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O CLUBE DOS ONIPOTENTES mostra a ascenção infernal de Lula |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 17 DE
OUTUBRO DE 2025 – O presidente do Brasil, Lula da Silva, tenta instalar uma
ditadura comunista no país há meio século e, agora, está se afogando na praia,
caçado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, xerife do mundo livre.
Lula é um dos criadores do Foro de São Paulo, entidade que reúne líderes
comunistas, ditadores, narcotraficantes, guerrilheiros e terroristas da
Ibero-América, com o objetivo de destruir os Estados Unidos. Também ajudou a
criar o Brics, juntamente com a China e a Rússia, visando desestabilizar o
dólar e varrer os Estados Unidos do mapa. Lula apoia ainda o Estado terrorista
do Irã e o ditador da Venezuela, o narcotraficante Nicolás Maduro, bem como a
ditadura comunista de Cuba e o grupo terrorista Hamas, e se declara contra
Israel.
Além disso, o braço direito de Lula, o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mantém centenas de presos políticos,
entre os quais jornalistas e políticos, sendo que alguns deles, doentes,
morreram na prisão. O mais famoso deles é o ex-presidente Jair Messias
Bolsonaro, acusado de um golpe de Estado fantasioso, criado na cabeça de Moraes.
Bolsonaro foi esfaqueado por um militante da Esquerda e está muito debilitado.
Provavelmente, Moraes só o liberará morto. Agravante: Moraes já censurou e
perseguiu cidadãos americanos em solo americano e deverá ser condenado, nos
Estados Unidos, a prisão perpétua.
Hoje, surge a notícia de que amarraram um pedregulho nos
tornozelos inchados de Lula: El Pollo Carvajal, general, ex-chefe de inteligência
militar de Hugo Chávez, que antecedeu Maduro no inferno venezuelano. Preso nos
Estados Unidos, Pollo abriu o bico e denunciou Lula: tem provas de que Lula se
espojou em dinheiro sujo, bem como Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales
(Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai), Ollanta Humala (Peru), Manuel Zelaya
(Honduras) e Gustavo Petro (Colômbia), além de partidos como o Podemos
(Espanha) e o Movimento 5 Estrelas (Itália). O dinheiro vinha via PDVSA, a
estatal petrolífera da Venezuela, que financiava campanhas políticas de
Esquerda e projetos ideológicos no exterior.
Mas quem é Luiz Inácio Lula da Silva? Meu livro O CLUBE DOS ONIPOTENTES, romance político baseado no ensaio Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos, de Jorge Bessa, traça um perfil dele. Luiz
Inácio da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945, em Garanhuns, Pernambuco. Sétimo
dos oito filhos dos lavradores Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de
Melo. A poucos dias para Eurídice dar Lula à luz, Aristides foi tentar a vida
em Santos/SP, levando consigo uma prima de Eurídice, Valdomira Ferreira de
Góis, com quem teve mais 10 filhos, que, somados aos 12 que teve com Eurídice,
são 22 filhos conhecidos.
Lula tinha 7 anos, em dezembro de 1952, quando Eurídice foi
atrás de Aristides, que morava no distrito de Vicente de Carvalho, então denominado
Itapema, no município de Guarujá, onde as duas famílias se acomodaram. Mas Eurídice
não aguentou muito tempo se mudou para um casebre perto de Aristides e, em
1954, mudou-se para a capital, São Paulo, para um cômodo atrás de um bar na
Vila Carioca. Lula e seu irmão José Ferreira de Melo, o Frei Chico, atualmente
acusado de roubar bilhões de reais de velhinhos aposentados, continuaram com o
pai, até 1956, quando se mudaram também para São Paulo. Lula foi alfabetizado
no Grupo Escolar Marcílio Dias, no Guarujá, apesar de seu pai, analfabeto,
achar que seus filhos não deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar. Aristides
morreu em 1978 e foi enterrado como indigente.
Depois de fazer todo tipo de biscate, em 1961, Lula
conseguiu concluir um curso de tornearia mecânica no Senai Conde José Vicente
de Azevedo, no bairro do Ipiranga. Aos 16 anos, conseguiu emprego em uma
siderúrgica que produzia parafusos, onde, em 1964, esmagou seu dedo mindinho
esquerdo em um torno mecânico. Teve que esperar horas pelo dono da fábrica para
levá-lo a um médico, que optou por amputar o dedo. Foi indenizado com 350 mil
cruzeiros e deixou a empresa com 11 meses de casa. Com o dinheiro comprou um
terreno para si e móveis para sua mãe. Voltou a viver de bicos, até 1966, quando
foi admitido nas Indústrias Villares, metalúrgica em São Bernardo do Campo, no
ABC Paulista.
Em 1968, seu irmão José Ferreira da Silva, o Frei Chico,
militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Sindicato dos Metalúrgicos
de São Caetano do Sul, convenceu Lula a filiar-se ao Sindicato de Metalúrgicos
de São Bernardo do Campo e Diadema e, no ano seguinte, a integrar a chapa
vitoriosa para a diretoria do sindicato, como suplente. Em 1972, Lula se elege
primeiro secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e
Diadema, assumindo, depois, a Diretoria de Previdência Social e FGTS, cessando,
a partir de então, suas atividades de operário.
Em 1973, fez um curso sobre sindicalismo nos Estados Unidos.
Em 1975, é eleito presidente do sindicato e, em 1977, ganha projeção nacional
ao liderar a reivindicação de reposição salarial pelo índice de inflação de
1973, após o governo reconhecer que aquele índice havia sido maior do que o
inicialmente divulgado. Era a Ditadura dos Generais (1964-1985) e vigia o Ato
Institucional número 5, o AI-5, e o governo não cedeu ao pleito. Reeleito em
1978, Lula já era conhecido como líder absoluto das negociações salariais e as
greves de metalúrgicos do ABC, que recrudesceram.
Em 1980, no governo do general João Batista Figueiredo, o
Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sofreu intervenção durante
uma greve no ABC paulista e Lula foi detido por 31 dias nas instalações do
Departamento de Ordem Política e Social (Dops) paulista, e, em 1981, condenado
pela Justiça Militar a três anos e meio de detenção por incitação à desordem
coletiva. Recorreu no ano seguinte e foi absolvido. Nesse meio tempo, ele já
pensava em fundar um partido político. Foi assim que se juntou a sindicalistas,
intelectuais e representantes dos movimentos sociais e católicos militantes da
Teologia da Libertação para criar o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual se
tornou dono.
Em 1982, Lula se candidatou ao governo de São Paulo e
perdeu. Foi naquele ano que alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da
Silva para Luiz Inácio Lula da Silva, pois a legislação vigente proibia o uso
de apelidos pelos candidatos. Em 1984, tornou-se uma figura popular, ao lado de
Ulisses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Suplicy, Tancredo Neves,
entre outros, na campanha Diretas Já, pelo fim da Ditadura dos Generais e eleições
presidenciais diretas.
Em 1986, elege-se deputado federal por São Paulo, com a
maior votação para a Câmara Federal até aquele momento, e participa da
elaboração da Constituição Federal de 1988, e para a qual é favorável à
estatização do sistema financeiro, à limitação do direito de propriedade
privada, ao aborto, à criação de um fundo de apoio à reforma agrária e ao
rompimento de relações diplomáticas com países que adotassem políticas de
discriminação racial.
Em 9 de novembro de 1989, um acontecimento abalou o mundo
comunista: a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a reunificação da
Alemanha, em outubro de 1990. O muro foi demolido literalmente durante os dias
e semanas seguintes a 9 de novembro, em toda a fronteira das duas Alemanhas. O
Portão de Brandemburgo no Muro de Berlim foi aberto em 22 de dezembro de 1989,
ocasião em que o chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Kohl, atravessou o
portão e foi recebido pelo primeiro-ministro da Alemanha Oriental, Hans Modrow.
Em 1 de julho de 1990, a Alemanha Oriental adota a moeda da Alemanha Ocidental.
Em 1992, o muro todo desapareceu, reunificando as Alemanha.
Também em 1989, foi realizada a primeira eleição direta para
presidente da República desde o golpe militar de 1964. Lula se candidatou e
ficou em segundo lugar, perdendo para Fernando Collor de Mello, do Partido da
Renovação Nacional (PRN). O mais influente jornalista à época, Paulo Francis,
chamou Lula de “ralé” e “besta quadrada”, profetizando que se ele chegasse ao
poder o país viraria uma “grande bosta”. Mas Lula se tornou mais conhecido
ainda do povão e solidificou sua liderança no PT, além do prestígio
internacional que granjeou com a fundação do Foro de São Paulo, em São Bernardo
do Campo, em 1990, a galinha de ovos de ouro de Fidel Castro.
Tudo começou com o Encontro de Partidos e Organizações de
Esquerda da América Latina e do Caribe, organizado pelo PT, de 1 a 4 de julho
de 1990, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São Paulo, com representantes
de 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos,
visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim e
elaborar estratégias face ao embargo dos Estados Unidos a Cuba. Estava criado o
ninho das serpentes.
No ano seguinte, o encontro foi realizado na Cidade do
México, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22
países. Na ocasião, o encontro se tornou conhecido como Foro de São Paulo. Em
1993, já em Havana, o encontro reunia 30 países e várias organizações de
esquerda. As reuniões são realizadas a cada um ou dois anos, em diferentes
países da América Latina. A Declaração de São Paulo, documento aprovado no fim
do primeiro encontro, ressalta que o objetivo do foro é avançar na luta
anti-imperialista e popular no após queda do Muro de Berlim.
Reunido em Havana, em julho de 1993, o Foro de São adotou
uma orientação fundamental naquele momento: a concentração de esforços para
eleger Lula presidente da República, para o Brasil dar suporte à futura União
das Republiquetas Socialistas da América Latina (Ursal), denominação criada
pela socióloga Maria Lucia Victor Barbosa, para criticar a ideia ao fazer uma
analogia à URSS. Ou a Pátria Grande, denominação dada por Manuel Ugarte para
designar a união dos países hispano-americanos com base nas ideias de José de
San Martín e Simón Bolívar, das quais Hugo Chávez se apossou pensando numa
América do Sul comunista.
Lula achou tudo isso ótimo. Não lhe interessava como ia se
tornar presidente do Brasil; muito menos o preço que os brasileiros pagariam.
Tinha certeza de uma coisa: estava disposto a tudo; tudo mesmo. Duda Mendonça,
responsável pelo marketing do PT e preso por receber dinheiro do Petrolão,
ensinou: “Em comunicação, gente, o importante não é o que a gente diz, é como
as pessoas compreendem o que a gente diz”. Lula sempre prometeu combater a
corrupção, o desrespeito às leis, mas, enquanto político, jamais respeitou o
que quer que fosse; nunca soube o que é ética.
O ex-ministro de Lula e de Dilma, Antônio Palocci, condenado
a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato,
confirmou à revista Veja de 7 de dezembro de 2017 que o PT recebeu 1
milhão de dólares do ditador líbio Muamar Kadafi, morto em 2011, para a
campanha de Lula, em 2002. Kadafi foi um dos mais sangrentos ditadores, e todo
mundo sabia disso. “Eu e Palocci somos unha e carne. Tenho total confiança
nele” – disse Lula, em entrevista coletiva, em 29 de abril de 2005. Lula era fá
de Kadafi, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung. Também a revista Veja denunciou
que a campanha eleitoral de Lula recebeu 3 milhões de dólares de Cuba entre
agosto e setembro de 2002.
Quando o PT assumiu o governo, chegou a hora do Brasil se
transformar na burra de Cuba. Lula importou milhares de médicos cubanos, a
maioria deles nem médico era, mas quase todos eram agentes disfarçados, o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a financiar
obras faraônicas em Cuba, que jamais pagou um centavo sequer ao financiamento
do banco.
A revista Veja, edição de 12 a 16 de abril de 2002,
publicou o artigo “Os tentáculos das Farc no Brasil”, assinado pelo jornalista
Policarpo Junior, o mesmo que denunciou o dinheiro cubano para a eleição de
Lula, em 2002. Policarpo se refere a documentos produzidos pela Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) que mostravam as ligações das Farc com
militantes petistas. Um desses documentos, de 25 de abril de 2002, informa que
no dia 13 de abril de 2002, em reunião de esquerdistas solidários com as Farc,
nos arredores de Brasília (no Clube dos Onipotentes?), o padre Olivério Medina
anunciou que sua organização, as Farc, estava fazendo uma doação de 5 milhões
de dólares para a campanha eleitoral de candidatos do PT.
Ao todo, são seis documentos que comprovam as relações entre
as Farc e o PT; três deles faziam menção à doação dos 5 milhões de dólares, e
um deles que o dinheiro sairia de Trinidad e Tobago e chegaria às mãos de cerca
de 300 empresários brasileiros, que repassariam o dinheiro ao PT. Esse assunto
rolou pelos serviços de inteligência, segurança e Congresso Nacional, mas o PT
declarou que a matéria de Veja não passava de um monte de mentira e
ficou por isso mesmo.
O Foro de São Paulo pretende refundar, na América Latina, o
que foi o Comintern, o responsável pelo Movimento Comunista Internacional de
Lênin, na antiga União Soviética, com o objetivo de coordenar as ações das
esquerdas no Continente. Em um dos encontros daquela entidade, o ditador Fidel
Castro, ao lado de Lula, pronunciou uma frase emblemática: “Vamos reconquistar
na América Latina aquilo que perdemos no Leste Europeu” – o que seria uma
resposta ao fim do comunismo na URSS e nos demais países-satélites.
Enquanto Fidel via nisso a oportunidade de realizar seu
antigo sonho de comunizar toda a América Latina, o megalômano Lula vislumbrava
a sua chance de ser uma personalidade internacional liderando a América Latina
ao lado do seu ídolo e guia ideológico que, conhecendo sua megalomania, havia
lhe inculcado essa ideia para usá-lo como “idiota útil”.
Mas as maiores denúncias contra o Foro de São Paulo vieram
do filósofo Olavo de Carvalho, um conservador que atacou permanentemente aquela
entidade em seus artigos e vídeos. Anticomunista radical, Olavo de Carvalho
escreveu o livro O mínimo que você precisa saber para não ser idiota,
uma coletânea de artigos e ensaios organizados por Felipe Moura Brasil e que
foram publicados em diversos veículos da imprensa brasileira entre 1997 e 2013,
nos quais ele denuncia as estratégias das esquerdas comunistas para a tomada e
manutenção no poder, e o perigo que elas representam para as democracias.
Lula voltou a se candidatar à presidência em 1994, quando
foi derrotado, ainda no primeiro turno, pelo candidato do Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, um Fabiano letrado. Em
1998, Lula foi derrotado pela terceira vez à presidência da República, no
primeiro turno, por FHC. Nas eleições de 2002, Lula praticou um discurso capitalista,
e foi apoiado, na surdina, por FHC, que não pôde mais se perpetuar no poder, e
assim foi eleito presidente, derrotando o candidato do PSDB do próprio Fernando
Henrique Cardoso, o ex-ministro da Saúde e senador paulista, o Fabiano José
Serra.
Em 1982, após anos de militância sindical, se junta a
intelectuais e militantes da Teologia da Libertação para criar o Partido dos
Trabalhadores (PT), do qual foi o primeiro presidente e se tornou dono, entra
nas eleições para o governo de São Paulo e perde. Em 1984, participa ativamente
da campanha Diretas Já, pela redemocratização do país, então sob o regime da
Ditadura dos Generais (1964-1985). Em 1986, elege-se deputado federal por São
Paulo com votação histórica. Na elaboração da Constituição Federal de 1988, é
favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto e à estatização
do sistema financeiro.
Em 1989, candidata-se a presidente da República e fica em
segundo lugar, perdendo para Fernando Collor de Mello. Em 1994 e em 1998, volta
a concorrer ao cargo de presidente, mas em ambos os pleitos perde para Fernando
Henrique Cardoso. Em 2002, elege-se presidente da República, e, em 2006,
reelege-se. Em 2002, a impressão que ficou é a de que Fernando Henrique
Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), um PT disfarçado,
foi mais cabo eleitoral de Lula do que de José Serra, candidato do PSDB. FHC
foi, ao lado de Lula, um dos idealizadores do Foro de São Paulo.
Lula foi presidente da República de 1 de janeiro de 2003 a 1
de janeiro de 2011. Assim que se viu no Palácio do Planalto, ficou claro o
plano de Lula: aparelhar o Estado, desarmar a população e destruir a família,
para instalar uma ditadura comunista, nos moldes do que fizeram Fidel Castro em
Cuba e Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela. Nem a Operação Lava-Jato o
fez parar.
Em 2008, ao investigar o doleiro Alberto Youssef, no Posto
da Torre, de combustíveis, no centro de Brasília, a Polícia Federal começou a
desenrolar o novelo do maior esquema já visto no planeta, de roubo, propina,
corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização
criminosa, obstrução da Justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento
de vantagem indevida. A coisa era tão grande que envolvia as mais altas
autoridades de todo o país e repasse de dinheiro até do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ditadores em todo o planeta.
De Alberto Yousseff, passaram para Paulo Roberto Costa,
ex-diretor da Petrobras, e a outro ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, que
delatou outros quadrilheiros, até chegar às maiores empreiteiras do país, a
Odebrecht e a Andrade Gutierrez, e a um sujeito que raspou a burra do estado do
Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral, e a seu sucessor, Luiz Fernando
Pezão, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e dos
ex-ministros da Fazenda, Antonio Palocci e Guido Mantega, do megapublicitário
João Santana, do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, eminência parda
de Lula, do bilionário Eike Batista, até chegar a Lula.
Calcula-se que o rombo foi de cerca de 13 trilhões de reais,
sendo que muito desse dinheiro estava emperrado em paraísos fiscais, aguardando
que Lula, ou o PT, voltasse a dar as cartas no Palácio do Planalto. O negócio
era tão sinistro que o relator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF), ministro Teori Zavascki, morreu em um misterioso acidente aéreo.
Em 7 de abril de 2018, Lula foi preso, acusado de corrupção. Mas em novembro de
2019 foi solto pelo Supremo Tribunal Federal, que, para isso, liberou centenas
de milhares de bandidos condenados em segunda instância.
Lula é ignorante e preguiçoso, completamente burro, mas tem
intuição para o mal, é faminto pelo poder e absolutamente deslumbrado. Não
chegou ao poder por mérito próprio, mas sempre foi usado, e se beneficia disso,
como agente de pessoas que sabem manipular o poder, como Fidel Castro. Hoje,
Lula é um papagaio que repete a mesma ladainha que aprendeu como títere, sem se
dar conta do quanto é extemporâneo.
Ele é tão alienado que em julho de 1979, ainda presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e trabalhando na criação do Partido
dos Trabalhadores (PT), deu uma entrevista à revista Playboy na qual
revelou-se fã de Hitler, o monstro nazista que pretendia dominar o mundo, e de
Khomeini, líder da revolução xiita mulçumana, legando conflitos bélicos que
duram até hoje e atentados terroristas.
A Folha de São Paulo de 21 de abril de 1994 registra
também a admiração de Lula pelo assassino em série Che Guevara, o sanguinário
Fidel Castro e o demônio chinês Mao Tsé-Tung. Atualmente, quando alguém
pergunta a Lula sobre essas declarações ele se faz de mouco. O historiador
Marco Antônio Villa, em artigo publicado em 9 de maio de 2017 no jornal O
Globo, intitulado “Adeus Lula”, diz: “Na Presidência, ele adotou como lema
ter como princípio não ter princípio, repetindo o método de dirigente
sindical”.
Lula é uma construção que se deslumbrou e acabou acreditando
que tem vida própria. Desmoraliza tudo em que põe seus nove dedos, e, se o
ex-presidente José Sarney é tido como o maior patrimonialista do país, Lula o
deixa no chinelo; quando saiu do Palácio da Alvorada furtou o que pode e levou
até as panelas.
Discursando em comício no estado do Rio de Janeiro, em 10 de
dezembro de 2017, Lula deixou estupefatos até ladrões declarados. Disse,
referindo-se aos ex-governadores fluminenses Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e
Rosinha Matheus, o seguinte: “Eu tô (sic) triste com o que está acontecendo no
Rio de Janeiro. O Rio não merece a crise que está vivendo. O Rio de Janeiro não
merece que governadores que governaram este estado, que foram eleitos
democraticamente pelo povo, estejam presos porque roubaram o povo brasileiro e
o dinheiro do povo. Eu nem sei se isso é verdade, porque não acredito em tudo o
que a imprensa fala”.
Para Jorge Bessa, “Lula acredita que o fato de uma pessoa
ter sido presidente da República automaticamente a torna uma pessoa especial e
inimputável. A crença de que os políticos pertencem a uma classe especial de
pessoas é decorrente de uma visão elitista e autoritária, em que ele se
imaginava acima das leis por ser presidente e não o contrário, que era escravo
das leis.
É inesquecível a defesa que ele fez do ex-presidente José
Sarney, em 2009, por ocasião do escândalo dos atos secretos do Senado, que
levou à condenação pela justiça os ex-diretores daquela casa por improbidade
administrativa. Sarney escondeu atos administrativos que configuravam nepotismo
e a extensão de assistência odontológica e psicológica vitalícia a cônjuges de
ex-parlamentares, violando a Lei 8.429, de 1992, que trata da improbidade no
serviço público, classificando como contrária aos princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, entre eles o de negar
publicidade aos atos oficiais”.
Lula disse que “Sarney tem história no Brasil suficiente
para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”. Antes disso, Lula
saiu em defesa do Congresso Nacional no escândalo da farra das passagens
aéreas, e revelou que usava a cota de seu gabinete, quando era deputado, para
levar sindicalistas para Brasília.
O Ato Falho revela erros na linguagem escrita, falada e
lida, esquecimentos, tropeços e quedas, erros que, por sua vez, revelam falhas
sem significado, como, por exemplo, Chaves, o da televisão, quando diz: “Foi
sem querer, querendo”, ou seja, é inconsciente, sem querer, e consciente,
querendo. Então, o ato falho é um erro, mas também um acerto. Assim, a mente
consciente se abebera na mente inconsciente, um reservatório de sentimentos,
pensamentos, impulsos e memórias, subjacentes ao consciente.
Nas suas investigações, Sigmund Freud notou que o
inconsciente influencia nosso comportamento e experiência, apesar de não
percebermos isso, ao ponto de perder a dimensão do que é realidade e do que é
fantasia, o que pode gerar mitomania, uma compulsão por contar mentiras. Esse
tipo de paciente não consegue se controlar, mentindo até sobre coisas
insignificantes, movido pela necessidade urgente de ser admirado e respeitado.
Por sua vez, isso revela sentimento de inferioridade. Lula é
useiro e vezeiro de atos falhos. Ao analisar a personalidade de Lula, o
psicanalista Jorge Bessa o classifica como narcisista, comportamento associado
à vaidade, ao orgulho, à ganância, à dominação e ao egoísmo. Lula: “Tem hora em
que estou no avião e, quando alguém começa a falar bem de mim, meu ego vai
crescendo, crescendo, crescendo... Tem hora que ocupo, sozinho, três bancos com
o ego” – disse, durante a cerimônia de posse de ministros, em 31 de março de
2010. Quando a revista americana Time o indicou como um dos líderes mais
influentes do mundo, Lula comentou que se continuassem com o assunto seu ego
“não iria caber dentro das calças”.
O perigo é que o narcisismo está ligado a outras patologias,
como a necessidade de dominar os demais e o sentimento de superioridade,
acreditando, piamente, ser superior aos demais e até que é imortal. É o caso de
Lula, que gosta do superlativo “nunca antes na história desse país”, para
autoqualificar-se como o maior estadista brasileiro e mais honesto até do que
Jesus Cristo. Lula: “Cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente”;
“Eu mentia mesmo, falava números que não existiam”.
Jorge Bessa: “Em depoimento ao programa Papo de Graça, de 3
de novembro de 2015, o pastor Caio Fábio faz revelações sobre sua convivência
de quase dez anos e dos muitos encontros que teve com Lula e manifesta a sua
indignação e a tristeza que sente hoje por ter ajudado a elegê-lo, ao convencer
uma parcela considerável da comunidade evangélica de que ele não era o satanás
que todos pensavam, pois, segundo Caio Fábio, 95% dos evangélicos tinham uma
total aversão a Lula, achando que era um homem do diabo.
Em certo trecho da entrevista, Caio diz que, em maio de
1998, foi procurado por Lula para mais um encontro – eventos que se realizavam
amiúde há mais de dez anos – dizendo que precisava de sua ajuda para trazer um
dossiê forjado contra o PSDB de Miami para o Brasil e um amigo o indicou como
alguém que poderia fazer isso. Mas o mais surpreendente foi quando Lula propôs:
“Pelo amor de Deus, eu tenho 35 milhões de dólares pra internar no Brasil, que
o Kadafi (o falecido ditador da Líbia) quer me doar e eu não tenho quem traga o
dinheiro pra dentro (do país). Será que um amigo seu, um empresário, não faria
isso por mim, reverendo?”
Caio Fábio: “Foi tão avassalador que cheguei à conclusão,
muito antes do Mensalão acontecer, que eu estava lidando com uma quadrilha
totalmente abandidada e que tinha um discurso pra consumo em determinados
nichos de interesse, enquanto tinham uma articulação de natureza muito mais
extensa e que visava um projeto de dominação e de controle mesmo, a ponto do
José Dirceu ter me dito: “No dia que nós conseguirmos emplacar o Lula pela
primeira vez na presidência da república a gente não sai mais de lá e, se sair
com brevidade, sairemos 24 anos depois, após deixarmos tudo aparelhado”.
Aparelhar o Estado significa instalar um “companheiro” de
partido ou ideologia em cargos públicos importantes, com a exclusiva missão de
atender apenas aos interesses do partido, como corromper, roubar e matar.
Na sua carreira, Lula não consultava ninguém ao tomar
decisões, pois seu objetivo foi sempre pôr os nove dedos na burra. O PT é sua
quadrilha. Destruiu todos os adversários dentro da própria quadrilha, impedindo
que surgissem líderes autênticos. O resultado é que o PT não tem mais ninguém
para concorrer à presidência da República. Dilma Rousseff, que é uma
morta-viva, só se elegeu presidente pela influência de Lula, e acabou
enterrando o próprio Lula, porque padece de um tipo de loucura diferente à de
Lula, o completo caos mental.
E por que um ser tão primitivo como Lula chega ao poder? –
Alex perguntou-se. Bom, ele foi usado por outras pessoas, como Fidel, mas isso
só foi possível por uma razão: a pobreza política brasileira. Alguns
escolheram, para sua própria projeção e sobrevivência, a subserviência, ou,
mesmo que discreta, colaboração com Lula, pois não tinham coragem de
manifestar-se contra ele.
Jorge Bessa diz, em Marxismo: O Ópio dos Intelectoides
Latino-Americanos: “Hélio Bicudo, Cesar Benjamim, Vladimir Palmeira,
Fernando Gabeira, Heloisa Helena, Paulo Delgado, Plínio de Arruda Sampaio, a
lista é interminável. Mas esses se deram conta do logro e dele se afastaram.
Mas o que dizer de uma parcela da população brasileira que, ou por fanatismo,
ou por ignorância, continua a apoiá-lo e a tê-lo como o grande herói nacional?”
Lula lembra Hitler, que era mais uma representação, uma
impostura, do que uma personalidade, uma realidade, e levou a Alemanha à
destruição, assim como Fidel Castro destruiu Cuba e Hugo Chávez Maduro, a
Venezuela. Paul Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda na Alemanha Nazista,
fanático por Adolf Hitler, assumiu controle absoluto da imprensa, da arte e da
informação na Alemanha, e endeusou Hitler. No Brasil, Lula comprou o filé da
imprensa, ensaiou várias vezes mantê-la sob censura, mas nunca conseguiu comprar
nem censurar a banda boa da mídia, constituída por jornalistas patriotas e
competentes.
Mas como é que um sujeito ignaro, sem a menor expressão, se
torna presidente da República? Seria porque Lula foi também construído pelo
general Golbery do Couto e Silva, o principal pensador do movimento militar de
1964? Se um líder da esquerda fosse, no futuro, alçado à Presidência da
República, desde que não fosse um Leonel Brizola, líder comunista capaz de
levar o país a uma guerra civil, mas um líder de esquerda igual a uma nulidade,
o Brasil, embora com uma Constituição e um Supremo Tribunal Federal (STF)
esquerdistas, estaria livre de uma guerra civil. Só que a nulidade, no caso,
era um ególatra e ladrão, muito, muito ambicioso.
Durante o Ato Institucional número 5, Lula liderava greves à
vontade, sem ser incomodado. Só foi preso anos depois, já sem motivo,
tornando-se “mártir da ditadura”. Leonel Brizola disse no programa Roda Viva,
de 20 de julho de 1994: “O Lula está dentro do sistema; sua mente está dentro
do sistema econômico”. Mas ficou identificado como vítima do antigo regime,
combatente pela democracia. Isso é falso. Lula fazia qualquer negócio. Foi
informante do delegado e depois senador da república Romeu Tuma, quando este
chefiava o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante o governo
militar. No livro Assassinato de Reputações: Um Crime de Estado, Romeu
Tuma Júnior, Tuminha, confirma que Lula foi de fato informante do Dops durante
o regime militar, conhecido pelo codinome Barba.
Em entrevista à revista Veja disse que Lula passava
informações para o seu pai, o delegado Romeu Tuma. “O que conto no livro é o
que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso.
Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir
no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. O Lula era informante do meu pai
no Dops.” Na mesma entrevista, Romeu Tuma Jr. denunciou outra faceta obscura do
governo Lula, do qual foi secretário de Justiça: a fabricação de dossiês contra
adversários. Conta que recebeu ordens para criar dossiês contra vários inimigos
políticos do PT, entre os quais o governador de Goiás, Marconi Perillo, que foi
quem avisou Lula sobre o Mensalão.
O senador cearense Tasso Jereissati também foi alvo de Lula,
que o considerou adversário político perigoso. Segundo Tuminha, Lula, e o PT,
instalaram uma fábrica de dossiês. “Sempre refutei essa prática e mandei apurar
a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso,
virei vítima dessa mesma máquina de difamação.” Tuminha virou perseguido quando
descobriu uma “conta do Mensalão” nas Ilhas Cayman, operada pelo então ministro
da Casa Civil, o famigerado José Dirceu.
Tuminha denunciou também uma operação para grampear todos os
ministros do STF, denúncia feita anos atrás pelo então deputado Roberto
Jefferson, o homem que denunciou o Mensalão e acusou Dirceu de chefiar a
fábrica de dossiês fajutos. Isso deixa claro que Lula instalou um estado
policial, visando se perpetuar no poder. Também Lula se tornou íntimo de
ladrões famosos, como dos ex-governadores de São Paulo, Paulo Maluf, e do Rio,
Sérgio Cabral.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada
em junho de 2005, o então deputado federal e presidente do PTB (Partido
Trabalhista Brasileiro), Roberto Jefferson, revelou a existência de um esquema
de pagamento de mesada de 30 mil reais por mês a deputados de vários partidos,
o que ficou conhecido depois como Mensalão, chefiado por José Dirceu, ministro
da Casa Civil, para votarem só o que Lula quisesse.
O esquema era operado pelo então tesoureiro do PT, Delúbio
Soares, dirigentes do Banco Rural e o empresário e publicitário Marcos Valério.
O dinheiro jorrava da verba publicitária das empresas estatais, canalizados
pela agência de publicidade DNA Propaganda, de Marcos Valério. Mas Lula já
tinha comprado também o eleitor, com o programa Bolsa-Família, a mídia, com
bilhões de reais, e mentia sobre a economia da forma mais inacreditavelmente
descarada, e assim foi reeleito em 2006.
Em 11 de abril de 2006, o procurador Geral da República
denunciou 38 quadrilheiros, acusados de formação de quadrilha, peculato,
lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta e evasão de divisas.
Em julho de 2008, descobriu-se que uma das principais fontes de recursos do
Mensalão foi o Banco Opportunity, que repassava o dinheiro para os deputados
por meio da Brasil Telecom, controladora da Telemig e da Amazônia Telecom. A
Brasil Telecom injetou 127 milhões de reais nas contas da DNA Propaganda, de Marcos
Valério. Esse era o Valerioduto.
O Supremo Tribunal Federal (STF) só começou o julgamento dos
38 réus em 2 de agosto de 2012. Na sua acusação, o ex-procurador-geral da
República, Antonio Fernando de Souza, classificou o Mensalão como uma
“sofisticada quadrilha”, com a missão de comprar apoio de partidos para o
projeto político do PT e de Lula. O procurador Geral seguinte, Roberto Gurgel,
chamou o Mensalão de “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de
desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”. Em 12 de agosto de 2005, em
pronunciamento à televisão, Lula colocou a culpa no PT: “Fui traído. O PT tem
que pedir desculpas”.
O julgamento do Mensalão no Supremo foi de agosto de 2012 a
março de 2014. Conclusão: confirmada a existência de um esquema de compra de
votos de parlamentares no primeiro mandato de Lula; 20 pessoas condenadas à
prisão e quatro a prestação de serviços. A cúpula do PT foi em cana: o deputado
federal licenciado e ex-presidente do PT, José Genoíno; o ex-ministro da Casa Civil,
José Dirceu; e o tesoureiro Delúbio Soares. Em 1 de abril de 2007, durante o
Terceiro Congresso Nacional do PT, o então presidente Lula declarou: “Ninguém
neste país tem mais autoridade moral, ética e política do que o PT”.
Em 10 de janeiro de 2010, o jornal O Estado de São Paulo publica
em manchete: “Lula desafia TCU e coloca dinheiro em obras da Petrobras sob
suspeita”. A suspeita do Tribunal de contas da União era quanto a
superfaturamento em vários empreendimentos bilionários em dólares. Em 2013, a Polícia
Federal entrou no caso, a Operação Lava-Jato, que ficou conhecido como
Petrolão, que quase leva à bancarrota a maior empresa brasileiras, a Petrobras.
Lula estava pensando na Ursal.
Em 2010, Lula já havia eleito Dilma Vana Rousseff, que,
durante a Ditadura dos Generais, foi assaltante de banco para os comunistas.
Como Dilma era incapaz de formular sequer uma frase que fizesse sentido, Lula
achava que ela seguraria a cadeira no Palácio do Planalto até ele voltar, em
2014. Só que Dilma começou a acreditar que fora eleita por competência própria
e se recusou a devolver o trono ao seu tutor, que não teve outra saída senão
trabalhar novamente como cabo eleitoral. Deu certo de novo.
Mas foi o início da derrocada do PT e de Lula. Dilma fez
tanta asneira, que, em 2016, acabou defenestrada, levando com ela o PT. Assume
o vice, Michel Temer, político profissional do Movimento Democrático Brasileiro
(MDB), partido profundamente comprometido com Fernando Henrique Cardoso e Lula.
Os comunistas, desde a criação da União Soviética, estão de
olho no Brasil, assim como qualquer nação hegemônica, pela mesma razão: o
Brasil é, de fato, o país mais bem aquinhoado pela natureza em todo o planeta;
tem tudo, tudo, do bom e do melhor. Só que no caso dos comunistas eles agem semelhante
aos aliens de filme de ficção: escravizam o povo e pilham tudo, comem tudo, não
produzem nada. Vão comendo até que tudo se acabe. Aí, procuram os povos que
estão se recuperando e começam tudo de novo. Sua filosofia é a de terra
arrasada. No fundo, querem destruir a obra de Deus. São anticristos. E há
sempre um chefão, um capo di tutti capi, ou capo dei capi, o chefe de todos os
chefes, como se diz na máfia siciliana, ou na Cosa Nostra americana.
No Brasil, os comunistas tentam um golpe por meio da
democracia, aparelhando tudo, principalmente o Supremo Tribunal Federal e o
Congresso Nacional, já que não conseguiram tomar o poder por meio da revolução.
E vão se livrando de tudo no caminho.
Vocês se lembram do Caso Celso Daniel? Acho que foi a
primeira vítima dessa sequência de assassinatos políticos. Celso Daniel, do
Partido dos Trabalhadores, tinha 50 anos quando foi assassinado, em 18 de
janeiro de 2002, e era prefeito de Santo André/SP pela terceira vez. Ele foi
sequestrado na noite de 18 de janeiro ao sair de uma churrascaria na região dos
Jardins, em São Paulo, a bordo de um Mitsubishi Pajero blindado, dirigido pelo
empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra.
Segundo a imprensa, o carro de Daniel foi perseguido por
outros três veículos: uma Blazer, um Santana e um Tempra. No bairro da Vila
Vera, Distrito do Sacomã, Zona Sul de São Paulo, na altura do número 393 da Rua
Antônio Bezerra, o prefeito foi fechado e dispararam nos pneus e dos vidros
traseiro e dianteiro do Mitsubishi. Então abriram a porta do carro e levaram
Celso Daniel. Não tocaram no Sombra.
Na manhã do dia 20 de janeiro, um domingo, o corpo de Celso
Daniel foi encontrado na Estrada das Cachoeiras, na altura do quilômetro 328 da
Rodovia Régis Bittencourt, a BR-116, em Juquitiba, no bairro do Carmo, crivado
de bala. Dois meses depois, em 1 de abril, a Polícia Civil de São Paulo
concluiu o inquérito sobre a morte do prefeito. No relatório apresentado pelo
delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do Departamento de Homicídios e de
Proteção à Pessoa (DHPP), consta que o crime foi cometido por seis membros de
uma quadrilha da favela Pantanal, na Zona Sul de São Paulo, entre os quais um
menor de idade, que confessou ter sido o autor dos mais de 10 disparos que
atingiram o prefeito.
Aí, a história começa a ficar delirante. Segundo os
bandidos, Daniel teria sido sequestrado por acaso, já que a quadrilha teria
perdido de vista seu alvo, um empresário, de identidade não revelada. No dia 19
de janeiro, os bandidos souberam pelos jornais que tinham sequestrado o
prefeito de Santo André, ficaram com medo de serem descobertos e resolveram se
livrar da vítima.
Depois que mataram Celso Daniel, foram assassinadas mais sete
pessoas, todas potenciais testemunhas ligadas ao caso, incluindo Carlos
Delmonte Printes, legista que atestou marcas de tortura no corpo de Celso
Daniel, que teria se suicidado por causa do fim de seu casamento, ingerindo um
coquetel de medicamentos no seu escritório, em São Paulo, em 12 de outubro de
2005. Um dos promotores no caso exibiu uma foto de Celso Daniel ao menor que
alegou ter assassinado o prefeito e o menor não conseguiu reconhecer a vítima.
A família de Celso Daniel, insatisfeita com tanta fantasia,
conseguiu que em 5 de agosto de 2002 o Ministério Público de São Paulo
reabrisse as investigações. Em 2005, os promotores Roberto Wider Filho e Amaro
José Tomé, do Ministério Público de Santo André, pediram a reabertura das
investigações policiais; foram atendidos, mas o caso ficou em banho maria. Em
agosto de 2010, a promotora Eliana Vendramini, responsável pela investigação,
conduzia um veículo blindado em uma via expressa de São Paulo quando seu
automóvel foi atingido várias vezes por outro carro e capotou três vezes. Foram
oito anos de avisos claros.
Segundo o oftalmologista João Francisco Daniel, irmão de
Celso Daniel, o prefeito foi eliminado porque detinha um dossiê sobre corrupção
na prefeitura de Santo André, um esquema de desvio de dinheiro público para o
Partido dos Trabalhadores, envolvendo também empresários do setor de
transportes. Empresários de ônibus da região do ABC Paulista confirmaram que o
Sombra coletava mensalmente nas empresas valores que variavam entre 40 mil e
120 mil reais, em troca de vantagens, como concessões. E em 2012, o operador do
Mensalão, Marcos Valério, declarou, tentando firmar um acordo de delação
premiada, que o ex-presidente Lula e ex-ministro Gilberto Carvalho estariam
sendo extorquidos por criminosos envolvidos no caso Celso Daniel. Quem mandou
matar Celso Daniel? Quem mandou matar Jair Messias Bolsonaro? – disse Bond,
limpando a boca.
Em 2012, Lula foi substituído na Presidência por sua
marionete Dilma Rousseff, usada na guerrilha contra os militares para assaltar
banco e matar. Dilma, que conta com apenas um neurônio, como denuncia o
jornalista Augusto Nunes, foi eleita para esquentar a cadeira de Lula, que
deveria voltar em 2015, conforme planejado.
Mas em 17 de março de 2014, a Polícia Federal (PF) dispara a
Operação Lava Jato, para investigar um esquema de lavagem de dinheiro que
movimentou bilhões de reais em propina. A operação, coordenada, depois, pelo
então juiz Sergio Moro, terminou em 1 de fevereiro de 2021, com final
melancólico, mas eviscerou o maior esquema de corrupção e roubalheira da
história do país, envolvendo presidentes da República, da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal, governadores de estados, políticos dos maiores partidos do
país, a cúpula da Petrobras e grandes empresas brasileiras. Segundo
levantamento feito por peritos da Polícia Federal, em janeiro de 2017, todas as
operações financeiras fraudulentas investigadas na Operação Lava Jato somaram
oito trilhões de reais.
Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018, condenado a nove anos
e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo
juiz federal de primeira instância Sergio Moro, no dia 12 de julho de 2017,
pena que na segunda instância foi ampliada para 12 anos e um mês e, em abril de
2019, foi reduzida pela Quinta Turma do Supremo para 8 anos e 10 meses, por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula cumpriu pena em Curitiba, no
prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal, no Paraná. Mas a prisão
não durou muito tempo. Em 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin, do
Supremo, anulou, singelamente, as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato e
devolveu ao mago negro seus direitos políticos.
Aí, era só contar com Joe Biden, a Usaid, Alexandre de Moraes e companhia, Frajola e os idiotas úteis.
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