quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Lula não tem como escapar do seu destino. É impossível fugir do inferno se ele está na mente

Lula da Silva fala na ONU sobre democracia relativa

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 24 DE SETEMBRO DE 2025 – O presidente do Brasil, Lula da Silva, abriu a octogésima Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, terça-feira 23. Nunca vi alguém mentir tanto e tão descaradamente. “Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia” – disse, referindo-se ao que ele chama de democracia relativa, a ditadura da toga. “A agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável” – vomitou, quando é o Poder Judiciário que agride o Legislativo.

“Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema direita subserviente e saudosa de antigas hegemonias” – declarou, acusando os Estados Unidos de se meterem em assuntos do Brasil, quando foi o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que amordaçou cidadãos e empresas, e ameaçou prender estadunidenses.

“Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil” – rosnou contra jornalistas e políticos brasileiros, heróis que estão lutando pela democracia plena no país.

“Não há pacificação com impunidade” – zurrou. É claro que não! A anistia há de ser total, e as centenas de presos políticos, bem como as famílias dos que morreram na prisão, têm que ser indenizadas.

“Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Foi investigado, indiciado, julgado e responsabilizado pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam às suas vítimas.”

Mentira. Na tentativa de assassinarem Jair Messias Bolsonaro inventaram um golpe de Estado fantasioso, ridículo, e um processo indecente.

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela.”

Que democracia? Que soberania?

“Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral. Seu vigor pressupõe a redução das desigualdades e a garantia dos direitos mais elementares: a alimentação, a segurança, o trabalho, a moradia, a educação e a saúde. A democracia falha quando as mulheres ganham menos que os homens ou morrem pelas mãos de parceiros e familiares. Ela perde quando fecha suas portas e culpa migrantes pelas mazelas do mundo. A pobreza é tão inimiga da democracia quanto o extremismo.”

No Brasil, boa parte da população morre de fome, bandidos matam a facadas na rua, o desemprego é alarmante, cresce o número de famílias morando na rua, a Educação é imoral, a Saúde não existe, mulheres são espancadas e mortas e parte dos imigrantes é de bandidos acolhidos pelos que já estão aqui.

“A única guerra de que todos podem sair vencedores é a que travamos contra a fome e a pobreza.”

A pobreza se alastra no Brasil igual epidemia.

“A comunidade internacional precisar rever as suas prioridades: Reduzir os gastos com guerras e aumentar a ajuda ao desenvolvimento; Aliviar o serviço da dívida externa dos países mais pobres, sobretudo os africanos; e Definir padrões mínimos de tributação global, para que os super-ricos paguem mais impostos que os trabalhadores.”

Os trilhões de dólares com que os Estados Unidos ajudavam os países em desenvolvimento via Usaid eram roubados pelos comunistas; Lula tirou dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e deu para ditaduras; se não fossem os super-ricos, e ricos, haveria muito mais fome.

“A democracia também se mede pela capacidade de proteger as famílias e a infância. As plataformas digitais trazem possibilidades de nos aproximar como jamais havíamos imaginado. Mas têm sido usadas para semear intolerância, misoginia, xenofobia e desinformação. A internet não pode ser uma “terra sem lei”. Cabe ao poder público proteger os mais vulneráveis. Regular não é restringir a liberdade de expressão. É garantir que o que já é ilegal no mundo real seja tratado assim no ambiente virtual. Ataques à regulação servem para encobrir interesses escusos e dar guarida a crimes, como fraudes, tráfico de pessoas, pedofilia e investidas contra a democracia. O Parlamento brasileiro corretamente apressou-se em abordar esse problema. Com orgulho, promulguei na última semana uma das leis mais avançadas do mundo para a proteção de crianças e adolescentes na esfera digital” – disse Lula, defendendo a censura.

“É preocupante a equiparação entre a criminalidade e o terrorismo. A forma mais eficaz de combater o tráfico de drogas é a cooperação para reprimir a lavagem de dinheiro e limitar o comércio de armas. Usar força letal em situações que não constituem conflitos armados equivale a executar pessoas sem julgamento. Outras partes do planeta já testemunharam intervenções que causaram danos maiores do que se pretendia evitar, com graves consequências humanitárias.”

Por que Lula tem medo de guerra contra o narcotráfico?

“A via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela. O Haiti tem direito a um futuro livre de violência. E é inadmissível que Cuba seja listada como país que patrocina o terrorismo.”

Lula é amigo das ditaduras.

“Nenhuma situação é mais emblemática do uso desproporcional e ilegal da força do que a da Palestina. Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza. Ali, sob toneladas de escombros, estão enterradas dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes. Ali também estão sepultados o Direito Internacional Humanitário e o mito da superioridade ética do Ocidente. Esse massacre não aconteceria sem a cumplicidade dos que poderiam evitá-lo. Em Gaza a fome é usada como arma de guerra e o deslocamento forçado de populações é praticado impunemente. Expresso minha admiração aos judeus que, dentro e fora de Israel, se opõem a essa punição coletiva. O povo palestino corre o risco de desaparecer. Só sobreviverá com um Estado independente e integrado à comunidade internacional. Esta é a solução defendida por mais de 150 membros da ONU, reafirmada ontem, aqui neste mesmo plenário, mas obstruída por um único veto. É lamentável que o presidente Mahmoud Abbas tenha sido impedido pelo país anfitrião de ocupar a bancada da Palestina nesse momento histórico. O alastramento desse conflito para o Líbano, a Síria, o Irã e o Catar fomenta escalada armamentista sem precedentes.”

Lula é amigo, também, de Estados terroristas.

“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém, será a COP da verdade. Será o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade de seu compromisso com o planeta. Sem ter o quadro completo das Contribuições Nacionalmente Determinadas, caminharemos de olhos vendados para o abismo. O Brasil se comprometeu a reduzir entre 59% e 67% suas emissões, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. Nações em desenvolvimento enfrentam a mudança do clima ao mesmo tempo em que lutam contra outros desafios. Enquanto isso, países ricos usufruem de padrão de vida obtido às custas de duzentos anos de emissões. Exigir maior ambição e maior acesso a recursos e tecnologias não é uma questão de caridade, mas de justiça. A corrida por minerais críticos, essenciais para a transição energética, não pode reproduzir a lógica predatória que marcou os últimos séculos. Em Belém, o mundo vai conhecer a realidade da Amazônia. O Brasil já reduziu pela metade o desmatamento na região nos dois últimos anos. Erradicá-lo requer garantir condições dignas de vida para seus milhões de habitantes. Fomentar o desenvolvimento sustentável é o objetivo do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que o Brasil pretende lançar para remunerar os países que mantêm suas florestas em pé. É chegado o momento de passar da fase de negociação para a etapa de implementação. O mundo deve muito ao regime criado pela Convenção do Clima. Mas é necessário trazer o combate à mudança do clima para o coração da ONU, para que ela tenha a atenção que merece. Um Conselho vinculado à Assembleia Geral com força e legitimidade para monitorar compromissos dará coerência à ação climática. Trata-se de um passo fundamental na direção de uma reforma mais abrangente da Organização, que contemple também um Conselho de Segurança ampliado nas duas categorias de membros.”

Lula adora a China, o maior poluidor do planeta e a quem já cedeu até uma mina de urânio. O desmatamento e incêndios no Brasil, durante todo o governo do PT, são uma imoralidade. Em uma coisa ele está certo: o mundo vai conhecer, na COP30, a Amazônia de verdade, em Belém do Pará.

“Este ano, o mundo perdeu duas personalidades excepcionais: o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, e o Papa Francisco. Ambos encarnaram como ninguém os melhores valores humanistas. Suas vidas se entrelaçaram com as oito décadas de existência da ONU. Se ainda estivessem entre nós, provavelmente usariam esta tribuna para lembrar: Que o autoritarismo, a degradação ambiental e a desigualdade não são inexoráveis; Que os únicos derrotados são os que cruzam os braços, resignados; Que podemos vencer os falsos profetas e oligarcas que exploram o medo e monetizam o ódio; e Que o amanhã é feito de escolhas diárias e é preciso coragem de agir para transformá-lo.”

Mujica e o Papa Francisco eram comunistas, e comunistas são mafiosos de colarinho branco.

“O Brasil confere crescente importância à União Europeia, à União Africana, à ASEAN, à CELAC, aos BRICS e ao G20. A voz do Sul Global deve ser ouvida. A ONU tem hoje quase quatro vezes mais membros do que os 51 que estiveram na sua fundação. Nossa missão histórica é a de torná-la novamente portadora de esperança e promotora da igualdade, da paz, do desenvolvimento sustentável, da diversidade e da tolerância.”

Com o BRICS, Lula queria foder com o dólar e varrer os Estados Unidos do mapa. Quanto à ONU, hoje, é um valhacouto de comunistas.

O discurso de Lula foi seguido pelo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Antes de começar seu discurso, Trump contou que encontrou Lula no corredor, ao se dirigir ao palco. Lula vive dizendo que Trump não quer conversar com ele. Pois bem, Trump cumprimentou Lula e o convidou para uma reunião. Lula ficou apavorado, pois sabe que depois que Trump acabar com Nicolás Maduro, a hiena da Venezuela, o loirão vai partir para valer para cima do molusco. Logo depois Lula disse, pelo seu porta-voz, que não tem tempo de se reunir com Trump.

Trump, já em pleno discurso: “Felizmente, os Estados Unidos estão se saindo muito bem desde o dia da eleição, em 8 de novembro passado. O mercado de ações alcançou um pico histórico – um recorde. O desemprego está no nível mais baixo dos últimos 16 anos, e, graças a nossas reformas regulatória e outras, temos mais pessoas trabalhando nos Estados Unidos, hoje, do que em qualquer momento passado. As empresas estão voltando ao país, gerando crescimento de empregos como nosso país não via havia muito tempo. E acaba de ser anunciado que vamos gastar quase 700 bilhões de dólares com nossas forças armadas e nosso setor de defesa. Em breve, nossas forças armadas estarão mais fortes do que jamais estiveram” – disse.

“Vivemos em tempos de oportunidades extraordinárias. Avanços na ciência, tecnologia e medicina estão curando doenças e encontrando soluções para problemas que gerações anteriores pensavam que seriam impossíveis de resolver. Mas cada dia que passa também traz notícias dos perigos crescentes que ameaçam tudo que amamos e valorizamos. Terroristas e extremistas vêm ganhando força e se alastraram para todas as regiões do planeta. Regimes irresponsáveis representados neste organismo não apenas apoiam terroristas, como ameaçam outras nações e suas próprias populações com as armas mais destrutivas que a humanidade conhece” – advertiu.

“Autoridades e poderes autoritários procuram derrubar os valores, sistemas e alianças que desde a Segunda Guerra Mundial vêm prevenindo conflitos e empurrando o mundo em direção à liberdade. Redes criminosas internacionais traficam drogas, armas e pessoas; impõem deslocamentos e migração em massa, ameaçam nossas fronteiras, e novas formas de agressão lançam mão da tecnologia para ameaçar nossos cidadãos. Para explicar em palavras simples, nos encontramos aqui em um momento ao mesmo tempo imensamente promissor e repleto de perigo grave. Cabe inteiramente a nós ou erguermos o mundo para um novo patamar ou deixar que ele mergulhe no vale da deterioração. Está em nosso poder, caso assim optemos, tirar milhões de pessoas da pobreza, ajudar nossos cidadãos a realizar seus sonhos e assegurar que novas gerações de crianças sejam criadas livres da violência, do ódio e do medo” – enfatizou.

“Nações fortes e soberanas deixam seus povos tomar posse do futuro e controlar seu próprio destino. E nações fortes e soberanas permitem que os indivíduos se desenvolvam na plenitude da vida pretendida por Deus. Nós, na América, não procuramos impor nosso modo de vida a ninguém, mas sim deixar que ele brilhe como exemplo para todos verem. Esta semana oferece a nosso país uma razão especial para nos orgulharmos desse exemplo. Estamos comemorando o ducentésimo trigésimo aniversário de nossa amada Constituição, a Constituição mais antiga ainda em vigor no mundo, hoje. Este documento atemporal tem sido a base da paz, prosperidade e liberdade dos americanos e de incontáveis milhões de pessoas pelo mundo afora, cujos próprios países se inspiraram em seu respeito pela natureza humana, a dignidade humana e o Estado de direito” – disse, referindo-se à soberania do povo americano.

“O que a Constituição dos Estados Unidos tem de maior está em suas três primeiras e belas palavras. Elas são: Nós, o povo. Gerações de americanos se sacrificaram para cumprir a promessa dessas palavras, para realizar a promessa de nosso país e de nossa história grandiosa. Na América, o povo governa, o povo comanda e o povo é soberano. Fui eleito não para assumir o poder, mas para dar poder ao povo americano, seu lugar de direito. Nas relações externas, estamos renovando esse princípio fundador da soberania. O primeiro dever de nosso governo é com seu próprio povo, com nossos cidadãos: atender às suas necessidades, garantir sua segurança, preservar seus direitos e defender seus valores. Como presidente dos Estados Unidos, sempre colocarei a América em primeiro lugar, assim como vocês, como líderes de seus países, sempre irão e sempre devem colocar seus próprios países em primeiro lugar. Todos os líderes responsáveis têm a obrigação de servir a seus próprios cidadãos, e a nação-Estado continua a ser o maior veículo para a elevação da condição humana” – ensina.

“Mas criar uma vida melhor para nosso povo também exige que trabalhemos juntos, em estreita harmonia e união, para criar um futuro mais seguro e pacífico para todos os povos. Os Estados Unidos serão para sempre um grande amigo do mundo, especialmente de seus aliados. Mas não podemos mais permitir que tirem vantagem de nós, nem podemos participar de acordos desiguais em que os Estados Unidos não recebem nada em troca. Enquanto eu ocupar este cargo, defenderei os interesses da América acima de tudo. Contudo, ao cumprir nossas obrigações para com nossas próprias nações, também percebemos que é do interesse de todos buscarmos um futuro em que todas as nações possam ser soberanas, prósperas e possam ter segurança. A América faz mais do que apenas falar em defesa dos valores expressos na Carta das Nações Unidas. Nossos cidadãos pagaram o preço máximo para defender nossa liberdade e a liberdade de muitos países representados neste grande salão. A devoção da América é medida nos campos de batalha, onde nossos homens e mulheres jovens combateram e se sacrificaram ao lado de nossos aliados, desde as praias da Europa até os desertos do Oriente Médio e as selvas da Ásia” – disse Donald Trump.

“É um elogio eterno ao caráter americano o fato de que, mesmo depois de nós e nossos aliados termos emergido vitoriosos da guerra mais sangrenta da história, não procuramos uma ampliação territorial nem tentamos nos opor a outros ou impor nosso modo de vida a eles. Em vez disso, ajudamos a erguer instituições como esta para defender a soberania, segurança e prosperidade para todos. Para as nações diversas do mundo, esta é a nossa esperança. Desejamos harmonia e amizade, não conflitos e desavenças. Nós nos pautamos pelos resultados, não por ideologias. Temos uma política de realismo pautado por princípios, que tem suas raízes em metas, interesses e valores compartilhados. Esse realismo nos obriga a enfrentar uma pergunta que se coloca a todos os líderes e os países aqui presentes. É uma pergunta que não podemos evitar, da qual não podemos fugir. Vamos escorregar pelo caminho da complacência, indiferentes aos desafios, ameaças ou até guerras que enfrentamos? Ou temos orgulho e força suficientes para enfrentar esses perigos, hoje, para que nossos cidadãos possam desfrutar de paz e prosperidade amanhã?” – questiona, ao falar sobre a Pax Americana.

Mais adiante: “O flagelo de nosso planeta, hoje, é um grupo pequeno de regimes irresponsáveis, que violam todos os princípios sobre os quais as Nações Unidas se baseiam. Eles não respeitam nem seus próprios cidadãos, nem os direitos soberanos de seus países. Se os muitos justos não enfrentarem os poucos perversos, o mal vai triunfar. Quando pessoas e nações decentes viram espectadores da história as forças da destruição só podem ganhar poder e força. Ninguém demonstrou mais desprezo por outros países e pelo bem-estar de sua própria população que o depravado regime da Coreia do Norte. Ele é responsável pela morte pela fome de milhões de norte-coreanos e pela prisão, tortura, morte e opressão de incontáveis outros.

“Todos fomos testemunhas da violência letal cometida pelo regime quando um inocente estudante universitário americano, Otto Warmbier, foi devolvido à América apenas para morrer poucos dias mais tarde. Nós a vimos com o assassinato do irmão do ditador, cometida em um aeroporto internacional, usando agentes nervosos proibidos. Sabemos que esse regime sequestrou uma doce menina japonesa de 13 anos de uma praia em seu país para escravizá-la e fazê-la de professora de línguas dos espiões da Coreia do Norte. Se isso já não fosse perverso o bastante, agora a busca insensata da Coreia do Norte por armas nucleares e mísseis balísticos ameaça o mundo inteiro com uma perda impensável de vidas humanas. É vergonhoso que alguns países se disponham não apenas a comerciar com tal regime, mas se disponham a armar, fornecer e apoiar financeiramente um país que coloca o mundo em risco com a possibilidade de um conflito nuclear. Nenhum país do mundo tem interesse em ver esse bando de criminosos armar-se com armas e mísseis nucleares” – informa.

E avisa: “Os Estados Unidos têm grande força e paciência, mas, se formos forçados a defender a nós mesmos ou a nossos aliados, não teremos outra escolha senão destruir a Coreia do Norte completamente. O Homem dos Foguetes se lançou numa missão suicida para ele próprio e seu regime. Os Estados Unidos estão preparados, dispostos e habilitados, mas esperemos que isso não seja necessário. É isso o que fazem as Nações Unidas; é para isso que servem as Nações Unidas. Veremos como elas fazem. É hora de a Coreia do Norte entender que a desnuclearização é seu único futuro aceitável. Recentemente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou duas votações, vencidas por unanimidade por 15-0, para a adoção de resoluções rígidas contra a Coreia do Norte, e quero agradecer à China e Rússia por terem se unido ao voto pela imposição de sanções, ao lado de todos os outros membros do Conselho de Segurança. Obrigado a todos por se envolverem. Mas precisamos fazer muito mais. É hora de todas as nações trabalharem juntas para isolar o regime de Kim até ele cessar seu comportamento hostil”.

Atenção, Lula: “Enfrentamos essa decisão não apenas na Coreia do Norte. Já passou da hora de as nações do mundo enfrentarem outro regime insensato – um regime que fala abertamente em assassinato em massa, jurando a morte à América, prometendo a destruição de Israel e a ruína de muitos líderes e nações aqui presentes. O governo iraniano oculta uma ditadura corrupta por trás de uma falsa fachada de democracia. Ele converteu um país rico, dotado de história e cultura férteis, em um Estado irresponsável e economicamente enfraquecido, cujos principais produtos de exportação são a violência, o derramamento de sangue e o caos. As vítimas que há mais tempo sofrem os efeitos do que fazem os líderes iranianos são, na realidade, a própria população desse país.

“Em vez de fazer uso de seus recursos para melhorar a vida dos iranianos, os lucros petrolíferos do país são usados para financiar o Hezbollah e outros terroristas que matam muçulmanos inocentes e atacam seus vizinhos árabes e israelenses pacíficos. Essa riqueza, que pertence por direito à população do Irã, também é usada para escorar a ditadura de Bashar Assad, alimentar a guerra civil no Iêmen e prejudicar a paz em todo o Oriente Médio.

“Não podemos permitir que um regime assassino leve adiante essas atividades desestabilizadoras ao mesmo tempo em que constrói mísseis perigosos, e não podemos respeitar um acordo se este dá cobertura à eventual construção de um programa nuclear. O acordo com o Irã foi uma das piores e mais unilaterais transações já fechadas pelos Estados Unidos. Francamente, esse acordo é motivo de constrangimento para os Estados Unidos, e acho que vocês ainda não tiveram a última notícia a seu respeito, acreditem em mim.

“É hora de o mundo inteiro se unir a nós para exigir que o governo iraniano ponha fim à sua busca de morte e destruição. É hora de o regime libertar todos os americanos e cidadãos de outros países que ele detém injustamente. E, sobretudo, o governo iraniano precisa parar de dar apoio a terroristas, começar a atender às demandas de seu próprio povo e respeitar os direitos soberanos de seus vizinhos.

“O mundo inteiro entende que o bom povo do Irã quer mudar, e, tirando o imenso poderio militar dos Estados Unidos, o maior medo dos líderes iranianos é o próprio povo desse país. É isso o que leva o regime a limitar o acesso à internet, arrancar antenas parabólicas, disparar contra manifestantes estudantis desarmados e aprisionar reformistas políticos.

“Os regimes opressores não podem durar para sempre, e chegará o dia em que o povo iraniano enfrentará uma escolha. Continuar pelo caminho da pobreza, do derramamento de sangue e do terror? Ou o povo iraniano retornará às orgulhosas raízes de sua nação como centro de civilização, cultura e riqueza, onde sua população possa voltar a ser feliz e próspera?

“O apoio que o regime iraniano dá ao terrorismo forma um contraste marcante com os engajamentos assumidos recentemente por muitos de seus vizinhos para combater o terrorismo e interromper seu financiamento.

“Na Arábia Saudita, no início do ano passado, tive a grande honra de discursar para os líderes de mais de 50 países árabes e muçulmanos. Concordamos que todas as nações responsáveis precisamos trabalhar em conjunto para fazer frente aos terroristas e ao extremismo islâmico que os inspira.

“Vamos acabar com o terrorismo islâmico porque não podemos permitir que ele dilacere nossa nação ou, na realidade, que dilacere o mundo inteiro.

“Precisamos negar aos terroristas um abrigo seguro, passagem, financiamento e qualquer forma de apoio à sua ideologia vil e sinistra. Precisamos expulsá-los de nossas nações. É hora de expor e responsabilizar os países que apoiam e financiam grupos terroristas como Al Qaeda, Hezbollah, Taleban e outros que massacram inocentes.

“Os Estados Unidos e nossos aliados estamos trabalhando em conjunto em todo o Oriente Médio para esmagar os terroristas perdedores e não permitir o ressurgimento dos abrigos seguros que eles utilizam para a partir deles lançar ataques contra todos nossos povos.

“No mês passado, eu anunciei uma nova estratégia para a vitória na luta contra esse mal no Afeganistão. De agora em diante, nossos interesses de segurança, e não marcos arbitrários e cronogramas definidos por políticos, vão ditar o tempo e a abrangência das operações militares.

“Também mudei completamente as regras de combate em nossa luta contra o Taleban e outras organizações terroristas. Na Síria e no Iraque, fizemos avanços grandes em direção à derrota duradoura do Estado Islâmico. Na verdade, nosso país realizou mais contra o EI nos últimos oito meses do que fez em muitos, muitos anos somados.

“Buscamos a desescalada do conflito sírio e uma solução política que honre a vontade do povo sírio. As ações do regime criminoso de Bashar Assad, incluindo o uso de armas químicas contra seus próprios cidadãos – até mesmo crianças inocentes – chocam a consciência de todas as pessoas de bem. Nenhuma sociedade pode viver em segurança se permitirmos que armas químicas proibidas se alastrem. É por isso que os Estados Unidos realizaram um ataque com mísseis contra a base aérea da qual o ataque foi lançado”.

E aí, Lula?

Mais adiante: “O povo americano espera que um dia, em breve, as Nações Unidas possam ser um defensor muito mais eficaz e responsável da dignidade e liberdade humana em todo o mundo. Enquanto isso, acreditamos que nenhum país deveria ser obrigado a carregar uma parcela desproporcional do custo militar ou financeiro. As nações do mundo precisam assumir um papel maior na promoção de sociedades seguras e prósperas em suas próprias regiões.

“É por isso que, no Hemisfério Ocidental, os Estados Unidos têm se posicionado contra o regime corrupto e desestabilizador de Cuba e, abraçado o sonho duradouro do povo cubano, de viver em liberdade. Minha administração anunciou recentemente que não levantaremos as sanções impostas ao governo cubano enquanto ele não empreender reformas fundamentais.

“Também impusemos sanções duras e cuidadosamente medidas sobre o regime socialista de Maduro na Venezuela, que levou uma nação antes dinâmica e forte à beira do colapso total. A ditadura socialista de Nicolás Maduro impôs sofrimento e dor terríveis ao bom povo desse país. Esse regime corrupto destruiu uma nação próspera, impondo a ela uma ideologia falida que produziu pobreza e miséria em toda parte onde se tentou segui-la. Para agravar a situação, Maduro desafiou seu próprio povo, roubando o poder de seus representantes eleitos para preservar seu governo desastroso.

“A população venezuelana está passando fome e seu país está desabando. Suas instituições democráticas estão sendo destruídas. Essa situação é completamente inaceitável, e não podemos assistir a ela sem nada fazer. Como vizinhos e amigos responsáveis, nós e todos os outros temos uma meta. Essa meta é ajudá-los a recuperar sua liberdade, recuperar seu país e restaurar sua democracia. Quero agradecer aos líderes neste recinto por condenarem o regime e darem apoio vital ao povo venezuelano.

Os Estados Unidos demos passos importantes para cobrar responsabilidade do regime. Estamos preparados para adotar outras ações se o governo da Venezuela persistir em seu caminho de imposição de um regime autoritário sobre o povo venezuelano”.

Na plateia, Lula se mexeu. Não gostou que Trump falasse mal do seu amicíssimo Nicolás Maduro, que vive em esplêndida democracia relativa.

“Felizmente, temos relacionamentos comerciais incrivelmente fortes e saudáveis com muitos dos países latino-americanos aqui reunidos, hoje. Nossos laços econômicos formam uma base crucial para a promoção da paz e prosperidade para todos nossos povos e todos nossos vizinhos. Peço a todos os países aqui representados hoje que se preparem para fazer mais para fazer frente a esta crise muito real. Pedimos a restauração plena da democracia e das liberdades políticas na Venezuela.

“O problema na Venezuela não é que o socialismo tenha sido mal implementado, mas que o socialismo foi fielmente implementado. Da União Soviética a Cuba e a Venezuela, onde quer que o verdadeiro socialismo ou comunismo tenham sido adotados geraram sofrimento, devastação e fracasso. Aqueles que pregam os princípios dessas ideologias desacreditadas apenas contribuem para o sofrimento contínuo das pessoas que vivem sob esses sistemas cruéis.

“A América está do lado de cada pessoa que vive sob um regime brutal. Nosso respeito pela soberania é também um chamado à ação. Todas as pessoas merecem um governo que se preocupe com sua segurança, seus interesses e seu bem-estar, incluindo sua prosperidade.”

É bom ouvir isso.

Em boa parte do resto do seu discurso Trump disse, no meu entender, que soberania é um sentimento do povo de cada país, sentimento de amor pela pátria. É isso que leva à liberdade, à vontade de um povo se desenvolver, investir na família, na Educação, em tecnologia. Nenhum ditador é soberano, porque, para impor seu império de corrupção e terror, os ditadores desarmam, censuram, assaltam, estupram e escravizam a população.

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