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Lula da Silva fala na ONU sobre democracia relativa |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 24 DE SETEMBRO DE 2025 – O presidente do Brasil, Lula da Silva, abriu a octogésima Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, terça-feira 23. Nunca vi alguém mentir tanto e tão descaradamente. “Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia” – disse, referindo-se ao que ele chama de democracia relativa, a ditadura da toga. “A agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável” – vomitou, quando é o Poder Judiciário que agride o Legislativo.
“Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de
uma extrema direita subserviente e saudosa de antigas hegemonias” – declarou,
acusando os Estados Unidos de se meterem em assuntos do Brasil, quando foi o
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que amordaçou
cidadãos e empresas, e ameaçou prender estadunidenses.
“Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações
contra o Brasil” – rosnou contra jornalistas e políticos brasileiros, heróis
que estão lutando pela democracia plena no país.
“Não há pacificação com impunidade” – zurrou. É claro que
não! A anistia há de ser total, e as centenas de presos políticos, bem como as
famílias dos que morreram na prisão, têm que ser indenizadas.
“Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa
história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado
Democrático de Direito. Foi investigado, indiciado, julgado e responsabilizado
pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa,
prerrogativa que as ditaduras negam às suas vítimas.”
Mentira. Na tentativa de assassinarem Jair Messias Bolsonaro
inventaram um golpe de Estado fantasioso, ridículo, e um processo indecente.
“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos
os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa
soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo
livre de qualquer tipo de tutela.”
Que democracia? Que soberania?
“Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral. Seu vigor
pressupõe a redução das desigualdades e a garantia dos direitos mais
elementares: a alimentação, a segurança, o trabalho, a moradia, a educação e a
saúde. A democracia falha quando as mulheres ganham menos que os homens ou
morrem pelas mãos de parceiros e familiares. Ela perde quando fecha suas portas
e culpa migrantes pelas mazelas do mundo. A pobreza é tão inimiga da democracia
quanto o extremismo.”
No Brasil, boa parte da população morre de fome, bandidos
matam a facadas na rua, o desemprego é alarmante, cresce o número de famílias
morando na rua, a Educação é imoral, a Saúde não existe, mulheres são
espancadas e mortas e parte dos imigrantes é de bandidos acolhidos pelos que já
estão aqui.
“A única guerra de que todos podem sair vencedores é a que
travamos contra a fome e a pobreza.”
A pobreza se alastra no Brasil igual epidemia.
“A comunidade internacional precisar rever as suas
prioridades: Reduzir os gastos com guerras e aumentar a ajuda ao desenvolvimento;
Aliviar o serviço da dívida externa dos países mais pobres, sobretudo os
africanos; e Definir padrões mínimos de tributação global, para que os
super-ricos paguem mais impostos que os trabalhadores.”
Os trilhões de dólares com que os Estados Unidos ajudavam os
países em desenvolvimento via Usaid eram roubados pelos comunistas; Lula tirou
dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e deu
para ditaduras; se não fossem os super-ricos, e ricos, haveria muito mais fome.
“A democracia também se mede pela capacidade de proteger as
famílias e a infância. As plataformas digitais trazem possibilidades de nos
aproximar como jamais havíamos imaginado. Mas têm sido usadas para semear
intolerância, misoginia, xenofobia e desinformação. A internet não pode ser uma
“terra sem lei”. Cabe ao poder público proteger os mais vulneráveis. Regular
não é restringir a liberdade de expressão. É garantir que o que já é ilegal no
mundo real seja tratado assim no ambiente virtual. Ataques à regulação servem
para encobrir interesses escusos e dar guarida a crimes, como fraudes, tráfico
de pessoas, pedofilia e investidas contra a democracia. O Parlamento brasileiro
corretamente apressou-se em abordar esse problema. Com orgulho, promulguei na
última semana uma das leis mais avançadas do mundo para a proteção de crianças
e adolescentes na esfera digital” – disse Lula, defendendo a censura.
“É preocupante a equiparação entre a criminalidade e o
terrorismo. A forma mais eficaz de combater o tráfico de drogas é a cooperação
para reprimir a lavagem de dinheiro e limitar o comércio de armas. Usar força
letal em situações que não constituem conflitos armados equivale a executar
pessoas sem julgamento. Outras partes do planeta já testemunharam intervenções
que causaram danos maiores do que se pretendia evitar, com graves consequências
humanitárias.”
Por que Lula tem medo de guerra contra o narcotráfico?
“A via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela. O
Haiti tem direito a um futuro livre de violência. E é inadmissível que Cuba
seja listada como país que patrocina o terrorismo.”
Lula é amigo das ditaduras.
“Nenhuma situação é mais emblemática do uso desproporcional
e ilegal da força do que a da Palestina. Os atentados terroristas perpetrados
pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada,
justifica o genocídio em curso em Gaza. Ali, sob toneladas de escombros, estão
enterradas dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes. Ali também
estão sepultados o Direito Internacional Humanitário e o mito da superioridade
ética do Ocidente. Esse massacre não aconteceria sem a cumplicidade dos que
poderiam evitá-lo. Em Gaza a fome é usada como arma de guerra e o deslocamento
forçado de populações é praticado impunemente. Expresso minha admiração aos
judeus que, dentro e fora de Israel, se opõem a essa punição coletiva. O povo
palestino corre o risco de desaparecer. Só sobreviverá com um Estado
independente e integrado à comunidade internacional. Esta é a solução defendida
por mais de 150 membros da ONU, reafirmada ontem, aqui neste mesmo plenário,
mas obstruída por um único veto. É lamentável que o presidente Mahmoud Abbas
tenha sido impedido pelo país anfitrião de ocupar a bancada da Palestina nesse
momento histórico. O alastramento desse conflito para o Líbano, a Síria, o Irã
e o Catar fomenta escalada armamentista sem precedentes.”
Lula é amigo, também, de Estados terroristas.
“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise
climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém,
será a COP da verdade. Será o momento de os líderes mundiais provarem a
seriedade de seu compromisso com o planeta. Sem ter o quadro completo das
Contribuições Nacionalmente Determinadas, caminharemos de olhos vendados para o
abismo. O Brasil se comprometeu a reduzir entre 59% e 67% suas emissões,
abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. Nações
em desenvolvimento enfrentam a mudança do clima ao mesmo tempo em que lutam
contra outros desafios. Enquanto isso, países ricos usufruem de padrão de vida
obtido às custas de duzentos anos de emissões. Exigir maior ambição e maior
acesso a recursos e tecnologias não é uma questão de caridade, mas de justiça. A
corrida por minerais críticos, essenciais para a transição energética, não pode
reproduzir a lógica predatória que marcou os últimos séculos. Em Belém, o mundo
vai conhecer a realidade da Amazônia. O Brasil já reduziu pela metade o
desmatamento na região nos dois últimos anos. Erradicá-lo requer garantir
condições dignas de vida para seus milhões de habitantes. Fomentar o
desenvolvimento sustentável é o objetivo do Fundo Florestas Tropicais para
Sempre, que o Brasil pretende lançar para remunerar os países que mantêm suas
florestas em pé. É chegado o momento de passar da fase de negociação para a
etapa de implementação. O mundo deve muito ao regime criado pela Convenção do
Clima. Mas é necessário trazer o combate à mudança do clima para o coração da
ONU, para que ela tenha a atenção que merece. Um Conselho vinculado à
Assembleia Geral com força e legitimidade para monitorar compromissos dará
coerência à ação climática. Trata-se de um passo fundamental na direção de uma
reforma mais abrangente da Organização, que contemple também um Conselho de
Segurança ampliado nas duas categorias de membros.”
Lula adora a China, o maior poluidor do planeta e a quem já cedeu até uma mina de urânio. O desmatamento e incêndios no Brasil, durante todo o governo do PT, são uma imoralidade. Em uma coisa ele está certo: o mundo vai conhecer, na COP30, a Amazônia de verdade, em Belém do Pará.
“Este ano, o mundo perdeu duas personalidades excepcionais:
o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, e o Papa Francisco. Ambos encarnaram
como ninguém os melhores valores humanistas. Suas vidas se entrelaçaram com as
oito décadas de existência da ONU. Se ainda estivessem entre nós, provavelmente
usariam esta tribuna para lembrar: Que o autoritarismo, a degradação ambiental
e a desigualdade não são inexoráveis; Que os únicos derrotados são os que
cruzam os braços, resignados; Que podemos vencer os falsos profetas e oligarcas
que exploram o medo e monetizam o ódio; e Que o amanhã é feito de escolhas
diárias e é preciso coragem de agir para transformá-lo.”
Mujica e o Papa Francisco eram comunistas, e comunistas são
mafiosos de colarinho branco.
“O Brasil confere crescente importância à União Europeia, à
União Africana, à ASEAN, à CELAC, aos BRICS e ao G20. A voz do Sul Global deve
ser ouvida. A ONU tem hoje quase quatro vezes mais membros do que os 51 que
estiveram na sua fundação. Nossa missão histórica é a de torná-la novamente
portadora de esperança e promotora da igualdade, da paz, do desenvolvimento
sustentável, da diversidade e da tolerância.”
Com o BRICS, Lula queria foder com o dólar e varrer os Estados
Unidos do mapa. Quanto à ONU, hoje, é um valhacouto de comunistas.
O discurso de Lula foi seguido pelo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Antes de começar seu discurso, Trump contou que encontrou Lula no corredor, ao se dirigir ao palco. Lula vive dizendo que Trump não quer conversar com ele. Pois bem, Trump cumprimentou Lula e o convidou para uma reunião. Lula ficou apavorado, pois sabe que depois que Trump acabar com Nicolás Maduro, a hiena da Venezuela, o loirão vai partir para valer para cima do molusco. Logo depois Lula disse, pelo seu porta-voz, que não tem tempo de se reunir com Trump.
Trump, já em pleno discurso: “Felizmente, os Estados Unidos estão se saindo muito bem
desde o dia da eleição, em 8 de novembro passado. O mercado de ações alcançou
um pico histórico – um recorde. O desemprego está no nível mais baixo dos
últimos 16 anos, e, graças a nossas reformas regulatória e outras, temos mais
pessoas trabalhando nos Estados Unidos, hoje, do que em qualquer momento
passado. As empresas estão voltando ao país, gerando crescimento de empregos
como nosso país não via havia muito tempo. E acaba de ser anunciado que vamos gastar
quase 700 bilhões de dólares com nossas forças armadas e nosso setor de defesa.
Em breve, nossas forças armadas estarão mais fortes do que jamais estiveram” –
disse.
“Vivemos em tempos de oportunidades extraordinárias. Avanços
na ciência, tecnologia e medicina estão curando doenças e encontrando soluções
para problemas que gerações anteriores pensavam que seriam impossíveis de
resolver. Mas cada dia que passa também traz notícias dos perigos crescentes
que ameaçam tudo que amamos e valorizamos. Terroristas e extremistas vêm
ganhando força e se alastraram para todas as regiões do planeta. Regimes
irresponsáveis representados neste organismo não apenas apoiam terroristas,
como ameaçam outras nações e suas próprias populações com as armas mais
destrutivas que a humanidade conhece” – advertiu.
“Autoridades e poderes autoritários procuram derrubar os
valores, sistemas e alianças que desde a Segunda Guerra Mundial vêm prevenindo
conflitos e empurrando o mundo em direção à liberdade. Redes criminosas
internacionais traficam drogas, armas e pessoas; impõem deslocamentos e
migração em massa, ameaçam nossas fronteiras, e novas formas de agressão lançam
mão da tecnologia para ameaçar nossos cidadãos. Para explicar em palavras
simples, nos encontramos aqui em um momento ao mesmo tempo imensamente
promissor e repleto de perigo grave. Cabe inteiramente a nós ou erguermos o
mundo para um novo patamar ou deixar que ele mergulhe no vale da deterioração. Está
em nosso poder, caso assim optemos, tirar milhões de pessoas da pobreza, ajudar
nossos cidadãos a realizar seus sonhos e assegurar que novas gerações de
crianças sejam criadas livres da violência, do ódio e do medo” – enfatizou.
“Nações fortes e soberanas deixam seus povos tomar posse do
futuro e controlar seu próprio destino. E nações fortes e soberanas permitem que
os indivíduos se desenvolvam na plenitude da vida pretendida por Deus. Nós, na
América, não procuramos impor nosso modo de vida a ninguém, mas sim deixar que
ele brilhe como exemplo para todos verem. Esta semana oferece a nosso país uma
razão especial para nos orgulharmos desse exemplo. Estamos comemorando o ducentésimo
trigésimo aniversário de nossa amada Constituição, a Constituição mais antiga
ainda em vigor no mundo, hoje. Este documento atemporal tem sido a base da paz,
prosperidade e liberdade dos americanos e de incontáveis milhões de pessoas
pelo mundo afora, cujos próprios países se inspiraram em seu respeito pela
natureza humana, a dignidade humana e o Estado de direito” – disse,
referindo-se à soberania do povo americano.
“O que a Constituição dos Estados Unidos tem de maior está
em suas três primeiras e belas palavras. Elas são: Nós, o povo. Gerações de americanos se sacrificaram para cumprir a
promessa dessas palavras, para realizar a promessa de nosso país e de nossa
história grandiosa. Na América, o povo governa, o povo comanda e o povo é
soberano. Fui eleito não para assumir o poder, mas para dar poder ao povo
americano, seu lugar de direito. Nas relações externas, estamos renovando esse
princípio fundador da soberania. O primeiro dever de nosso governo é com seu
próprio povo, com nossos cidadãos: atender às suas necessidades, garantir sua
segurança, preservar seus direitos e defender seus valores. Como presidente dos
Estados Unidos, sempre colocarei a América em primeiro lugar, assim como vocês,
como líderes de seus países, sempre irão e sempre devem colocar seus próprios
países em primeiro lugar. Todos os líderes responsáveis têm a obrigação de
servir a seus próprios cidadãos, e a nação-Estado continua a ser o maior
veículo para a elevação da condição humana” – ensina.
“Mas criar uma vida melhor para nosso povo também exige que
trabalhemos juntos, em estreita harmonia e união, para criar um futuro mais
seguro e pacífico para todos os povos. Os Estados Unidos serão para sempre um
grande amigo do mundo, especialmente de seus aliados. Mas não podemos mais
permitir que tirem vantagem de nós, nem podemos participar de acordos desiguais
em que os Estados Unidos não recebem nada em troca. Enquanto eu ocupar este
cargo, defenderei os interesses da América acima de tudo. Contudo, ao cumprir
nossas obrigações para com nossas próprias nações, também percebemos que é do
interesse de todos buscarmos um futuro em que todas as nações possam ser
soberanas, prósperas e possam ter segurança. A América faz mais do que apenas
falar em defesa dos valores expressos na Carta das Nações Unidas. Nossos cidadãos
pagaram o preço máximo para defender nossa liberdade e a liberdade de muitos
países representados neste grande salão. A devoção da América é medida nos
campos de batalha, onde nossos homens e mulheres jovens combateram e se
sacrificaram ao lado de nossos aliados, desde as praias da Europa até os
desertos do Oriente Médio e as selvas da Ásia” – disse Donald Trump.
“É um elogio eterno ao caráter americano o fato de que,
mesmo depois de nós e nossos aliados termos emergido vitoriosos da guerra mais
sangrenta da história, não procuramos uma ampliação territorial nem tentamos
nos opor a outros ou impor nosso modo de vida a eles. Em vez disso, ajudamos a
erguer instituições como esta para defender a soberania, segurança e
prosperidade para todos. Para as nações diversas do mundo, esta é a nossa
esperança. Desejamos harmonia e amizade, não conflitos e desavenças. Nós nos
pautamos pelos resultados, não por ideologias. Temos uma política de realismo
pautado por princípios, que tem suas raízes em metas, interesses e valores
compartilhados. Esse realismo nos obriga a enfrentar uma pergunta que se coloca
a todos os líderes e os países aqui presentes. É uma pergunta que não podemos
evitar, da qual não podemos fugir. Vamos escorregar pelo caminho da
complacência, indiferentes aos desafios, ameaças ou até guerras que
enfrentamos? Ou temos orgulho e força suficientes para enfrentar esses perigos,
hoje, para que nossos cidadãos possam desfrutar de paz e prosperidade amanhã?” –
questiona, ao falar sobre a Pax Americana.
Mais adiante: “O flagelo de nosso planeta, hoje, é um grupo
pequeno de regimes irresponsáveis, que violam todos os princípios sobre os
quais as Nações Unidas se baseiam. Eles não respeitam nem seus próprios
cidadãos, nem os direitos soberanos de seus países. Se os muitos justos não
enfrentarem os poucos perversos, o mal vai triunfar. Quando pessoas e nações
decentes viram espectadores da história as forças da destruição só podem ganhar
poder e força. Ninguém demonstrou mais desprezo por outros países e pelo
bem-estar de sua própria população que o depravado regime da Coreia do Norte.
Ele é responsável pela morte pela fome de milhões de norte-coreanos e pela
prisão, tortura, morte e opressão de incontáveis outros.
“Todos fomos testemunhas da violência letal cometida pelo
regime quando um inocente estudante universitário americano, Otto Warmbier, foi
devolvido à América apenas para morrer poucos dias mais tarde. Nós a vimos com
o assassinato do irmão do ditador, cometida em um aeroporto internacional,
usando agentes nervosos proibidos. Sabemos que esse regime sequestrou uma doce
menina japonesa de 13 anos de uma praia em seu país para escravizá-la e fazê-la
de professora de línguas dos espiões da Coreia do Norte. Se isso já não fosse
perverso o bastante, agora a busca insensata da Coreia do Norte por armas
nucleares e mísseis balísticos ameaça o mundo inteiro com uma perda impensável
de vidas humanas. É vergonhoso que alguns países se disponham não apenas a
comerciar com tal regime, mas se disponham a armar, fornecer e apoiar
financeiramente um país que coloca o mundo em risco com a possibilidade de um
conflito nuclear. Nenhum país do mundo tem interesse em ver esse bando de
criminosos armar-se com armas e mísseis nucleares” – informa.
E avisa: “Os Estados Unidos têm grande força e paciência,
mas, se formos forçados a defender a nós mesmos ou a nossos aliados, não
teremos outra escolha senão destruir a Coreia do Norte completamente. O Homem
dos Foguetes se lançou numa missão suicida para ele próprio e seu regime. Os
Estados Unidos estão preparados, dispostos e habilitados, mas esperemos que
isso não seja necessário. É isso o que fazem as Nações Unidas; é para isso que
servem as Nações Unidas. Veremos como elas fazem. É hora de a Coreia do Norte
entender que a desnuclearização é seu único futuro aceitável. Recentemente, o
Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou duas votações, vencidas por
unanimidade por 15-0, para a adoção de resoluções rígidas contra a Coreia do
Norte, e quero agradecer à China e Rússia por terem se unido ao voto pela
imposição de sanções, ao lado de todos os outros membros do Conselho de
Segurança. Obrigado a todos por se envolverem. Mas precisamos fazer muito mais.
É hora de todas as nações trabalharem juntas para isolar o regime de Kim até
ele cessar seu comportamento hostil”.
Atenção, Lula: “Enfrentamos essa decisão não apenas na
Coreia do Norte. Já passou da hora de as nações do mundo enfrentarem outro
regime insensato – um regime que fala abertamente em assassinato em massa,
jurando a morte à América, prometendo a destruição de Israel e a ruína de
muitos líderes e nações aqui presentes. O governo iraniano oculta uma ditadura
corrupta por trás de uma falsa fachada de democracia. Ele converteu um país
rico, dotado de história e cultura férteis, em um Estado irresponsável e
economicamente enfraquecido, cujos principais produtos de exportação são a
violência, o derramamento de sangue e o caos. As vítimas que há mais tempo sofrem
os efeitos do que fazem os líderes iranianos são, na realidade, a própria
população desse país.
“Em vez de fazer uso de seus recursos para melhorar a vida
dos iranianos, os lucros petrolíferos do país são usados para financiar o
Hezbollah e outros terroristas que matam muçulmanos inocentes e atacam seus
vizinhos árabes e israelenses pacíficos. Essa riqueza, que pertence por direito
à população do Irã, também é usada para escorar a ditadura de Bashar Assad,
alimentar a guerra civil no Iêmen e prejudicar a paz em todo o Oriente Médio.
“Não podemos permitir que um regime assassino leve adiante
essas atividades desestabilizadoras ao mesmo tempo em que constrói mísseis
perigosos, e não podemos respeitar um acordo se este dá cobertura à eventual
construção de um programa nuclear. O acordo com o Irã foi uma das piores e mais
unilaterais transações já fechadas pelos Estados Unidos. Francamente, esse
acordo é motivo de constrangimento para os Estados Unidos, e acho que vocês
ainda não tiveram a última notícia a seu respeito, acreditem em mim.
“É hora de o mundo inteiro se unir a nós para exigir que o
governo iraniano ponha fim à sua busca de morte e destruição. É hora de o
regime libertar todos os americanos e cidadãos de outros países que ele detém
injustamente. E, sobretudo, o governo iraniano precisa parar de dar apoio a
terroristas, começar a atender às demandas de seu próprio povo e respeitar os
direitos soberanos de seus vizinhos.
“O mundo inteiro entende que o bom povo do Irã quer mudar,
e, tirando o imenso poderio militar dos Estados Unidos, o maior medo dos
líderes iranianos é o próprio povo desse país. É isso o que leva o regime a
limitar o acesso à internet, arrancar antenas parabólicas, disparar contra
manifestantes estudantis desarmados e aprisionar reformistas políticos.
“Os regimes opressores não podem durar para sempre, e
chegará o dia em que o povo iraniano enfrentará uma escolha. Continuar pelo
caminho da pobreza, do derramamento de sangue e do terror? Ou o povo iraniano
retornará às orgulhosas raízes de sua nação como centro de civilização, cultura
e riqueza, onde sua população possa voltar a ser feliz e próspera?
“O apoio que o regime iraniano dá ao terrorismo forma um
contraste marcante com os engajamentos assumidos recentemente por muitos de seus
vizinhos para combater o terrorismo e interromper seu financiamento.
“Na Arábia Saudita, no início do ano passado, tive a grande
honra de discursar para os líderes de mais de 50 países árabes e muçulmanos.
Concordamos que todas as nações responsáveis precisamos trabalhar em conjunto
para fazer frente aos terroristas e ao extremismo islâmico que os inspira.
“Vamos acabar com o terrorismo islâmico porque não podemos
permitir que ele dilacere nossa nação ou, na realidade, que dilacere o mundo
inteiro.
“Precisamos negar aos terroristas um abrigo seguro,
passagem, financiamento e qualquer forma de apoio à sua ideologia vil e
sinistra. Precisamos expulsá-los de nossas nações. É hora de expor e
responsabilizar os países que apoiam e financiam grupos terroristas como Al
Qaeda, Hezbollah, Taleban e outros que massacram inocentes.
“Os Estados Unidos e nossos aliados estamos trabalhando em
conjunto em todo o Oriente Médio para esmagar os terroristas perdedores e não
permitir o ressurgimento dos abrigos seguros que eles utilizam para a partir
deles lançar ataques contra todos nossos povos.
“No mês passado, eu anunciei uma nova estratégia para a
vitória na luta contra esse mal no Afeganistão. De agora em diante, nossos
interesses de segurança, e não marcos arbitrários e cronogramas definidos por
políticos, vão ditar o tempo e a abrangência das operações militares.
“Também mudei completamente as regras de combate em nossa
luta contra o Taleban e outras organizações terroristas. Na Síria e no Iraque,
fizemos avanços grandes em direção à derrota duradoura do Estado Islâmico. Na
verdade, nosso país realizou mais contra o EI nos últimos oito meses do que fez
em muitos, muitos anos somados.
“Buscamos a desescalada do conflito sírio e uma solução
política que honre a vontade do povo sírio. As ações do regime criminoso de
Bashar Assad, incluindo o uso de armas químicas contra seus próprios cidadãos –
até mesmo crianças inocentes – chocam a consciência de todas as pessoas de bem.
Nenhuma sociedade pode viver em segurança se permitirmos que armas químicas
proibidas se alastrem. É por isso que os Estados Unidos realizaram um ataque
com mísseis contra a base aérea da qual o ataque foi lançado”.
E aí, Lula?
Mais adiante: “O povo americano espera que um dia, em breve,
as Nações Unidas possam ser um defensor muito mais eficaz e responsável da
dignidade e liberdade humana em todo o mundo. Enquanto isso, acreditamos que
nenhum país deveria ser obrigado a carregar uma parcela desproporcional do
custo militar ou financeiro. As nações do mundo precisam assumir um papel maior
na promoção de sociedades seguras e prósperas em suas próprias regiões.
“É por isso que, no Hemisfério Ocidental, os Estados Unidos
têm se posicionado contra o regime corrupto e desestabilizador de Cuba e,
abraçado o sonho duradouro do povo cubano, de viver em liberdade. Minha
administração anunciou recentemente que não levantaremos as sanções impostas ao
governo cubano enquanto ele não empreender reformas fundamentais.
“Também impusemos sanções duras e cuidadosamente medidas
sobre o regime socialista de Maduro na Venezuela, que levou uma nação antes
dinâmica e forte à beira do colapso total. A ditadura socialista de Nicolás
Maduro impôs sofrimento e dor terríveis ao bom povo desse país. Esse regime
corrupto destruiu uma nação próspera, impondo a ela uma ideologia falida que
produziu pobreza e miséria em toda parte onde se tentou segui-la. Para agravar
a situação, Maduro desafiou seu próprio povo, roubando o poder de seus
representantes eleitos para preservar seu governo desastroso.
“A população venezuelana está passando fome e seu país está
desabando. Suas instituições democráticas estão sendo destruídas. Essa situação
é completamente inaceitável, e não podemos assistir a ela sem nada fazer. Como
vizinhos e amigos responsáveis, nós e todos os outros temos uma meta. Essa meta
é ajudá-los a recuperar sua liberdade, recuperar seu país e restaurar sua
democracia. Quero agradecer aos líderes neste recinto por condenarem o regime e
darem apoio vital ao povo venezuelano.
Os Estados Unidos demos passos importantes para cobrar
responsabilidade do regime. Estamos preparados para adotar outras ações se o
governo da Venezuela persistir em seu caminho de imposição de um regime
autoritário sobre o povo venezuelano”.
Na plateia, Lula se mexeu. Não gostou que Trump falasse mal
do seu amicíssimo Nicolás Maduro, que vive em esplêndida democracia relativa.
“Felizmente, temos relacionamentos comerciais incrivelmente
fortes e saudáveis com muitos dos países latino-americanos aqui reunidos, hoje.
Nossos laços econômicos formam uma base crucial para a promoção da paz e
prosperidade para todos nossos povos e todos nossos vizinhos. Peço a todos os
países aqui representados hoje que se preparem para fazer mais para fazer
frente a esta crise muito real. Pedimos a restauração plena da democracia e das
liberdades políticas na Venezuela.
“O problema na Venezuela não é que o socialismo tenha sido
mal implementado, mas que o socialismo foi fielmente implementado. Da União
Soviética a Cuba e a Venezuela, onde quer que o verdadeiro socialismo ou
comunismo tenham sido adotados geraram sofrimento, devastação e fracasso.
Aqueles que pregam os princípios dessas ideologias desacreditadas apenas
contribuem para o sofrimento contínuo das pessoas que vivem sob esses sistemas
cruéis.
“A América está do lado de cada pessoa que vive sob um
regime brutal. Nosso respeito pela soberania é também um chamado à ação. Todas
as pessoas merecem um governo que se preocupe com sua segurança, seus interesses
e seu bem-estar, incluindo sua prosperidade.”
É bom ouvir isso.
Em boa parte do resto do seu discurso Trump disse, no meu
entender, que soberania é um sentimento do povo de cada país, sentimento de
amor pela pátria. É isso que leva à liberdade, à vontade de um povo se
desenvolver, investir na família, na Educação, em tecnologia. Nenhum ditador é
soberano, porque, para impor seu império de corrupção e terror, os ditadores
desarmam, censuram, assaltam, estupram e escravizam a população.
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