contra o Veteranos do MST. Houve empate de 5x5. 

“No Dia dos Namorados de 2018, Lula estava enjaulado na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e Janja o visitou. A partir daí ela quase se muda para lá e passou a fazer triagem e monitoramento de quem tinha contato com seu precioso namorado. No dia 18 de maio de 2022, Lula e Janja se casaram em São Paulo e foram morar em um sobrado de 700 metros quadrados, alugado, no bairro Alto de Pinheiros, na capital paulista. 

“Em 1 de janeiro de 2023, Janja se tornou a mais deslumbrada primeira-dama do Brasil. Desde então, o país se tornou a república do carnaval permanente e da gastança desenfreada. O casal começou, ainda antes da posse, uma peregrinação internacional bilionária e absolutamente inútil. Quanto a Lula, velho e doente, ganhou uma cuidadora para encaixar sua fralda geriátrica. Janja deixou claro: quer suceder Lula na sonhada ditadura comunista da União das Repúblicas Comunistas da Ibero-América”. 

O OLHO DO TOURO faz parte de uma trilogia que começou com O CLUBE DOS ONIPOTENTES e será encerrada com um volume em gestação, previsto para ser publicado em 2026. 

O fio da meada da trilogia é a tentativa da Esquerda, usando trilhões de dólares desviados da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development – Usaid), assassinarem os dois maiores líderes mundiais da Direita: Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. 

A trilogia desmitifica o comunismo, que não passa de uma máfia internacional, a pior delas; conta minuciosamente como foi criado o Foro de São Paulo, que pretende tornar a Ibero-América a União Soviética tropical, com o Brasil como a cereja do bolo e o próprio bolo; traça o perfil psicológico de Lula da Silva, psicopata; e revela o porão da ditadura da toga. 

Ambos os volumes publicados têm como pano de fundo o ambiente diabólico dos comunistas brasileiros. Em primeiro plano, personagens de ficção se misturam a pessoas reais, vivas ou mortas. O resultado final é um Brasil que todos devem conhecer nas páginas desses livros, para não serem vítimas, novamente, do que está ocorrendo: a tentativa de desarmarem e empobrecerem a população para destruir as famílias e as instituições sociais, a fim de que o Estado canceroso possa melhor se alimentar.