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Davi Alcolumbre sabe que a Lei Magnitsky não tem ombro |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 27 DE
AGOSTO DE 2025 – O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, David Samuel Alcolumbre Tobelem (União Brasil/AP), é natural de Macapá, a capital
mais isolada do Brasil, incrustada entre a selva amazônica e a margem esquerda
do maior rio do mundo, o Amazonas, a 60 quilômetros do Oceano Atlântico. Davi
Alcolumbre, como é conhecido, nasceu em 19 de junho de 1977 – tem, por
conseguinte, 49 anos. Judeu de ascendência marroquina, já presidiu o Senado, entre
2019 e 2021.
É o único homem com a incumbência legal de apear o ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que vem dando apoio à
ditadura instalada pelo presidente Lula da Silva (PT), com centenas de presos
políticos, censura e apoio a narcoestados e a Estados terroristas, como o Irã.
Mas Davi se recusa a dar início a processo de impeachment contra Alexandre de
Moraes, além de apoiar Lula, que deseja o fim de Israel.
Como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está fazendo
uma limpeza na ibero-américa, a partir da eliminação da hiena da Venezuela,
Nicolás Maduro, depois do que atacará a ditadura brasileira, é dado como certo
que Davi Alcolumbre será presenteado com a Lei Magnitsky, que torna os apenado
um morto-vivo. O próprio Alexandre de Moraes já recebeu a mandioca sem ombro de
Trump.
Por que Davi Alcolumbre acoberta Alexandre de Moraes e Lula,
sabendo que se arrisca a perder tudo? Aparentemente, é porque Alexandre de
Moraes pode mandar prendê-lo a hora que quiser, pois tem uma gaveta cheia de
processos contra o amapaense. Contudo, a verdade é que Davi Alcolumbre é sócio
da ditadura petista, o que o torna, também, traidor de Israel.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, fez uma
publicação em português na rede social X, terça-feira 26, chamando Lulade
“antissemita declarado e apoiador do Hamas”, ao se referir à saída do Brasil da
Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA).
– Agora, ele revelou sua verdadeira face como antissemita
declarado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA, colocando o país ao
lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça destruir
o Estado de Israel – disse Katz.
Em 1981, a Polícia Federal investigou dois tios de
Alcolumbre, os irmãos Salomão e Alberto Alcolumbre, por contrabando de tantalita
e torianita, metais radioativos. Segundo o relatório Informação nº
011/81/SI/SR/DPF/PA, de 19 de outubro de 1981, os contrabandistas transportavam
tantalita, torianita e ouro em escala, do Amapá para Belém, São Paulo, Rio de
Janeiro e Caiena, na Guiana Francesa, utilizando aviões que não passavam por
fiscalização da Receita Federal nem do Departamento Nacional de Pesquisas
Minerais (DNPM).
Tantalita é aplicada nas indústrias eletrônica e de vidro,
devido à sua resistência e por ampliar a refração, e é radioativa. As maiores
reservas desse mineral no Brasil estão nos Estados Roraima e Amapá. Sua
composição é formada por tório, urânio e óxido de chumbo.
Em 1981, Davi era, ainda, criança, mas, segundo a Polícia
Federal, o contrabando de minérios no Amapá se manteve ativo. A Folha de S.Paulo registra que a primeira
apreensão de torianita no Estado foi feita em 2004. Em fevereiro de 2008, foi
apreendida uma carga de 1,1 tonelada. Em 2014, o Batalhão Ambiental da Polícia
Militar do Amapá flagrou uma embarcação com 1.338 quilos de tantalita no Porto
de Santana, na Zona Metropolitana de Macapá. O Porto de Santana vem servindo,
também para o tráfico internacional de drogas.
Operação da Polícia Federal contra tráfico internacional de
drogas em nove Estados prendeu um primo de Davi, o ex-deputado Isaac Alcolumbre,
bem como localizou um aeroporto na zona rural de Macapá de onde aviões pequenos
partiam para diferentes pontos do Brasil e para países fornecedores da droga. O
aeroporto é de Isaac Alcolumbre.
– O Amapá era um dos pontos logísticos em que a droga
entrava. Vinha ou da Colômbia ou da Venezuela e daqui era levada para outros
Estados, e daí saía via rodoviária – explicou João Paulo Bastos, coordenador de
Operações da Polícia Federal.
A família Alcolumbre é acusada de grilagem de terras públicas.
O caso mais flagrante é o do primo de Davi, Salomão Alcolumbre, o Salomãozinho,
dono de uma rede de postos de gasolina e de imóveis rurais, como um imóvel na
margem esquerda do Rio Pacuí, afluente do Gurijuba, que deságua no Amazonas, na
zona rural do município de Macapá, com 108,22 hectares. Mas o imóvel pertence,
na verdade, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra),
destinado a assentamentos de camponeses.
Josiel José Samuel Alcolumbre Tobelem, irmão de Davi, é sócio
da TV Amazônia, retransmissora da Bandeirantes no Estado. A Organizações José
Alcolumbre é dona da TV Macapá, retransmissora do SBT. A família controla ainda
emissoras de rádio.
Em maio passado, o Ministério das Comunicações determinou a
cassação da licença da rádio Forte FM, da Fundação Cultural e Assistencial Água
Viva, sediada em Macapá, emissora ligada a adversários de Davi Alcolumbre. O
ministro da pasta, Frederico de Siqueira Filho, foi indicado pelo senador. O
crime: críticas ao senador. Quem controla a emissora é o ex-deputado federal
Valdenor Guedes, aliado do prefeito de Macapá, Dr. Furlan, adversário do grupo
político de Davi Alcolumbre.
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