quarta-feira, 20 de agosto de 2025

7 de Setembro marcará a segunda independência do Brasil. O perfil psicológico de Lula pelo escritor especialista em inteligência Jorge Bessa

O escritor Jorge Bessa traça um perfil implacável de Lula da
Silva, que tenta instalar uma ditadura comunista no Brasil

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 20 DE AGOSTO DE 2025 – A trilogia na qual estou trabalhando, com dois volumes já publicados – O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO – e o terceiro a ser lançado em 2026, como em um iceberg, contém um décimo de ficção e nove décimos são a história política recente do Brasil, com personagens reais, vivas ou mortas, tendo como protagonista o maior líder da Direita no país: o presidente Jair Messias Bolsonaro. Ao tentar tirar o Brasil das garras da máfia mais perigosa do planeta, o comunismo, Bolsonaro levou uma facada que por um triz não o mata, foi preso e corre o risco de ser assassinado pelo regime ora instalado no país.

Porém, outro líder da Direita, desta vez o maior do mundo, em todos os tempos, o presidente republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, está combatendo o regime, de forma legítima, diga-se. O Brasil de Lula da Silva se aliou aos maiores inimigos dos Estados Unidos: China, Irã e Rússia, em uma tentativa de rebentar com o dólar e com os americanos, além de se aliar com ditadores, como Nicolás Maduro, da Venezuela, e de abrigar terroristas e narcotraficantes em solo brasileiro, sem falar na ditadura da toga, que instalou desde 1 de janeiro de 2023.

Trump impôs sanções econômicas ao Brasil e aos ditadores e já instalou sua máquina militar nas fronteiras com o país. Na Venezuela, Nicolás Maduro está escondido em um buraco, como o ditador do Iraque, Saddam Hussein, que foi pego e enforcado. Mas se pegarem o carniceiro venezuelano vivo ele será enjaulado para sempre nos Estados Unidos, onde terá que vomitar tudo o que sabe, e há meios para isso. Entre seus sócios, o mais fiel é seu amicíssimo Lula da Silva.

De modo que este 7 de Setembro será a oportunidade do começo de uma nova independência do Brasil, desta vez, não do domínio de outra nação, de outro povo, como foi o caso, em 1822, quando o Brasil se tornou independente de Portugal.  Desta vez, devemos nos livrar de uma praga, de uma desgraça, que vem minando o Brasil: o comunismo.

Em outubro de 1917, os bolcheviques e socialistas revolucionários tomaram o poder de Estado na Rússia, sob o slogan: “Paz, pão e terra”. Bolchevique, que em russo significa maioria, era o nome dado aos membros mais radicais do Partido Operário Social-Democrata Russo, liderada por Vladimir Lenin. Eles defendiam a “ditadura do proletariado”.

Vladimir Ilitch Ulianov, Lenin, o revolucionário bolchevique e marxista exilado na Suíça por causa de suas atividades subversivas, com o apoio secreto do inimigo alemão, retornara secretamente à Rússia e lançou a palavra de ordem: “Todo o poder aos sovietes”. Lênin chegou a Petrogrado em 16 de abril de 1917, disseminando que o Governo Provisório era incapaz de atender aos desejos e necessidades do proletariado russo e defendendo uma organização política baseada no controle dos meios de produção, a nacionalização das empresas estrangeiras e o controle do Estado pelos trabalhadores, como forma de implementar o socialismo na Rússia, prometendo pão, ou seja, alimento para todos; paz, a saída da Rússia da guerra; e terra, a reforma agrária.

Em 7 de novembro de 1917 (25 de outubro no calendário antigo), uma insurreição armada começou em Petrogrado contra o Governo Provisório, culminando na invasão do Palácio de Inverno, a antiga residência do tzar e sede do Governo Provisório, pelos bolcheviques, que se declararam os novos governantes da Rússia. Esse episódio foi o início da Grande Revolução de Outubro de 1917.

Em 3 de março de 1918, Lenin assinou com os alemães o tratado de Brest-Litovsk, encerrando a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, entregando a Finlândia, a Polônia, as províncias do Báltico, a Ucrânia e a Transcaucásia às potências centrais, um terço da população do antigo império, um terço de suas terras agrícolas e três quartos de suas indústrias. Os russos anti-bolchevistas aliados ao Governo Provisório revoltaram-se contra o tratado, começando uma guerra civil, mas os bolchevistas utilizaram o terror de forma implacável. Foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com a missão de disseminar o comunismo, e o ateísmo de Estado, em todo o planeta.

Quando Vladimir Lenin assumiu o poder na Rússia, a ala bolchevista do Partido Operário Socialdemocrata Russo mudou para Partido Comunista Russo, ideologia que se espalhou para vários países, como a China. O século XX foi flagelado por essa maldição: um terço da população mundial viveu sob regimes comunistas, com partido único e economia planificada, em que a propriedade dos meios de produção é controlada pelo Estado e os burocratas determinam salários, preços e metas de produção, algo tão ineficiente que leva, inevitavelmente, ao colapso da economia; trata-se do experimento social mais trágico da História, resultando em incalculável perda de vidas humanas e na destruição de economias ricas, como aconteceu na Venezuela.

O filósofo Olavo de Carvalho bem que alertou: um povo que procura resolver seus problemas materiais antes de cuidar do espírito permanecerá espiritualmente rasteiro e nunca se tornará inteligente o bastante para acumular o capital cultural necessário à solução daqueles problemas. O desconhecimento do plano espiritual, o desprezo pelo conhecimento, a subordinação da inteligência aos interesses partidários são causas do fracasso dos comunistas, que devoram países em questão de décadas, enquanto as nações capitalistas duram séculos.

Em 2 de abril de 1989, o líder soviético Mikhail Gorbachev desembarcou em Havana, onde disse para Fidel Castro que a União Soviética não poderia mais pôr no seu bolso os 10 bilhões de dólares que há décadas vinha pagando à Cuba, para manter o enclave soviético nas costas dos Estados Unidos. A União Soviética agonizava, vítima do próprio comunismo. Fidel empalideceu, pois se acostumara a mamar, tornando-se, graças ao comunismo, em um dos maiores playboys do mundo. E agora, como sustentar seu vidão, com sua máfia sediada em Cuba, a Disneylândia das esquerdas na América Latina?

Fidel Castro não demoraria a descobrir: acobertado pela celebridade internacional do seu nome, como o revolucionário que desafiou os Estados Unidos, fez um pacto com traficantes de cocaína da Colômbia para que Cuba se tornasse o principal entreposto comercial da droga rumo os Estados Unidos. Mas foi desmascarado pela Drug Enforcement Administration (DEA, órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pelo controle e combate das drogas); vários cubanos detidos confessaram como o esquema operava.

As investigações da DEA conduziram ao Cartel de Medellín e ao governo cubano. John Jairo Velásquez, o Popeye, homem de confiança tanto de Fidel como de Pablo Escobar no Cartel de Medellín, fez um relato minucioso sobre o envolvimento dos irmãos Castro com a droga de Pablo Escobar à jornalista Astrid Legarda, que escreveu o livro El Verdadero Pablo. Popeye assegura que Raúl Castro, irmão do ditador de Cuba e que o sucederia na chefia da ditadura cubana, era quem recebia os carregamentos de drogas, pois era então o comandante das Forças Armadas. Eram embarcados de 10 a 15 toneladas de droga em cada operação.

O historiador britânico Richard Gott, em seu livro Cuba – Uma Nova História, confirma a razão que levou Fidel e Raúl Castro a se envolveram no tráfico de cocaína com Pablo Escobar, do Cartel de Medellín. Segundo ele, Cuba estava em crise por causa do afastamento da União Soviética. Assim, para se livrarem da prisão nos Estados Unidos, os irmãos Castro acusaram o general Arnaldo Ochoa, herói da revolução cubana e um dos militares mais condecorados da história do país, além de ser um dos grandes líderes militares de Cuba, e que temiam ameaçar o controle total dos cubanos, de ser o comandante das operações de narcotráfico com Pablo Escobar e condenado por “alta traição à pátria e à revolução”.

Assim, os irmãos Castro matavam dois coelhos com uma só cajadada: livrava a dupla de uma invasão americana e sua prisão e de afastar o general da sucessão de Fidel. Ochoa foi preso, em 1989, dois meses depois da visita de Gorbachev, sob a acusação de comandar as operações de tráfico de drogas do Cartel de Medellín, e foi fuzilado.

Mario Riva, ex-tenente-coronel do Exército cubano e que hoje vive em Portugal, afirma que Arnaldo Ochoa foi usado como bode expiatório, que Fidel aproveitou para se livrar dele devido às críticas que vinha fazendo ao regime. Arcou com o narcotráfico autorizado pelo regime possivelmente para salvar a vida de seus familiares. Riva disse ao jornal Diário de Notícias, de Portugal, em sua edição de 13 de julho de 2009, que Tony La Guardia, também executado, estava envolvido no tráfico.

Tony: “Eu tinha conhecimento dos aviões que aterravam em Cuba vindos da América Central, mas Ochoa não”. No livro El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro, Juan Vivés, ex-agente do serviço secreto cubano, afirma que Raúl Castro era o chefe do acordo com Pablo Escobar. Vivés revelou, também, que Raúl mantinha relações com narcotraficantes das Farc e que os sandinistas da Nicarágua também estavam envolvidos com o tráfico, por meio do capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ochoa e contato entre Raúl Castro, o ex-presidente nicaraguense Daniel Ortega e Pablo Escobar.

Fidel Castro, “um homem dominado pela febre do poder absoluto e pelo desprezo ao povo cubano”, segundo o cubano Juan Reinaldo Sánchez, guarda-costas de Fidel por 17 anos, precisava pensar em novo meio de manter sua boa vida. E que tal sua própria União Soviética? A solução: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, também ególatra, narcisista e ávido por poder e fama, e que, se bem trabalhado, tinha potencial para se tornar presidente do Brasil, o celeiro do mundo e maior país da Ibero-América, um continente que poderia se tornar a União Soviética tropical, um grande puteiro das esquerdas.

Era só criarem um organismo que, a exemplo do Comintern de Lênin, serviria para apoiar movimentos comunistas em todo o continente, para o que só precisariam criar uma base de apoio confiável e com gente confiável: o Brasil de Lula. E assim foi criado o ninho das serpentes: o Foro de São Paulo.

Disse Winston Churchill: “A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”. O companheiro brasileiro de Fidel Castro, Lula, e seus principais assessores do PT, principalmente seu arquiteto político, José Dirceu de Oliveira e Silva, eram os demagogos perfeitos. Quando Lula foi empossado presidente da República, em 2003, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, deixou escapar que eles tinham um projeto de poder que iria ser desenvolvido por no mínimo 30 anos, quando o Brasil já seria, então, uma potência comunista.

Fidel não perdeu tempo e começou a financiar a besta de nove dedos e 11 cabeças. A besta, que parece um homem comum, é um molusco, lula ou calamar cefalópode, com nove tentáculos com ventosas. Mestre do mimetismo, muda de cor como camaleão, camuflando-se e fazendo-se passar por cordeiro. É venenosa. Sua origem é a miséria e a ignorância, e seu destino, servir, como instrumento sob medida, para a instalação do comunismo na Pátria do Cristo.

Tudo começou com o Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe, organizado pelo PT, de 1 a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São Paulo, com representantes de 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos, visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim e elaborar estratégias face ao embargo dos Estados Unidos a Cuba. Estava criado o ninho das serpentes.

No ano seguinte, o encontro foi realizado na Cidade do México, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22 países. Na ocasião, o encontro se tornou conhecido como Foro de São Paulo. Em 1993, já em Havana, o encontro reunia 30 países e várias organizações de esquerda. As reuniões são realizadas a cada um ou dois anos, em diferentes países da América Latina. A Declaração de São Paulo, documento aprovado no fim do primeiro encontro, ressalta que o objetivo do foro é avançar na luta anti-imperialista e popular no após queda do Muro de Berlim.

Reunido em Havana, em julho de 1993, o Foro de São adotou uma orientação fundamental naquele momento: a concentração de esforços para eleger Lula presidente da República, para o Brasil dar suporte à futura União das Republiquetas Socialistas da América Latina (Ursal), denominação criada pela socióloga Maria Lucia Victor Barbosa, para criticar a ideia ao fazer uma analogia à URSS. Ou a Pátria Grande, denominação dada por Manuel Ugarte para designar a união dos países hispano-americanos com base nas ideias de José de San Martín e Simón Bolívar, das quais Hugo Chávez se apossou pensando numa América do Sul comunista. Lula achou tudo isso ótimo.

Não lhe interessava como ia se tornar presidente do Brasil; muito menos o preço que os brasileiros pagariam. Tinha certeza de uma coisa: estava disposto a tudo; tudo mesmo. Duda Mendonça, responsável pelo marketing do PT e preso por receber dinheiro do Petrolão, ensinou: “Em comunicação, gente, o importante não é o que a gente diz, é como as pessoas compreendem o que a gente diz”. Lula sempre prometeu combater a corrupção, o desrespeito às leis, mas, enquanto político, jamais respeitou o que quer que fosse; nunca soube o que é ética.

O ex-ministro de Lula e de Dilma, Antônio Palocci, condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, confirmou à revista Veja de 7 de dezembro de 2017 que o PT recebeu 1 milhão de dólares do ditador líbio Muamar Kadafi, morto em 2011, para a campanha de Lula, em 2002. Kadafi foi um dos mais sangrentos ditadores, e todo mundo sabia disso. “Eu e Palocci somos unha e carne. Tenho total confiança nele” – disse Lula, em entrevista coletiva, em 29 de abril de 2005. Lula era fã de Kadafi, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung.

Também a revista Veja denunciou que a campanha eleitoral de Lula recebeu 3 milhões de dólares de Cuba entre agosto e setembro de 2002. Quando o PT assumiu o governo, chegou a hora do Brasil se transformar na burra de Cuba. Lula importou milhares de médicos cubanos, a maioria deles nem médico era, mas quase todos eram agentes disfarçados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a financiar obras faraônicas em Cuba, que jamais pagou um centavo sequer ao financiamento do banco.

A revista Veja, edição de 12 a 16 de abril de 2002, publicou o artigo “Os tentáculos das Farc no Brasil”, assinado pelo jornalista Policarpo Junior, o mesmo que denunciou o dinheiro cubano para a eleição de Lula, em 2002. Policarpo se refere a documentos produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que mostravam as ligações das Farc com militantes petistas.

Um desses documentos, de 25 de abril de 2002, informa que no dia 13 de abril de 2002, em reunião de esquerdistas solidários com as Farc, nos arredores de Brasília (no Clube dos Onipotentes?), o padre Olivério Medina anunciou que sua organização, as Farc, estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos do PT.

Ao todo, são seis documentos que comprovam as relações entre as Farc e o PT; três deles faziam menção à doação dos 5 milhões de dólares, e um deles que o dinheiro sairia de Trinidad e Tobago e chegaria às mãos de cerca de 300 empresários brasileiros, que repassariam o dinheiro ao PT. Esse assunto rolou pelos serviços de inteligência, segurança e Congresso Nacional, mas o PT declarou que a matéria de Veja não passava de um monte de mentira e ficou por isso mesmo.

O Foro de São Paulo pretende refundar, na América Latina, o que foi o Comintern, o responsável pelo Movimento Comunista Internacional de Lênin, na antiga União Soviética, com o objetivo de coordenar as ações das esquerdas no Continente. Em um dos encontros daquela entidade, o ditador Fidel Castro, ao lado de Lula, pronunciou uma frase emblemática: “Vamos reconquistar na América Latina aquilo que perdemos no Leste Europeu” – o que seria uma resposta ao fim do comunismo na URSS e nos demais países-satélites.

Enquanto Fidel via nisso a oportunidade de realizar seu antigo sonho de comunizar toda a América Latina, o megalômano Lula vislumbrava a sua chance de ser uma personalidade internacional liderando a América Latina ao lado do seu ídolo e guia ideológico que, conhecendo sua megalomania, havia lhe inculcado essa ideia para usá-lo como “idiota útil”.

Lula foi presidente da República de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011. Assim que se viu no Palácio do Planalto, ficou claro o plano de Lula: aparelhar o Estado, desarmar a população e destruir a família, para instalar uma ditadura comunista, nos moldes do que fizeram Fidel Castro em Cuba e Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela. Nem a Operação Lava-Jato o fez parar.

Em 2008, ao investigar o doleiro Alberto Youssef, no Posto da Torre, de combustíveis, no centro de Brasília, a Polícia Federal começou a desenrolar o novelo do maior esquema já visto no planeta, de roubo, propina, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução da Justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento de vantagem indevida. A coisa era tão grande que envolvia as mais altas autoridades de todo o país e repasse de dinheiro até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ditadores em todo o planeta.

De Alberto Yousseff, passaram para Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e a outro ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, que delatou outros quadrilheiros, até chegar às maiores empreiteiras do país, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, e a um sujeito que raspou a burra do estado do Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral, e a seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e dos ex-ministros da Fazenda, Antonio Palocci e Guido Mantega, do megapublicitário João Santana, do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, eminência parda de Lula, do bilionário Eike Batista, até chegar a Lula.

Calcula-se por alto o rombo em cerca de 13 trilhões de reais, sendo que muito desse dinheiro estava emperrado em paraísos fiscais, aguardando que Lula, ou o PT, voltasse a dar as cartas no Palácio do Planalto. O negócio era tão sinistro que o relator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, morreu em um misterioso acidente aéreo. Em 7 de abril de 2018, Lula foi preso, acusado de corrupção. Mas em novembro de 2019 foi solto pelo Supremo Tribunal Federal, que, para isso, liberou centenas de milhares de bandidos condenados em segunda instância.

Lula é ignorante e preguiçoso, completamente burro, mas tem intuição para o mal, é faminto pelo poder e absolutamente deslumbrado. Não chegou ao poder por mérito próprio, mas sempre foi usado, e se beneficia disso, como agente de pessoas que sabem manipular o poder, como Fidel Castro. Hoje, Lula é um papagaio que repete a mesma ladainha que aprendeu como títere, sem se dar conta do quanto é extemporâneo.

Ele é tão alienado que em julho de 1979, ainda presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e trabalhando na criação do Partido dos Trabalhadores (PT), deu uma entrevista à revista Playboy na qual revelou-se fã de Hitler, o monstro nazista que pretendia dominar o mundo, e de Khomeini, líder da revolução xiita mulçumana, legando conflitos bélicos que duram até hoje e atentados terroristas.

A Folha de São Paulo de 21 de abril de 1994 registra também a admiração de Lula pelo assassino em série Che Guevara, o sanguinário Fidel Castro e o demônio chinês Mao Tsé-Tung. Atualmente, quando alguém pergunta a Lula sobre essas declarações ele se faz de mouco. O historiador Marco Antônio Villa, em artigo publicado em 9 de maio de 2017 no jornal O Globo, intitulado “Adeus Lula”, diz: “Na Presidência, ele adotou como lema ter como princípio não ter princípio, repetindo o método de dirigente sindical”.

Lula é uma construção que se deslumbrou e acabou acreditando que tem vida própria. Desmoraliza tudo em que põe seus nove dedos, e, se o ex-presidente José Sarney é tido como o maior patrimonialista do país, Lula o deixa no chinelo; quando saiu do Palácio da Alvorada furtou o que pode e levou até as panelas.

Discursando em comício no estado do Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 2017, Lula deixou estupefatos até ladrões declarados. Disse, referindo-se aos ex-governadores fluminenses Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, o seguinte: “Eu tô (sic) triste com o que está acontecendo no Rio de Janeiro. O Rio não merece a crise que está vivendo. O Rio de Janeiro não merece que governadores que governaram este estado, que foram eleitos democraticamente pelo povo, estejam presos porque roubaram o povo brasileiro e o dinheiro do povo. Eu nem sei se isso é verdade, porque não acredito em tudo o que a imprensa fala”.

No seu livro Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos, diz o escritor Jorge Bessa, que trabalhou na inteligência brasileira e foi espião em Moscou, durante a Guerra  Fria:  “Lula acredita que o fato de uma pessoa ter sido presidente da República automaticamente a torna uma pessoa especial e inimputável. A crença de que os políticos pertencem a uma classe especial de pessoas é decorrente de uma visão elitista e autoritária, em que ele se imaginava acima das leis por ser presidente e não o contrário, que era escravo das leis.

“É inesquecível a defesa que ele fez do ex-presidente José Sarney, em 2009, por ocasião do escândalo dos atos secretos do Senado, que levou à condenação pela justiça os ex-diretores daquela casa por improbidade administrativa. Sarney escondeu atos administrativos que configuravam nepotismo e a extensão de assistência odontológica e psicológica vitalícia a cônjuges de ex-parlamentares, violando a Lei 8.429, de 1992, que trata da improbidade no serviço público, classificando como contrária aos princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, entre eles o de negar publicidade aos atos oficiais”.

Disse Lula: “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”. Antes disso, Lula saiu em defesa do Congresso Nacional no escândalo da farra das passagens aéreas, e revelou que usava a cota de seu gabinete, quando era deputado, para levar sindicalistas para Brasília.

O Ato Falho revela erros na linguagem escrita, falada e lida, esquecimentos, tropeços e quedas, erros que, por sua vez, revelam falhas sem significado, como, por exemplo, Chaves, o da televisão, quando diz: “Foi sem querer, querendo”, ou seja, é inconsciente, sem querer, e consciente, querendo. Então, o ato falho é um erro, mas também um acerto. Assim, a mente consciente se abebera na mente inconsciente, um reservatório de sentimentos, pensamentos, impulsos e memórias, subjacentes ao consciente.

Nas suas investigações, Sigmund Freud notou que o inconsciente influencia nosso comportamento e experiência, apesar de não percebermos isso, ao ponto de perder a dimensão do que é realidade e do que é fantasia, o que pode gerar mitomania, uma compulsão por contar mentiras. Esse tipo de paciente não consegue se controlar, mentindo até sobre coisas insignificantes, movido pela necessidade urgente de ser admirado e respeitado. Por sua vez, isso revela sentimento de inferioridade. Lula é useiro e vezeiro de atos falhos.

Ao analisar a personalidade de Lula, o psicanalista Jorge Bessa o classifica como narcisista, comportamento associado à vaidade, ao orgulho, à ganância, à dominação e ao egoísmo. Lula: “Tem hora em que estou no avião e, quando alguém começa a falar bem de mim, meu ego vai crescendo, crescendo, crescendo... Tem hora que ocupo, sozinho, três bancos com o ego” – disse, durante a cerimônia de posse de ministros, em 31 de março de 2010. Quando a revista americana Time o indicou como um dos líderes mais influentes do mundo, Lula comentou que se continuassem com o assunto seu ego “não iria caber dentro das calças”.

O perigo é que o narcisismo está ligado a outras patologias, como a necessidade de dominar os demais e o sentimento de superioridade, acreditando, piamente, ser superior aos demais e até que é imortal. É o caso de Lula, que gosta do superlativo “nunca antes na história desse país”, para autoqualificar-se como o maior estadista brasileiro e mais honesto até do que Jesus Cristo. Lula: “Cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente”; “Eu mentia mesmo, falava números que não existiam”.

Jorge Bessa: “Em depoimento ao programa Papo de Graça, de 3 de novembro de 2015, o pastor Caio Fábio faz revelações sobre sua convivência de quase dez anos e dos muitos encontros que teve com Lula e manifesta a sua indignação e a tristeza que sente hoje por ter ajudado a elegê-lo, ao convencer uma parcela considerável da comunidade evangélica de que ele não era o satanás que todos pensavam, pois, segundo Caio Fábio, 95% dos evangélicos tinham uma total aversão a Lula, achando que era um homem do diabo.

“Em certo trecho da entrevista, Caio diz que, em maio de 1998, foi procurado por Lula para mais um encontro – eventos que se realizavam amiúde há mais de dez anos – dizendo que precisava de sua ajuda para trazer um dossiê forjado contra o PSDB de Miami para o Brasil e um amigo o indicou como alguém que poderia fazer isso. Mas o mais surpreendente foi quando Lula propôs: “Pelo amor de Deus, eu tenho 35 milhões de dólares pra internar no Brasil, que o Kadafi (o falecido ditador da Líbia) quer me doar e eu não tenho quem traga o dinheiro pra dentro (do país). Será que um amigo seu, um empresário, não faria isso por mim, reverendo?”

Caio Fábio: “Foi tão avassalador que cheguei à conclusão, muito antes do Mensalão acontecer, que eu estava lidando com uma quadrilha totalmente abandidada e que tinha um discurso pra consumo em determinados nichos de interesse, enquanto tinham uma articulação de natureza muito mais extensa e que visava um projeto de dominação e de controle mesmo, a ponto do José Dirceu ter me dito: “No dia que nós conseguirmos emplacar o Lula pela primeira vez na presidência da república a gente não sai mais de lá e, se sair com brevidade, sairemos 24 anos depois, após deixarmos tudo aparelhado”. Aparelhar o Estado significa instalar um “companheiro” de partido ou ideologia em cargos públicos importantes, com a exclusiva missão de atender apenas aos interesses do partido, como corromper, roubar e matar.

Na sua carreira, Lula não consulta ninguém ao tomar decisões, pois seu objetivo foi sempre pôr os nove dedos na burra. O PT é sua quadrilha. Destruiu todos os adversários dentro da própria quadrilha, impedindo que surgissem líderes autênticos. O resultado é que o PT não tem mais ninguém para concorrer à presidência da República. Dilma Rousseff, que é uma morta-viva, só se elegeu presidente pela influência de Lula, e acabou enterrando o próprio Lula, porque padece de um tipo de loucura diferente à de Lula, o completo caos mental.

E por que um ser tão primitivo como Lula chega ao poder? – Alex perguntou-se. Bom, ele foi usado por outras pessoas, como Fidel, mas isso só foi possível por uma razão: a pobreza política brasileira. Alguns escolheram, para sua própria projeção e sobrevivência, a subserviência, ou, mesmo que discreta, colaboração com Lula, pois não tinham coragem de manifestar-se contra ele.

Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos: “Hélio Bicudo, Cesar Benjamim, Vladimir Palmeira, Fernando Gabeira, Heloisa Helena, Paulo Delgado, Plínio de Arruda Sampaio, a lista é interminável. Mas esses se deram conta do logro e dele se afastaram. Mas o que dizer de uma parcela da população brasileira que, ou por fanatismo, ou por ignorância, continua a apoiá-lo e a tê-lo como o grande herói nacional?”

Lula lembra Hitler, que era mais uma representação, uma impostura, do que uma personalidade, uma realidade, e levou a Alemanha à destruição, assim como Fidel Castro destruiu Cuba e Hugo Chávez Maduro, a Venezuela. Paul Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, fanático por Adolf Hitler, assumiu controle absoluto da imprensa, da arte e da informação na Alemanha, e endeusou Hitler. No Brasil, Lula comprou o filé da imprensa, ensaiou várias vezes mantê-la sob censura, mas nunca conseguiu comprar nem censurar a banda boa da mídia, constituída por jornalistas patriotas e competentes.

Mas como é que um sujeito ignaro, sem a menor expressão, se torna presidente da República? Seria porque Lula foi também construído pelo general Golbery do Couto e Silva, o principal pensador do movimento militar de 1964? Se um líder da esquerda fosse, no futuro, alçado à Presidência da República, desde que não fosse um Leonel Brizola, líder comunista capaz de levar o país a uma guerra civil, mas um líder de esquerda igual a uma nulidade, o Brasil, embora com uma Constituição e um Supremo Tribunal Federal (STF) esquerdistas, estaria livre de uma guerra civil. Só que a nulidade, no caso, era um ególatra e ladrão, muito, muito ambicioso.

Durante o Ato Institucional número 5, Lula liderava greves à vontade, sem ser incomodado. Só foi preso anos depois, já sem motivo, tornando-se “mártir da ditadura”. Leonel Brizola disse no programa Roda Viva, de 20 de julho de 1994: “O Lula está dentro do sistema; sua mente está dentro do sistema econômico”. Mas ficou identificado como vítima do antigo regime, combatente pela democracia. Isso é falso. Lula fazia qualquer negócio. Foi informante do delegado e depois senador da república Romeu Tuma, quando este chefiava o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante o governo militar.

No livro Assassinato de Reputações: Um Crime de Estado, Romeu Tuma Júnior, Tuminha, confirma que Lula foi de fato informante do Dops durante o regime militar, conhecido pelo codinome Barba. Em entrevista à revista Veja disse que Lula passava informações para o seu pai, o delegado Romeu Tuma. “O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. O Lula era informante do meu pai no Dops.”

Na mesma entrevista, Romeu Tuma Jr. denunciou outra faceta obscura do governo Lula, do qual foi secretário de Justiça: a fabricação de dossiês contra adversários. Conta que recebeu ordens para criar dossiês contra vários inimigos políticos do PT, entre os quais o governador de Goiás, Marconi Perillo, que foi quem avisou Lula sobre o Mensalão. O senador cearense Tasso Jereissati também foi alvo de Lula, que o considerou adversário político perigoso.

Segundo Tuminha, Lula, e o PT, instalaram uma fábrica de dossiês. “Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação.” Tuminha virou perseguido quando descobriu uma “conta do Mensalão” nas Ilhas Cayman, operada pelo então ministro da Casa Civil, o famigerado José Dirceu.

Tuminha denunciou também uma operação para grampear todos os ministros do STF, denúncia feita anos atrás pelo então deputado Roberto Jefferson, o homem que denunciou o Mensalão e acusou Dirceu de chefiar a fábrica de dossiês fajutos. Isso deixa claro que Lula instalou um estado policial, visando se perpetuar no poder. Também Lula se tornou íntimo de ladrões famosos, como dos ex-governadores de São Paulo, Paulo Maluf, e do Rio, Sérgio Cabral.

Pego na Operação Lava Jato, Lula é preso em 7 de abril de 2018, até 8 de novembro de 2019 – 1 ano, 7 meses e 1 dia (580 dias) –, no prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal, em Curitiba, condenado em 12 de julho de 2017, por Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na ação penal envolvendo um tríplex no Guarujá. Na segunda instância, a pena foi ampliada para 12 anos e um mês. Em abril de 2019, a quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 8 anos e 10 meses de prisão.

Em 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin anula as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato, alegando, candidamente, que o Tribunal Regional Federal da Quarta Região julgou o processo fora de sua jurisdição. Assim, Edson Fachin devolveu a Lula seus direitos políticos. Os processos contra o ex-presidente foram transferidos para a Seção Judiciária do Distrito Federal, que integra o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, onde foi enterrado, à espera de exumação.

Eviscerado por Adélio Bispo, militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), de extrema esquerda, preso em flagrante e assistido por advogados que estariam sendo pagos pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC, que controla tráfico de drogas, roubo de cargas, assalto a bancos e sequestros, com faturamento anual em torno de 600 milhões de reais, o capitão do Exército e deputado federal conservador Jair Messias Bolsonaro sobrevive e assume a Presidência, em 1 de janeiro de 2019.     

O Sistema começa perseguição implacável a ele, durante seus quatro anos de mandato. E ainda teve que enfrentar a pandemia do vírus chinês.

“O inimigo do Brasil não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita. É uma luta do bem contra o mal. Para defender a liberdade e a nossa democracia tomarei a decisão contra quem quer que seja. E a certeza do sucesso é que eu tenho um exército ao meu lado, e esse exército é composto de cada um de vocês” – afirmou Bolsonaro. “Sempre disse que iria jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Por vezes, me embrulha o estômago ter de jogar dentro das quatro linhas, mas eu jurei, e não foi da boca para fora, respeitar a Constituição. Aqueles que estão ao meu lado, todos, em especial os 23 ministros, eu digo-lhes: vocês têm obrigação de, juntamente comigo, fazer com que quem esteja fora das quatro linhas seja obrigado a voltar para dentro.”

Enquanto Bolsonaro jogava dentro das quatro linhas, o Supremo o cercou dentro do campo. Em 29 de abril de 2020, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, indicado por Bolsonaro, atendendo a um mandado de segurança do PDT (Partido Democrático Trabalhista). A acusação é insana: tentativa de interferência política na Polícia Federal. Foi aí que Alexandre de Moraes começou a dar as cartas.

O segundo turno das eleições presidenciais de 2022 foi realizado no dia 30 de outubro, último domingo do mês.  Estavam aptos a votar, no país e no exterior, 156,4 milhões de brasileiros. Venceu, com mais de 60 milhões de votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a chapa Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), respectivamente presidente e vice, empossados em 1 de janeiro de 2023, para um mandato de quatro anos, duas décadas depois de Lula chegar ao poder e para cumprir um terceiro mandato, aos 77 anos, e já afirmando que Bolsonaro, ou qualquer outro candidato de direita, não ganharia dele em 2026.

As urnas eletrônicas, impossíveis de auditar, e o Tribunal Superior Eleitoral praticamente impedindo Bolsonaro de fazer qualquer tipo de campanha, justificaram vitória a Lula e ninguém pôde dizer que não, pois não havia como comprovar fraude, corrupção descarada, embora o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), tenha ganhado em mais unidades federativas e nos maiores colégios eleitorais: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Lula venceu em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Votos nulos e brancos – 5,7 milhões – foram mais do que a diferença de votos entre os dois candidatos – 2,1 milhões. Durante e após as eleições, aonde quer que Bolsonaro fosse, era ovacionado por multidões e Lula, apedrejado verbalmente.

Desde 30 de outubro de 2022, quando saiu o resultado do segundo turno das eleições, o povo, em todo o país, foi para as ruas e bloqueou rodovias. Como Alexandre de Moraes ameaçou mandar prender os manifestantes, acamparam na frente de quartéis das Forças Armadas. Em Brasília, o acampamento foi instalado em frente ao Quartel-General do Exército. Em 8 de janeiro de 2023, o Supremo determinou o desmonte dos acampamentos.

No meio da tarde, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, abriu as portas do Palácio do Planalto para um grupo de blacks blocs depredarem o prédio, juntamente com o Congresso Nacional e a sede do Supremo. As imagens das câmeras são claras. Dezenas de pessoas invadem os palácios dos três poderes e depredam obras de arte e objetos de valor histórico, como As Mulatas, de Di Cavalcanti, avaliado em oito milhões de reais, rasgado a faca, e defecam no Palácio do Planalto e no Supremo. Tudo armado. Lula sabia o que estava acontecendo, bem como seu ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. As câmeras não mentem. Mas Dino deu fim nos vídeos mais incriminadores.

Na Praça dos Três Poderes e no acampamento montado no Quartel-General do Exército, 1.418 pessoas, entre adultos, velhos e crianças, que não sabiam o que estava acontecendo dentro dos palácios, foram presas pela Polícia Federal, como terroristas, acusados pela depredação das sedes dos três poderes e de golpe, e encerradas no Complexo Penitenciário da Papuda e na penitenciária feminina da Colmeia, ameaçadas de pegar até 30 anos de cadeia.

Alegando que o governo do Distrito Federal foi incompetente para impedir a quebradeira nos palácios, Lula decreta intervenção federal no DF, até 31 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes determina o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, e manda prender o secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres – que se encontrava, no momento, em Orlando, nos Estados Unidos –, como partícipe das depredações. O golpe estava aplicado. Bolsonaro seria acusado de tentar a tomada do poder com a farsa montada pelo sistema.

Até março, 2.182 pessoas, que estavam fora dos palácios na Praça dos Três Poderes, foram presas, como terroristas, entre homens, mulheres, jovens, velhos e até crianças, famílias inteiras. Meses depois, o ministro Fernando de Moraes começou a condená-las com penas que nem assassinos recebem no Brasil, com o Congresso Nacional caladinho.

Em 26 de abril, parlamentares bolsonaristas conseguem emplacar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Golpe, para investigar a destruição dos palácios e quem teria financiado os criminosos. Quando os petistas viram que a CPMI ia ser instalada, aparelharam-na, impondo, por maioria, a relatora. O Congresso Nacional já teve nos seus quadros brasileiros brilhantes, mas a base sai sempre dos esgotos das unidades federativas. A relatora, senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA), uma jararaca sombria, já chegou com o relatório pronto, indiciando Jair Messias Bolsonaro. Amicíssima do ministro da Justiça, Dino, empregou vários parentes seus com altos salários na máquina pública federal em troca do trabalho infame que ela realizou.

No início de agosto, vazamento de imagens das câmeras dos palácios e documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mostram que os depredadores foram introduzidos nos palácios pelo próprio governo Lula, coordenados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e pelo general Gonçalves Dias, exonerado do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) exatamente porque foi pego com as calças nas mãos, em flagrante, pois cometeu um erro crasso: esqueceu de adulterar as câmeras.

Há indícios de que a esquerda norte-americana, sob a orientação do ex-presidente Joe Biden, contribuiu para com a libertação de Lula e colocação dele na Presidência da República. Em 6 de janeiro de 2021, apoiadores de Donald Trump, questionando o resultado das eleições para presidente dos Estados Unidos, invadiram o Capitólio. Baseado nisso, o presidente Joe Biden achou que Bolsonaro, amigo de Trump, organizou uma invasão no Congresso Nacional para aplicar um golpe de Estado. Aí, entra o testa de ferro Alexandre de Moraes, destacado para acabar com Bolsonaro, sob a acusação de golpe.

A teoria é idiota, mas deu certo. Bolsonaro sempre questionou as urnas eletrônicas, sem voto impresso; foi aí que os Estados Unidos intervieram: o Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um endosso à confiabilidade das urnas, afirmando que “o sistema eleitoral e as instituições democráticas do Brasil servem de modelo para as nações do Hemisfério e do mundo”. A isso, seguiu-se um alerta do secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, de que as forças nacionais precisavam estar sob “forte controle civil” e respeitar o resultado das eleições, qualquer fosse ele. Antes das eleições, estiveram no Brasil, além do secretário de Defesa, a general chefe do Comando Sul dos EUA, Laura Richardson, e o diretor da CIA, William Burns.

No dia 8 de janeiro, quando invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, Biden se encontrava no México, de onde ligou para Lula e, a seguir, falou com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, sugerindo uma declaração conjunta trilateral apoiando Lula.

Lula voltou ao poder, mas não o recuperou, pois retornou a ele juntamente com seu passado pantanoso, com o agravante de que, agora, portava um vírus mortal: Rosângela Lula da Silva, a Janja. Nascida em União da Vitória/PR, em 27 de agosto de 1966, socióloga, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1983, divorciada de Marco Aurélio Monteiro Pereira, é a terceira esposa de Lula. Em 1 de janeiro de 2005, aos 38 anos, Janja recebeu uma sinecura na Itaipu Binacional. Entre 2012 e 2016, Lula a guindou a assessora de comunicação e relações institucionais da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. Voltou a Itaipu em 2016, até 1 de janeiro de 2020, quando foi apeada da mamata.

Lula conhecia Janja desde a década de 1990, mas se engataram durante uma partida de futebol na inauguração do campo Dr. Sócrates Brasileiro, na Escola Nacional Florestan Fernandes do Movimento Sem-Terra (MST), em Guararema/SP, em 2017. Lula já era viúvo de Marisa Letícia Lula da Silva, sua segunda esposa, que falecera em fevereiro daquele ano. Lula integrou o time Amigos de Chico Buarque, que jogou contra o Veteranos do MST. Houve empate de 5x5. No Dia dos Namorados de 2018, Lula estava enjaulado na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e Janja o visitou. A partir daí ela quase se muda para lá e passou a fazer triagem e monitoramento de quem tinha contato com seu precioso namorado. No dia 18 de maio de 2022, Lula e Janja se casaram em São Paulo e foram morar em um sobrado de 700 metros quadrados, alugado, no bairro Alto de Pinheiros, na capital paulista.

Em 1 de janeiro de 2023, Janja se tornou a mais deslumbrada primeira-dama do Brasil. Desde então, o país se tornou a república do carnaval permanente e da gastança desenfreada. O casal começou, ainda antes da posse, uma peregrinação internacional bilionária e absolutamente inútil. Quanto a Lula, velho e doente, ganhou uma cuidadora para encaixar sua fralda geriátrica. Janja deixou claro: quer suceder Lula na sonhada ditadura comunista da União das Repúblicas Comunistas da Ibero-América.

Durante o governo do PT, o BNDES financiou obras em 14 países, nove dos quais se envolveram no esquema de corrupção da empreiteira Odebrecht, que, segundo delação premiada, em dezembro de 2016, pagou 788 milhões de dólares, ou 2,95 bilhões de reais, em propinas, a políticos e a agentes públicos, em 12 países, principalmente no Brasil. Apesar dos graves problemas de infraestrutura que o Brasil enfrenta, o BNDES financiou portos, estradas, ferrovias e metrô em várias ditaduras ao redor do mundo.

Desde 2006, os empréstimos do Tesouro ao BNDES saltaram de 9,9 bilhões de reais – 0,4% do produto interno bruto – para 414 bilhões de reais – 8,4% do PIB. Essa caixa preta só foi aberta por pressão do Ministério Público Federal. Foi dessa forma que se descobriu que, desde 1998, o banco concedeu mais de 2 mil empréstimos para construção de usinas, portos, aeroportos e rodovias. No Brasil? Não! No exterior. E em países comunistas. Só que essas obras são realizadas por empresas brasileiras, a maioria delas empreiteiras, selecionadas a dedo pelo próprio BNDES. Apesar dos juros baixíssimos, os empréstimos não foram honrados.

Em 29 de maio de 2023, Lula recebe no Palácio do Planalto o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, procurado pelos Estados Unidos, que oferecem 15 milhões de dólares por informação que levasse à prisão de Maduro. O ditador veio ao Brasil para a cúpula de líderes da América do Sul, que ocorreria no dia seguinte.

Agora, Maduro, com a cabeça ao prêmio de 50 milhões de dólares, cercado por terra, mar e ar, está escondido em um buraco, como um rato. No Brasil, a ditadura da toga agoniza e no Congresso Nacional o voto impresso deverá ser aprovado. Mais, já foi criada a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para apurar o roubo de 6,3 bilhões de aposentados pelo INSS. Um dos chefões acusados dessa roubalheira monumental é nada menos que o irmão de Lula: Frei Chico, que estaria com as malas prontas para fugir do país.

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