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O ex-Psol Adélio Bispo se posiciona para matar Bolsonaro (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo - 06/09-2018) |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE
2021 – Lula e o PT chegaram ao poder (à teta) em 2003 e ficaram até 2016,
desviaram trilhões de reais e aparelharam o Estado; não escapou nada,
aparelharam tudo. Quando a esquerdalha viu que o conservador Jair Messias Bolsonaro
iria ganhar as eleições em 2018, mandaram matá-lo estripado, mas embora a
peixeira tenha quase transfixado Bolsonaro, na região dos intestinos, o então
candidato sobreviveu e ganhou as eleições.
Em 2022, se não matarem Bolsonaro,
ele se reelegerá. Tentar tirá-lo no tapetão está fora de cogitação, pois
Bolsonaro joga dentro das quatro linhas da Constituição e o povo o ama. A
comunidade de inteligência está alerta e a segurança de Bolsonaro, em alerta
máximo. Assim, a esquerdalha está numa sinuca de bico. Só lhe resta mandar
matar o presidente em um crime perfeito. Mas sabe que se conseguirem matar
Bolsonaro a coisa vai esquentar a uma temperatura atômica.
Antes de Bolsonaro muita gente
morreu de forma suspeita, como o prefeito de Santo André, Celso Daniel; o
candidato a presidente Eduardo Campos; o ministro do Supremo, Teori Zavascki.
De uma forma ou de outra, esses três levaram risco para a esquerdalha.
Como não se sabe quem mandou
matar esses mortos ilustres, voltemos ao petismo, que levou o país à recessão e
Lula à prisão, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) o soltou. Agora, a
banda-carniça da imprensa vem fazendo loas a Lula, divulgando pesquisas
misteriosas que o dão como praticamente eleito presidente em 2022, enquanto o
Superior Tribunal Eleitoral (STE), um negócio que só existe no Brasil, não quer
eleições auditáveis.
De modo que está tudo preparado
para a volta de Lula. Mas quem é Lula? Seu perfil mais profundo é traçado por
Jorge Bessa no ensaio Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos (Thesaurus
Editora/Tagore Editora, Brasília, 2020, 444 páginas). Bessa chefiou os
Departamentos de Contra-Espionagem e de Contra-Terrorismo da antiga Secretaria
de Inteligência da Presidência da República, atual Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), serviu na Embaixada do Brasil em Moscou durante a Guerra
Fria, é graduado em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA),
especialista em assuntos relacionados à atividade de inteligência e de
planejamento estratégico, é também psicanalista e autor de mais de 20 livros,
alguns relacionados à atividade de inteligência de estado e outros ligados às
áreas de saúde mental.
Após longa e intensa pesquisa,
Bessa traçou um dos mais cirúrgicos mergulhos no ventre da besta, no seu Marxismo:
O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos. Das 444 páginas desse livro
emergem duas comprovações: os regimes comunistas são compostos de duas castas –
o Estado, a elite, armada até os dentes, e o povo, desarmado e escravizado.
A outra verdade é Lula. A análise
de Bessa, baseada em fatos, revela um agente dos magos negros, que são
espíritos do mal, que influenciaram monstros como Hitler, Raspútin, Stalin,
Fidel Castro etc. Só isso justifica como uma pessoa semialfabetizada, ignorante,
sem a menor predisposição à política, completamente imoral, capaz de qualquer
coisa para alcançar a teta da burra, pôde influenciar tanta gente a ponto de se
tornar presidente da República.
Para começo de conversa, Lula foi
forjado pelo próprio regime militar, pois se tornou dedo-duro dos seus
companheiros sindicalistas; depois, Fidel Castro e Fernando Henrique Cardoso
entraram na parada, por meio do Foro de São Paulo, até 2002, quando Lula, com
um discurso mentiroso, foi eleito presidente da República e começou uma
escalada de corrupção tão avassaladora que deixou até seus companheiros mais
próximos boquiabertos.
– Muitos intelectuais ou pseudointelectuais, a quem denomino de
intelectoides, em seus sonhos e devaneios, alguns até movidos por bons e
sinceros desejos de melhoria para a sociedade, estão sempre dispostos a seguir
líderes espertalhões, egoístas e sedentos de poder, que prometem que finalmente
vão executar suas velhas, surradas e já derrotadas utopias, pois a coisa mais
fácil é manipular gente sonhadora, mas sem os pés fincados na realidade, e a
quem o líder comunista Vladimir Lenin chamava de Idiotas Úteis. A universidade
está cheia deles – adverte Bessa.
A jornalista espanhola Cristina
Segui, especializada em política ibero-americana, afirmou em recente entrevista
ao Jornal da Record que o narcotráfico financiou partidos de esquerda
latino-americanos e europeus. O gatilho da declaração foi a prisão, em
setembro, na Espanha, o ex-chefe da Inteligência de Hugo Chávez e Nicolás
Maduro, Hugo Carvajal, conhecido como El Pollo, o Frango, foragido desde 2019.
Segundo a jornalista, o Centro
Nacional de Inteligência da Espanha, administrado por partidos socialistas
financiados pelo narcotráfico da América Latina, sabia onde Frango estava
escondido e teria acobertado sua fuga. Para Cristina, regimes políticos de
esquerda da Ibero-América estão ligados ao crime organizado pelo Foro de São
Paulo.
– O Foro de São Paulo e todos os
que estão ao seu redor e que se opõem às ideias de liberdade e prosperidade das
pessoas vivem da criminalidade, do tráfico de armas, do tráfico humano, do
tráfico de drogas – comentou, afirmando que os ex-presidentes Lula e Dilma
Rousseff, ambos do PT, teriam se melado na grana do narcotráfico.
Certamente Lula, Dilma e o PT
processarão a jornalista. Por enquanto, Lula se defendeu em nota: “O
ex-presidente Lula foi investigado, teve todos os seus sigilos quebrados e
nenhuma irregularidade foi encontrada. Venceu na Justiça todas as falsas
acusações feitas contra ele. Lula não tem nenhuma condenação e tem plenos direitos
políticos”.
É verdade. Depois de ter sido
condenado em todas as instâncias e preso, o Supremo Tribunal Federal (STF)
libertou Lula, que, de bandido, virou santo.
Em conversa com este repórter, Bessa
confirmou declarações de Cristina Segui.
– O Foro de São Paulo é uma organização
que pretende realizar na América Latina aquilo que fracassou no Leste Europeu:
o comunismo transvestido em socialismo do século XXI, socialismo bolivariano,
socialismo moreno, neocomunismo ou simplesmente socialismo petista – comentou o
ex-chefe da Contra-Espionagem e do Contra-Terrorismo brasileiro.
O ex-chefe da Inteligência da
Venezuela (1999-2013), general Hugo Carvajal, o Frango, 61 anos, fugiu para
Portugal desde setembro de 2019, quando o governo espanhol autorizou sua
extradição para os Estados Unidos, a pedido do Drug Enforcement Administration
(DEA, órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos), acusado de tráfico
de drogas, em sociedade com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(Farc), uma quadrilha que tocava o terror na Colômbia.
Em 2011, Frango foi acusado de
coordenar, em 2006, o embarque de 5,6 toneladas de cocaína da Venezuela para o
México; a droga tinha destino final nos Estados Unidos. Segundo o FBI, Frango
fazia parte de uma organização conhecida como Cartel de los Soles, liderado por
Hugo Chávez, que morreu de câncer, em 2013, em Cuba. O cartel passou a operar
com as Farc a partir de 1999 e Frango seria encarregado da segurança dos
carregamentos de drogas da Venezuela para os Estados Unidos.
O envolvimento de comunistas
ibero-americanos com o narcotráfico é velho. No seu livro Marxismo – O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos,
o espião brasileiro em Moscou durante a Guerra Fria, Jorge Bessa, lembra um
episódio envolvendo o herói das esquerdas latino-americanas, o ditador Fidel
Castro.
Em 2 de abril de 1989, o líder
soviético Mikhail Gorbachev desembarcou em Havana, onde disse para Fidel que a
União Soviética não poderia mais pôr no seu bolso os 10 bilhões de dólares
anuais que há décadas vinha despejando em Cuba, para manter o enclave soviético
nas costas dos Estados Unidos. A União Soviética agonizava, vítima do próprio
comunismo. Fidel empalideceu, pois se acostumara a mamar, tornando-se, graças
ao comunismo, um dos maiores playboys do mundo. E agora, como sustentar seu
vidão, com sua máfia sediada em Cuba, a Disneylândia das esquerdas na América
Latina?
Fidel Castro não demoraria a
descobrir: acobertado pela celebridade internacional do seu nome, como o
revolucionário que desafiou os Estados Unidos, fez um pacto com traficantes de
cocaína da Colômbia para que Cuba se tornasse o principal entreposto comercial
da droga rumo aos Estados Unidos. Mas foi desmascarado pela DEA. Vários cubanos
detidos confessaram como o esquema operava. As investigações da DEA conduziram
ao Cartel de Medellín e ao governo cubano.
John Jairo Velásquez, o Popeye,
homem de confiança tanto de Fidel como de Pablo Escobar no Cartel de Medellín,
fez um relato minucioso sobre o envolvimento dos irmãos Castro com a droga de
Pablo Escobar à jornalista Astrid Legarda, que escreveu o livro El Verdadero
Pablo. Popeye assegura que Raúl Castro, irmão do ditador de Cuba e que o
sucederia na chefia da ditadura cubana, era quem recebia os carregamentos de
drogas, pois era então o comandante das Forças Armadas. Eram embarcados de 10 a
15 toneladas de droga em cada operação.
O historiador britânico Richard
Gott, em seu livro Cuba – Uma Nova História, confirma a razão que levou Fidel e
Raúl Castro a se envolveram no tráfico de cocaína com Pablo Escobar, do Cartel
de Medellín. Segundo ele, Cuba estava em crise por causa do afastamento da
União Soviética.
Assim, para se livrarem da prisão
nos Estados Unidos, os irmãos Castro acusaram o general Arnaldo Ochoa, herói da
revolução cubana e um dos militares mais condecorados da história do país, além
de ser um dos grandes líderes militares de Cuba, e que temiam ameaçar o
controle total dos cubanos, de ser o comandante das operações de narcotráfico
com Pablo Escobar e condenado por “alta traição à pátria e à revolução”.
Os irmãos Castro mataram então
dois coelhos com uma só cajadada: livraram-se de uma invasão americana e sua
prisão e afastaram Ochoa da sucessão de Fidel. Ochoa foi preso, em 1989, dois
meses depois da visita de Gorbachev, sob a acusação de comandar as operações de
tráfico de drogas do Cartel de Medellín, e foi fuzilado.
Mario Riva, ex-tenente-coronel do
Exército cubano e que hoje vive em Portugal, afirma que Arnaldo Ochoa foi usado
como bode expiatório, que Fidel aproveitou para se livrar dele devido às
críticas que vinha fazendo ao regime. Arcou com o narcotráfico autorizado pelo
regime possivelmente para salvar a vida de seus familiares.
Riva disse ao jornal Diário de
Notícias, de Portugal, em sua edição de 13 de julho de 2009, que Tony La
Guardia, também executado, estava envolvido no tráfico. Tony: “Eu tinha
conhecimento dos aviões que aterravam em Cuba vindos da América Central, mas
Ochoa não”.
No livro El Magnífico — 20 Ans
au Service Secret de Castro, Juan Vivés, ex-agente do serviço secreto
cubano, afirma que Raúl Castro era o chefe do acordo com Pablo Escobar. Vivés
revelou, ainda, que Raúl mantinha relações com narcotraficantes das Farc e que
os sandinistas da Nicarágua também estavam envolvidos com o tráfico, por meio
do capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ochoa e contato entre Raúl
Castro, o ex-presidente nicaraguense Daniel Ortega e Pablo Escobar.
Assim, Fidel Castro, “um homem
dominado pela febre do poder absoluto e pelo desprezo ao povo cubano”, segundo
o cubano Juan Reinaldo Sánchez, guarda-costas de Fidel por 17 anos, precisava
pensar em novo meio de manter sua boa vida. E que tal sua própria União
Soviética?
A solução: o sindicalista Luiz
Inácio Lula da Silva, também ególatra, narcisista e ávido por poder e fama, e
que, se bem trabalhado, tinha potencial para se tornar presidente do Brasil, o
celeiro do mundo e maior país da Ibero-América, um continente que poderia se
tornar a União Soviética tropical, um grande puteiro das esquerdas.
Era só criarem um organismo que,
a exemplo do Comintern de Lênin, serviria para apoiar movimentos comunistas em
todo o continente, para o que só precisariam criar uma base de apoio confiável
e com gente confiável: o Brasil de Lula. E assim foi criado o ninho das
serpentes: o Foro de São Paulo. Fidel não perdeu tempo e começou a financiar
Lula e o PT.
Tudo começou com o Encontro de
Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe, organizado
pelo PT, de 1 a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São
Paulo, com representantes de 48 partidos e organizações de 14 países
latino-americanos e caribenhos, visando debater a nova conjuntura internacional
pós-queda do Muro de Berlim e elaborar estratégias face ao embargo dos Estados
Unidos a Cuba. Estava criado o ninho das serpentes.
No ano seguinte, o encontro foi
realizado na Cidade do México, com a participação de 68 organizações e partidos
políticos de 22 países. Na ocasião, o encontro se tornou conhecido como Foro de
São Paulo. Em 1993, já em Havana, o encontro reunia 30 países e várias
organizações de esquerda. As reuniões são realizadas a cada um ou dois anos, em
diferentes países da América Latina. A Declaração de São Paulo, documento
aprovado no fim do primeiro encontro, ressalta que o objetivo do foro é avançar
na luta anti-imperialista e popular no após queda do Muro de Berlim.
Recentemente, no estado do Amapá,
no setentrião da costa brasileira e fronteira com a América Central, o
narcotráfico brasileiro sofreu mais um abalo. Isaac Alcolumbre, primo do
senador Davi Alcolumbre (DEM/AP), foi preso pela Polícia Federal na Operação
Vikare, que investiga o tráfico internacional de drogas, associação para o
tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A família Alcolumbre é
poderosa no Amapá.
Um aeroporto particular de Isaac
é suspeito de fornecer apoio logístico para aeronaves envolvidas com o tráfico
de drogas entre a Colômbia, Venezuela e Brasil. “Com o aprofundamento do
trabalho da PF no Amapá, chegou-se a uma grande e articulada organização
criminosa com participação de brasileiros e estrangeiros, voltada à prática de
diversos crimes, notadamente o tráfico internacional de drogas, por meio de uma
rota que passava por países da América do Sul, principalmente Colômbia e
Venezuela e tinha o estado do Amapá como uma de suas bases logísticas
fundamental” – divulgou a Polícia Federal.
Foram apreendidos 95 veículos,
entre carros, caminhões e motos, 3 aeronaves, 19 embarcações e imóveis em nome
de 41 pessoas físicas e jurídicas, e foram bloqueados 5,8 milhões de reais.
O Amapá funciona como um
entreposto dos cartéis de narcotraficantes do norte da América do Sul, pois se
conecta com a Colômbia e Venezuela por mar e com a América Central por estrada,
via Guiana Francesa.