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O OLHO DO TOURO: a tentativa de eliminarem Jair Messias Bolsonaro, um dos maiores líderes da Direita mundial, ao lado de Donald Trump |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 8 DE
FEVEREIRO DE 2025 – Tenho ouvido amiúde que ninguém lê texto longo etc.,
razão pela qual não se deve escrever matérias laudatórias. Nunca me preocupei
com isso. Algumas pessoas me leem, tanto como jornalista quanto como escritor,
porque ficam por dentro de determinados assuntos e se divertem. Outras, como em
Macapá, minha cidade natal, detestam o que escrevo, ou melhor, detestam
qualquer coisa que diga respeito ao meu nome, simplesmente porque sou
conservador.
De qualquer modo, vou falar, neste artigo, sobre uma pessoa
que rasgou a Constituição e age, ainda, como agente da Esquerda internacional,
e que ultimamente andou pintando e bordando com aval nada menos do que de Joe Biden,
ex-presidente americano, do Partido Democrata, que é o partido comunista dos
Estados Unidos, usando, para isso, até a Central Intelligence Agency (Agência
Central de Inteligência – CIA) e dinheiro da Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International
Development – Usaid): Alexandre de Moraes.
Contextualizando, vamos primeiramente mostrar como Moraes se
tornou uma celebridade. Trecho de O OLHO DO TOURO, sequência de O CLUBE DOS ONIPOTENTES: “Porém, Lula já havia armado uma blindagem em torno de si que
dificilmente seria rompida, e, novamente com urnas eletrônicas que não poderiam
ser auditadas, se reelege, em 2006, e, em 2010, faz sua sucessora, a
ex-guerrilheira Dilma Vana Rousseff, reeleita, com as famigeradas urnas
eletrônicas, em 26 de outubro de 2014.
“Em 2016, Dilma é afastada da Presidência da República em
processo de impeachment. O PT estava fora do poder, mas Lula já havia
aparelhado tudo, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF). Assume o vice-presidente,
Michel Temer, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que nomeia como
ministro da Justiça e Segurança Pública o professor Alexandre de Moraes, em
sinal de gratidão por Moraes ter impedido a publicação de fotos da bela jovem
esposa de Temer, Marcela, de lingerie.
“Em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma
Rousseff, o telhadista e hacker Silvonei José de Jesus Souza comprou, na Rua
Santa Efigênia, epicentro do comércio eletrônico de São Paulo, um CD com
informações sobre centenas de pessoas, entre as quais Marcela Temer, de quem invadiu
o celular e localizou o telefone do irmão dela. Passando-se por Marcela, imitando
seu estilo de texto, enviou uma mensagem ao irmão dela pedindo dinheiro emprestado
para fechar um negócio.
“O irmão de Marcela respondeu que não tinha todo o dinheiro,
mas que poderia transferir 15 mil reais, e fez a transferência. Aí, Silvonei
descobriu que Marcela era a esposa do vice-presidente, prestes a se tornar
presidente, e então fez contato diretamente com ela, exigindo 300 mil reais para
não divulgar fotos íntimas dela e mensagens comprometedoras.
“Alexandre de Moraes, secretário de Segurança Pública de São
Paulo, ordenou ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que
resolvesse o caso para ontem. Foi criada uma força-tarefa sob o comando do
delegado especial Rafael Correa.
“Em 11 de maio de 2016, 40 policiais à paisana em 11 carros cercaram
a casa de Silvonei, no bairro de Heliópolis, em São Paulo, e prenderam a mulher
dele, no momento em que ela saía para levar o filho para a creche. Pegaram o
telefone dela e enviaram uma mensagem a Silvonei, identificando sua
localização, e o prenderam também. Ambos foram levados para a cadeia, após
decisão do juiz que coordenava o Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo),
Antônio Carlos Patiños Zorz, que escreveu, no mandado de prisão, que o casal mantinha
uma “organização notável”, em uma cidade que é “fértil campo para que marginais
da pior espécie disseminem o terror, a violência e a maldade”.
“O chantagista foi preso em 40 dias e as fotos de Marcela
jamais vieram a público. O processo correu a mil por hora e a sentença foi
exagerada: 5 anos, 10 meses e 25 dias no presídio de Tremembé, em regime
fechado, condenado por estelionato e extorsão.
“Quando Silvonei foi preso, Michel Temer estava quase para
assumir a Presidência da República, e, quando assumiu, foi grato a Alexandre de
Moraes, dando-lhe o Ministério da Justiça e, depois, o Supremo Tribunal
Federal. Michel Temer e Alexandre de Moraes já eram velhos conhecidos, havia
mais de 20 anos.
“Alexandre de Moraes foi promotor de Justiça do Ministério
Público de São Paulo, de 1991 a 2002; secretário da Justiça e da Defesa da
Cidadania do Estado de São Paulo, nomeado pelo governador Geraldo Alckmin, de
2002 a 2005; e secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, de 2014
a 2016, nomeado novamente pelo governador Geraldo Alckmin.
“Em 12 de maio de 2016, Alexandre de Moraes assume o Ministério
da Justiça. Em 2017, Temer indica Moraes para o cargo de ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), na vaga do ministro Teori Zavascki, que morrera em
acidente aéreo desconcertante, em 19 de janeiro de 2017. Em 1 de janeiro de
2019, Temer passa a faixa para o conservador Jair Messias Bolsonaro, que
estanca a roubalheira sistemática a que o país vinha sendo submetido”.
Em 16 de agosto de 2022, Alexandre de Moraes assume a presidência
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até 3 de junho de 2024, quando foi
substituído pela ministra Cármen Lúcia. Nesse meio tempo, Lula da Silva tinha
sido tirado da cadeia com passe livre para disputar a presidência da República
contra Bolsonaro, que tentaria a reeleição. Só que o TSE costurou a boca dele e
dos bolsonaristas. E a imprensa, principalmente a TV Globo, fez campanha
cerrada a favor de Lula, inventando tudo o que não presta contra Bolsonaro, que
estava proibido de se defender.
Quando Lula foi diplomado presidente, no TSE, em 12 de
dezembro de 2022, o ministro Benedito Gonçalves disse para Alexandre de Moraes: “Missão
dada é missão cumprida”.
Aqui, faço um parêntese para explicar para que serve o TSE.
Durante o Império, no século XIX, quem mandava no Brasil eram oligarcas e
eleições eram absolutamente corrompidas por eles, que elegiam quem eles quisessem.
Foi assim que começou a florescer a ideia de um órgão com poder suficiente para
garantir lisura nos pleitos políticos, basicamente alistando os eleitores, além
de julgar processos eleitorais.
Mas só em 1832 é que foi criado o primeiro Código Eleitoral e
a Justiça Eleitoral, responsável pelo alistamento dos eleitores, organização das
mesas de votação, apuração dos votos e reconhecer e proclamar os candidatos
eleitos. A coisa cresceu, com a cúpula do sistema encastelada no Tribunal
Superior Eleitoral, o TSE, responsável pela organização nacional das eleições,
com orçamento, em 2024 (sentem-se para não cair), de 11,8 bilhões de reais. São
sete ministros em palácio.
Alexandre de Moraes se tornou acusador, manda prender, julga
e condena. Há até deputado preso por tê-lo criticado, mas tanto o Senado
Federal quanto a Câmara dos Deputados estão de quatro para o supertoga.
Moraes também acusa Bolsonaro de golpe de Estado, em 8 de
janeiro de 2023. Bolsonaro estava, na ocasião, nos Estados Unidos. Nessa data,
baderneiros invadiram as sedes dos três poderes e promoveram um quebra-quebra.
Para Moraes foi golpe de Estado. Mandou prender mais de mil pessoas, incluindo
donas de casa, velhinhas, que passaram pela Praça dos Três Poderes para ver de
perto o protesto contra a posse de Lula. Moraes vem condenando essas pessoas a
17 anos da cadeia, donas de casa octogenárias.
O OLHO DO TOURO: “Em entrevista ao jornal O
Globo de 4 de janeiro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a
Polícia Federal desvendou três planos contra ele.
“–
Após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para
sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem
diferenciar a pessoa física da instituição. Houve uma tentativa de
planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com
participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que monitorava os
meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão – declarou
Alexandre de Moraes.
“Segundo
o ministro, participantes da manifestação de 8 de janeiro planejavam prendê-lo
e matá-lo.
“–
O primeiro plano previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em
um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no
meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um
homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu
deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de
agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física
da instituição – declarou, candidamente, Alexandre de Moraes, a O Globo.
“–
Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que
investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para
quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou
outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos
que não tivessem pretendendo algo nesse sentido. Mantive a tranquilidade. Tenho
muito processo para perder tempo com isso. E nada disso ocorreu, então está
tudo bem – disse Alexandre de Moraes.
“–
Se tivéssemos deixado mais pessoas em frente a quartéis, poderia gerar mais
violência, com mortes e distúrbios civis no país todo. Se não houvesse a
demonstração clara e inequívoca de que o Supremo Tribunal Federal não iria
admitir nenhum tipo de golpe, afastaria qualquer governador que aderisse e
prenderia os comandantes de eventuais forças públicas que aderissem, poderíamos
ter um efeito dominó que geraria caos no país – disse.
“–
Quem planejou matar Moraes e quais são as provas desse plano? – questionou o
ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A Lava Jato foi uma operação do
Ministério Público e Polícia Federal que esviscerou o establishment, mostrando
que estava podre, mas o Supremo repôs as vísceras no lugar e costurou. – Se o
ministro era a vítima desses crimes, ele não deveria se declarar suspeito de
julgar quem queria matá-lo? Essas novas informações não colocam o ministro sob
suspeição para julgar todos os réus do 8 de janeiro, já que, segundo
entendimento do próprio STF, todos estavam ali em turba com um único objetivo
de dar um golpe? Como o ministro responde às críticas de que os réus do 8 de
janeiro estão sofrendo abusos judiciais, como violação do juiz natural,
ausência de conexão com pessoas com foro privilegiado, prisões preventivas
alongadas, ausência de provas e de individualização de condutas e penas
exageradas? Aliás, até hoje o STF não apresentou uma única pessoa com foro
privilegiado que tenha participado dos atos do 8 de janeiro, a fim de
justificar a conexão com os demais réus sem foro privilegiado. O ministro
saberia dizer quem são as pessoas com foro privilegiado que atraem a
competência da corte para julgar os demais réus do 8 de janeiro? Por que o
ministro não apreciou em tempo o pedido de soltura de Clezão, que tinha parecer
favorável da PGR? Como responde às críticas de que a demora para decidir
acarretou na morte de Clezão? Por que, logo após a morte de Clezão, o ministro
soltou vários réus presos do 8 de janeiro que também tinham parecer favorável de
soltura da PGR? Isso não é uma prova de que essas pessoas ficaram presas de
forma excessiva e ilegal? Quando serão encerrados os inquéritos ilegais que
tramitam no Supremo há mais de 5 anos? Como o ministro justifica a existência
dos inquéritos após o fim dos prazos legais? E, por fim, dar entrevistas sobre
casos em julgamento não gera a suspeição do juiz? Como o ministro responde a
essa questão? – indagou Deltan Dallagnol.
“Moraes já acusou Bolsonaro de tudo, inclusive de importunar
baleia, no afã de prendê-lo. Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP),
Moraes quer prender Bolsonaro para que ele morra na prisão”.
Em 20 de janeiro deste ano, toma posse na Presidência dos
Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, que abriga a Direita
americana. Trump convidou o gênio das telecomunicações Elon Musk para comandar
o Departamento de Eficiência Governamental, com jurisdição sobre a Usaid,
porque Elon Musk já sabia onde estava a força da máfia comunista mundial,
inclusive patrocinadora da censura no Brasil.
A Usaid é a maior agência oficial de ajuda humanitária do planeta,
atuando em mais de 100 países. Criada em 1961, pelo presidente democrata John
F. Kennedy, despeja trilhões de dólares para ajudar países em dificuldades. Os
comunistas americanos, aninhados no Partido Democrata, foram, aos poucos,
aparelhando o órgão, para usarem o gordo orçamento da instituição, repassando
verba para ONGs e agentes, em todo o planeta, visando criar anarquia, instaurar
censura, desarmar a população, destruir a família e instalar ditaduras
comunistas.
A coisa começou a engrossar no governo dos democratas Bill
Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025). Foi Joe
Biden que deu sinal verde no Brasil, e Donald Trump já tem provas disso.
Durante seu governo, a censura campeou no Brasil e houve prisões políticas, sem
provas nem legitimidade.
O OLHO DO TOURO: “Por que você está determinando tanta censura no Brasil?” –
publicou, em 6 de abril de 2024, Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), dirigindo-se
ao ministro Alexandre de Moraes, que vem determinando, desde 2021, o bloqueio
de jornalistas e políticos, como os jornalistas Allan dos Santos, Paulo
Figueiredo Filho, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Oswaldo Eustáquio e
Monark; os deputados federais Daniel Silveira (PL/RJ), Carla Zambelli (PL/SP) e
Marcel Van Hattem (Novo/RS), e o vereador Carlos Bolsonaro (PL/RJ); e o pastor
evangélico André Valadão.
“Musk
restabeleceu todas as contas suspensas por Alexandre de Moraes. No dia
seguinte, um domingo, Moraes o incluiu no inquérito das milícias digitais, com multa
diária de 100 mil reais para cada reativação de perfil bloqueado por decisão
judicial, e procurou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para
eventual bloqueio do X no Brasil, mesmo sabendo que isso acarretaria prejuízo
bilionário às empresas, jornalistas e usuários em geral.
“Resposta
de Musk: sugeriu a Alexandre de Moraes “renunciar ou sofrer impeachment” e ameaçou,
ele mesmo, a tirar o X do Brasil.
“–
Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar
o acesso ao X no Brasil; como resultado, provavelmente, perderemos todas as
receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório de lá, mas os
princípios são mais importantes do que o lucro – declarou Musk.
“Para
Musk, Alexandre de Moraes é um “ditador que tem Lula na coleira”.
“–
Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não
estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump completo de dados
– ameaçou. – A lei se aplica a todos, incluindo Alexandre de Moraes. Ele
deveria ser julgado por seus crimes.
“–
A regulamentação das redes sociais e da Inteligência Artificial é inevitável –
intrometeu-se o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG),
acanalhado como sempre.
“Terça-feira 13 de agosto de 2024. O jornalista
norte-americano Glenn Greenwald começa a publicar no jornal Folha de S. Paulo 6 gigabytes de
mensagens e arquivos trocados por meio do WhatsApp, entre agosto de 2022 e maio
de 2023, durante e depois da campanha eleitoral que levou à vitória de Lula da
Silva, entre o ministro Alexandre de Moraes e seus assessores Airton Vieira,
juiz instrutor no Superior Tribunal Federal (STF), e Eduardo Tagliaferro, então
chefe de uma tal de Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Tagliaferro foi exonerado em maio de 2023, após ser
preso, acusado de violência doméstica contra a esposa.
“As mensagens mostram que Alexandre de Moraes usou o TSE de
forma criminosa para investigar bolsonaristas no Supremo, inventando relatórios
que incriminassem investigados nos inquéritos das fake news e das milícias
digitais, para ferrar com simpatizantes de Bolsonaro.
“O ex-procurador da República (2003-2021), Deltan Martinazzo
Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, que investigou
crimes de corrupção na Petrobras e em outras estatais, esclareceu: “As
mensagens vazadas de Alexandre de Moraes comprovam as suspeitas, que existiam
desde 2019, de que o ministro Alexandre de Moraes atua como investigador,
procurador e juiz, usando a Assessoria Especial de Enfrentamento à
Desinformação do TSE como laranja para encomendar relatórios sobre o que
gostaria de decidir, em que a iniciativa do ministro era ocultada ou
disfarçada, o que pode caracterizar falsidade ideológica”.
Quanto a Lula, que acusa Trump de fascista e fanfarrão, tem
um problema adicional. O OLHO DO TOURO: “Hugo Armando Carvajal Barrios, EL
Pollo, O Frango, nasceu em Puerto La Cruz, Venezuela, em 1 de abril de 1960. Major-general
do Exército Bolivariano da Venezuela e deputado na Assembleia Nacional pelo
estado de Monagas, foi diretor geral da Contra-Espionagem Militar (DGCIM) da
Venezuela, entre julho de 2004 e dezembro de 2011 e entre abril de 2013 e
janeiro de 2014. Criou e dirigiu o Gabinete Nacional Contra o Crime Organizado
e o Financiamento do Terrorismo.
“Em 2019, foge para a Espanha, após ter reconhecido Juan
Guaidó como presidente da Venezuela. O ditador, Nicolás Maduro, fraudara as
eleições. Maduro acusou Pollo de “atos de traição contra o país”. Frango viajou
por mar para a República Dominicana e de lá para a Espanha, via aérea, sob o nome
falso de José Mourinho. Em 2021, é preso na Espanha e a Venezuela pede sua
extradição. Os Estados Unidos também pedem sua extradição, por crime de lavagem
de dinheiro, fornecimento de armas e documentos de identidade a membros da
guerrilha colombiana, as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e
narcotráfico, acusado de traficar cocaína para os Estados Unidos, incluindo um
carregamento de 5,6 toneladas, transportado em abril de 2006, da Venezuela para
o México e de lá para os Estados Unidos. Em 19 de julho de 2023, é extraditado para
os Estados Unidos.
“Frango afirma que dinheiro do narcotráfico financiou políticos
de esquerda na América do Sul, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva; Néstor
Kirchner, da Argentina; Evo Morales, da Bolívia; Fernando Lugo, do Paraguai;
Gustavo Petro, da Colômbia; Ollanta Humala, do Peru; e Manuel Zelaya, de
Honduras”.
Esclareço que tudo o que foi dito nesta matéria é fruto de
análise do que já foi denunciado e publicado, não pela imprensa-carniça, mas
por jornalistas do nível de Augusto Nunes, Paulo Figueiredo, Allan dos Santos
etc., e parlamentares com a fibra de Gustavo Gayer (PL/GO), Nikolas Ferreira
(PL/MG), Eduardo Bolsonaro (PL/SP) etc.