quarta-feira, 28 de maio de 2025

Eduardo Bolsonaro será candidato a presidente?

Eduardo Bolsonaro conta com apoio de Donald Trump

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 28 DE MAIO DE 2025 – Foi na década de 1980 que Lula da Silva começou a se destacar na cena política brasileira, ao participar, juntamente com a nata da Esquerda brasileira, da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, e durante o movimento Diretas Já, quando liderou greves e participou de manifestações pelo fim da Ditadura dos Generais (1964-1985). Segundo o delegado Romeu Tuma, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Lula fazia jogo duplo.

Em 1990, no extinto Hotel Danúbio, na capital paulista, Fidel Castro, o ditador de Cuba, e Lula da Silva, criaram o Foro de São Paulo, então denominado Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe, de 1 a 4 de julho, reunindo 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos, guerrilheiros e narcotraficantes, para debater o que fazer no pós-queda do Muro de Berlim (1989); elaborar estratégias visando destruir os Estados Unidos; e criar a União das Repúblicas Socialistas Bolivarianas (URSB), na qual o Brasil seria o equivalente à Rússia na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Em 1 de janeiro de 2003, Lula toma posse como presidente do Brasil. Ele e seu mentor, José Dirceu de Oliveira e Silva, cognome Daniel, já haviam montado um plano: aparelhar o Estado, instalar uma ditadura comunista e se perpetuar no poder. Conseguiu. Lula continua no poder e, com ajuda do Supremo Tribunal Federal (STF), já conseguiu a prisão de centenas de políticos, jornalistas e donas de casa, acusados de golpe de Estado, por participarem de manifestações, e de “crime de opinião”, por se manifestarem contra o sistema.

Em recente viagem à China, Lula pediu ao líder chinês Xi Jinping um especialista para instalar censura a redes sociais no Brasil.

O líder da Direita no Brasil, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), é acusado de liderar o tal golpe de Estado e deverá ser preso pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Se for preso, morrerá na cadeia, como já aconteceu com outro preso político, o comerciante Cleriston Pereira da Cunha, Clezão, 46 anos. Desde que levou uma facada que quase o mata, aplicada pelo militante de Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira, Bolsonaro carece de acompanhamento médico adequado, o que não terá na Papuda, como foi o caso de Clezão.

Um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), vinha lutando, na Câmara, pela volta da democracia e afastamento de Alexandre de Moraes, até que soube que Moraes ia mandar a Polícia Federal prendê-lo. Então se refugiou nos Estados Unidos, de onde está liderando a luta pela volta da democracia no país, pois tem apoio do presidente Donald Trump, do Partido Republicano e líder mundial da Direita.

Moraes já tirou de Bolsonaro o direito a concorrer à Presidência, em 2026, e agora, vendo o ascensão de Eduardo Bolsonaro, quer também eliminá-lo da corrida eleitoral. Só tem um porém: Moraes censurou até jornalista brasileiro que mora nos Estados Unidos, como Allan dos Santos, razão pela qual deverá ser condenado pela  Lei Magnitsky, que torna o réu um morto-vivo.

Aliás, há outro porém: o trabalho que Eduardo Bolsonaro vem realizando nos Estados Unidos já fez dele um herói da democracia brasileira, e, se o seu pai não recuperar os direitos políticos, ou for morto, Eduardo Bolsonaro é mais um nome que surge para disputar a Presidência contra Lula. Em urnas auditáveis.

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