Barroso finge chorar para ver se Trump sente pena dele
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 12 DE
OUTUBRO DE 2025 – O soco de um peso-pesado no fígado causa dor intensa e choque
no sistema nervoso, provocando queda abrupta da pressão arterial e batimentos
cardíacos. O oponente cai e pode desmaiar, o nocaute. A pancada ativa uma rede
de neurônios que envia sinais para o nervo vago, o mais longo do corpo humano,
originando-se no tronco encefálico e se estendendo ao pescoço, tórax e abdômen.
Controla funções involuntárias: o batimento cardíaco, respiração e digestão.
Também um soco no fígado pode causar hemorragia interna e
choque hemorrágico, com sintomas de dor e sensibilidade no abdômen, taquicardia,
respiração rápida e pele pálida ou azulada.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de
Moraes e Luís Roberto Barroso estão no ringue. O problema deles é que o
oponente é um peso-pesado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Moraes
acusa o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro de golpe de Estado e mandou
prender centenas de pessoas sem a mais remota prova.
Alguns dos presos políticos já morreram na cadeia e o
próximo deverá ser Bolsonaro, com a saúde debilitada de uma facada que recebeu
do militante da Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira. Trump já sabe quem mandou
matar Bolsonaro, mas ainda não é a hora de divulgar o nome.
Para prender Bolsonaro, Moraes prendeu o ex-assessor para
Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, que está
em prisão domiciliar em Ponta Grossa, no Paraná, preso pela Polícia Federal, em
fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.
Segundo Moraes, Martins é um dos membros da comitiva de
Bolsonaro, que viajou aos Estados Unidos após a derrota nas eleições
presidenciais de 2022, participando, assim, do suposto golpe de Estado, que
teria sido planejado por Bolsonaro.
Segundo a Polícia Federal, Martins “exercia posição de
proeminência nas tratativas jurídicas, através da intermediação com pessoas
dispostas a redigir os documentos que atendessem aos interesses do grupo mais
radical” do inacreditável golpe de Estado. A polícia política afirma que
Martins é um dos que apresentaram, em novembro de 2022, uma minuta de decreto
de golpe de Estado a Bolsonaro.
A prisão de Martins serviu para torturá-lo e obter dele uma
confirmação do fantasioso golpe de Estado. Só que Martins não foi a Orlando, na
Flórida, em 30 de dezembro de 2022.
Mas os investigadores não encontraram registro de saída de Martins
no controle migratório brasileiro. Também o Department of Homeland Security (DHS),
órgão do governo americano responsável pela segurança de fronteiras, não
encontrou, no seu sistema, registro da entrada de Martins, em Orlando, em 30 de
dezembro de 2022. Sua última entrada ocorrera em setembro de 2022, em Nova
York.
Na lista de passageiros do avião presidencial, obtida via
Lei de Acesso à Informação junto ao Gabinete de Segurança Institucional, em
2023, não consta o nome de Martins e foram apresentados a Moraes, pela defesa
de Martins, comprovantes de despacho de bagagens de Martins, do voo LA3680, da
companhia aérea Latam, saindo de Brasília com destino a Curitiba, em 31 de
dezembro de 2022.
Conclusão: houve falsificação de registros migratórios no
sistema do US Customs and Border Protection (CBP), em Orlando, os quais foram
utilizados por autoridades brasileiras para justificar a acusação contra
Bolsonaro e a prisão de Martins. Sexta-feira 10, o governo dos Estados Unidos
desmentiu Moraes e afirmou que Filipe Martins não entrou em território
americano em 30 de dezembro de 2022.
E o mandante, quem é? Pois é, os órgãos de inteligência
americanos descobriram quem é, mas ainda não divulgaram o nome. E o dito cujo
pode levar até perpétua no Tio Sam, pois o crime atinge a soberania e a
segurança nacional dos Estados Unidos. Por enquanto, só há um possível
mandante.
Outro que levou uma porrada é Luís Roberto Barroso, vulgo
Perdeu, Mané, ou Vencemos o Bolsonarismo, ou Boca de Veludo. Barroso é ministro
em fuga do Supremo Tribunal Federal, do qual foi presidente de 2023 a 2025, bem
como foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 2020 a 2022. Sintomático.
Trump cancelou seu visto de entrada nos Estados Unidos, onde
Barroso tem negócios milionários. Chorou. Implorou pela liberação do visto. Disse
que vai se aposentar do Supremo. Mas os americanos são justos. Assim, Barroso é
ameaçado de levar a Lei Magnitsky, a mesma que atingiu Moraes no fígado. Mas o
golpe, em Barroso, deverá ser na boca.
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