sexta-feira, 21 de novembro de 2025

A COP30 já era. Acabou antes do fim

Incêndio na COP30. Não é na África; é em Belém do Pará

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 21 DE NOVEMBRO DE 2025 – Há maior tragicomédia do que o golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023? Sim! Há! A COP30. Esta instituição é o maior embuste jamais perpetrado contra a raça humana. É uma reunião da aristocracia global cercando a maior província biológica e mineral do planeta, a Amazônia. O mais trágico é que o presidente do Brasil, Lula da Silva, é quem serve o banquete; já presenteou até mina de urânio para a China. 

A Trigésima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), em Belém do Pará, começou dia 10 e termina, hoje, 21 de novembro, com o objetivo de promover negociações intergovernamentais sobre mudança climática. 

Ao decidir Belém como sede da COP30, Lula da Silva mostrou que conhece a Amazônia tanto como Alfa Centauro. Em novembro, começam a cair tempestades no Portal da Amazônia, como Belém é conhecida, e parte da cidade vai para o fundo. O calor, especialmente no subúrbio, que não conta com arborização decente, é infernal. Foram cortadas 100 mil árvores para a construção de uma estrada VIP do Aeroporto de Val-de-Cães até o local da COP30, dentro de Belém. As COPs sempre atraíram mais de 100 chefes de Estado; a esta foram 18. 

Como não há hotéis na cidade suficientes para um evento desses foram alugados transatlânticos para abrigar os milhares de convidados, e para mover tudo isso foram alugados centenas de geradores movidos a óleo diesel. Resultado: fios elétricos expostos à água e incêndio. Também não há comida suficiente para todo mundo. Muita gente com fome e os preços dos alimentos inacreditáveis de tão caros. Um lanche por 100 pratas. E faltou água para desentupir vasos sanitários. Água para beber, 25 pratas. 

Lula da Silva delirou que a COP30 seria seu grande palco para posar como herói do clima e ser reconduzido à Presidência da República pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2026. Estupidez! Ele apagou da sua memória que o Brasil é um narcoestado na mira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já estacionou uma força militar na América do Sul capaz de fazer frente a uma guerra mundial. Para os Estados Unidos, narcotráfico é terrorismo. 

Janja da Silva, a esposa do molusco, fez um discurso inaugural. Afirmou que a Amazônia brasileira tem “50 milhões de habitantes e 300 idiomas”. Tem 30 milhões e as línguas são de tribos praticamente extintas. Nenhuma é língua comercial, que é o que interessa na prática. Línguas mortas interessam a cientistas. Só faltou discurso da ex-presidenta Dilma Rousseff. Quanto à fala de Lula, já disse tanta bobagem que dá até um show tragicômico de duas horas. 

A Amazônia apresentada ao mundo é mitológica. Começa que é conhecida como “pulmão do mundo”. Nunca foi.  O planeta tem 511 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 361 milhões são oceanos e 150 milhões os continentes. A Amazônia internacional tem 7 milhões de quilômetros quadrados, 1% da superfície da Terra. Como pode, então, influenciar a atmosfera na produção de oxigênio? 

A atmosfera conta com 70% de nitrogênio, 28% de oxigênio; e míseros 0,04% de dióxido de carbono, CO2, gás que gera o efeito estufa. A COP quer reduzir 2% desses 0,04%, ou seja, reduzir nada a nada. Até agora, as COPs não reduziram nada. 

É claro que com 8 bilhões de habitantes, megalópoles com mais de 20 milhões de habitantes e queimando combustível o tempo todo a temperatura do planeta sobe e que se o desmatamento da Amazônia e outras florestas, e a poluição dos mares, continuar, a coisa vai ficar realmente quente. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), grupo de cientistas climáticos da ONU, desde 1850, a temperatura média global aumentou 1,1°C. 

Uma cordilheira de dólares e euros é alocada todos os anos para proteger o clima, mas a temperatura só faz aumentar. Em Belém, viu-se o quanto pode aumentar. Neste ponto de vista, o aquecimento global seria uma farsa sofisticada, a grana destinada a frear a subida da temperatura indo parar no bolso de mafiosos de colarinho branco, via ONGs. 

Só para o evento em Belém foram alocados 5 bilhões de reais do dinheiro do contribuinte brasileiro e o que foi feito? Maquiagem urbana. Belém continuará sendo uma palafita sobre esgoto a céu aberto, como, de um modo geral, as cidades da Amazônia, tomada por urubus, violência desenfreada, calor insuportável, trânsito infernal e a famiglia Barbalho.

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