Eduardo Bolsonaro conta com apoio de Donald Trump
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 28 DE MAIO
DE 2025 – Foi na década de 1980 que Lula da Silva começou a se destacar na
cena política brasileira, ao participar, juntamente com a nata da Esquerda
brasileira, da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), no dia 10 de
fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, e durante o movimento Diretas
Já, quando liderou greves e participou de manifestações pelo fim da Ditadura
dos Generais (1964-1985). Segundo o delegado Romeu Tuma, do Departamento de
Ordem Política e Social (Dops), Lula fazia jogo duplo.
Em 1990, no extinto Hotel Danúbio, na capital paulista,
Fidel Castro, o ditador de Cuba, e Lula da Silva, criaram o Foro de São Paulo,
então denominado Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América
Latina e do Caribe, de 1 a 4 de julho, reunindo 48 partidos e organizações de
14 países latino-americanos e caribenhos, guerrilheiros e narcotraficantes,
para debater o que fazer no pós-queda do Muro de Berlim (1989); elaborar
estratégias visando destruir os Estados Unidos; e criar a União das Repúblicas
Socialistas Bolivarianas (URSB), na qual o Brasil seria o equivalente à Rússia
na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Em 1 de janeiro de 2003, Lula toma posse como presidente do
Brasil. Ele e seu mentor, José Dirceu de Oliveira e Silva, cognome Daniel, já
haviam montado um plano: aparelhar o Estado, instalar uma ditadura comunista e
se perpetuar no poder. Conseguiu. Lula continua no poder e, com ajuda do Supremo
Tribunal Federal (STF), já conseguiu a prisão de centenas de políticos,
jornalistas e donas de casa, acusados de golpe de Estado, por participarem de
manifestações, e de “crime de opinião”, por se manifestarem contra o sistema.
Em recente viagem à China, Lula pediu ao líder chinês Xi
Jinping um especialista para instalar censura a redes sociais no Brasil.
O líder da Direita no Brasil, o ex-presidente Jair Messias
Bolsonaro (PL), é acusado de liderar o tal golpe de Estado e deverá ser preso
pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Se for preso, morrerá na cadeia,
como já aconteceu com outro preso político, o comerciante Cleriston Pereira da
Cunha, Clezão, 46 anos. Desde que levou uma facada que quase o mata, aplicada
pelo militante de Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira, Bolsonaro carece de
acompanhamento médico adequado, o que não terá na Papuda, como foi o caso de
Clezão.
Um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL/SP), vinha lutando, na Câmara, pela volta da democracia e
afastamento de Alexandre de Moraes, até que soube que Moraes ia mandar a
Polícia Federal prendê-lo. Então se refugiou nos Estados Unidos, de onde está
liderando a luta pela volta da democracia no país, pois tem apoio do presidente
Donald Trump, do Partido Republicano e líder mundial da Direita.
Moraes já tirou de Bolsonaro o direito a concorrer à
Presidência, em 2026, e agora, vendo o ascensão de Eduardo Bolsonaro, quer
também eliminá-lo da corrida eleitoral. Só tem um porém: Moraes censurou até jornalista
brasileiro que mora nos Estados Unidos, como Allan dos Santos, razão pela qual
deverá ser condenado pela Lei Magnitsky,
que torna o réu um morto-vivo.
Aliás, há outro porém: o trabalho que Eduardo Bolsonaro vem
realizando nos Estados Unidos já fez dele um herói da democracia brasileira, e,
se o seu pai não recuperar os direitos políticos, ou for morto, Eduardo
Bolsonaro é mais um nome que surge para disputar a Presidência contra Lula. Em
urnas auditáveis.
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