Trapiche Eliezer Levy, em Macapá, cidade que se debruça para o rio Amazonas, na confluência da Linha Imaginária do Equador, na Amazônia Caribenha (foto reproduzida do Facebook) |
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Fragmentei meu coração na Rua Iracema Carvão Nunes e no Trapiche Eliezer Levy
domingo, 20 de janeiro de 2013
Abismo azul
Liberdade é
o domínio do espírito sobre o corpo, que é limitado,
Liberdade é a alegria que vejo nos teus olhos
Ray Cunha
Matéria, tão
somente átomos; desintegra-se, deteriora-se,
Desmancha-se no ar.
O voo
infinito só cabe na alma, livre de amarras, absoluto,
Agora e agora,
no momento mesmo da vida.
Liberdade é
sentir no nariz, na boca, nas mãos, no corpo todo,
O abismo de
mistério que é uma mulher nua
E que não
pertence a ninguém, como o azul do mar.
Liberdade é
jasmineiros chorando, gemidos de madrugada,
Que se
diluem, como música, no jardim.
Há liberdade
no navio que parte do trapiche de Macapá,
No Boeing 737, no Gmail, no éter, que
leva o pensamento a toda parte.
Liberdade é
o sol, após uma noite ao frio na Rodoviária de Niterói
Ou na
Estação Aeroviária de Buenos Aires
Quando a
esperança quebrou-se como cristal fino,
Somos salvos
do assassino e dormimos com a princesa.Liberdade é a alegria que vejo nos teus olhos
Quatorze
apoios antes de tomar banho
Café Três
Corações, gourmet, com leite em pó,
Levantar-se
todos os dias às 4 horas, para criar
Comer feijão
com arroz como quem degusta camarão pitu com pirão de açaí
Tucunaré
frito, tamuatá ao tucupi.
É não sentir
ciúme, inveja, medo
Sentir as
mãos da mãe no rosto
E a presença
eterna do pai, forte como um touro, sereno
A plenitude
do primeiro beijo
O triunfo da
luz!
Ray Cunha
Brasília, 20 de janeiro de 2013
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