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J.R. Guzzo deixou sua marca no jornalismo brasileiro |
Missa de sétimo dia em homenagem ao jornalista José Roberto Guzzo reuniu jornalistas na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na Praça da Assembleia, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte/MG, sexta-feira 8 de agosto, às 19 horas. Guzzo faleceu sábado 2 de agosto, aos 82 anos, em São Paulo/SP, de infarto fulminante.
Segundo o jornalista José Aparecido Ribeiro, editor do Conexão Minas, "muito provavelmente consequência da indignação que todo cidadão de bem sente ao ver o Brasil sendo governado por tiranos e gângsteres; nunca antes na história deste país, em um mesmo período, as instituições que governam o Brasil foram ocupadas por gente tão cínica, incompetente e desqualificada".
Para José Aparecido, o Brasil atual é "uma reunião do que existe de pior na sociedade, governando um trem descarrilado cheio de bandidos, preocupados com os próprios interesses, com o aval e cumplicidade da imprensa; um festival de aberrações que levaram a maior potência militar e econômica do planeta a reagir e impor sanções a membros do judiciário que praticam violações de direitos humanos e atos de corrupção, episódio inédito na história das relações entre Brasil e Estados Unidos".
Para José Aparecido, "J.R. Guzzo foi síntese e antítese para o jornalismo; seus arranjos textuais amarravam os fatos e não deixavam brechas para contestações. A razão foi o seu norte, a lógica e a criatividade, parceiras do verbo, verdadeiro alento para quem não consegue transformar sentimentos em palavras. Foi destemido, corajoso e preciso nas análises, sempre implacáveis e justas".
Segundo Aparecido, Guzzo "conheceu as redações de grandes veículos de comunicação, que antes da pandemia cumpriam papel relevante para a democracia, fazendo jornalismo, e não assessoria de imprensa, como se vê hoje, escandalosamente. A imprensa foi reduzida a um consórcio que repete jargões encomendados, a exemplo da militância sindical, que faz piquete em portas de fábricas".
A iniciativa partiu da jornalista Jussara Ribeiro, que integra grupo que está fundando uma associação nacional de jornalistas independentes, com viés conservador, a AJOIA – Associação de Jornalistas Independentes e Associados.
Estive presente ao evento, juntamente com Jussara Ribeiro, Alexandre Siqueira e José Aparecido Ribeiro, que tiveram a iniciativa da criação da AJOIA. Aparecido é presidente do Conselho da Abrajet/MG (Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo). Alexandre Siqueira é articulista do Jornal da Cidade Online e membro da diretoria da Abrajet/MG. Minha presença em Belo Horizonte foi precisamente para a primeira reunião da AJOIA.
Você sempre acerta. O Guzzo era um dos melhores jornalista desse nosso sofrido país.
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