sexta-feira, 1 de agosto de 2025

O que se diz ou escreve é um raio X da alma. Bom dia a “todes”. Quem matou o português?


RAY CUNHA

BRASÍLIA, 1 DE AGOSTO DE 2025 – O presidente Lula da Silva recebeu título Doutor Honoris Causa (por causa de honra) por dezenas de universidades brasileiras e estrangeiras. É semialfabetizado e só fala merda. Mas pode, ainda, entrar para a Academia Brasileira de Letras (ABL), hoje, com menos escritores e mais comunistas. Talvez evite isso porque Janja, sua esposa, também vai querer, e, aí, o escândalo será grande demais, principalmente porque seria um telhado de vidro para seu projeto de ditadura. Já lhe basta o pedregulho intransponível que surgiu no seu caminho diabólico: Donald Trump.

O poder no Brasil é dividido entre o molusco e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que escreve despachos usando “mais” no lugar de “mas”. Se os donos do poder não sabem escrever, imagine o resto do país, vítima do sistema educacional mais estupidificante do planeta. No Brasil, poucos leem com regularidade e quase ninguém é capaz de desenvolver, à mão, uma página de texto com começo, meio e fim.

A escrita é a maior invenção da Humanidade. É o registro da vida. O ser humano vive por intermédio do verbo pensado e a escrita é o verbo grafado. Toda a cultura humana está nos livros, nas bibliotecas, nas livrarias, na internet. Mas, para que isso se dê, independentemente do idioma, é necessário que haja um conjunto de regras para que todos entendam o que está escrito ali e compreender o significado. Se essas regras são subvertidas, é impossível compreender o texto, muito menos o contexto.

Uma tática comum dos chefões comunistas escravizarem o povo para melhor dominarem-no é estupidificar a população. Assim, em vez de dizerem “bom dia a todos”, que abarca homens e mulher, diz “bom dia a todes”, que não quer dizer nada, não existe na gramática. Outro exemplo: os chefões comunistas pregam maconha à vontade. Maconha destrói os neurônios, a memória, de modo que os viciados acabam se lembrando de apenas uma palavra: “só!”

É nesse contexto que um carioca, o jornalista, editor do site Do Plenário, Marcos Machado, acaba de publicar na amazon.com.br um livro que, assim que acabar esse regime infernal de censura, estupidificação das massas e presos políticos por emitirem opinião, precisa ser imediatamente distribuído pelo Ministério da Educação (MEC) a todo o Brasil: Quem matou o português?

– Este livro não é um inquérito policial, mas um convite à reflexão. Não basta buscar respostas se não nos dispusermos a compreender o problema e, mais ainda, a enfrentá-lo. O idioma é mais que ferramenta: é identidade, é pensamento, é ponte entre gerações. Matar a língua é matar o que somos, ou o que poderíamos ser – diz Marcos Machado, no prólogo do seu livro.

– Convido você a seguir por entre os escombros da linguagem, analisando não só as causas e consequências do crime, mas, sobretudo, buscando maneira de reverter a situação. Que este não seja o último capítulo da história do português no Brasil – diz o autor.

Aqui, nesta bananal tupiniquim, até pet tem telefone celular, mas as bibliotecas públicas são, em regra, estantes de bolor, as cadeiras de literatura das universidades se concentram mais em ideologia e a Lei Rouanet é o resultado da divisão do assalto à burra entre artistas medíocres ou em fim de carreira.

De modo que o português, no Brasil, é réu confesso. Porém, ele não está nem aí. É como os chefões do narcotráfico, assassinos e estupradores, que saem do tribunal pela porta da frente, rindo, pois na Venezuela do Sul vige a impunidade, mesmo que se cague na Constituição.

A língua portuguesa é, provavelmente, a mais profunda entre todas as outras, pela história dos lusitanos, seus criadores, e a abertura que ela teve no Brasil, colorindo-se ao sol do Trópico e enriquecendo-se com o tupi, línguas africanas e estrangeirismos. Os grandes escritores, como Machado de Assis, Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, Dalcídio Jurandir, para ficar em pouquíssimos de uma legião, são capazes de criar mundos com palavras, mundos em que a identidade brasileira irrompe em toda a sua nudez.

Nossos filhos e netos já não leem livros e não escrevem nem bilhete. Escrevem ao celular em uma linguagem, limitada, que somente grupos entendem. Mas isso acontece no Brasil. Nos países de Primeiro Mundo todo mundo lê. Basta pegarmos o faturamento das editoras e livrarias no Primeiro Mundo para constatar que a venda de livros aumenta de ano para ano. Na Inglaterra, por exemplo, há escritora bilionária, em dólar: J. K. Rowling. No Brasil, temos o carioca Paulo Coelho, com 500 milhões de dólares, mas porque é traduzido e vende muito em todo o planeta.

Atualmente, relincha-se muito no Brasil que os Estados Unidos estão se metendo na soberania brasileira. Que soberania é essa? Analfabetismo, corrupção, censura, violência, inflação, fome, miséria? Os intelectoides brasileiros precisam aprender a ler. É a única maneira de deixar de ser estúpido.

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