quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Comunistas são ladrões antiquados

Donald Trump já sabe quem mandou matar Jair Messias Bolsonaro?

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 2 DE OUTUBRO DE 2025 – O maior guerreiro conservador do mundo, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e empresário bilionário, está pulverizando a maior máfia do planeta, os comunistas, com tecnologia e pelo bolso. Os americanos dominam tecnologicamente o mercado financeiro mundial e afastam desse sistema todos os que pisem sobre direitos humanos, e terroristas. Os terroristas recebem também artilharia pesada no couro. Os Estados Unidos possuem o mais poderoso exército do mundo.

Como o negócio da máfia, no caso, os comunistas, não é tecnologia, e, sim, roubar, desarmar a população para instalar ditaduras, e todo tipo de maldade contra o povo, é só usar a tecnologia e o mercado financeiro contra eles. Ainda: Trump já identificou o financiamento e a lavanderia dos comunistas e está secando a teta no talo. No Brasil, abortos de ditadores já perderam centenas de milhões de dólares, assim, de uma hora para outra, além de perderam o visto americanos e não poderem mais morder a grande maçã.

Como os comunistas vivem no passado, estão levando mandioca o tempo todo. Trump tem um aliado nessa guerra de tirar o chapéu: Elon Musk. Um gênio. O homem mais rico do mundo, dono de milhares de satélites cercando a Terra. Assim, ele sabe de tudo. Sabe até quem mandou matar Jair Messias Bolsonaro, mas Trump julga que ainda não é a hora de divulgar isso, mas só quando estiver tudo pronto para pegar o capo di tutti capi.

Os comunistas contam com os lambe-botas, que estão na folha de pagamento por meio do imenso cabide-de-emprego com dinheiro público. As mulheres deles, filhos, todo mundo está empregado. É nesse charco que jornalistas e artistas também chafurdam. E há os imbecis. O problema com os imbecis é que eles se multiplicam rapidamente, principalmente no Brasil, onde os comunistas já conseguiram minar a academia e as escolas.

O problema com os imbecis será resolvido em um segundo passo. Agora, Trump está ocupado para que não falte combustível para o lança-chamas. Uns, veem, de um dia para o outro, sua fortuna sumir. Outros, como Nicolás Maduro, a hiena da Venezuela, estão escondidos em um buraco. Mas o lança-chamas está se aproximando.

Os que ficarem vivos, Nayib Bukele os aguarda em El Salvador, no Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), o cemitério dos homens vivos.

Romance de Ray Cunha é um mergulho no Rio de Janeiro em busca da identidade brasileira

Jornalista investiga a maior lenda urbana do Rio de
Janeiro: o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo

ChatGPT

BRASÍLIA, 2 DE OUTUBRO DE 2025 – O romance A IDENTIDADE CARIOCA, de Ray Cunha, é uma obra que mistura ficção histórica, crítica social e reflexão filosófica sobre o Brasil. Situado no coração do Rio de Janeiro, o livro recupera a memória do Morro do Castelo, espaço simbólico da fundação da cidade, ao mesmo tempo em que conduz o leitor por um enredo de mistério, busca e identidade nacional.

Ray Cunha utiliza a técnica narrativa de sobreposição de tempos: o passado colonial, marcado pela presença dos jesuítas e seus segredos, dialoga com o presente urbano e caótico da metrópole carioca. Nesse cruzamento, surge o tema central do romance: a procura pela identidade brasileira, condensada no próprio título. O Rio de Janeiro, com sua beleza e contradições, aparece como metáfora do país – exuberante, mas também corrompido, fragmentado e em luta por autocompreensão.

A narrativa é dinâmica, com personagens que transitam entre a pesquisa histórica, a investigação de um tesouro perdido e a experiência existencial. O Tesouro dos Jesuítas funciona menos como um artefato material e mais como símbolo de uma riqueza cultural e espiritual soterrada pelo esquecimento e pela especulação urbana. Assim, Ray Cunha denuncia a destruição da memória e a superficialidade das elites, ao mesmo tempo em que aponta para a necessidade de resgate das raízes históricas.

O estilo é marcado por frases ágeis, imagens poéticas e passagens reflexivas que lembram a tradição modernista de unir crônica e romance. O autor, amazônida, ao escrever sobre o Rio, coloca-se como um observador externo que decifra a cidade e, por extensão, o Brasil. Isso lhe dá a liberdade de apontar contradições sem perder a ternura pelo espaço retratado.

No conjunto, A IDENTIDADE CARIOCA é mais do que um romance de aventura ou mistério: é uma alegoria da nação brasileira, revelando a busca incessante por uma identidade que concilie diversidade, memória e futuro. A obra confirma Ray Cunha como um escritor que alia fôlego narrativo, consciência crítica e lirismo, inserindo-se na tradição de romances que pensam o Brasil a partir de suas cidades e símbolos fundacionais.

Adquira A IDENTIDADE CARIOCA no Clube de Autores, na amazon.com.br e na amazon.com

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Sinto cheiro de gim, Fernando Canto!

O poeta Fernando Canto e Ray Cunha, em Macapá/AP

RAY CUNHA

Queria ter a onipotência de escrever uma crônica que lembrasse um navio noturno, feérico, passando, lento, na frente de uma cidade maravilhosa como o Rio de Janeiro. Uma crônica, Fernando Canto, que tirasse as rosas da sua indiferença.

O dia amanheceu azul como um diamante, e saí para caminhar. Tu, que és poeta, sabes que caminhar no azul é sentir o perfume do choro dos jasmineiros, ouvir o riso de crianças e ter um encontro marcado.

Querido Fernando Canto, gosto de andar pela cidade, comer rabada na Feira do Guará e bife no Giraffas do Conjunto Nacional, e jabazada no Mercado do Núcleo Bandeirante. Há estudantes na manhã e mulheres que perfumam tudo por onde passam. Ajudam a colorir o mundo. Deu-me vontade de bater papo com Olivar Cunha, mas o pintor está distante, próximo ao mar. Mas tu, poeta, estás sempre perto do meu coração.

Acho que fostes cedo demais para a companhia de Ernest Hemingway e Gabriel García Márquez. Quase fui antes de ti, naquele 13 de novembro de 2019, quando meu coração entrou em colapso. Lembras-te de Belém? Nas noites em que eu me sentia deprimido, telefonava para ti. Uma noite, me levaste para o bar do teu tio e eu fiquei bêbedo de gim fizz. No dia seguinte, ao tomar banho, bêbedo ainda, rescendia a gim inglês.

O pior, querido, era a nostalgia das mulheres e das cidades que eu havia amado e que deixara para trás. Não havia drink que aliviasse a angústia. Até que um dia, em Ilhas na Corrente, Hemingway me ensinou que aonde quer que vamos, levamos sempre nós mesmos. Então comecei a guardar as mulheres que amei, todas as cidades, todos os amigos, no relicário do meu coração. E nunca mais senti saudade.

Em Belém, no Rio de Janeiro, em Brasília, em Macapá, quando nos encontrávamos é como se nos víssemos todos os dias, pois todas as ausências eram preenchidas para sempre. Em Macapá, comemos ventrecha de dourada com farofa, no Curiaú, e observamos telas de Olivar Cunha na tua casa. E também sentimos o cheiro do Oceano Atlântico na boca do Rio Amazonas. E não precisamos dizer um ao outro que haverá sempre perfume, merengue e azul escorrendo na poesia que despejamos no papel, deuses que somos, adoradores do sol.

Caro querido, além do perfume das virgens ruivas, que nossas narinas, treinadas, pressentem no ar mais rarefeito, tangível como pirão de açaí com farinha de tapioca e camarão, há, na nossa memória, toda a alegria da juventude, embalada por sonhos ensolarados e regada a Pitú. Tudo isso voa pela minha cabeça na caminhada, nesta manhã. Tu, no astral, e eu, aqui.

Em casa, leio um poema de Jorge Tufic Alauzo, fenício, Cidadão do Amazonas. Conheci-o no Clube da Madrugada. Eu tinha então 21 anos de idade e ele já era um deus das noites de Manaus. Degustávamos Antarctica enevoada no Nhatalia.

É noite. Minha mulher faz um estudo da Seicho-No-Ie na sala. Minha princesinha está em Ibiúna, São Paulo. Eu estou em toda parte. A dimensão, na minha mente, é completamente diversa desta do mundo fenomênico. Hemingway bebe daiquiri. Está calibrado. Aproximo-me dele.

– Acho que podes capturar um marlim azul de 637 quilos no Atlântico, pouco acima da linha do Equador, na altura da vila de Sucuriju, no município de Macapá, na Amazônia Caribenha – digo-lhe. Ele bebe um grande gole de daiquiri. Não me pareceu interessado. Certamente prefere os marlins do Caribe.

Fernando Canto chega.

– Vamos tomar uma Bohemia enevoada no Macapá Hotel? – convido. Eles topam.