quarta-feira, 21 de maio de 2025

Davi Alcolumbre se empenha pela prisão de Bolsonaro e dos manifestantes do 8 de Janeiro. Trump estuda aplicar a Lei Magnitsky no Brasil

Hugo Motta, Lula e Davi Alcolumbre: fidelidade canina

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 21 DE MAIO DE 2025 – O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), barrou a proposta que inocenta o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e os manifestantes do 8 de Janeiro presos, acusados da tentativa de golpe de Estado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que vem aplicando penas de até 17 anos de cadeia imediata e em regime fechado.

Preso, Bolsonaro deverá morrer na cadeia, pois se recupera de uma facada que perfurou seus intestinos e quase o mata, aplicada pelo militante de Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira. Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), Moraes quer prender o ex-presidente para o assassinarem mais facilmente na prisão.

Depois da recente viagem à China, acompanhando o presidente Lula da Silva (PT), ninguém da Direita consegue contato presencial ou telefônico com Alcolumbre, que tem, por sua vez, a conivência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB). Alcolumbre tem sido um verdadeiro cão para o STF e Lula. Em compensação, ganhou um cabide de empregos estupendo.

Solto da cadeia pelo STF, por corrupção, e candidato à Presidência da República pelo Tribunal Superior Eleitoral (STF), em 2021, embora condenado em três instâncias, Lula da Silva voltou à Presidência, em 2022, em uma disputa na qual Bolsonaro, que disputava a reeleição, foi amordaçado.

Alexandre de Moraes assumiu a presidência do TSE em 16 de agosto de 2022, até 3 de junho de 2024, quando foi substituído pela ministra Cármen Lúcia. Lula da Silva já estava com passe livre para disputar a presidência da República contra Bolsonaro. A boca de Bolsonaro foi costurada e a imprensa, principalmente a TV Globo, fez campanha cerrada a favor de Lula, inventando tudo o que não presta contra Bolsonaro, que estava proibido de se defender.

Quando Lula foi diplomado presidente, no TSE, em 12 de dezembro de 2022, o ministro Benedito Gonçalves disse para Alexandre de Moraes: “Missão dada é missão cumprida”, e o então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, do Partido Democrata, declarou que as eleições brasileiras eram inquestionáveis.

Em 8 de janeiro de 2023, houve uma manifestação contra Lula na Praça dos Três Poderes e foi aí que Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos, na ocasião, e os manifestantes, foram acusados de golpe de Estado, em um processo kafkiano. Moraes mandou prender mais de mil pessoas, incluindo donas de casa, octogenárias, que passaram pela Praça dos Três Poderes para ver de perto o protesto contra a posse de Lula.

Em entrevista ao jornal O Globo, de 4 de janeiro de 2024, Alexandre de Moraes afirmou que a Polícia Federal desvendou três planos contra ele.         

– Após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição. Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão – declarou Alexandre de Moraes.

Segundo o ministro, participantes da manifestação de 8 de janeiro planejavam prendê-lo e matá-lo.

– O primeiro plano previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição – declarou, candidamente, Alexandre de Moraes, a O Globo.

– Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido. Mantive a tranquilidade. Tenho muito processo para perder tempo com isso. E nada disso ocorreu, então está tudo bem – declarou.

– Se tivéssemos deixado mais pessoas em frente a quartéis, poderia gerar mais violência, com mortes e distúrbios civis no país todo. Se não houvesse a demonstração clara e inequívoca de que o Supremo Tribunal Federal não iria admitir nenhum tipo de golpe, afastaria qualquer governador que aderisse e prenderia os comandantes de eventuais forças públicas que aderissem, poderíamos ter um efeito dominó que geraria caos no país.

– Quem planejou matar Moraes e quais são as provas desse plano? – questionou o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A Lava Jato foi uma operação do Ministério Público e Polícia Federal que esviscerou o establishment, mostrando que estava podre, mas o Supremo repôs as vísceras no lugar e costurou.

– Se o ministro era a vítima desses crimes, ele não deveria se declarar suspeito de julgar quem queria matá-lo? Essas novas informações não colocam o ministro sob suspeição para julgar todos os réus do 8 de janeiro, já que, segundo entendimento do próprio STF, todos estavam ali em turba com um único objetivo de dar um golpe? Como o ministro responde às críticas de que os réus do 8 de janeiro estão sofrendo abusos judiciais, como violação do juiz natural, ausência de conexão com pessoas com foro privilegiado, prisões preventivas alongadas, ausência de provas e de individualização de condutas e penas exageradas? – disse Dallagnol.

– Aliás, até hoje o STF não apresentou uma única pessoa com foro privilegiado que tenha participado dos atos do 8 de janeiro, a fim de justificar a conexão com os demais réus sem foro privilegiado. O ministro saberia dizer quem são as pessoas com foro privilegiado que atraem a competência da corte para julgar os demais réus do 8 de janeiro? – pergunta Dallagnol.

– Por que o ministro não apreciou em tempo o pedido de soltura de Clezão, que tinha parecer favorável da PGR? Como responde às críticas de que a demora para decidir acarretou na morte de Clezão? Por que, logo após a morte de Clezão, o ministro soltou vários réus presos do 8 de janeiro que também tinham parecer favorável de soltura da PGR? Isso não é uma prova de que essas pessoas ficaram presas de forma excessiva e ilegal? Quando serão encerrados os inquéritos ilegais que tramitam no Supremo há mais de 5 anos? Como o ministro justifica a existência dos inquéritos após o fim dos prazos legais? E, por fim, dar entrevistas sobre casos em julgamento não gera a suspeição do juiz? Como o ministro responde a essa questão? – indagou Dallagnol.

Moraes já tentou de tudo para justificar a prisão de Bolsonaro, inclusive de importunar baleia.

Em 20 de janeiro deste ano, toma posse na Presidência dos Estados Unidos o republicano Donald Trump, líder mundial da Direita, e que sofreu um processo semelhante ao de Bolsonaro, inclusive quanto a tentarem assassiná-lo. Trump matou a charada.

A Usaid (United States Agency for International Development, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), maior instituição oficial de ajuda humanitária do planeta, já despejou trilhões de dólares para ajudar mais de 100 países em dificuldade. Criada em 1961, pelo presidente democrata John Fitzgerald Kennedy, os comunistas americanos, aninhados no Partido Democrata, foram, aos poucos, aparelhando o órgão para usarem o gordo orçamento da agência, repassando verba para ONGs e agentes, em todo o planeta, visando a lavagem cerebral e ideologização nas escolas e universidades, compra de jornalistas, censura da Direita, promoção de identidade de gênero para crianças, promoção de aborto, desarme da população, destruição da família e das religiões, criar anarquia e instalar ditaduras comunistas, o Estado totalitário.

A coisa engrossou no governo dos democratas Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025, que intercedeu por Lula da Silva.

Donald Trump bloqueou a sangria na Usaid e estuda aplicar a Lei Magnitsky em quem usou verba da Usaid para censurar. A Lei Magnitsky é como é conhecida a Revogação Jackson-Vanik da Rússia e Moldávia, ou Lei de Responsabilidade do Estado de Direito de Sergei Magnitsky, de 2012, projeto de lei bipartidário aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e sancionado pelo presidente Barack Obama, em dezembro de 2012, destinada a punir autoridades russas responsáveis pela morte do advogado russo Sergei Magnitsky, em uma prisão de Moscou.

Em 2009, o advogado tributário russo Sergei Magnitsky morreu à míngua em uma prisão em Moscou, depois de investigar uma fraude de 230 milhões de dólares envolvendo autoridades russas. Da mesma forma como fazem os comunistas, o próprio Magnitsky foi acusado da fraude e detido. Na prisão, fizeram com que Magnitsky desenvolvesse cálculos biliares, pancreatite e colecistite, e, claro, não proporcionaram o tratamento médico adequado a ele. Após quase um ano de prisão, já bastante fraco, foi espancado até a morte.

Bill Browder, empresário americano amigo de Magnitsky, tornou público e apresentou o caso aos senadores Benjamin Cardin e John McCain, com o objetivo de aprovarem uma legislação que sancionasse os russos envolvidos em corrupção. Em junho de 2012, o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos relatou à Câmara o projeto Lei de Responsabilidade do Estado de Direito de Sergei Magnitsky de 2012, visando punir as autoridades russas consideradas responsáveis pela morte de Sergei Magnitsky.

A lei começou a valer em 14 de dezembro de 2012. Em 9 de janeiro de 2017, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos atualizou sua Lista de Nacionais Especialmente Designados e colocou Aleksandr I. Bastrykin, Andrei K. Lugovoi, Dmitri V. Kovtun, Stanislav Gordievsky e Gennady Plaksin na lista negra.

Desde 2016, a lei autoriza o governo dos Estados Unidos a punir aqueles que violam os direitos humanos. Mas punir como? Proibindo a entrada das pessoas condenadas nos Estados Unidos e o uso de seu sistema bancário, congelando seus ativos. Todo mundo quer fazer negócios ou ir aos Estados Unidos. Assim, quem for atingido pela Lei Magnitsky perderá o visto americano e não poderá movimentar sua grana nos Estados Unidos e nos países aliados dos Estados Unidos, que domina o mercado financeiro mundial.

No caso do Brasil, Alexandre de Moraes já censurou até redes sociais americanas e um dos seus réus, Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, é acusado de ter ido aos Estados Unidos sem ter ido lá, com base em registros fraudulentos, o que é investigado pelo FBI. Se Alexandre de Moraes for incurso na Lei Magnitsky, provavelmente pessoas envolvidas no sistema também o serão.

David Samuel Alcolumbre Tobelem será um deles? Natural de Macapá/
AP, nascido em 19 de junho de 1977, o senador Davi Alcolumbre é comerciante, judeu de ascendência marroquina. Eleito presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional para o biênio 2025-2026, já presidiu ambas as casas, entre 2019 e 2021. Em 2019, assinou, enquanto presidente da República em exercício, o decreto que regulamenta a transferência definitiva das terras da União ao Estado do Amapá.

A família Alcolumbre é a mais influente do Amapá. Começa pelo Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre tio falecido do presidente do Senado e nome aprovado em projeto de lei proposto pelo próprio Davi Alcolumbre, quando ainda era deputado federal, em 2009.

Os Alcolumbre participam dos mais variados negócios no Amapá, que, por sua vez, exporta diversos produtos para os Estados Unidos, como, madeira, açaí, sucos de frutas e soja.

A família, sócia da TV Amazônia, retransmissora do SBT no Amapá, e da TV Macapá, retransmissora da Rede Bandeirantes, é acusada de grilagem de terras públicas, tanto na margem de rios quanto de rodovias, para plantar soja. Em 2021, o primo de Davi, Isaac Alcolumbre, ex-deputado do Amapá e dono de um aeródromo, foi preso na Operação Vikare, da Polícia Federal, contra tráfico internacional de drogas.

Segundo a Polícia Federal, o aeroporto de Isaac Alcolumbre, a 12 quilômetros da área urbana de Macapá, era onde pequenas aeronaves vindas da Colômbia e Venezuela, carregadas de drogas com destino a outras regiões do Brasil, recebiam manutenção e eram abastecidas.

O objetivo de Davi Alcolumbre é aterrissar no Palácio do Setentrião, sede do governo do Amapá. Já tentou. Conseguirá, agora, que está com a colher e o açaí na tigela e o pirarucu assado no prato, juntamente com a reeleição do seu mentor, Lula da Silva, em 2026?

Nenhum comentário:

Postar um comentário