quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Colostro
domingo, 9 de novembro de 2014
O voo da luz
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
O triunfo do azul
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Thriller de Ray Cunha mistura realidade e ficção
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Senador é degolado em hotel infestado de prostitutas numa Brasília atolada em corrupção
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Ray Cunha e os embaixadores Jozef Smets, da Bélgica,
e Milena Smit, da Eslovênia, no lançamento do livro
(Ler Editora, Brasília, 2013, 153 páginas, R$ 25),
no Sebinho, complexo de livraria, cafeteria e
restaurante na 406 Norte, Bloco C
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O país afunda em corrupção e o erário escorre pelo ralo em obras bilionárias e superfaturadas, que nunca terminam, ou são inúteis. Nada a ver com o Brasil atual. Trata-se de ficção, mesmo. Uma história de detetive. Ao investigar o assassinato de um senador da República, degolado com uma katana no suntuoso Tropical Hotel, infestado de prostitutas de luxo e que ocupa uma quadra inteira do Setor Hoteleiro Sul, na capital da República, o detetive particular Hiena faz a grande descoberta de sua vida.
HIENA é o último romance de Ray Cunha, escritor nascido em Macapá, na Amazônia Caribenha, e que mora em Brasília, da qual, devido ao seu trabalho como jornalista, conhece os seus subterrâneos, bem como os bastidores do Congresso Nacional, além de ser também observador privilegiado dos seus palácios e shoppings, catedrais pós-modernas da Ilha da Fantasia.
Neste romance desfila um magote de personalidades reais, como, por exemplo, o maestro Silvio Barbato, que é ressuscitado para reger a Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro em dois clássicos: o Concerto Para Piano e Orquestra, em Ré Menor, de Mozart, e o Bolero de Ravel; as cantoras paraenses Carmen Monarcha, que se apresenta com André Rieu, e Joelma, da Banda Calypso; dois artistas plásticos: Olivar Cunha e André Cerino; e até a famosa personagem de ficção Brigitte Montfort.
A utilização de personagens reais num trabalho de ficção é a segunda experiência de Ray Cunha. A primeira vez que fez isso foi no romance A CONFRARIA CABANAGEM, um thriller político-policial que se passa em Brasília e Belém do Pará, no qual o jornalista Lúcio Flávio Pinto, uma das maiores autoridades do planeta em Amazônia, é personagem. A CONFRARIA CABANAGEM deverá ser publicada este ano, ou em 2015, pelo Clube de Autores e pela Amazon.com.
HIENA está disponível, tanto no formado impresso quanto eletrônico, no Clube de Autores
Bem como na Amazon.com
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quarta-feira, 9 de julho de 2014
Medicina da alma e acupuntura
terça-feira, 1 de julho de 2014
VIAGEM DENTRO DE TI
O Grande Atrator fica para além de Centauro, a 137 milhões de anos-luz da Terra
sábado, 28 de junho de 2014
HIENA é lançado pelo Clube de Autores e pela Amazon.com. Saiba como adquiri-lo

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sexta-feira, 27 de junho de 2014
Mulher lindíssima ao celular
Simétrico, teu rosto é perfeito como a translação da Terra
E tua boca é de rosas vermelhas esmigalhadas;
Apenas uma tatuagem te macula, no ombro
Cicatriz na pele de seda cristalina.
Caminhas com os olhos verdes fixos na tela de um celular
Indicador e polegar céleres ao teclado
E te chocaste num poste no caminho.
Não gritaste, nem choraste; sorriste!
E Brasília, flutuando no gêiser do teu sorriso,
Lembra muralha arranhando o Planalto
sábado, 21 de junho de 2014
Gozos Múltiplos
sábado, 7 de junho de 2014
SENADOR É DEGOLADO COM UMA KATANA NO SETOR HOTELEIRO SUL, EM BRASÍLIA

quinta-feira, 5 de junho de 2014
ROSAS PARA A MADRUGADA
domingo, 18 de maio de 2014
Os portais da Amazônia
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Isaías Oliveira aos 22 anos, em 1976, repórter do jornal A Notícia, de Manaus. Seu romance A Dimensão dos Encantados revela um Amazônia sutil, que só a poucos é dado enxergar |

A selva amazônica é esplendorosamente monótona e bruta como golpe de terçado 128. Ao olhar superficial do leigo, que, acidentalmente, caiu na Amazônia, a Hileia lhe parecerá o Inferno Verde, onde encurtará sua vida, devorado por microrganismos e insetos, ou torrado pelo sol equatorial, ou afogado pela água, não do mar doce, mas em estado gasoso, nos praticamente 100% da umidade relativa do ar. Desse modo, o incauto será corrido daquelas paragens, grávido da antiga ideia dos colonos de que a Grande Floresta só serve para três fins: construção de hidrelétricas; extração de madeira e mineral; e reserva de caça, pesca e escravos, especialmente para o pugilato do sexo. Ideia assentada na crença de que os colonos são deuses e os colonizados, seres inferiores, que existem para servir aos herdeiros dos sangues-azuis. Essa é a face obscura da Amazônia, o latejar da escuridão, espasmos da alma amazônida, a loucura e o malogro da civilização colonialista. Assim, o mais belo realismo fantástico da Terra, a maior diversidade biológica do planeta, a mais rica província mineral do mundo, revela-se o coração das trevas, uma zona imprecisa da alma.
A Dimensão dos Encantados (Editora Biblioteca 24 Horas, São Paulo, 189 páginas em corpo 10), do jornalista e escritor amazonense Isaías Oliveira, à venda na amazon.com.br, é um dos romances mais emblemáticos do Trópico Úmido, pois mostra, como nenhum outro romance escrito por autores da região, as duas faces da selva, como o despencar em um precipício, mas, quase ao cair no fundo, estender as asas e flutuar. Em A Dimensão dos Encantados a floresta e o rio ganham vida, os adjetivos se tornam substantivos e o pesadelo se materializa na mente do leitor. “A vida na mata é o eterno caminhar sempre pelos mesmos caminhos”; “As coisas andavam em círculos, vivíamos o resumo de dias iguais e essa repetição acabava por atrofiar, com o tempo, a nossa própria existência.”
Para o autor, “existe uma Amazônia desconhecida do mundo, ainda não descoberta pelo homem moderno. Nela, o sobrenatural e o humano se misturam, na dimensão fantástica da mente”. No substrato da epiderme amazônica entrelaçam-se planos sutis, estanques, porém com passagens secretas entre eles, portais por onde só passam seres encantados, além dos que desenvolveram a intuição e a espiritualidade.
Assim, na superfície do romance de Isaías Oliveira paira toda a tragédia da Amazônia: a mentalidade colonizada de índios, ribeirinhos, caboclos, mulatos, cafuzos, mamelucos, citadinos, corrompidos nas garras impiedosas do europeu, da Igreja, dos missionários, de políticos corruptos. A Dimensão dos Encantados desmitifica a Amazônia turística e a dos grandes projetos no Trópico Úmido, a serviço das potências hegemônicas, e não para o desenvolvimento sustentável dos amazônidas. O cruel é que a ferramenta utilizada pelo carrasco para espoliar a floresta é o caboclo, que também serve para matar os da sua etnia como quem mata um carapanã.
“Sob o manto verde da floresta amazônica esconde-se a verdade sobre mundos e civilizações diferentes convivendo num mesmo espaço, porém em diferentes tempos e dimensões da matéria e da energia, seres de planos existenciais diversos coexistindo num mesmo recanto da mata ou curso de rio, a maioria sem jamais cruzarem seus caminhos. Outros, entretanto, dotados de energia e percepção especiais, são capazes de encontrar e atravessar os portais nas fronteiras desses mundos” – diz Isaías Oliveira. A Dimensão dos Encantados é um desses portais.
Convivi com Isaías Oliveira durante dois anos (1976-1977), em Manaus, no extinto jornal A Notícia. Eu tinha 21 anos; ele é um ano mais velho do que eu. Apesar da idade, já era experiente, maduro, sábio, culto e sofisticado. Sabia tudo sobre a selva profunda; fora, ainda garoto, guia de turistas nas sendas da Hileia. Seu texto também já era um diamante, embora bruto, e seu trabalho de reportagem era sempre bem pesquisado, investigado e apurado.
Em 1997, deixei Manaus, onde mora a família do meu pai, João Raimundo Cunha, e me mudei para Belém, mas a amizade entre o autor de A Dimensão dos Encantados e eu estava selada para sempre. Em 2000, publiquei Trópico Úmido – Três Contos Amazônicos. A personagem central da primeira história desse livro, Inferno Verde, chama-se Isaías Oliveira, não por acaso um jornalista.
Isaías Oliveira conhece profundamente o Trópico Úmido, não a Hileia mitológica dos turistas, mas a Amazônia como ela é, inclusive com seus portais. Esse conhecimento o capacitou a escrever A Dimensão dos Encantados, seu romance de estreia. São duas histórias paralelas, e que em dado momento se cruzam: a de um menino ribeirinho que se torna madeireiro e um curumim que se perdeu no limbo, entre uma dimensão e outra, e se torna xamã. Os seres encantados vivem precisamente em planos diferentes, que se cruzam em portais da mente.
Assim, A Dimensão dos Encantados pode ser lido como o mais pungente berro alertando para o assassinato da alma amazônida, com uma terçadada de 128 na carne.Trata-se de um desses livros que surgem de tempos em tempos, com o poder esclarecedor de que a vida não se passa somente no mundo físico; pelo contrário, vibra em outro plano.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
NAMORADA PARA SEMPRE
Comecei a namorar com Josiane Souza Moreira Cunha em 15 de maio de 1988; vimos, naquele dia, O Último Imperador da China, de Bernardo Bertolucci, no antigo cinema do Conjunto Nacional. Desde então, começamos tudo de novo a cada dia, com o cataclismo do primeiro beijo.
sábado, 10 de maio de 2014
MÃE!
quinta-feira, 1 de maio de 2014
UMA TOMOGRAFIA DA AMAZÔNIA HUMANA
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Ray Cunha, na Linha Imaginária do Equador, Macapá/AP,
Amazônia Caribenha, em foto de Fernando Canto
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Ray Cunha, em foto recente, de Iasmim Cunha |
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O escritor quando jovem, em foto de Márcia do Carmo |
SERVIÇO
Na Boca do Jacaré-Açu – A Amazônia Como Ela É está à venda no site da Ler Editora (www.lereditora.com.br); na Livraria Sebinho, na 406 Norte, Bloco C; na Livraria do Chico, entrada principal da Ala Norte do Minhocão, no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), bem como Trópico Úmido – Três Contos Amazônicos
Veja entrevista de Ray Cunha ao programa Tirando de Letra, da UnB TV, sobre Na Boca do Jacaré-Açu
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
RAY CUNHA AUTOGRAFA NA BOCA DO JACARÉ-AÇU, TRÓPICO ÚMIDO E O CASULO EXPOSTO NA BIENAL BRASIL DO LIVRO


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Os embaixadores Jozef Smets, da Bélgica, e
Milena Smit, da Eslovênia, no lançamento do
livro Na Boca do Jacaré-Açu, no Sebinho
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Ray Cunha lê conto no bar Faixa de Gaza da
galeria Olho de Águia, em clic do premiado
fotógrafo Ivaldo Cavalcante
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Ray Cunha, fotografado pelo artista plástico André Cerino,
em dezembro de 2013, no ateliê do pintor.
Ao fundo, acrílica sobre tela da fase Cidade
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