sábado, 1 de novembro de 2025

Brasília sediará congresso de jornalistas de turismo, em 2026. Os mortos é que estão vivos

Reunião no Libert Mall: Wera Rakowitsch, Wílon Wander
Lopes, Ray Cunha, Luiz Pires e 
Aneris Alves dos Santos 

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 31 DE OUTUBRO DE 2025 – A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), Seccional do DF, costuma se reunir em um dos locais mais aprazíveis de Brasília: o shopping Liberty Mall (Centro Comercial Liberdade). Localizado no Setor Comercial Norte (SCN), a poucos minutos da Rodoviária do Plano Piloto, conta com segurança, temperatura agradável, cafés, restaurantes, dois cinemas de arte e um espaço cultural, que é onde nos reunimos.

Ontem, tivemos a primeira reunião para tratar do quadragésimo primeiro congresso anual da Abrajet, que será realizado provavelmente em novembro de 2026, com total apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). À reunião, compareceram o presidente nacional, Luiz Pires; o presidente distrital, Wílon Wander Lopes; a diretora de Eventos, Wera Rakowitsch; a secretária executiva, Aneris Alves dos Santos; e eu, vice-presidente.

O Congresso da Abrajet é o evento brasileiro mais importante na área de turismo, pois reúne mais de 200 jornalistas e profissionais da indústria do turismo de todo o país. Os associados estão comprometidos não só com a divulgação dos polos turísticos do Brasil, mas também com a infraestrutura da indústria turística e com a legislação. Assim, influem no trade turístico, veiculando reportagens, artigos e vídeos nos diversos meios de comunicação social.

Em Brasília, além das visitas técnicas relativas à história da construção de Brasília e de sua arquitetura peculiar, os jornalistas conhecerão a rota do vinho (sabiam que o DF é premiado em Paris com vinho produzido, aqui?), o Lago Paranoá, o Teatro Nacional Cláudio Santoro; uma das mais belas catedrais do mundo; e, certamente, o Congresso Nacional. Por que uma bacia é emborcada e a outra está de boca para cima?

Também o escritor e crítico literário Maurício Melo Júnior, que é abrajetiano, fará uma palestra sobre a literatura candanga, bem como Wílon Wander Lopes, nosso presidente, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF), falará sobre Brasília e o Distrito Federal.

Aos sábados, de manhã, realizo trabalho voluntário como terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa, juntamente com o grupo de terapeutas do Ambulatório Fernando Hessen, no Centro Comunitário da Candangolândia, sob a coordenação do professor Ricardo André. Hoje, não fui. Fui às Ceasa (Centrais de Abastecimento), grandes mercados atacadistas que funcionam como um elo entre o produtor e compradores, ajudando a escoar a produção e a oferecer produtos de qualidade e mais em conta. Criadas no início da década de 1970, pelo Governo Federal, hoje, estão presentes em todo o Brasil.

Vivi em Belém do Pará uma década e meia, e um dos meus programas favoritos era tomar café da manhã no Ver-O-Peso, a maior feira livre da Ibero-América. Depois do desjejum, ainda cedo da manhã, ia ver os peixes. Os pirarucus, de dois metros, estendidos nos balcões de mármore, com suas escamas brilhando como pedras preciosas, a cauda tocando o chão, são os mais bonitos. Meros, os de 300 quilos, são também maravilhosos. Há as pescadas, os tambaquis, os tucunarés, os filhotes, a piramutabas, os tamuatás, os maparás. Também gostava de ver as frutas.

Aos sábados, nas Ceasa de Brasília, que ficam no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), há um galpão central, conhecido como Pedra, onde produtores locais vendem de tudo. É um espetáculo! As frutas, todo tipo de fruta tropical, são simplesmente lindas, e há peixes, também, iguarias mineiras e até paraenses, como açaí, pupunha, empada de camarão e, acreditem, tacacá, servido em torno das 10 horas na banca da paraense Rosana Mota.

Comprei orquídeas lilases para os mortos. Os mortos é que estão vivos. A Humanidade é uma experiência do espírito na matéria, que é impermanente e morre. Os espíritos reencarnam até alcançarem a liberdade. O que é liberdade?! É quando vencemos todos os vícios e nos desapegamos de tudo. Então ascendemos. Há médiuns capacitados a realizar projeção astral, ou desdobramento, que é a experiência de se sentir fora do corpo físico, com a consciência se deslocando para outro plano.

Imagine desdobrar-se e encontrar Fernando Canto, Ernest Hemingway, Wolfgang Amadeus Mozart, Van Gogh, Albert Einstein, Nikola Tesla... Eu faria uma farra com Fernando Canto e Hemingway. Falaríamos sobre grandes peixes. De Mozart, ouviria seu mais recente concerto. A mesma coisa com Van Gogh. Se Van Gogh ainda está no astral imagino o que ele anda pintando! Nikola certamente falaria sobre os espíritos e Einstein, sobre Deus.