![]() |
| Reunião no Libert Mall: Wera Rakowitsch, Wílon Wander Lopes, Ray Cunha, Luiz Pires e Aneris Alves dos Santos |
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 31 DE
OUTUBRO DE 2025 – A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo
(Abrajet), Seccional do DF, costuma se reunir em um dos locais mais aprazíveis
de Brasília: o shopping Liberty Mall (Centro Comercial Liberdade). Localizado
no Setor Comercial Norte (SCN), a poucos minutos da Rodoviária do Plano Piloto,
conta com segurança, temperatura agradável, cafés, restaurantes, dois cinemas
de arte e um espaço cultural, que é onde nos reunimos.
Ontem, tivemos a primeira reunião para tratar do quadragésimo
primeiro congresso anual da Abrajet, que será realizado provavelmente em
novembro de 2026, com total apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). À
reunião, compareceram o presidente nacional, Luiz Pires; o presidente
distrital, Wílon Wander Lopes; a diretora de Eventos, Wera Rakowitsch; a
secretária executiva, Aneris Alves dos Santos; e eu, vice-presidente.
O Congresso da Abrajet é o evento brasileiro mais importante
na área de turismo, pois reúne mais de 200 jornalistas e profissionais da
indústria do turismo de todo o país. Os associados estão comprometidos não só
com a divulgação dos polos turísticos do Brasil, mas também com a
infraestrutura da indústria turística e com a legislação. Assim, influem no trade
turístico, veiculando reportagens, artigos e vídeos nos diversos meios de
comunicação social.
Em Brasília, além das visitas técnicas relativas à história
da construção de Brasília e de sua arquitetura peculiar, os jornalistas conhecerão
a rota do vinho (sabiam que o DF é premiado em Paris com vinho produzido, aqui?),
o Lago Paranoá, o Teatro Nacional Cláudio Santoro; uma das mais belas catedrais
do mundo; e, certamente, o Congresso Nacional. Por que uma bacia é emborcada e
a outra está de boca para cima?
Também o escritor e crítico literário Maurício Melo Júnior,
que é abrajetiano, fará uma palestra sobre a literatura candanga, bem como
Wílon Wander Lopes, nosso presidente, membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Distrito Federal (IHGDF), falará sobre Brasília e o Distrito
Federal.
Aos sábados, de manhã, realizo trabalho voluntário como
terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa, juntamente com o grupo de terapeutas
do Ambulatório Fernando Hessen, no Centro Comunitário da Candangolândia, sob a
coordenação do professor Ricardo André. Hoje, não fui. Fui às Ceasa (Centrais
de Abastecimento), grandes mercados atacadistas que funcionam como um elo entre
o produtor e compradores, ajudando a escoar a produção e a oferecer produtos de
qualidade e mais em conta. Criadas no início da década de 1970, pelo Governo
Federal, hoje, estão presentes em todo o Brasil.
Vivi em Belém do Pará uma década e meia, e um dos meus programas
favoritos era tomar café da manhã no Ver-O-Peso, a maior feira livre da
Ibero-América. Depois do desjejum, ainda cedo da manhã, ia ver os peixes. Os
pirarucus, de dois metros, estendidos nos balcões de mármore, com suas escamas
brilhando como pedras preciosas, a cauda tocando o chão, são os mais bonitos.
Meros, os de 300 quilos, são também maravilhosos. Há as pescadas, os tambaquis,
os tucunarés, os filhotes, a piramutabas, os tamuatás, os maparás. Também
gostava de ver as frutas.
Aos sábados, nas Ceasa de Brasília, que ficam no Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA), há um galpão central, conhecido como Pedra,
onde produtores locais vendem de tudo. É um espetáculo! As frutas, todo tipo de
fruta tropical, são simplesmente lindas, e há peixes, também, iguarias mineiras
e até paraenses, como açaí, pupunha, empada de camarão e, acreditem, tacacá,
servido em torno das 10 horas na banca da paraense Rosana Mota.
Comprei orquídeas lilases para os mortos. Os mortos é que
estão vivos. A Humanidade é uma experiência do espírito na matéria, que é
impermanente e morre. Os espíritos reencarnam até alcançarem a liberdade. O que
é liberdade?! É quando vencemos todos os vícios e nos desapegamos de tudo.
Então ascendemos. Há médiuns capacitados a realizar projeção astral, ou desdobramento,
que é a experiência de se sentir fora do corpo físico, com a consciência se
deslocando para outro plano.
Imagine desdobrar-se e encontrar Fernando Canto, Ernest
Hemingway, Wolfgang Amadeus Mozart, Van Gogh, Albert Einstein, Nikola Tesla...
Eu faria uma farra com Fernando Canto e Hemingway. Falaríamos sobre grandes
peixes. De Mozart, ouviria seu mais recente concerto. A mesma coisa com Van
Gogh. Se Van Gogh ainda está no astral imagino o que ele anda pintando! Nikola
certamente falaria sobre os espíritos e Einstein, sobre Deus.
