RAY CUNHA
BRASÍLIA, 6 DE NOVEMBRO DE 2025 – A Ibero-América, principalmente o Brasil, estão recebendo o pior ataque da máfia comunista global, mas o líder mundial da Direita, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responde com força total – econômica, tecnológica e militar –, atacando o ovo da serpente, o Foro de São Paulo, criado por Fidel Castro e Lula da Silva, para varrer os Estados Unidos do mapa. A seguir, trecho do livro O OLHO DO TOURO.
O OVO DA SERPENTE eclodiu em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, quando um grupo de comunistas, sindicalistas, guerrilheiros, intelectualoides – como grafou o ex-espião e escritor Jorge Bessa –, artistas e militantes da Teologia da Libertação, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT), surgindo, daí, Lula da Silva, a hiena de nove garras, engenheiro do Foro de São Paulo, seguindo orientação do arquiteto dessa organização: Fidel Castro.
Fim de 1988. Fidel Castro, ditador de Cuba, se reúne, pela manhã, no seu gabinete de trabalho, no Palacio de la Revolucion, em Havana, com seu ministro do Interior, o general José Abrantes, um de seus homens de confiança. O tema da reunião: tráfico de cocaína do Cartel de Medellín, de Pablo Escobar, para os Estados Unidos, segundo testemunho de Juan Reinaldo Sánchez, guarda-costas do ditador durante 17 anos, no seu livro de memórias A Vida Secreta de Fidel.
Três anos antes, em março de 1985, Mikhail Gorbachev assumira o comando da União Soviética e tentara salvar o império, cortando gastos e guinando para o capitalismo. Em 2 de abril de 1989, o líder soviético desembarca em Havana e comunica a Fidel Castro que a União Soviética não poderia mais arcar com as despesas de Cuba, em troca de manter o enclave soviético nas costas dos Estados Unidos. Que Fidel se virasse; a União Soviética estava agonizando, vítima do próprio comunismo. Fidel empalideceu, pois se acostumara a mamar na generosa teta soviética, tornando-se, graças ao comunismo, um dos maiores playboys do mundo.
Naquelas alturas, a União Soviética já tinha reduzido substancialmente a ajuda a Cuba, daí porque Fidel se tornara um dos barões do narcotráfico, de modo que a Disneylândia das esquerdas na América Latina só contava, agora, com os dólares do Cartel de Medellín. Acobertado pela celebridade internacional do seu nome, como o revolucionário que desafiou os Estados Unidos, Fidel fizera um pacto com traficantes da Colômbia para que Cuba se tornasse o principal entreposto comercial da droga rumo aos Estados Unidos.
Mas, ainda naquele ano, 1989, Fidel sofreu novo golpe. A poderosa Drug Enforcement Administration (DEA), órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pelo controle e combate às drogas, descobriu o esquema de Fidel, por meio de cubanos detidos nos Estados Unidos, que confessaram como a coisa funcionava. As investigações da DEA conduziram ao Cartel de Medellín e ao coração do governo cubano.
John Jairo Velásquez, o Popeye, homem de confiança tanto de Fidel como de Pablo Escobar, chefe do Cartel de Medellín, fez um relato minucioso sobre o envolvimento dos irmãos Castro com a droga de Pablo Escobar à jornalista Astrid Legarda, que escreveu o livro El Verdadero Pablo. Popeye assegura que Raúl Castro, irmão do ditador de Cuba e que o sucederia na chefia da ditadura cubana, era quem recebia os carregamentos da droga, acobertado pelo seu posto de comandante das Forças Armadas. Eram embarcadas de 10 a 15 toneladas de droga em cada operação.
Quando Fidel soube que a DEA tinha descoberto tudo, ficou apavorado, pensou rápido e descobriu um jeito de se safar, matando dois coelhos com uma só cajadada. Bolou um plano diabólico. Segundo o historiador britânico Richard Gott, em seu livro Cuba – Uma Nova História, visando se livrarem da prisão nos Estados Unidos, os irmãos Castro acusaram o general Arnaldo Ochoa.
Herói da revolução cubana, histórico e popular, um dos militares mais condecorados da história do país, além de ser um dos grandes líderes militares de Cuba, Ochoa tinha potencial para se tornar o Fidel Castro da Perestroika. Razão pela qual Fidel decidiu acabar com Ochoa, acusando-o de ser o comandante das operações de narcotráfico com Pablo Escobar, “alta traição à pátria e à revolução”.
Fidel usou o jornal oficial de Cuba, o Granma, para anunciar que uma investigação fora iniciada em abril de 1989, mandando prender, a partir de 12 de junho, seus próprios companheiros que faziam o trabalho do narcotráfico: cinco generais, entre os quais o ministro José Abrantes, 15 oficiais superiores e vários funcionários do Ministério do Interior, realmente envolvidos com o tráfico de drogas, porém sob o comando de Fidel. Traição suprema do líder cubano: prendeu, entre os generais, o herói Arnaldo Ochoa, recém-chegado de Angola, onde comandava uma guerra.
Ochoa foi preso dois meses depois da visita de Gorbachev, sob a acusação de comandar as operações de tráfico de drogas do Cartel de Medellín. Em 25 de junho, começou a encenação de um processo, durante quatro dias. Fidel presidiu a encenação no anonimato, dirigindo secretamente as sessões, instalado confortavelmente em uma sala do prédio onde se desenrolou a encenação.
Mario Riva, ex-tenente-coronel do Exército cubano e que migrou para Portugal, afirma que Arnaldo Ochoa foi usado como bode expiatório, que Fidel aproveitou para se livrar dele devido às críticas que Ochoa vinha fazendo ao regime, e que Ochoa assumiu a liderança do narcotráfico para salvar a vida de seus familiares, que seriam massacrados se ele não colaborasse.
– Eu tinha conhecimento dos aviões que aterrissavam em Cuba vindos da América Central, mas Ochoa, não – afirmou Tony de La Guardia, também executado, e que estava realmente envolvido no tráfico, segundo Mario Riva, em declaração ao jornal Diário de Notícias, de Portugal, edição de 13 de julho de 2009.
No livro El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro, Juan Vivés, ex-agente do serviço secreto cubano, afirma que Raúl Castro era o chefe do acordo com Pablo Escobar. Vivés revelou que Raúl mantinha ainda relações com narcotraficantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que os sandinistas da Nicarágua estavam também envolvidos com o narcotráfico, por meio do capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ochoa, e contato entre Raúl Castro, o ex-presidente nicaraguense Daniel Ortega e Pablo Escobar.
Um lote dos acusados foi assassinado ante o pelotão de fuzilamento e outro lote morreu na prisão. As prisões de Cuba são matadouros. Ochoa, juntamente com mais três condenados à morte, foi assassinado pelo pelotão de fuzilamento no dia 13 de julho de 1989, uma quinta-feira, por volta das 2 horas, no aeroporto de Baracoa, em Havana.
Assim, os irmãos Castro se livravam de uma invasão americana e prisão perpétua nos Estados Unidos, e ainda afastaram Arnaldo Ochoa da sucessão de Fidel.
– Um homem dominado pela febre do poder absoluto e pelo desprezo ao povo cubano – declarou o guarda-costas de Fidel, Juan Reinaldo Sánchez.
Fidel precisava, desesperadamente, pensar em novo meio de manter sua boa vida. Sem a União Soviética e o Cartel de Medellín, tirar dinheiro de onde? E que tal sua própria União Soviética? A solução: o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, também ególatra, narcisista e ávido por poder e fama, se bem trabalhado tinha potencial para se tornar presidente do Brasil, o celeiro do mundo e maior país da Ibero-América, um continente que poderia se tornar a União Soviética tropical, um grande puteiro das esquerdas. Era só criarem um organismo que, a exemplo do Comintern de Lênin, serviria para apoiar movimentos comunistas em todo o continente, para o que só precisariam criar uma base de apoio confiável e com gente confiável.
Foi aí que Fidel teve a ideia de pôr as garras no Brasil, associando-se a Lula. E assim eclodiu mais um ovo da serpente: o Foro de São Paulo.
Sob a inspiração de Fidel Castro, Lula realizou um encontro, de 1 a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, em São Paulo, reunindo 48 partidos políticos e organizações de esquerda, guerrilheiros e narcotraficantes, de 14 países latino-americanos e caribenhos, visando debater o mundo pós-queda do Muro de Berlim, que foi pulverizado em 1989. O mote central era: como fazer frente aos Estados Unidos? O Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe ficou conhecido como Foro de São Paulo.
O próximo passo era tornar Lula presidente da República. Jorrou dinheiro para isso, e, em 1 de janeiro de 2003, Lula chega à Presidência da República, por meio de urnas eletrônica, impossíveis de auditar, e começa a aparelhar o Estado, mas, em 6 de junho de 2005, é flagrado em um esquema de compra de votos no Congresso Nacional, o Mensalão, manejado pelo ministro-chefe da Casa Civil, o deputado José Dirceu, condenado, em 2012, a 10 anos e 10 meses de prisão.
Porém, Lula já havia armado uma blindagem em torno de si que dificilmente seria rompida, e, novamente com urnas eletrônicas que não poderiam ser auditadas, se reelege, em 2006, e, em 2010, faz sua sucessora, a ex-guerrilheira Dilma Vana Rousseff, reeleita, com as famigeradas urnas eletrônicas, em 26 de outubro de 2014. Em 2016, Dilma é afastada da Presidência da República em processo de impeachment. O PT estava fora do poder, mas Lula já havia aparelhado tudo, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF). Assume o vice-presidente, Michel Temer, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que nomeia como ministro da Justiça e Segurança Pública o professor Alexandre de Moraes, em sinal de gratidão por Moraes ter impedido a publicação de fotos da bela jovem esposa de Temer, Marcela, de lingerie.
Em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o telhadista e hacker Silvonei José de Jesus Souza comprou, na Rua Santa Efigênia, epicentro do comércio eletrônico de São Paulo, um CD com informações sobre centenas de pessoas, entre as quais Marcela Temer, de quem invadiu o celular e localizou o telefone do irmão dela. Passando-se por Marcela, imitando seu estilo de texto, enviou uma mensagem ao irmão dela pedindo dinheiro emprestado para fechar um negócio. O irmão de Marcela respondeu que não tinha todo o dinheiro, mas que poderia transferir 15 mil reais, e fez a transferência. Aí, Silvonei descobriu que Marcela era a esposa do vice-presidente, prestes a se tornar presidente, e então fez contato diretamente com ela, exigindo 300 mil reais para não divulgar fotos íntimas dela e mensagens comprometedoras. Marcela gelou.
Alexandre de Moraes, secretário de Segurança Pública de São Paulo, ordenou ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que resolvesse o caso para ontem. Foi criada uma força-tarefa sob o comando do delegado especial Rafael Correa.
Em 11 de maio de 2016, 40 policiais à paisana em 11 carros cercaram a casa de Silvonei, no bairro de Heliópolis, em São Paulo, e prenderam a mulher dele, no momento em que ela saía para levar o filho para a creche. Pegaram o telefone dela e enviaram uma mensagem a Silvonei, identificando sua localização, e o prenderam também. Ambos foram levados para a cadeia, após decisão do juiz que coordenava o Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), Antônio Carlos Patiños Zorz, que escreveu, no mandado de prisão, que o casal mantinha uma “organização notável”, em uma cidade que é “fértil campo para que marginais da pior espécie disseminem o terror, a violência e a maldade”.
O chantagista foi preso em 40 dias e as fotos de Marcela jamais vieram a público. O processo correu a mil por hora e a sentença foi exagerada: 5 anos, 10 meses e 25 dias no presídio de Tremembé, em regime fechado, condenado por estelionato e extorsão.
Quando Silvonei foi preso, Michel Temer estava quase para assumir a Presidência da República, e, quando assumiu, foi grato a Alexandre de Moraes, dando-lhe o Ministério da Justiça e, depois, o Supremo Tribunal Federal.
Michel Temer e Alexandre de Moraes já eram velhos conhecidos, havia mais de 20 anos.
Alexandre de Moraes foi promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, de 1991 a 2002; secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, nomeado pelo governador Geraldo Alckmin, de 2002 a 2005; e secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, de 2014 a 2016, nomeado novamente pelo governador Geraldo Alckmin. Em 12 de maio de 2016, Alexandre de Moraes assume o Ministério da Justiça. Em 2017, Temer indica Moraes para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga do ministro Teori Zavascki, que morrera em acidente aéreo desconcertante, em 19 de janeiro de 2017.
Donald Trump Strikes the Serpent’s Egg: The São Paulo Forum
RAY CUNHA/CHATGPT
BRASÍLIA, NOVEMBER 6, 2025 – Ibero-America, especially Brazil, is under the fiercest attack ever launched by the global communist mafia. Yet the world leader of the Right, the President of the United States, Donald Trump, responds with full force — economic, technological, and military — striking at the serpent’s egg itself: the São Paulo Forum, conceived by Fidel Castro and Lula da Silva to erase the United States from the map. What follows is an excerpt from the book THE EYE OF THE BULL.
The Serpent’s Egg hatched on February 10, 1980, at Colégio Sion, in São Paulo, when a band of communists, labor leaders, guerrillas, pseudo-intellectuals — as former spy and writer Jorge Bessa once called them — artists, and Liberation Theology militants founded the Workers’ Party (PT). From that nest crawled Lula da Silva, the nine-clawed hyena, engineer of the São Paulo Forum, following the designs of its chief architect: Fidel Castro.
Late 1988. Fidel Castro, dictator of Cuba, sits in his office at the Palacio de la Revolución in Havana with his Minister of the Interior, General José Abrantes, one of his most trusted men. The subject: cocaine trafficking from Pablo Escobar’s Medellín Cartel to the United States — as later revealed by Juan Reinaldo Sánchez, Castro’s bodyguard for seventeen years, in his memoir The Secret Life of Fidel.
Three years earlier, in March 1985, Mikhail Gorbachev had taken command of the Soviet Union and tried to save the empire by cutting expenses and turning toward capitalism. On April 2, 1989, the Soviet leader landed in Havana and informed Fidel that the USSR could no longer subsidize Cuba in exchange for maintaining a Soviet outpost at America’s doorstep. The Soviet Union was dying, devoured by its own communism. Fidel turned pale. He had grown accustomed to feeding on the generous Soviet teat, becoming, thanks to communism, one of the world’s great playboys.
By then, Soviet aid to Cuba had already been drastically reduced. To keep his paradise of the Left alive, Fidel turned to drug trafficking. The Medellín Cartel’s dollars became the last fuel of the revolutionary dream. Shielded by his international fame as the man who defied America, Fidel made a pact with Colombian traffickers, turning Cuba into the main commercial hub for cocaine headed to the United States.
But 1989 would bring another blow. The mighty Drug Enforcement Administration — the DEA — uncovered the entire network through Cuban detainees in the U.S., who confessed everything. The DEA’s investigation reached the heart of the Cuban government and the Medellín Cartel itself.
John Jairo Velásquez, known as “Popeye,” Escobar’s lieutenant and confidant of Fidel, told journalist Astrid Legarda — in her book The Real Pablo — that the Castro brothers were deeply involved in Escobar’s trade. Raúl Castro, Fidel’s brother and successor, personally received shipments of 10 to 15 tons of cocaine per operation, shielded by his position as head of the Armed Forces.
When Fidel realized the DEA knew everything, he panicked — but thought fast. To save himself and kill two birds with one stone, he devised a diabolical plan. According to British historian Richard Gott, in Cuba: A New History, the Castro brothers accused General Arnaldo Ochoa to deflect blame and avoid extradition.
Ochoa was no ordinary man. Hero of the revolution, the most decorated soldier in Cuban history, commander in Angola — he was seen as the “Fidel Castro of Perestroika.” That made him dangerous. So Fidel destroyed him, accusing him of commanding drug operations with Escobar — “high treason against the homeland and the revolution.”
The Cuban newspaper Granma announced an investigation. On June 12, 1989, the arrests began: five generals, including Minister José Abrantes, fifteen senior officers, and several Interior Ministry officials — all indeed involved in trafficking, but all following Fidel’s orders. Among them was Ochoa himself, arrested two months after Gorbachev’s visit.
On June 25, a four-day show trial began. Fidel, hidden from view, directed the spectacle from a nearby room. According to former Cuban lieutenant colonel Mario Riva, who defected to Portugal, Ochoa was a scapegoat. He confessed to save his family from execution. “I knew about planes landing from Central America — Ochoa did not,” declared Tony de la Guardia, who was indeed involved and was executed as well.
In El Magnífico — 20 Years in Castro’s Secret Service, ex-agent Juan Vivés revealed that Raúl Castro was in charge of the pact with Escobar and maintained ties with Colombia’s FARC and Nicaragua’s Sandinistas through Captain Jorge Martínez.
A batch of the accused was executed by firing squad; others perished in prison — slaughterhouses of human flesh. Ochoa was executed at 2 a.m., July 13, 1989, at Baracoa Airport, Havana. Thus the Castro brothers avoided an American invasion — and removed Ochoa from the line of succession.
“A man consumed by the fever of absolute power and contempt for his people,” said Juan Reinaldo Sánchez, Fidel’s bodyguard.
Now Fidel needed a new source of wealth. Without the Soviet teat and Escobar’s dollars, how would he sustain his empire of pleasures? He needed his own Soviet Union. And so emerged the Brazilian trade-unionist Luiz Inácio Lula da Silva — egocentric, narcissistic, power-hungry. Properly molded, he could become president of Brazil, granary of the world and giant of Ibero-America — the perfect tropical USSR, a grand brothel of the Left. All Fidel needed was an organization, a Comintern reborn in Latin America, with a trustworthy base and loyal men.
Thus Fidel reached his claws into Brazil, joining forces with Lula. And another serpent’s egg hatched: the São Paulo Forum.
Under Fidel’s inspiration, Lula organized a meeting from July 1 to 4, 1990, at the extinct Hotel Danúbio, São Paulo — gathering 48 left-wing parties, guerrilla groups, and traffickers from 14 Latin American and Caribbean nations. The agenda: how to face the United States in the post–Berlin Wall world. The meeting became known as The São Paulo Forum.
The next step: make Lula president. Money flowed like a river. On January 1, 2003, he reached the presidency through unauditable electronic voting machines and began to seize the state apparatus. In 2005, the Mensalão scandal erupted — a massive vote-buying scheme run by José Dirceu, his Chief of Staff, later sentenced to prison.
But Lula had already built his armor — impossible to pierce. Reelected in 2006, he installed his successor, the former guerrilla Dilma Rousseff, in 2010. Reelected again in 2014, Dilma was impeached in 2016, yet the Workers’ Party remained entrenched in the judiciary and bureaucracy — especially the Supreme Federal Court.
Vice President Michel Temer assumed power and appointed his ally Alexandre de Moraes as Minister of Justice — the same Moraes who had shielded Temer’s wife, Marcela, from a blackmail scandal.
In May 2016, police raided Heliópolis and arrested hacker Silvonei José de Jesus Souza, who had extorted Marcela after stealing her private data. The case was solved in forty days; the blackmailer sentenced to five years in prison. Gratitude sealed Temer’s loyalty: Moraes became Minister of Justice — and, in 2017, a Supreme Court Justice, nominated after the mysterious plane crash that killed Minister Teori Zavascki.
And so, in this vast tropical chessboard, the same shadow still moves the pieces — born from the Serpent’s Egg that cracked open in São Paulo, February 1980.

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