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Alexandre de Moraes conseguirá depenar o rabo da águia? |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 7 DE JUNHO
DE 2025 – As empresas norte-americanas Rumble e Trump Media, do presidente Donald Trump, estão processando o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na Justiça dos Estados
Unidos, acusando-o de impor censura a cidadãos e empresas americanas, forçando
empresas a remover conteúdos e bloquear usuários, violando, assim, a Primeira
Emenda da Constituição daquele país.
A Primeira Emenda (Amendment I) da Constituição dos Estados
Unidos, de 15 de dezembro de 1791, impede o Congresso americano de infringir
seis direitos fundamentais; o Congresso não pode, jamais:
Estabelecer uma religião oficial ou dar preferência a uma
dada religião.
Proibir o livre exercício da religião.
Limitar a liberdade de expressão.
Limitar a liberdade de imprensa.
Limitar o direito de livre associação pacífica.
Limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito
de reparar agravos.
Na prática, os tribunais americanos asseguraram a extensão
dessas premissas ao Executivo, ao Judiciário e a qualquer cidadão americano.
“O congresso não deverá fazer qualquer lei a respeito de um
estabelecimento de religião, ou proibir o seu livre exercício; ou restringindo
a liberdade de discurso, ou da imprensa; ou o direito das pessoas de se
reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que sejam feitas
reparações de queixas” – reza a Constituição americana.
Alexandre de Moraes, segundo o presidente Donald Trump,
ignorou solenemente a lei estadunidense.
A palavra latina Censura significa a desaprovação e
consequente remoção da circulação pública de informação. Trata-se da supressão
da circulação de informações, opiniões ou expressões faladas, escritas ou
artísticas. Supõe um ser todo poderoso, o ditador, que se arvora a dono da
verdade; não admite qualquer crítica, mesmo anedótica, temeroso de ter seu
poder abalado e o perder.
Assim, o propósito da censura é a manutenção do status quo, restringindo-se
qualquer manifestação que mude o regime político. Exemplo: a China, país de
partido único, que proíbe ao povo acesso a redes sociais e religião.
Recentemente, o presidente Lula da Silva e sua esposa, Janja
da Silva, pediram ao líder chinês, Xi Jinping, que enviasse ao Brasil um
especialista para instaurar censura às redes sociais no Brasil, e o STF está
prestes a impor no país um regime semelhante ao da China, onde o cidadão chinês
flagrado em crítica ao país é preso e até morto pelo Estado.
A censura costuma ser fortalecida com propaganda do Estado, contrainformação
ou manipulação dos meios de comunicação social, com o argumento de que estão
protegendo o público.
Vale, aqui, lembrar o romance distópico de George Orwell, 1984, no qual há um Ministério da
Verdade, responsável pela falsificação de documentos históricos e literários
que subvertem a história do país em benefício do ditador.
A censura como terrorismo de Estado gera a autocensura, que
é o fundo do poço.
Mas os ditadores só têm um problema. Aliás, um problema que
os deixa estressados 24 horas por dia, e, por conseguinte, doentes. Por isso,
morrem com dores, delirando, no Umbral.
O problema é: estamos em 2025.
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