quinta-feira, 3 de julho de 2025

Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, paraíso para onde são enviadas almas estúpidas

Rio de Janeiro, a eterna e emblemática capital do Brasil,
paraíso das máfias e dos
 espíritos em busca de redenção 

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 3 DE JULHO DE 2025 – Estupidez é falta de capacidade de discernimento, raciocínio crítico ou compreensão. Discernir é compreender, distinguir com clareza e sensatez. É perceber, entender, avaliar situações, pessoas ou informações com profundidade, e considerar as consequências. Essas qualidades dão capacidade de julgamento.

É impossível influenciar indivíduos estúpidos. São como máquinas. E também como câncer: multiplicam-se rapidamente, matam o hospedeiro e a si mesmos. Em determinadas situações, a estupidez pode ser contagiosa, com indivíduos sendo influenciados pelo comportamento de outros e agindo de forma irracional. Não sofrem influência do que é sensato, mas se influenciam entre si, como se operassem em rede.

“Estúpido”, do verbo latino “stupere”, tanto substantivo quanto adjetivo, significa estar entorpecido ou atônito, ou com estupor. O historiador e medievalista italiano Carlo Cipolla (1922-2000), autor das Leis Fundamentais da Estupidez Humana, afirma que a estupidez pode ser mais perigosa do que a maldade.

Segundo Cipolla, “os esforços das pessoas estúpidas são contraproducentes para os seus próprios interesses e para os dos outros”. Segundo ele, “pessoas razoáveis ​​não podem imaginar ou compreender o comportamento irracional que torna as pessoas estúpidas perigosas e prejudiciais, mesmo potencialmente mais perigosas do que um bandido, cuja ação tem pelo menos um objetivo racional, nomeadamente o seu benefício”.

Cipolla formulou cinco leis, que aqui serão apresentadas de forma resumida: 1 – Sempre subestimamos o número de pessoas estúpidas. 2 – A probabilidade de alguém ser estúpido independe de qualquer outra característica. A estupidez não está ligada à inteligência, nível social, escolaridade, gênero ou qualquer outro atributo.

 3 – Uma pessoa estúpida causa prejuízos a outras pessoas ou à sociedade sem obter qualquer benefício próprio, ou até mesmo sofrendo prejuízos no processo. 4 – Pessoas não-estúpidas subestimam o potencial de dano de pessoas estúpidas. 5 – Uma pessoa estúpida é mais perigosa do que um bandido. Enquanto um bandido pode ter como objetivo o próprio ganho, a pessoa estúpida pode causar danos indiscriminadamente, sem nenhum ganho próprio.

Assim, a estupidez é potencialmente destrutiva e opera independentemente de outros fatores que não a estupidez, e é sempre subestimada.

Em Uma Breve Introdução à História da Estupidez (1932), Walter B. Pitkin alerta sobre a estupidez: “Em primeiro lugar, o número de pessoas estúpidas é enorme. Em segundo lugar, a maior parte do poder nos negócios, nas finanças, na diplomacia e na política está nas mãos de indivíduos mais ou menos estúpidos. Finalmente, altas habilidades estão frequentemente associadas a uma estupidez grave”.

Para o pensador Dietrich Bonhoeffer a estupidez é um inimigo perigoso porque não há defesa contra ela: “Nem o protesto nem a força podem atingi-la. O grande perigo da estupidez manifesta-se quando afeta grupos maiores. Em um grupo maior, o estúpido também será capaz de qualquer mal e ao mesmo tempo incapaz de ver que é mal”.

Em todo o mundo hodierno a estupidez avança. As artes, por exemplo, estão cada vez mais rasas, mais destituídas de suas bases filosóficas e equivocadas na sua natureza. Poetas que não sabem o que é poesia, profundidade, métrica, ritmo, melodia, gramática, criação; pintores que desconhecem até perspectiva; autointitulados romancistas que escrevem causos; cantores que guincham e cantam com a bunda etc. Mas fazem sucesso estrondoso, numa prova de que a população de estúpidos é cada vez maior.

No Brasil, a política partidária mostra que o curral de estúpidos é monstruoso. O eleitor brasileiro, é claro, com exceções, elege tudo o quanto não presta. O resultado é um país que não sai da merda.

O livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, psicografado por Chico Xavier e atribuído ao espírito do escritor Humberto de Campos, publicado em 1938 pela Federação Espírita Brasileira (FEB), faz uma interpretação teológica da história do Brasil. Uma das interpretações que se dá ao livro é que o Brasil foi selecionado pelo mundo espiritual para abrigar espíritos de porco, tipo Hitler.

No espiritismo, a Terra é um planeta de expiação e provas, onde o mal ainda predomina sobre o bem, contudo, onde espíritos reencarnam para expiar seus erros e passar por provas que os auxiliem em sua evolução espiritual, alcançando progresso moral e intelectual. O Brasil seria o paraíso dessa redenção.

Com efeito, uma leva de verdadeiros diabos encarnou e está no auge da sua maldade no Brasil de hoje, tentando, a todo custo, enviar para o além presos políticos, acusados de “crime de opinião”, e instalar uma ditadura comunista, como em Cuba, Venezuela, China, Coreia do Norte, ou uma ditadura como a de Putin ou a do Irã.

A desgraça, para quem mora no paraíso geográfico da Terra, mas infestado de dragão-de-komodo, mamba negra, jararaca, sucuri, jacaré-açu e outras feras rastejantes, é que esses diabos não entendem de democracia, razão, argumento, quatro linhas, liberalismo, porra nenhuma. Só entendem de grana fácil, são egudos (ego grande). Estúpidos.

O que fazer? Rezar! Pois nem Donald Trump está dando conta.

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