segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Gafanhotos decretam o fim da lei da gravidade. O Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, é muito complexo para se tornar a nova URSS

A IDENTIDADE CARIOCA é um romance ensaístico que conta a
história do Brasil sem o ranço marxista, a partir do Rio de Janeiro

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 18 DE AGOSTO DE 2025 – Jornalistas costumam dizer que o Brasil se tornará uma Coreia do Norte, ou Cuba, ou Venezuela. Já o presidente Lula da Silva ainda acalanta o sonho que alimentou durante décadas de que o Brasil se tornará a Rússia de uma nova União Soviética, com apoio de Vladimir Putin e da China. Nada disso acontecerá.

Estamos em 2025. União Soviética, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, China, vivem outra realidade, muito diferente da que viviam décadas atrás, quando foram atacadas pelos gafanhotos. Hoje, os Estados Unidos impõem a pax americana. Além do mais, há a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Israel.

Os Estados Unidos dominam o mundo democrático por meio das forças armadas mais letais do planeta; de tecnologia de ponta, especialmente em submarinos atômicos, aviões e telecomunicações; e do sistema financeiro mundial.

Quando os Estados Unidos querem acabar com uma ameaça à sua segurança nacional ou geopolítica sancionam países e pessoas, e, se for preciso, invadem qualquer país, seja sutilmente ou à luz do dia. Sutilmente é por intermédio de sanções e trabalho de inteligência.

Jamais a Direita dos Estados Unidos deixaria o comunismo florescer na Ibero-América. Somos, os ibero-americanos, uma só nação, dentro da democracia plena, dentro da lei. E o Brasil, pela sua complexidade, nunca será uma Cuba.

Começa pelo seu tamanho, continental, e pela sua identidade, a língua portuguesa, nascida do Império Romano e dos lusitanos, povo que garantiu nossa extensão territorial por meio da pax portuguesa. Nem os conquistadores espanhóis, com toda a sua brutalidade, conseguiram frear os portugueses rumo a oeste, e nem franceses e holandeses lograram fixar-se no litoral.

Os portugueses se acasalaram com os índios e legaram mamelucos, e com os africanos, gerando mulatos. Os negros se acasalaram com os índios, gerando cafuzos. A língua portuguesa ficou mais rica e a espiritualidade se ampliou.

No continente brasileiro há Estados ricos e pobres, mas os brasileiros se ajudam, forjando uma nação pujante.

Os comunistas, a máfia mais perigosa do mundo, é como um descomunal enxame de gafanhotos. Pousa em um país e o depaupera, como um parasita gigantesco. Assalta o povo, toma-lhes suas casas, escraviza-o. Assim fizeram com Cuba e com a Venezuela. Com a China. Querem fazer isso com o Brasil.

O Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, é muito complexo para se tornar uma a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) do Trópico.

Agora, temos a ajuda do maior líder da Direita mundial de todos os tempos: o presidente americano Donald Trump, que decretou a Lei Magnitsky aos gafanhotos. Os bichos estão igual siri na lata e decretaram que a Lei Magnitsky não pode ser aplicada no Brasil. Mas eles não sabem o que é soberania. Ou melhor, dão o conceito que querem às palavras. Ou seja, decretaram o fim da lei da gravidade.

domingo, 17 de agosto de 2025

Estão quase conseguindo assassinar Bolsonaro. Tratamento do Mito pela Medicina Tradicional Chinesa. Fim da linha para Nicolás Maduro

Capa de O CLUBE DOS ONIPOTENTES, primeiro volume de uma trilogia
que prossegue com O OLHO DO TOURO, ambos os volumes à disposição de Bolsonaro na presidência do Partido Liberal, em Brasília, e que será encerrada com o terceiro volume a ser publicado no próximo ano

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 17 DE AGOSTO DE 2025 – Juiz de Fora/MG, 6 de setembro de 2018. O então deputado federal Jair Messias Bolsonaro participa de um comício em campanha eleitoral para a presidência da República. Como vinha acontecendo, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção.

Enquanto era carregado, no meio daquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu um soco de peso pesado no baixo ventre e instantânea falta de ar. Fora um golpe de facão, que quase o transfixa. O militante da Esquerda, Adélio Bispo de Oliveira, autor do golpe mortal, foi preso em flagrante por agentes da Polícia Federal que acompanhavam Bolsonaro.

Prevendo uma ocorrência como essa, os agentes já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões, de modo que Bolsonaro foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e um cirurgião já o aguardava. Esse cirurgião fora avisado de que deveria ficar ali de plantão em circunstâncias misteriosas.

Mas, ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado.

Contudo, 23 dias depois do atentado, em 29 de setembro, Bolsonaro voltou para casa. Seu condicionamento físico de paraquedista o salvou, porém as sequelas da tentativa de assassinato são profundas. Como não conseguissem matá-lo em Juiz de Fora, o mandante resolveu adotar outro meio e então urdiu um plano: matar Bolsonaro como se fora um acontecimento natural, aproveitando seu estado de saúde.

O plano é completamente fantasioso, mas está sendo executado: acusar Bolsonaro de um golpe de Estado, prendê-lo e matá-lo mantendo-o à mingua na cadeia. Seu julgamento começará em 2 de setembro, no Supremo Tribunal Federal (STF). A sentença está pronta: prisão. Estamos em plena ditadura da toga. Porém, o xerife do mundo, o maior líder da Direita da História, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já sabe quem mandou matar Bolsonaro. E agirá.

Precisa agir logo, e com a presteza de um cirurgião.

Bolsonaro está em prisão domiciliar e seu quadro piorou. Apresenta calafrios, náuseas, tosse, esofagite, gastrite, hipertensão, refluxo e infecção pulmonar. Sou acupunturista e aqui vão umas dicas para o Presidente, em Medicina Tradicional Chinesa, que é uma terapia com duas características que a diferenciam da Medicina Ocidental: trabalhamos com os canais energéticos do corpo e acreditamos no espírito.

No meu caso, enveredei por um caminho que chamo de “acupuntura vibracional”, pois levo em conta também os corpos sutis da aura.

Todas as terapias são importantes, inclusive benzer com galinho de arruda. A Medicina Ocidental é extraordinária, mas se limita a tratar dos órgãos e regiões do corpo de forma isolada, enquanto que a Medicina Chinesa considera o corpo de forma holística, além de ter consciência de que tudo no Universo é energia, vibração.

Trabalhamos para que o corpo e o espírito dos nossos pacientes sigam o caminho do equilíbrio, o caminho do meio, de modo que nada possa atingi-los, nem os micróbios da ditadura.

Como não posso aplicar acupuntura no Presidente, vou tratá-lo por fitoterapia, alimentação energética e meditação. Vamos lá. O Mito precisa, com urgência, tomar três cápsulas de 500 miligramas de açafrão, também conhecido como cúrcuma, diariamente, após as refeições. Tem que ser em cápsula. Após um mês, fazer pausa de uma semana e voltar a tomar as cápsulas, durante o resto da vida. Mandar manipular na Farmacotécnica; é o melhor açafrão de Brasília e o mais em conta.

Açafrão é o mais potente anti-inflamatório que existe em a natureza. Desinflama todas as células e tonifica o baço, que, energeticamente, é o órgão que nos eleva emocionalmente, produz e tonifica o sangue, e governa o estômago e os músculos.

Bolsonaro deve também tomar chá de gergelim preto, da seguinte maneira: meia colher das de sopa de gergelim preto em um copo americano e meio de água, ferver durante 10 minutos, esfriar, coar e beber antes de se deitar, todos os dias. Ao fim de um mês, pausa de uma semana. Tomar por toda a vida. A pausa é para não viciar o organismo.

Gergelim preto tonifica os rins, que, energeticamente, contém nossa bateria energética natural. Os rins governam todo o sistema reprodutor e entorno, além de injetar mais energia ao paciente.

Quanto à alimentação, entre 18 horas e 6 horas não ingerir os seguintes alimentos: frutas e sucos, saladas e legumes crus, leite e derivados, doces e água ou alimentos gelados. Nesse horário, só comer alimentos que vão ao fogo, especialmente abóbora da casca dura e raízes (mandioca, cará, inhame e batata). Os alimentos que vão ao fogo são inúmeros. Fazer a última refeição pelo menos três horas antes de se deitar.

Evitar sempre refrigerante, fritura, sorvete, leite, embutidos e superprocessados.

Atenção: todos os dias, uma pessoa adulta perde cerca de dois litros de água. Essa água precisa ser reposta, pois é vital para o funcionamento do corpo. A maioria dos meus pacientes, e já atendi pelo menos mil pessoas, porta todo tipo de doença por não fazer a reposição de água.

Importante: todas as doenças e acidentes são causados por emoções ruins. Somos seres mentais. O mundo só existe na mente. Sem a mente, nosso corpo é cadáver. A mente é composta por diversos corpos vibracionais, ao que chamamos de aura. O corpo físico é energia condensada, decodificada pelos nossos sentidos.

O corpo das emoções é o corpo astral. As emoções são transmitidas ao corpo físico pelo corpo etérico, ou fio de prata, que é o protótipo do corpo físico, que reflete as emoções em forma de doença. Assim, é necessário desenvolvermos uma defesa contra as emoções ruins. Como? Meditando. Meditar é conversar com a gente mesmo, pensar, verbalizar.

Devemos procurar compreender quem somos, e pensar e utilizar palavras de gratidão, pois a gratidão soluciona tudo. Devemos ser gratos sobretudo aos nossos antepassados, que nos orientam de outro plano da vida, e nossos antepassados mais importantes são os pais. Também sejamos gratos ao nosso cônjuge e filhos.

O sentimento de gratidão nos protege dos magos negros, dos ditadores, dos assassinos, para que possamos cumprir a missão que somente nós podemos cumprir.

Falar em ditador, Hugo Chávez Nicolás Maduro, o carniceiro da Venezuela, caía, enquanto eu escrevia este texto. Quem será o próximo?

Quanto a Bolsonaro, caro Presidente, cuide-se, alimente-se corretamente, pois esofagite, gastrite, refluxo, surge com a alimentação inadequada. Hipertensão é preocupação, ansiedade, viver no futuro, medo; como o futuro não existe, logo, medo não existe. Devemos viver o agora, o momento mesmo da vida. Assim, ficamos livres de adrenalina no sangue 24 horas por dia. E a infecção pulmonar é causada por baixa imunidade, que pode ser revolvida por açafrão e meditação.

O Brasil precisa muito do senhor, caro Presidente, assim como sua família. Que Deus e Donald Trump o protejam!

O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO estão à venda no Clube de Autores e na amazon.com.br

Trópico

RAY CUNHA 

Segue o conto que dá título ao livro TRÓPICO.

LUCAS Miguel Benítez Loyola. Lucas, em homenagem ao pai; Miguel, ao avô paterno; Benítez, sobrenome paterno da sua mãe; e Loyola, sobrenome paterno do seu pai, paraense de Belém, e que desde que fora fazer faculdade no Rio sempre morou em Copacabana, Rio de Janeiro. Lucas pai era neurocirurgião. Conheceu sua esposa, a bela psicóloga catalã Andreza Isabel Navarro Benítez, durante encontro internacional de psiquiatria e psicologia no Copacabana Palace. Casaram-se e viajaram imediatamente para a cidade natal de Isabel, Barcelona, a imperatriz do Mediterrâneo, onde sua família descendia de uma linhagem de mestres em Medicina Tradicional Chinesa. Não deu outra, Lucas pai conheceu o Instituto Superior de Medicinas Tradicionais (Ismet), onde se especializou em medicina chinesa. Brilhante, aprendeu mandarim com facilidade espantosa e mergulhou nos clássicos da milenar ciência, bem como no taoísmo e no zen-budismo, e procurou transmitir ao filho a essência de tudo o que aprendera.

Lucas nasceu em 20 de julho de 1969, ao lado do Copacabana Palace Hotel, no apartamento da família, no sétimo andar do Edifício Chopin. Nasceu no mesmo momento em que os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin alunissavam o módulo lunar Eagle. Dezessete anos depois, em 1986, o médium Chico Xavier conversava com o escritor e editor Geraldo Lemos Neto e a médica Marlene Nobre quando falou a respeito do que Geraldo Lemos chamou de Data-Limite, moratória de 50 anos (20 de julho de 1969 a 20 de julho de 2019) que o Comando Planetário do Sol dava para a Humanidade. Se nesse intervalo não fosse deflagrada a Terceira Guerra Mundial, a Humanidade entraria em uma era de amor, paz, luz e prosperidade. Em caso de uma guerra atômica, poucas regiões do planeta escapariam do armagedom, uma série de cataclismos que se sucederiam a explosões nucleares. O Brasil seria uma região abençoada, onde se abrigaria a maior parte da Humanidade, especialmente os habitantes do Hemisfério Norte, que seria arrasado. Assim, pensou Lucas, considerando-se que a ameaça de uma guerra nuclear no intervalo da Data Limite já é passado, a era da luz já começou, e os avatares que trarão a boa-nova, seres de civilizações muito mais avançadas do que a terráquea, começaram, aos poucos, a se apresentar para a raça humana.

Lucas tinha dois grandes amigos de infância: Luiz Cabral Maia Júnior e Octávio de Oliveira Noblat. Ingressaram juntos na Universidade Federal do Rio de Janeiro; Luiz Cabral Júnior no curso de Direito, Octávio de Oliveira Noblat no de Jornalismo e Lucas no de Medicina, o qual abandonou um ano depois, fez novo vestibular e entrou no curso de Jornalismo, formando-se um ano depois de Noblat, como Octávio era conhecido. A mudança se deu pelo seguinte: ainda no primeiro ano de Medicina, mas conversando com alunos do último ano e com residentes, Lucas observou, consternado, que o aprendizado da ciência médica requeria experiências e treinamento com cobaias, e Lucas percebeu que as cobaias sofriam com os protocolos a que eram submetidas. Observou também que, embora supervisionados pelos professores, alunos sem o menor talento para procedimentos médicos submetiam pacientes carentes a sofrimento e a perigo inclusive de vir a óbito. Ao fazer essa investigação, que surgira de conversas com colegas seus, a coisa, para ele, ficou insustentável. Então se dedicou, durante um mês, a coletar dados e provas sobre o que chamou de corredor da morte, após o que escreveu longo artigo sobre o assunto e o enviou para o jornal O Globo, que o publicou. Foi aí que descobriu que se não tinha talento para a Medicina, tinha-o para o Jornalismo.

Noblat vinha de uma família que praticava tai-chi chuan, rompeu com essa tradição e, ainda rapazola, começou a treinar kendo, e convenceu Lucas e Luiz Cabral a treinarem também. Um mês depois, Luiz Cabral desistiu; quanto a Lucas, sentiu que tinha habilidades insuspeitas com a katana. Noblat se dedicava de corpo e alma ao kendo, mas Lucas descobriu que ele cometia um pecado capital: a vaidade. Noblat treinava muito, e Lucas descobriu que Noblat treinava inclusive secretamente apenas para exibir suas habilidades nos embates com Lucas.

Foi nessa época, aos 18 anos, que houve uma reviravolta na vida de Lucas. Ele soube que havia um mosteiro Shaolin em Limeira/SP, e, nas férias de fim de ano, viajou para lá.

O famoso Templo Shaolin foi construído em 495, pelo imperador Xiaowen, da dinastia Wei do Norte (386-557), para abrigar o mestre indiano Batuo Buddhabhadra, primeiro abade do mosteiro. Em 520, o mosteiro abrigou o monge indiano Bodhidharma, também conhecido como Ta Mo, em chinês, e Daruma Taishi, em japonês, vigésimo oitavo patriarca budista e primeiro patriarca zen-budista, que criou o estilo chan (zen) do budismo e o estilo shaolin de kung fu. Para fortalecer os monges, fisicamente debilitados com tanta meditação, Bodidarma impôs um exaustivo treinamento físico, o que se tornaria a arte marcial do kung fu shaolin, além de exercícios de paciência e humildade, e técnicas de meditação, que os levariam a desenvolver o verdadeiro poder: o da mente. Em 1733, os Manchus, que haviam invadido a China, destruíram o templo. Mas sobreviveram cinco mestres e quinze discípulos, que se espalharam e começaram a treinar secretamente alguns eleitos. Nesse meio tempo, o mosteiro foi destruído e reconstruído várias vezes, mas funciona até hoje, embora se constitua em uma pálida lembrança do que foi. Em 2000, o abade Shi Yongxin autorizou a abertura de filiais do mosteiro fora da China.

Durante dois meses, todos os dias, Lucas se dedicou a um treinamento até o desmaio para desenvolver sua resistência e habilidade, a ponto de ser capaz de atingir com a espada uma abelha em pleno voo. De volta à Copacabana, viu, logo no primeiro encontro com Noblat, que ele se tornava cada vez mais fanfarrão, gabando-se da sua evolução no kendo e no tiro ao alvo, no qual, realmente, demonstrava rapidez e pontaria inacreditáveis.

Durante a década de 1990, Lucas e Noblat estagiaram em O Globo e foram contratados pelo jornal, e depois pela revista Veja Rio. Quanto a Luiz Cabral Júnior, foi efetivado em uma banca especializada na defesa de políticos. Seu pai, o clínico geral Luiz Cabral Maia, velho amigo de Lucas pai, se elegeu senador, em 1998; no ano seguinte, Luiz Cabral Júnior seguiu para Brasília, para assumir a chefia de gabinete do pai, e Noblat, a assessoria de imprensa do senador. Lucas, que tinha então 29 anos, foi apresentado, durante première no Copacabana Palace, à deslumbrante atriz acriana de origem holandesa Brigitte Van Dijk Nassau. Estrela dos filmes Filhinha do papai e O que fazer para prender minha esposa?, do cineasta carioca Arlindo Ipanema, ela agora brilhava no seu novo filme: A garotinha cresce, da cineasta também carioca Luciana Magalhães. Dormiram juntos, naquela noite, no próprio Copacabana, e, dois dias depois, embarcaram para Belém, onde tomaram um navio para Manaus, e, de lá, foram de avião para Rio Branco. Passaram dois meses na Amazônia, ao fim do que retornaram para o Rio de Janeiro e se casaram. Um ano depois, nasceu Andreza Isabel Nassau Loyola. E foi aí que a coisa desandou. Brigitte teve um caso com Arlindo Ipanema e engravidou dele. Lucas pediu divórcio e se separaram, e ficou com a guarda de Andreza. No início de 2000, Brigitte entrou em trabalho de parto para ter o bebê de Arlindo Ipanema quando a tragédia aconteceu: ela e a criança morreram por complicações durante o parto. O bebê morreu estrangulado pelo próprio cordão umbilical e ela, de hemorragia. Assim, a pequena Andreza foi criada, desde bebê, pela avó. Mas Lucas se tornou amicíssimo de um tio de Brigitte, Maurício Nassau, especializado em informática nos Estados Unidos, com experiência no Vale do Silício e no setor de inteligência do governo federal brasileiro.

Foi também nessa época que Isabel Navarro Benítez descobriu que seu marido tinha uma amante e resolveu retornar de vez para Barcelona, levando a neta. Assim que partiu, a amante de Lucas pai morreu atropelada. Foi quando o senador Luiz Cabral Maia o convidou para assumir a direção do Hospital Juscelino Kubitscheck, que adquirira após um ano de mandato, e, a Lucas filho, ofereceu o cargo de assessor de imprensa, trabalhando com seus dois amigos de infância: Luiz Cabral filho e Noblat.

Em 2006, Luiz Cabral pai se reelegeu, mas Lucas caiu fora do seu gabinete; o senador estava atolado no Mensalão, monumental esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional. Nesse meio tempo, Lucas começou a trabalhar no Correio Braziliense e, depois, na Trópico – Revista Geopolítica, editada por uma das jornalistas mais brilhantes de Brasília: Natacha Fabre Tahan, que fazia mestrado em política internacional nos Estados Unidos. Quando terminou a pós-graduação, retornou para Brasília. Era filha do pioneiro e magnata da construção civil, o judeu-russo Vladimir Tahan, e da francesa Catherine Fabre, que vieram para Brasília a convite de Juscelino Kubitscheck e fizeram fortuna. Ao retornar à cidade, em 2004, casou-se com o pintor gaúcho radicado em Brasília, André Bellinazo, e logo depois fundou a Trópico – Revista Geopolítica. Lucas a conhecera no gabinete do senador Luiz Cabral Maia. Ela ia lá atrás de informações e costumavam almoçar juntos. Logo que Lucas saiu da assessoria de imprensa e foi para o jornal Correio Braziliense, como redator, escreveu uma série de artigos geopolíticos sobre o Brasil, especialmente sobre a Amazônia, por quem era apaixonado, desde que fora conhecer a família do seu pai, espalhada em Belém e Manaus, e a de Brigitte, em Rio Branco. Em 2011, aconteceram duas coisas importantes na vida de Lucas: seu pai faleceu e Lucas se sentiu miseravelmente só, pensando em passar um tempo em Barcelona, mas, poucos dias depois da morte de Lucas pai, Natacha Tahan o convidou para assumir a subeditoria da revista. Ele aceitou. Um dia, naquele ano, ficaram enrolando até tarde na revista, até que ela resolveu tomar a iniciativa. Foram para o apartamento de Lucas e passaram o restante da noite trabalhando, mas em outra ordem de atividade. Entre Natacha e seu marido, André Bellinazo, não havia segredos, nem tabus. Assim, Natacha comunicou a Lucas que André Bellinazo achou natural que ela tivesse um amante, que achava Lucas um cara bacana e até deu a entender que se Natacha quisesse ela poderia ir para a cama com os dois, o que Lucas descartou imediatamente.

Quanto ao senador Luiz Cabral Maia, tornou-se, em 2019, presidente da Mobilização Nacional (Mona), partido ao qual Lucas chamava de Magos Negros.

Assim, o apartamento em Copacabana fora vendido e comprado outro no Sudoeste, bairro no Plano Piloto de Brasília, na Quadra 102, Bloco H, Edifício Le Triumph, onde Lucas morava desde março de 2000, quando o prédio foi inaugurado, e para o qual se mudara juntamente com seu pai. Gostava do bairro, Setor de Habitações Coletivas Sudoeste (SHCSW), ou, simplesmente, Sudoeste, criado em 10 de julho de 1989, quando o urbanista Lúcio Costa assinou o Projeto Brasília Revisitada. Em 1993, começaram a surgir os primeiros prédios residenciais e comerciais e os primeiros moradores se mudaram para lá. Logo no início, o bairro era conhecido como Sudalama, pois quando chovia um rio de lama escorria do Sudoeste para o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, ao sul, cobrindo a Estrada-Parque Indústrias Gráficas (Epig), que separa o Sudoeste do Parque da Cidade, mas, pouco tempo depois, o Sudoeste se tornou um dos metros quadrados mais caros do país.

O Le Triumph se localiza quase de frente ao centro hípico do Parque da Cidade, cruzando-se a Epig. No outro lado do prédio há uma pracinha. Lucas desceu e tomou a calçada entre a pracinha e o Bloco J, Edifício Fênix, e se dirigiu a Pães e Vinhos. Era outono, início de maio, e a ordem era só sair de casa quando absolutamente necessário, e de máscara, por causa da pandemia de coronavírus.

Logo no início de 2019, o senador Luiz Cabral Maia começou a bater ponto no Palácio do Planalto, levando consigo, sempre que ia lá, uma saca de confete.

De volta ao apartamento, enquanto degustava pão com manteiga e café com leite, Lucas repassava a conversa que tivera com Natacha, à noite, na revista, situada no estratégico Brasil 21, no Setor Hoteleiro Sul (SHS). A Trópico ocupava um conjunto de salas na Business Center Tower, com vista para a Torre de TV, no Eixo Monumental.

– Observei que você vem conversando muito com a Clarice; tem alguma coisa a ver com essa investigação?

Clarice Melo trabalhava há um ano e meio na revista. Tinha 27 anos. Lucas instruiu-a a colar no senador e em Noblat.

– Sim! Ela também está perto de encontrar provas irrefutáveis do plano do senador.

Em torno das 10 horas, Lucas foi até a cozinha e pegou uma goiaba. Depois, ligou para seu velho amigo Maurício Nassau, tio de Brigitte, da Total Segurança. Maurício era um gênio, um hacker talentoso. Trabalhou na Agência Brasileira de Informações (Abin), de 1969 até dezembro de 2003, ao fim do que se desligou da instituição. Percebera, ao longo de 2003, que mudanças profundas começaram a ocorrer no país, e que seria mais útil, como patriota, trabalhar para a banda boa das instituições brasileiras. Maurício tratava Lucas como a um filho.

– Maurício, você tem que descobrir onde fica o supercomputador do senador, ainda hoje! – disse Lucas, em um tom meio desesperado.

– Vou descobrir.

Assim que Lucas desligou o celular o aparelho tocou novamente. Atendeu. Ficou pálido. Desligou o aparelho. Trocou de roupa às pressas e desceu do apartamento, tomou pelo caminho, ao lado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, entre as Quadras 103 e 104, e saiu na Epig, cruzou-a e entrou no Parque da Cidade, tomou a calçada atrás do restaurante Gibão Carne de Sol rumo ao Bosque dos Pinheiros, entre o Gibão e o Alpinus Choperia e Galeteria. A certa altura viu, ainda longe, o movimento dos policiais. Quando se aproximou, o delegado Baruch, titular da Terceira DP, do Cruzeiro Velho, se aproximou dele. Lucas viu que também o delegado Larroyed, da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP), estava lá, esperando-o. Conhecia os dois, pois acompanhara o sequestro e assassinato de uma menor no Sudoeste, crime solucionado pelos dois delegados.    O local fora isolado por fitas, onde algumas pessoas trabalhavam em torno de um corpo e de uma cabeça, a cerca de três metros do corpo. Os olhos estavam arregalados e pareciam olhar para todos. Era a cabeça da repórter da Trópico: Clarice Melo.

– Ela foi degolada com uma katana – Lucas balbuciou.

– Katana? – perguntaram, simultaneamente, os dois delegados.

– É uma espada japonesa – Lucas respondeu.

Naquele mesmo dia, devia ser pouco mais de 16 horas, a temperatura no gabinete do delegado Larroyed estava por volta dos 21 graus. A Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa fica na sede da Polícia Civil do Distrito Federal, localizada distante cerca de 500 metros do local onde foi encontrado o corpo de Clarice, no Parque da Cidade.

– Noblat tem um álibi perfeito: passou a noite no gabinete do senador Cabral, e a câmera do corredor mostra que a Clarice deixou o gabinete às 21 horas – disse o delegado.

– O senhor precisa olhar de novo a fita, para ver quem saiu do gabinete depois de Clarice, e, a partir daí, quem entrou. Precisamos ver se a mesma pessoa saiu e entrou das 21 horas até às 10 horas de hoje – Lucas observou. – E também precisamos ver as fitas do prédio onde Noblat mora, na 302 do Sudoeste. Essa, eu sei como conseguir. Trata-se da empresa de um grande amigo meu.

– Sim, vamos fazer isso! – Larroyed exclamou, sem discutir os métodos de Lucas. – Ainda hoje terei uma cópia da fita. O chefe da segurança do Senado é meu amigo de infância e fizemos faculdade juntos.

Lucas deixou a Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa em torno das 18 horas. Havia ido para lá de pés. Cruzou a Epig na altura da Quadra 105 do Sudoeste e se dirigiu para a Pães e Vinhos, na 103. Comprou pães, queijo e salgadinhos. Ao sair, deu a volta por trás do bloco e pegou a calçada que liga as quadras. Quando já estava atravessando a rua que separa as Quadras 103 da 102 olhou rapidamente para trás e viu um vulto parado atrás da Pães e Vinhos. Chegou ao calçadão da 103 e tomou por uma entrada paralela à calçada de pedestre, acocorou-se atrás de uma caçamba de entulho e aguardou. Ficou ali durante mais ou menos dois minutos, mas nada aconteceu. Saiu dali e esquadrinhou a paisagem, mas não viu nada suspeito. Então retornou, vagarosamente, para casa. Clarice, a pobre Clarice, descobrira alguma coisa. Os comunistas, brasileiros e internacionais, os bolivarianos, o pessoal do clube do Foro de São Paulo, as máfias, os corruptos, dos mais graduados à raia miúda, tinham recebido um tiro na artéria femoral; por enquanto, estavam estancando o sangue com torniquete, mas cedo ou tarde teriam que dar um jeito definitivo nisso. Estavam perdendo bilhões de reais por dia, por conta da eleição de Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República. Ele foi radical: cortou pela raiz qualquer fisiologismo, demitiu, e continuava a demitir, cabides inteiros de emprego, cortou as verbas bilionárias desviadas para a imprensa amestrada e respondia aos repórteres de plantão e aos entrevistadores com a franqueza de um santo. Quando viram que ele ganharia as eleições, mesmo fazendo sua campanha com pouco dinheiro e sem o menor apoio da grande mídia, despacharam um assassino para acabar definitivamente com aquilo, mas Bolsonaro sobreviveu, e ficou ainda mais forte, pois soube, então, que estava jogando com assassinos. Desde que Bolsonaro assumiu o comando do Executivo que a guerra de terra arrasada começou. Os comunistas se armaram até os dentes, e continuariam se armando, e só parariam de atirar quando vissem o capitão exangue, e o explodiriam, ou fariam picadinho dele, ou o incinerariam, ou o jogariam no mar, amarrado e com uma bigorna atada aos pés, ou dariam um jeito de prendê-lo, humilhá-lo e matá-lo aos poucos, fazendo-o comer os próprios bagos. Os comunistas eram capazes de tudo por dinheiro, Lucas sabia disso; eram capazes de matar uma repórter da banda boa da imprensa como quem chuta um cachorro vira-lata que estivesse olhando muito de perto o prato de comida de um sujeito que odeia cães. E o próximo vira-lata poderia ser ele mesmo. Clarice teria feito uma descoberta muito importante. Em algum lugar, um computador armazenaria um planejamento completo de como desestabilizar o governo Bolsonaro, sua defenestração, seu ostracismo, sua humilhação, sua pulverização, mantendo-o vivo só para atirá-lo às hienas. Um jogo totalmente bruto.

A pandemia começou na cidade de Wuhan, no laboratório de pesquisa de vírus mais avançado da China, vinculado ao programa secreto chinês de armas biológicas. Aliás, tudo na China é secreto. Com 9,6 milhões de quilômetros quadrados e mais de 1,5 bilhão de habitantes, seu PIB é de 14 trilhões de dólares, atrás somente do PIB dos Estados Unidos, de 21 trilhões de dólares. E é uma potência nuclear. Um de janeiro de 1912 estabelece o fim da China imperial e o início da República da China. Em 1949, Mao Tsé-Tung funda a República Popular da China, em guerra civil que ceifou dezenas de milhões de chineses, e, já instalada a república popular, matou de fome mais de meia centena de milhões de civis. Em 1978, o então líder da China, Deng Xiaoping, abre uma brecha para a economia de mercado, mas o estado continua totalitário. Jornalistas e pesquisadores dão conta de que a poluição na China mata milhões de pessoas por ano, inclusive nos corredores da morte, onde a roleta russa entre dissidentes do Partido Comunista ou reles criminosos funciona em escala industrial. Esses condenados seriam desmantelados e seus órgãos vendidos no mercado negro. A internet é vigiada, a imprensa é castrada, e fazer filhos e professar uma religião ocidental não é tão simples assim. Os chineses comem basicamente arroz, e qualquer animal, incluindo peçonhentos, ratos e morcegos, cães e gatos. Uma feira chinesa é aterrorizante para um ocidental. É comum encontrar-se nelas o principal pet europeu-americano, o cachorro, aguardando, com olhar triste, em uma jaula, ser abatido ali mesmo. Grandes pandemias começaram na China, como a pior delas, no século 14, a peste bubônica, causada não por vírus, mas por uma bactéria, transmitida ao ser humano por pulga de rato e outros roedores. Em 1343, a peste chegou à Europa pela rota da seda. Estima-se que matou, então, 15% da população mundial, pelo menos 75 milhões de pessoas.

Teriam, os comunistas, criado um vírus capaz de instalar a Nova Ordem Mundial, totalitária? O coronavírus estava matando no mundo inteiro e derrubando a economia mundial, principalmente a dos Estados Unidos. Estaria, então, esse vírus, sendo usado como arma biológica? Se assim fosse, seria uma terceira guerra mundial? Os comunistas, e outras máfias, partindo para o confronte final contra o capitalismo. Supondo-se que os comunistas vencessem, então só a elite teria privilégios; a maioria dos humanos serviria como escrava, inclusive sexual, e para a retirada de órgãos. Mas não seria isso apenas uma dessas teorias delirantes da conspiração?

Contudo, Lucas nunca descartava a questão espiritualista. Partindo do pressuposto de que os débitos de carmas coletivos costumam ser resgatados em tragédias, as pandemias podem ser incluídas nesses resgates, promovendo desencarnes em massa, reunindo grupos de espíritos comprometidos com débitos semelhantes em reencarnações pregressas. Essas calamidades despertam solidariedade e amor. Conforme O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Alan Kardek: “As grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do espírito”. E, no Livro dos Espíritos, também de Allan Kardec, lê-se: “Se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma”. O espírito reencarna onde tem vínculos de amor e de ódio, ou seja, junto aqueles com quem tem fortes laços de amor ou de ódio, de forma que os explorados e exploradores do Brasil colonial para cá estão entre nós, reencarnados ou não, incluindo assassinos, ladrões, aventureiros, exploradores, malandros e vagabundos. Sempre foi assim; a Terra é uma escola. Só o cenário muda. Os que viviam à custa do trabalho escravo, inclusive nos dias de hoje, reencarnarão como um político honesto? Não! Só mudamos quando aprendemos.

Eram 23 horas quando Lucas desligou o computador. Foi à cozinha, preparou um chá e se refestelou no grande sofá da sala. “As pandemias apavoram a Humanidade desde sempre” – pensou. Ele já sabia que pesquisadores apontam 2020 como um divisor de águas para a Humanidade. Em 2016, os astrólogos Boris Cristoff (1925-2017) previu uma pandemia para 2020; também a brasileira Celisa Beranger e Henri-Joseph Gouchon (1898-1978) e Andre Barbault (1921-2019) declararam que 2020 seria crítico, com mudanças políticas e econômicas radicais em todo o planeta. Mas, a partir de 2023, começaria um período de grande crescimento para a Humanidade.

Seu celular tocou; era Maurício.

– Descobri o supercomputador. Sabe onde? No gabinete do senador. E encontrei o plano, com tudo lá, todas as informações. Copiei tudo e já te enviei.

– Vou trabalhar na matéria, hoje, a noite toda, e imprimir a revista amanhã, e, claro, despachar também, ainda hoje, todo o material para meu contato na Polícia Federal.

– Ok!

Desligou. Logo a seguir Lucas recebeu outro telefonema. Desta vez de Noblat.

Vestiu-se todo de preto, pegou a Glock e a katana, pôs a máscara e desceu, dirigindo-se para o Parque da Cidade. Entrou pelo portão próximo ao seu prédio e foi diretamente para o local onde o corpo de Clarice foi encontrado. Noblat o aguardava.

– Você sabe que seu fim chegou, não é?

– Sim, pode ser. Mas pode ser o seu também.

– Você passou para o lugar errado e tem que morrer, assim como a sua amiguinha, degolado também. Eu bem que tentei ensiná-lo a manejar a katana, mas você é burro mesmo, e não aprendeu, pelo menos o necessário para esticar um pouco mais a sua vida de traíra!

– Traíra?

– Sim, traíra! Você traiu algo que a vida lhe deu: a boa vida da elite comunista. Fernando Henrique Cardoso mostrou o caminho das pedras, criando o Foro de São Paulo e Lula, e o senador abriu a porta para você, mas você jogou tudo isso fora, seu traidor!

Lucas tirou sua katana do estojo, que parecia uma caixa.

– Ia sugerir que você começasse a rezar, mas você não aprendeu a rezar; aprendeu a usar a katana, mas de forma errada, degolando uma pobre moça, que tudo o que desejava era fazer seu trabalho honestamente.

– Honestamente? Ela descobriu o Estado paralelo que está governando o país, além do que há por trás do vírus chinês, e que o senador é peça importante na nova ordem, idiota! Você não vê que o mundo mudou? – disse Noblat, sacando sua katana. Ele entrara no parque de novo de automóvel, provavelmente passando em um ponto sem vigilância e fechado apenas com cones, devido à quarentena.

– Prefiro pensar como os budistas, que a matéria não existe. Assim, não tenho medo da morte; não sinto medo algum. Estou esperando.

Noblat havia se aproximado um pouco de Lucas, posicionado para atacar. Lucas estava também posicionado, mas inteiramente parado, pois nada se movia nele, e de olhos fechados.

“Esse imbecil está de olhos fechados; não acredito! Não aprendeu nada do que lhe ensinei” – Noblat pensou.

A coisa teve um desfecho muito rápido, nada cinematográfico. Lucas estava ali, concentrado; sentia como se estivesse em um espaço sem tempo, todo o Universo vibrando como um som sem som, e, de repente, explodiu, inesperado como um raio, e uma cabeça foi expelida do pescoço, subiu e caiu no chão, como um coco vazio de água, e rolou para uns cinco metros de distância do corpo, que ainda ficou dois ou três segundos em pé e depois desmoronou. Lucas limpou a katana na roupa de Noblat, guardou-a na caixa e voltou para casa. A quarentena estava rendendo. A noite seria curta para o que tinha a fazer.

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sábado, 16 de agosto de 2025

Sabiás cantam, ipês florescem e ditadores caem em agosto. Cassinos ficam para depois de 2026

Donald Trump, o xerife do mundo, e Jair Bolsonaro, o Mito

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 16 DE AGOSTO DE 2025 – Naquele início de noite, quente e seco, um sabiá cantava com vigor em algum galho do majestoso ipê-amarelo, que tinha cerca de 30 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro, e dourava, naquele mês de agosto, a frente do casarão.

A casa lembrava um navio todo iluminado, ancorado nas imediações do Parque Ecológico Península Sul, na QL 12 do Lago, quadra mais conhecida como Península dos Ministros. A luz que saía da mansão vazava entre as árvores, palmeiras imperiais, uma grande mangueira, abacateiro, jambeiro, goiabeira, cajueiro, primaveras, jasmineiros, roseiras e o pau d’arco. A dona da casa, a magnata das telecomunicações Ana Castelo Branco Sá Dourado, ia receber dois convidados para um jantar restrito.

Ana Sá, viúva do bilionário José Clodovil Rosa Dourado, estava à frente de um império empresarial. O dr. Clodovil a chamava de “o segundo piloti do grupo”, e seu filho, Alex, a chamava de “meu piloti”. Nasceu em 20 de julho de 1969 no Edifício Chopin, em Copacabana, marcada pela chegada do homem à Lua, o que despertou seu interesse por voos espaciais e a influenciou a fazer o bacharelado em física, com especialização em astrofísica. Era obsedada pela ideia de entrar na indústria aeroespacial e colocar em órbita seus próprios satélites de comunicação.

Sua outra obsessão era cassino. Morava parte do tempo em Brasília por uma questão prática, mas seu coração estava no Rio de Janeiro, que surgiu da família Sá, de origem judaico-sefardita, convertida pela Inquisição (e quem ela não convertia?) ao catolicismo durante a Idade Média, entre 1492 e 1496, trocando seus sobrenomes judaicos, aramaicos e árabes para o castelhano e o português.

Ana Sá achava sua cidade natal a mais bonita do mundo. Vitrine cultural e maior destino turístico internacional do Brasil, da América Latina e de todo o Hemisfério Sul, o Rio é a segunda maior metrópole do país, atrás somente de São Paulo. É a cidade brasileira mais conhecida no exterior, a Cidade Maravilhosa, um espetáculo, histórico, cultural e geográfico, permanente. O litoral da cidade do Rio de Janeiro tem 197 quilômetros de extensão e mais de 100 ilhas. A cidade começou com os portugueses expulsando os franceses, mas foi graças a um francês, Napoleão Bonaparte, que o Rio de Janeiro, e o Brasil, se desenvolveram.

É natural que haja cassinos no Rio. Ana entendia que a clandestinidade do jogo se constituía em uma estupidez tão grande quanto o moralismo pelo moralismo. O controle do jogo pelo Estado, e não pelo crime organizado, gera impostos, ao mesmo tempo em que o Estado fiscaliza toda a indústria do jogo, uma das mais rentáveis que existe em todo o mundo.

Sir Leonard Woolley descobriu, em 1920, dados em forma de pirâmide em túmulos reais da civilização sumeriana de Ur. Descobriu-se também na tumba do faraó Tutankamon dados em formatos de hastes com as faces numeradas de 1 a 4. Sumérios e assírios usavam dados de seis faces, feitos de osso, moldados de modo que pudessem cair em quatro posições diferentes.

No Império Romano, jogavam o “hazard”, do árabe “al-azar”, que significa “dado”, e em inglês e francês, “risco” ou “perigo”, introduzido na Europa com a Terceira Cruzada. Jogos de carta apareceram por volta do século IX, na China, e no século XIV na Europa. Quanto à loteria, os primeiros registros são os cartões Keno dos chineses da Dinastia Han, entre 205 e 187 aC. Já as primeiras loterias europeias também começaram no Império Romano. O pôquer e a roleta apareceram no século XIX.

O jogo é legal em quase todos os países civilizados do mundo, como Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, Mônaco, Portugal, Suíça, Uruguai e até na China, uma ditadura totalitária – a Região Administrativa Especial de Macau, que antes de passar para mãos chinesas pertencia a Portugal, é o Eldorado dos jogadores, a Meca do jogo, desbancando Las Vegas como “capital mundial dos cassinos”. Os mais de 100 cassinos de Las Vegas faturam 8 bilhões de dólares por ano e só uma de suas maiores redes conta com 50 mil empregados.

No Brasil, os cassinos surgiram com a independência de Portugal, proclamada em 1822, e durou até 1917, quando foram proibidos pelo presidente Venceslau Brás. Voltaram a ser legalizados em 1934, por Getúlio Vargas, e novamente proibidos, em 30 de abril de 1946, pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. Havia então no Brasil uma indústria de 70 cassinos e mais de 40 mil trabalhadores regularmente empregados, e que foram para o olho da rua. Em 1993, foram liberadas casas de bingo e máquinas caça-níqueis, que voltaram a ser proibidas em 2004.

O jornalista e presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL), Magno José Santos de Sousa, afirma que o Brasil tem uma das legislações mais atrasadas do mundo relativa ao jogo de azar, e filosofa: a clandestinidade não anula a prática. O Brasil é um dos países em que mais se joga no mundo, movimentando, na virada do século, cerca de 5 bilhões de dólares por ano, clandestinamente. Só o jogo do bicho movimenta 10 bilhões de reais por ano, sem pagar nenhum centavo de imposto e sem gerar empregos formais.

Mas estudo do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL)/BNLData indica que o mercado de jogos no Brasil tem potencial de arrecadar 15 bilhões de dólares por ano, deixando para o erário 4,2 bilhões de dólares, além de 1,7 bilhão de dólares em outorgas, licenças e autorizações, isso, sem somar investimentos e geração de empregos na implementação das casas de apostas. Além disso, seriam gerados mais de 658 mil empregos diretos e mais de 619 mil empregos indiretos.

“A prática dos jogos de azar é socialmente aceita e está arraigada nos costumes da sociedade. O jogo do bicho existe há mais de um século (desde 1892), tendo se tornado contravenção em 1941. Ele faz parte da cultura, já se tornou um folclore na nossa sociedade. A lei penal não tem o poder de revogar a lei econômica da oferta e da procura. Se a demanda não for suprida pelo mercado lícito, será suprida pelo mercado ilícito” – disse o sociólogo francês Loïc Wacquant.

Ana Sá pretendia criar um cassino no seu Hotel Atlântico, em Copacabana, no Posto 6, onde já funcionava uma casa de shows, cinema de arte, teatro e galeria de arte, tudo com agenda para o ano todo, e outro cassino em outro hotel da rede em Angra dos Reis.

Além do turismo, seu outro grande interesse empresarial eram as telecomunicações. Descendia também, pela parte da mãe, da nobreza portuguesa, a família Castelo Branco, do Pará, segundo estudos que fizera da sua genealogia. Sua linhagem paraense vinha de Francisco Caldeira Castelo Branco (1566-1619), capitão-mor português, fundador, em 12 de janeiro de 1616, da cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, a “capital da Amazônia”.

Naquela noite, Ana Sá recebeu o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, William Popp, e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcos Pontes, engenheiro e o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono; foi ao espaço na Missão Centenário, em referência aos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, em Paris, no dia 23 de outubro de 1906.

Ana Sá estava sondando a instalação de uma base de lançamento de foguete no cabo Maguari, município de Soure, ilha de Marajó, Pará, onde possuía um mundo de terras e de búfalos. O cabo Maguari é talvez o melhor ponto do planeta para o lançamento de foguetes. Situado praticamente na Linha Imaginária do Equador, afastado de aglomerações humanas e defronte para o oceano Atlântico, área de escape por excelência em caso de acidente, localiza-se no maior arquipélago marítimo-fluvial do mundo, o Marajó, formado por cerca de 2.500 ilhas, mas que, na verdade, ninguém sabe quantas são, pois algumas surgem de repente, ou somem; a maior delas, homônima, mede 42 mil quilômetros quadrados, quase do tamanho da Suíça, constituindo-se na maior ilha na costa do Brasil e a maior ilha marítimo-fluvial do planeta.

O arquipélago é banhado ao norte e a oeste pelo delta do rio Amazonas, o maior do mundo; ao sul, pelo rio Pará, que é um canal formado pelas águas de inúmeros rios, principalmente o Amazonas e o Tocantins, e que desemboca, a sudeste, na baía de Marajó; e, a leste, pelo Oceano Atlântico. A cidade de Soure fica a 80 quilômetros de Belém, a capital do Pará, o estado mais emblemático da Amazônia, pois encerra nele amostras de todo o Trópico Úmido.

Ana pretendia fabricar foguetes, satélites e componentes no Distrito Industrial de Barcarena, com energia hidroelétrica da usina de Tucuruí, transportá-los de balsa do Porto de Vila do Conde, o maior do Pará, para Soure, e lançá-los do cabo Maguari. A primeira série de foguetes já tinha até nome: Jacuraru. O topônimo do município de Soure tem origem na vila homônima no distrito de Coimbra, em Portugal, a qual os romanos chamavam de Saurium, “lagarto”. Os marajoaras apreciam, na panela, jacuraru, uma espécie de camaleão comum nas ilhas. Agora, começariam a enviar jacuraru para o espaço.

Como a Linha do Equador é o local de rotação mais veloz da Terra, o Jacuraru teria tudo para ampliar a fortuna dos Sá Dourado, assim como o PIB francês é ampliado por três foguetes lançados na base espacial em Kourou, no meio da selva, no Departamento Ultramarino francês, a Guiana Francesa: Ariane, Soyuz e Vega. O maior deles, o Ariane 5, foi criado em 1996, levando para o espaço alguns dos maiores satélites de telecomunicações e meteorologia do planeta.

O projeto do Ariane 6, foguete de 62 metros de altura, desenvolvido para lançar espaçonaves ainda maiores do que as transportadas pelo Ariane 5, tem orçamento de 2,4 bilhões de euros, dinheiro dos países da Agência Espacial Europeia (ESA); mais barato e eficiente do que o Ariane 5. Cada lançamento do Ariane custa em torno de 100 milhões de dólares.

Mas uma nova geração de foguetes reduziu os custos. A SpaceX, Space Exploration Technologies, do bilionário Elon Musk, pode fazer a mesma coisa que o Ariane 5 dezenas de milhões de dólares mais barato. Os dois primeiros foguetes da empresa são os Falcon 1 e Falcon 9, homenagem à Millennium Falcon, de Star Wars, e sua primeira nave espacial é a Dragon, em homenagem ao filme Puff the Magic Dragon, tudo isso concretizado em apenas sete anos.

Em setembro de 2008, o Falcon 1 fez história: tornou-se o primeiro foguete privado a colocar um satélite na órbita terrestre, e, em 25 de maio de 2012, a Dragon ancorou na Estação Espacial Internacional, tornando-se a primeira empresa privada a fazer isso.

Grigori Yefimovich Raspútin, o Monge Louco da Rússia, reencarnou no Brasil. Será Lula da Silva? Alexandre de Moraes? Ou José Dirceu, cognome, Daniel, preposto de Fidel Castro? Luís Roberto Barroso? De qualquer forma, seja lá quem for, sua missão é dar sumiço em Jair Messias Bolsonaro.

A primeira tentativa de matarem Bolsonaro se deu em Juiz de Fora/MG, em 6 de setembro de 2018. O então deputado federal Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL/RJ), participa de um comício em campanha eleitoral para a presidência da República. Como vinha acontecendo nas suas aparições públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por microrganismos.

Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas aparições. Em Juiz de Fora, enquanto era carregado, no meio daquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco, muito potente, no baixo ventre, e instantânea falta de ar. Porém não fora um soco, mas um golpe de peixeira, que quase o transfixa. Adélio Bispo de Oliveira, o autor do golpe mortal, foi preso em flagrante por agentes da Polícia Federal que acompanhavam Bolsonaro.

Prevendo uma ocorrência como essa, os agentes já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões, de modo que Bolsonaro foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado. No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em estado desesperador. Após várias cirurgias, 23 dias depois do atentado, em 29 de setembro, Bolsonaro voltou para casa.

O plano, agora, para matar Bolsonaro, é prendê-lo para matá-lo por inanição, ou envenenado, como o espião russo fugitivo de Putin, Alexander Valterovich Litvinenko, em 2006, em Londres. Ele agonizou durante três semanas, envenenado com chá contendo polônio-210, em 1 de novembro de 2006, no luxuoso Millennium Hotel, no distrito londrino de Mayfair.

A agonia dele começou com dores no estômago. Nos dias seguintes, perdeu todo o cabelo e, em 23 de novembro, aos 43 anos de idade, morreu por falência múltipla de órgãos, no University College Hospital, em Londres. As investigações concluíram que o autor do assassinato de Litvinenko foi o ex-espião russo Andrei Lugovoy, a mando do governo russo.

Litvinenko dissera à polícia que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenara pessoalmente sua morte. Litvinenko teria provas de ligações do Kremlin com a máfia russa. Ex-oficial russo naturalizado britânico, especializado no combate ao crime organizado, autor da frase “Estado mafioso”, em novembro de 1998, Litvinenko e vários outros oficiais do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (SFS), órgão de contraespionagem, contraterrorismo, controle aduaneiro, segurança interna, combate ao crime organizado e espionagem em países estrangeiros, acusaram superiores seus de ordenar o assassinato do oligarca russo Boris Berezovsky.

Litvinenko foi preso, mas conseguiu fugir com sua família para Londres, onde recebeu asilo político e começou a trabalhar como jornalista, escritor e consultor do MI6. Escreveu dois livros: Blowing Up Russia: Terror from Within e Lubyanka Criminal Group, nos quais denuncia atos de terrorismo e assassinatos para levar Vladimir Putin ao poder.

Por que querem matar Bolsonaro? Porque Lula quer instalar uma ditadura comunista no Brasil, mas só conseguiu a ditadura da toga, por causa de Bolsonaro.

Desde a virada do século, a China vem investindo em escala na América do Sul – quintal dos Estados Unidos –, principalmente na compra de terras férteis, exploração de commodities, transportes, infraestrutura e energia. Ninguém entendia por que os Estados Unidos não faziam nada sobre a investida chinesa na Ibero-América, até 20 de janeiro de 2025, quando Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos e pediu ajuda a Elon Musk, gênio da tecnologia e telecomunicações, e o homem mais bem informado da face da Terra. Além disso, o mais rico do mundo.

Aí, Musk descobriu que o Partido Democrata, que vinha governando os Estados Unidos, estava aparelhado por comunistas, que querem destruir a democracia e a economia americanas e instalar uma ditadura. Aparelharam também a Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – United States Agency for International Development), de onde desviaram trilhões e trilhões de dólares para implementar o comunismo internacional.

No Brasil, o Partido dos Trabalhadores (PT), de Lula da Silva, vem saqueando o país desde 2003. Atualmente, roubaram até o dinheiro dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O país está no vermelho; as estatais estão descendo um abismo, desenfreadas, e os cabides de emprego são monstruosos. O Supremo Tribunal Federal (STF) mantém centenas de presos políticos e solta narcotraficantes e ladrões do porte de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro e que saqueou o Estado, pegou 425 anos de cadeia, mas está solto, rindo para as paredes e fazendo planos para voltar à política.

Além dessa desgraceira toda, o presidente do Senado, o amapaense Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, o paraibano Hugo Motta, estão de joelhos para o Supremo Tribunal Federal e de quatro para Lula da Silva. Para piorar tudo há os jumentos estúpidos que lambem com volúpia a flor do jardim de trás do zumbi.

O Brics foi criado em 2009, um clube reunindo incialmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, daí sua sigla, que pega a inicial de cada país e o “S” da África do Sul. O objetivo exposto é o de esses países se apoiarem comercialmente. Mas o verdadeiro objetivo é acabar com os Estados Unidos, como é o objetivo do Foro de São Paulo, criado por Lula e o ditador-zumbi Fidel Castro.

Atualmente, há duas categorias de participação no Brics: países membros e países parceiros. Os 11 membros são: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Os parceiros são: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

O Brasil preside o Brics desde 1 de janeiro, até 31 de dezembro. Lula da Silva quer criar uma moeda que sufoque o dólar e mine a hegemonia americana no planeta, alçando a China como a mandachuva do mundo. Como militante do Foro de São Paulo, Lula sente ódio visceral dos Estados Unidos, especialmente de Donald Trump, e de vez em quando sua bílis espirra na sua voz de zumbi. Outro dia ele chamou Trump de fascista e de cachorro que late, mas não morde.

Aliás, essa história de criar uma moeda que sufoque o dólar lembra algo ainda mais estúpido. Na época em que a Argentina era refém da Esquerda, Lula estava assanhado para criar uma moeda única do Brasil e Argentina, que, na época, estava igual o Brasil, hoje, com inflação, corrupção na estratosfera e dívida pública aumentando, o que o atual presidente argentino, Javier Milei, de Direita, já consertou.

Em 2014, o Brics criou seu banco, conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), com capital inicial de 50 bilhões de dólares e sede em Xangai, China (não são bestas de sediá-lo no Brasil), com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável aos seus associados. Para se ter uma ideia da seriedade do Brics, Lula pôs Dilma Rousseff para presidir o Banco do Brics, também conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Dilma recebeu impeachment da Presidência da República do Brasil por incompetência. Seu salário no Brics é de 2,5 milhões de reais por ano, com tudo pago em Xangai, na China. Mas seu mandato só irá até julho. Depois disso, deverá voltar para o Brasil. Dilma Rousseff é ex-assaltante de banco e recebeu impeachment da presidência do Brasil.

Agosto – O presidente Donald Trump ordena ação militar em solo estrangeiro, na América Latina, contra cartéis de drogas, considerados terroristas por Trump, capturando ou matando pessoas envolvidas no tráfico de drogas. Entre os grupos considerados terroristas pelo governo dos Estados Unidos no Brasil estão o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho). Os cartéis põem em risco a segurança nacional dos Estados Unidos.

O mundo aguarda que até o fim deste agosto Trump jogue na jaula o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Não se sabe o fim de Lula da Silva, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Davi Alcolumbre, Hugo Motta e staff.

Esta matéria é um apanhado jornalístico da trilogia que começou com O CLUBE DOS ONIPOTENTES, teve como sequência O OLHO DO TOURO e será encerrada com mais um volume, em 2026.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Bibliotecas Elcy Lacerda e da Unifap, em Macapá/AP, contam com livros de Ray Cunha

Ray Cunha em palestra sobre seu romance JAMBU e
os 70 anos da Academia Amapaense de Letras (AAL)

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 15 DE AGOSTO DE 2025 – Com a atual ditadura da toga, com viés comunista, instalada pelo presidente petista Lula da Silva, com ajuda dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tendo como testa de ferro Alexandre de Moraes, e dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União Brasil/AP) e Hugo Motta (Republicanos/PB), respectivamente, a imprensa, a academia e a classe artística do Amapá são, majoritariamente, de Esquerda. Assim, quem é conservador em Macapá, como eu, é alijado.

Sou romancista e contista. Na minha literatura costumo misturar ficção com ensaio, ou seja, personagens de ficção com pessoas reais, vivas ou mortas. Parte dos meus livros é ambientada na Amazônia. Caboco tucuju (de Macapá), trabalhei nos maiores jornais da Hileia e sou leitor compulsivo da literatura científica sobre a Amazônia e de alguns ficcionistas do Trópico Úmido, como Márcio Souza, Benedicto Monteiro, Isnard Brandão Lima Filho, Fernando Canto etc., para citar alguns poucos. Isso me dá respaldo para um mergulho radical na Questão Amazônica.

Assim, Macapá, o Amapá e a Amazônia estão presentes na minha literatura, em toda a sua realidade, desmitificando a Amazônia fantasiosa que os comunistas e ecologistas empedernidos tentam passar para os brasileiros de outras regiões e para o mundo. Apresento o coração das trevas, mas também a Amazônia nuinha, em toda a sua beleza.

Em Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das dentidades amapaenses, Fernando Canto fala um pouco do meu trabalho, bem como Francesco Marino em A Literatura do Amapá.

Há alguns títulos nas bibliotecas Elcy Lacerda e da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em Macapá, à disposição dos estudantes e leitores em geral.

Também meus livros podem ser encontrados no Clube de Autores e na amazon.com.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

As mulheres exalam maresia e Dom Perignon

Ray Cunha: à mulher cafuza, linda como jambo maduro

RAY CUNHA

O som de respiração ofegante e odor de suor enchiam o quarto. Alesão media 1,67 metro e pesava 49 quilos. Chegaram ao apartamento de Alex antes das 22 horas, pois, naquela noite, deixaram cedo a Trópico. Começaram bebericando Mateus Rosé, mordiscando queijo do reino e ouvindo Dámaso Pérez Prado, começando por Patrícia. Alesão ensaiou alguns passos de mambo. Beijaram-se. Um beijo interminável. Ele lambeu o rosto dela.

– Vou ao banheiro – ela disse.

– Vou pegar toalha e um roupão para você!

Enquanto ela tomava banho ele continuou bebericando vinho e mordiscando queijo do reino, ouvindo o japonês Akira Miyagawa, que combinou a Quinta Sinfonia de Beethoven com o Mambo Número Cinco, de Pérez Prado. Havia selecionado várias gravações do Rei do Mambo; a próxima foi April in Portugal, também chamada The Whisp'ring Serenade, conhecida no Brasil como o fado Coimbra, com música de Raul Ferrão e letra de José Galhardo, de 1947, um dos grandes sucessos da portuguesa Amália Rodrigues. A letra na versão inglesa foi escrita por Jimmy Kennedy. Aí, a seleção pulou para Sirtaki, ou Zorba, o Grego, de Mikis Theodorakis. Sempre que ouvia essa música entrava imediatamente no romance Zorba, o Grego (1946), de Nikos Kazantzakis, e também no filme homônimo (1964), dirigido por Michael Cacoyannis, com Anthony Quinn. A canção seguinte foi o Concerto de Aranjuez (1939), para violão e orquestra, do compositor espanhol Joaquín Rodrigo, durante a qual ela entrou no quarto, dentro do alvo roupão, descalça. Pôs-se entre a cadeira onde ele se sentara e a cama, e deixou o roupão deslizar pelo seu corpo. Reinaldo já vira toda espécie de beldade, mas aquela superava tudo o que já experimentara. Degustou, devagarinho, a visão, a fragrância das magnólias, o cantar dos pássaros e o jorrar dos chafarizes na primavera, não dos jardins do Palácio Real de Aranjuez, mas a visão da cafuza ruiva. O concerto estava no segundo movimento, Adagio, esculpido em melodia suave e ritmo lento, uma conversa, tão íntima que só poderia se desenrolar na alcova, entre violão, fagote, oboé e trompa. Ela tomara o cuidado de não molhar os cabelos, que deslizavam como uma cascata de fogo, lambendo-a até a cintura. Tinha os olhos enormes, verde-água, nariz ligeiramente arrebitado, rosto oval e simétrico, e lábios grandes e carnudos. Os seios erguiam-se volumosos, sem serem excessivos, firmes como colunas de mármore, lembrando pequenos vulcões, pois as auréolas dos mamilos eram enormes e rosadas. O umbigo era uma pequena fenda na barriga de tábua e o púbis, ruivo como o sol se pondo. Do púbis, deslizou o olhar ao longo das pernas de jambo maduro, até os graciosos pés, com unhas pintadas de rosa. Ela deu um giro de 180 graus. A cascata de fogo cobria-lhe parcialmente as costas e descia-lhe até as ancas de potra, como um triunfo do escultor renascentista Gian Lorenzo Bernini. Ele a conduziu para a cama e pôs-se a beijá-la. Sentia-se cair, lentamente, em um abismo. O adagio agonizava. Sentiam-se agora em outro plano da vida, onde a sensação psicológica do tempo não existia. Estaria em que mundo, se o espaço-tempo parara de existir? As sensações eram, agora, mais sublimes do que as dos cinco sentidos – visão, tato, olfato, audição, paladar e o sexto sentido se fundiram em um só sentido, fluindo para algum lugar inexistente na expansão infinita do Universo. Sentia, como descreveu Ernest Hemingway em Por Quem os Sinos Dobram, um latejar da Terra no espaço, uma vibração apenas no início. Desceu para os vulcões; ora sugava colostro de um, ora de outro, ávido como um bebê que já se sente senhor de si, isto é, que já sabe o caminho das pedras, ou seja, dos seios. Ela começou a gemer baixinho. Sonhava os sonhos mais ousados. Ele se demorou na barriga.

Ouvia-se, agora, o Concerto Para Piano e Orquestra, em Ré Menor, de Mozart. Da barriga, ele desceu para os pezinhos, fitou-os, beijou-os, lambeu-os, e foi subindo, vagarosamente, até chegar ao púbis, onde imergiu em um mergulho paciente, embora a paciência fosse tensa, naquele ponto em que o equilíbrio se desequilibra e surge o caos do prazer. Ela gemia alto, agora, a cada sugada mais forte dele, imerso no cheiro das virgens ruivas, de rosas esmigalhadas nas fábricas de perfume, misturado ao odor dos jasmineiros nas noites de agosto, em Macapá, cidade da Amazônia atlântica seccionada pela Linha Imaginária do Equador, e misturado ao sabor de Mateus Rosé, à visão do mar de cobalto de Angra dos Reis e à abertura, allegro, do Concerto Para Piano e Orquestra, em Ré Menor, de Mozart. O primeiro movimento foi um voo vertiginoso até a borda do Universo, quando ele a encaixou, sem pressioná-la, sem pressa, ao ritmo do segundo movimento, romanza, sereno, sonhador, um diálogo entre o piano e a orquestra, um contraponto, a intimidade que descobrimos em certas composições dos Beatles. O hímen rompeu-se no início do rondó, com a primavera ocupando todo o éter da consciência. Estavam os dois, agora, cavalgando um dragão de elétrons, além das galáxias, onde só se sentia o azul da eternidade. Os gemidos dela enchiam o quarto, muito, muito mais sublimes do que a música de Mozart, durante toda uma eternidade, até se diluírem, quase em choro, em silêncio. Ele descansou um pouco. Depois a pôs de lado e penetrou-a de novo, instruiu-a a ficar numa posição em que ele pudesse cavalgá-la, seguro nas ancas esculpidas por Benini, ele, o próprio dragão, leão de asas, relinchando como garanhão, um lamento alto de tanto prazer, batizando-a para sempre, iniciando-a em outra fase da sua vida, pois acabara de promover mudanças na sua roupa carnal, a despertar novos sentidos, não nominados pela ciência, mas que sabemos, pela intuição, que existem. O sol já se erguera quando, exaustos, adormeceram profundamente.

Acordaram às 10 horas da manhã e ela estava ainda mais linda do que na noite anterior. Levantaram-se e foram para o banheiro, onde demoraram-se, e só foram fazer o desjejum, que ele preparou, lá pelo meio-dia. Nesse meio tempo, ela projetou, indiretamente, todo um noivado e casamento; ele era capaz de ouvir, enquanto comiam a macarronada que ele preparou, a Marcha Nupcial de Mendelssohn, da peça Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, e a de Wagner, do coro nupcial da ópera Lohengrin. No meio da tarde, ela se foi, ao som da Tocata e Fuga em Ré Menor, de Johann Sebastian Bach.

Do livro O CLUBE DOS ONIPOTENTES.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Missa para J.R. Guzzo reúne jornalistas em BH

J.R. Guzzo deixou sua marca no jornalismo brasileiro

Missa de sétimo dia em homenagem ao jornalista José Roberto Guzzo reuniu jornalistas na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na Praça da Assembleia, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte/MG, sexta-feira 8 de agosto, às 19 horas. Guzzo faleceu sábado 2 de agosto, aos 82 anos, em São Paulo/SP, de infarto fulminante.

Segundo o jornalista José Aparecido Ribeiro, editor do Conexão Minas, "muito provavelmente consequência da indignação que todo cidadão de bem sente ao ver o Brasil sendo governado por tiranos e gângsteres; nunca antes na história deste país, em um mesmo período, as instituições que governam o Brasil foram ocupadas por gente tão cínica, incompetente e desqualificada".

Para José Aparecido, o Brasil atual é "uma reunião do que existe de pior na sociedade, governando um trem descarrilado cheio de bandidos, preocupados com os próprios interesses, com o aval e cumplicidade da imprensa; um festival de aberrações que levaram a maior potência militar e econômica do planeta a reagir e impor sanções a membros do judiciário que praticam violações de direitos humanos e atos de corrupção, episódio inédito na história das relações entre Brasil e Estados Unidos".

Para José Aparecido, "J.R. Guzzo foi síntese e antítese para o jornalismo; seus arranjos textuais amarravam os fatos e não deixavam brechas para contestações. A razão foi o seu norte, a lógica e a criatividade, parceiras do verbo, verdadeiro alento para quem não consegue transformar sentimentos em palavras. Foi destemido, corajoso e preciso nas análises, sempre implacáveis e justas".

Segundo Aparecido, Guzzo "conheceu as redações de grandes veículos de comunicação, que antes da pandemia cumpriam papel relevante para a democracia, fazendo jornalismo, e não assessoria de imprensa, como se vê hoje, escandalosamente. A imprensa foi reduzida a um consórcio que repete jargões encomendados, a exemplo da militância sindical, que faz piquete em portas de fábricas".

A iniciativa partiu da jornalista Jussara Ribeiro, que integra grupo que está fundando uma associação nacional de jornalistas independentes, com viés conservador, a AJOIA – Associação de Jornalistas Independentes e Associados.

Estive presente ao evento, juntamente com Jussara Ribeiro, Alexandre Siqueira e José Aparecido Ribeiro, que tiveram a iniciativa da criação da AJOIA. Aparecido é presidente do Conselho da Abrajet/MG (Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo). Alexandre Siqueira é articulista do Jornal da Cidade Online e membro da diretoria da Abrajet/MG. Minha presença em Belo Horizonte foi precisamente para a primeira reunião da AJOIA.

Trilogia tem como enredo a tentativa de assassinato de Bolsonaro. Conseguirão?


RAY CUNHA

BRASÍLIA, 13 DE AGOSTO DE 2025 – Comecei a trabalhar a trilogia que tem como fio da meada a tentativa de assassinarem o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro com O CLUBE DOS ONIPOTENTES (Clube de Autores, amazon.com.br, 2022, 278 páginas) e, na sequência, O OLHO DO TOURO (Clube de Autores, amazon.com.br, 2025, 275 páginas). Trabalho, atualmente, no terceiro volume, a ser lançado em 2026.

Os três títulos têm o estilo de Agosto, de Rubem Fonseca, uma trama de ficção, mas, nos nove décimos do iceberg, descortina-se o drama que culminou com o suicídio de Getúlio Vargas. Assim é a trilogia deste autor que vos escreve, neste momento. Há personagens de ficção que perpassam toda a trilogia, cruzando com pessoas de carne e osso, vivas ou mortas.

Bolsonaro é jurado de morte por uma organização que começa a ser deslindada principalmente por jornalistas como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo, e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), com ajuda fundamental do presidente americano Donald Trump e pelo homem que mais domina a tecnologia da informática no planeta: Elon Musk.

O que se apurou é que o presidente Lula da Silva está tentando instalar uma ditadura comunista no Brasil, mas, até agora, só conseguiu instalar a ditadura da toga, com ajuda do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Lula sofre de demência e se aliou a uma predadora e Alexandre de Moraes recebeu um golpe de bigorna: a Lei Magnitsky. Porém continuam com o plano de assassinar Bolsonaro.

De certa forma, já conseguiram isso. Juiz de Fora/MG, 6 de setembro de 2018. O deputado federal Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL/RJ), participa de um comício em campanha eleitoral para a presidência da República.

Como vinha acontecendo nas suas aparições públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por microrganismos. Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas aparições.

Em Juiz de Fora, enquanto era carregado, no meio daquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco, muito potente, no baixo ventre, e instantânea falta de ar. Porém não fora um soco, mas um golpe de peixeira, que quase o transfixa. Adélio Bispo de Oliveira, o autor do golpe mortal, foi preso em flagrante por agentes da Polícia Federal que acompanhavam Bolsonaro.

Prevendo uma ocorrência como essa, os agentes já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões, de modo que Bolsonaro foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado.

No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em estado desesperador. Após várias cirurgias, 23 dias depois do atentado, em 29 de setembro, Bolsonaro voltou para casa.

Junho de 2019. Após dez meses de investigações, a Polícia Federal concluiu seu relatório: Adélio Bispo agiu sozinho. Não houve mandante. No dia 14 daquele mês, o juiz federal Bruno Savino converteu a prisão preventiva de Adélio em internação por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Mas o relatório é apenas uma peça de ficção.

Bolsonaro ganhou as eleições, mas passou quatro anos sendo perseguido, dia e noite, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pela imprensa de balcão de negócios, capitaneada pela TV Globo, pelos comunistas instalados no Congresso Nacional e por generais-melancia. O plano, que tem mandante, continua.

Como a facada debilitou Bolsonaro, a ideia é prendê-lo e deixá-lo sem a devida assistência médica, até ele morrer de inanição. Por hora, Bolsonaro está preso na casa dele.

Vários presos políticos estão morrendo e sendo espancados, e Lula e Alexandre de Moraes continuam fodendo com milhões de brasileiros. Urge ação, Trump!