
O presidente Donald Trump está de olho nos abortos de ditador
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 16 DE SETEMBRO DE 2025 – Os Estados Unidos podem atacar
qualquer país que os ameace. A China não vai se meter, nem a Rússia, duas
ditaduras nucleares. Não se meterão por um motivo: com uma guerra mundial nuclear
não sobrará nem barata no planeta; se o planeta não explodir também ou sair de
rota.
Madrugada de 25 de outubro de 1983. Forças americanas invadem
Granada, no Caribe, para proteger cidadãos americanos na ilha. A Operação Fúria
Urgente depôs o governo marxista-leninista instalado após o assassinato do primeiro
ministro de Granada, Maurice Bishop. A invasão envolveu 7.600 soldados
americanos, aviões e embarcações. Foi criado um governo provisório e, em
dezembro de 1983, foram realizadas novas eleições.
Em 20 de dezembro de 1989, os Estados Unidos invadiram o Panamá,
na América Central, com o objetivo de capturar o ditador panamenho Manuel
Noriega, acusado de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. A
justificativa da Operação Justa Causa: proteger a vida dos cidadãos
norte-americanos no Panamá e defender a democracia e os direitos humanos no
Panamá, que se tornara um centro de lavagem de dinheiro e um entreposto do
tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa. Noriega morreu na prisão.
Cuba nunca foi invadida pelos Estados Unidos por causa da
Crise dos Mísseis, um confronto de 13 dias – 16 a 28 outubro de 1962 – entre os
Estados Unidos e a União Soviética, que havia instalado mísseis nucleares balísticos
na ilha, apontados para os Estados Unidos, a 145 quilômetros do litoral da
Flórida.
O planeta escapou de ser pulverizado, ali, mas os
presidentes John Kennedy e Nikita Kruschev chegaram a um acordo. Os russos
pegaram seus mísseis e se mandaram e os Estados Unidos prometeram nunca invadir
Cuba, a menos que recebessem uma provocação direta. Também concordaram em
desativar alguns petardos instalados na Europa.
De 20 de março a 1 de maio de 2003, os Estados Unidos
invadiram o Iraque. Não deixaram pedra sobre pedra. A Operação Liberdade do
Iraque foi desencadeada contra o Terrorismo. O ditador Saddam Hussein foi pego
e enforcado.
Os Estados Unidos realizaram intervenções militares e
invasões em pelo menos 150 países. Agora, mesmo, está prestes a invadir a
Venezuela, para pegar o ditador narcotraficante Nicolás Maduro, e também ameaça
intervir no Brasil, que se tornou um entreposto de drogas, enviadas para os
Estados Unidos e Europa, além de que o presidente Lula da Silva se aliou à
China, Rússia e Irã com o objetivo de desestabilizar os Estados Unidos. Também
a ditadura da toga instalada no país está censurando big techs
norte-americanas. Ainda: o país mantém centenas de presos políticos, alguns já
até morreram por falta de atendimento médico decente.
Lula da Silva declarou que não tem o menor medo dos Estados
Unidos. O Supremo Tribunal Federal (STF) também declarou que não está nem aí
para o presidente Donald Trump, e já condenaram o ex-presidente Jair Messias
Bolsonaro, líder da Direita, a 27 anos de cadeia em regime fechado e pagar um
milhão de reais de multa, sob a acusação de liderar um golpe de Estado, em 8 de
janeiro de 2023. Bolsonaro não estava nem no Brasil nessa data e o que houve
foi uma manifestação pacífica na Praça dos Três Poderes.
Caso os Estados Unidos queiram acabar com a farra de Lula,
basta desativar o GPS no Brasil, impor sanções aos bancos brasileiros e fechar
o espaço aéreo americano para o Brasil. Os esquerdopatas estão esperneando
dizendo que Trump não respeita a soberania do Brasil. Para eles, soberania é bacanal
24 horas por dia.
Soberania é democracia plena, família, educação de primeira
categoria, tecnologia de ponta e poder de dissuassão.
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