Deputado Gustavo Gayer (PL/GO): gigante na luta pela democracia
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 23 DE SETEMBRO DE 2024 – “A gente fica tão focado em PT, em partidos da extrema-esquerda, como sendo prejudiciais e perigosos para o Brasil; a verdade é que, hoje, no Brasil, o partido mais perigoso, o partido que mais prejudica a nação brasileira, e é por causa desse partido que o Brasil está virando uma ditadura, é o PSD” – declarou o deputado Gustavo Gayer (PL/GO). “O PSD, o partido de número 55, é hoje o partido mais perigoso para o Brasil. O PSD é o partido que dá sustentação para a ditadura do Judiciário.”
Com efeito, o Partido Social Democrático (PSD) é o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que está sentado em cima de dezenas de pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Gayer afirma que o PSD é responsável por sustentar a “ditadura do Judiciário”, referindo-se a Moraes, que vem agindo como vítima, acusador, polícia e juiz de primeira instância.
Fundado em 2011, o PSD é o partido com mais senadores, o quarto com mais deputados federais e o terceiro com mais prefeitos e vereadores. São 15 os senadores do PSD: Sérgio Petecão (AC); Lucas Barreto (AP); Omar Aziz (AM), um dos mais encarniçados inimigos do ex-presidente Jair Bolsonaro; Otto Alencar (BA); Angelo Coronel (BA); Vanderlan Cardoso (GO); Carlos Fávaro (MT); Margareth Buzetti (MT); Nelsinho Trad (MS); Eliziane Gama (MA), que assinou o infame relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de janeiro; Rodrigo Pacheco (MG), um dos políticos mais repulsivos da História do Brasil, por apoiar a censura no país; Daniella Ribeiro (PB); Jussara Lima (PI); Zenaide Maia (RN); Mara Gabrilli (SP); e Irajá Abreu (TO).
O PSD se declara de Centro, mas está sempre colado no poder, seja de esquerda ou de direita. Para o partido, o negócio é ter ministérios e prefeituras, alimentando, assim, um cabide descomunal de empregos. Vem ocupando ministérios e secretarias em todos os governos, desde que foi fundado. Atualmente, ocupa três ministérios: Minas e Energia; Agricultura; e Pesca.
Na fundação do partido, o presidente nacional da agremiação, Gilberto Kassab (SP), 64 anos, deixou claro: “Não será de direita, não será de esquerda, nem de centro”. De certa forma, esse é o perfil de Kassab. Economista, engenheiro civil, empresário, corretor de imóveis e político. Foi ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações na gestão do presidente Michel Temer, prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012, e secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo no governo de João Doria. Atualmente, é secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas precisa ter cuidado.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, 54 anos, que lidera as pesquisas na corrida eleitoral para um quarto mandato, é um dos prefeitos do PSD. Bacharel em Direito, foi subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro e secretário do Meio Ambiente do então prefeito Cesar Maia, vereador, deputado federal e militante do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que limpou a burra do Rio de Janeiro.
Três vezes prefeito, Eduardo Paes não ataca quatro problemas cruciais do carioca: Segurança – Poderia criar um centro de inteligência para combater a corrupção e ajudar as polícias na identificação e prisão de bandidos, já que o Rio se tornou a Meca da bandidagem.
Abastecimento de água: o carioca vive às voltas com falta de água, mas rios não faltam no município.
Poluição: além dos rios, a Baía de Guanabara precisa passar por uma despoluição completa.
Metrô: a Terceira Linha do Metrô, Rio-Niterói, sob a Baía de Guanabara, é urgente.
Hoje, pode-se ir fundo sobre a vida pregressa, ou, às vezes,
folha corrida, mesmo, dos candidatos. Quem entende o que está se passando
atualmente no país, não tem rabo preso e ama a democracia sabe o que fazer. Quem
manda é o povo e se as urnas falharem há sempre um meio de pressionar,
inclusive nas ruas.
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