Fundadores da Abrajet/DF no Bar Beirute, neste sábado 30
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 30 DE
AGOSTO DE 2025 – Fundadores da Associação Brasileira de Jornalistas de
Turismo (Abrajet), Seccional do Distrito Federal, tomaram posse, hoje, no
início da tarde, no mais tradicional bar e restaurante de Brasília, o Beirute,
na l09 Sul, sob a presidência do jornalista e escritor Wílon Wander Lopes.
Participaram da cerimônia, além de Wílon Wander Lopes, os jornalistas-fundadores
Ray Cunha, Luiz Solano, Maurício Melo Júnior, Wera Rakowitsch, Aneris Alves dos
Santos e Isabel Almeida.
A Abrajet foi fundada no dia 26 de janeiro de 1957, na
cidade do Rio de Janeiro, por um grupo de jornalistas e escritores que já viam,
então, o potencial da indústria turística brasileira e queriam divulgar a história
e a geografia do país, por meio das mídias disponíveis. Os fundadores da
instituição foram: Domingos C. Brandão, Belfort de Oliveira, Fernando Hupsel de
Oliveira, Luiz D. P. Bravo, Aulete de Almeida, Hilda Peres de Medeiros, José
Mário Alves da Silva e Oberon Bastos de Oliveira.
Hoje, a Abrajet conta com seccionais nos Estados do Acre,
Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul,
Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do
Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Sob a presidência do jornalista Luiz Pires (biênio
2025-2026), da seccional de Tocantins, a Abrajet Nacional registra um quadro de
associados em torno de 350 profissionais, que atuam em cerca de 140 canais de
mídias sociais, jornais, revistas, TVs, rádios e assessorias de imprensa de
órgãos públicos ou empresas do setor de turismo.
A Abrajet Nacional tem assento permanente no Conselho
Nacional de Turismo (CNT), órgão de assessoramento do Ministério do Turismo do
Brasil, voltado para a discussão de políticas públicas para o desenvolvimento
do turismo no país.
Este ano, o 40º Congresso Nacional da Abrajet ocorrerá na
capital de Alagoas, Maceió, de 25 a 28 de setembro, com o tema A Nova Era do
Jornalismo de Turismo: Inovação e Compromisso com a Verdade. Wílon marcará presença, lá.
– Acreditamos que o 40º Congresso da Abrajet Nacional ficará
marcado pela oportunidade de estreitar os laços fraternos entre os associados e
fortalecer cada vez mais a entidade. Assim como avançar em termos de tecnologia
e inovação, ao mesmo tempo em que divulgaremos para todo o Brasil um dos
destinos mais desejados de nosso país – disse Luiz Pires.
A Abrajet/DF já nasce com dupla missão. A primeira, é a
divulgação do potencial turístico do Distrito Federal e Entorno, considerando,
aí, a história da capital, a arquitetura de Oscar Niemeyer e o turismo rural. A
segunda missão é fazer ligação entre a presidência da Abrajet Nacional – sediada
na cidade do presidente, atualmente, Palmas – e o Congresso Nacional, e
Embaixadas, sempre que houver interesse de outros países pelo trade turístico
distrital ou nacional.
No aspecto político, estaremos em contato permanente com as
comissões de Turismo do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e da Câmara
Legislativa (distrital), o Ministério do Turismo, a Secretaria de Turismo do
DF, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), órgãos e empresas do
trade turístico e Embaixadas.
Uma das pautas de trabalho já sugerida pelo presidente da Abrajet/DF,
Wílon Wander Lopes, é mostrar que Brasília não é a capital da corrupção nem de
ladrões, como se acredita em outras cidades, mas fruto de uma empreitada hercúlea,
liderada pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu, com a construção
de Brasília, a redenção do Brasil, um país continental composto por regiões então
estanques. Brasília ligou – na prática ou simbolicamente, o que também é
altamente válido, considerando-se o contexto – o litoral ao sertão e Oiapoque a
Chuí.
Outra pauta, esta, já abordada por mim, em artigos e até em
livro (O CLUBE DOS ONIPOTENTES), é a legalização dos cassinos, assunto que só
deverá vir à tona, novamente, depois que sairmos da ditadura da toga, pois, se
como está, o crime organizado já ameaça o Estado, imagine-se o jogo de azar nas
mãos das máfias.
O turismo responde por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do
país e recebe cerca de 7 milhões de turistas estrangeiros por ano, movimentando
em torno de 13 bilhões de reais. É pouco. Em 2021, o México recebeu mais de 30
milhões de turistas estrangeiros e o Vietnã, 18 milhões, só para comprar.
O Brasil, este subcontinente tropical, lindo por natureza,
ocupa só 1% do fluxo mundial de turismo. Estudo publicado pela Associação
Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo identificou, em 2022, três
barreiras principais que impedem o crescimento do turismo no Brasil: imagem péssima
no exterior, no que diz respeito à segurança pública; falta de continuidade em
políticas para o setor turístico; e serviço de transporte e mobilidade ruim.
É aí que entra a Abrajet, com a publicação de matérias que
ajudem a iluminar o setor e a pressionar os políticos a criarem legislação
voltada para o desenvolvimento do trade turístico, segurança pública,
saneamento básico, transportes e cultura.
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