Os sobrinhos Lili e Márcio, Linda, mamãe (Marina), o
artista plástico Olivar Cunha (o gênio da família) e Mel
RAY CUNHA
BRASÍLIA, 24 DE SETEMBRO DE 2024 – Linda é uma das mulheres mais maravilhosas da minha vida. Luz, ela só faz o bem. Aqui, na Terra, sentiu as emoções humanas, inclusive as ruins, mas sempre amou, espargiu luz, e, agora, continua sua jornada no Astral. Partiu, ontem, para o azul.
Nós dois sempre nos amamos, desde quando eu a chamava de mãe. Da nossa mãe, Marina Pereira Silva Cunha, a mais maravilhosa das mulheres, eu bebi leite; da Linda, o azul, a cor da poesia, o mergulho ascendente, o transporte quântico, a luz.
Ela me acalantou, curou meus machucados de criança e, com a magia que só as mulheres possuem, incutiu-me serenidade, injetou-me entusiasmo e me deu exemplo de dignidade, coragem, força moral. Uma leoa, capaz de enfrentar qualquer coisa em defesa dos seus. Herdou da mãe, nossa Marina, fibra de nióbio, e do nosso pai, João Raimundo Cunha, a coragem dos que podem até cair, mas jamais se sentem derrotados.
Linda nasceu em Belterra/PA, em 29 de julho de 1943, e chegou a Macapá/AP com 6 anos de idade. Professora, desenvolveu diversas atividades no Serviço Social do Comércio (Sesc) e na Secretaria de Estado do Trabalho e Cidadania do Amapá, junto a idosos, e desenvolveu vários projetos sócio-educativos voltados para crianças, jovens, adultos e idosos. Também se dedicou a trabalhos espiritualistas.
Aos nossos familiares devo esclarecer que tenho aberto meu terceiro olho. Nós, humanos, somos seres espirituais e a matéria é apenas um plano que nossa consciência habita. Aqui, desenvolvemos o que chamamos de mente, os pensamentos.
A encarnação quer dizer que recebemos um trajo espacial, um corpo, adequado à atmosfera terrestre, com prazo de validade. Chega um momento que o trajo não funciona mais. Então, rompe-se o corpo etéreo, o fio de prata, e somos transportados para outro plano. Muitos permanecem algum tempo, às vezes, bastante tempo, no Umbral, mas os bons, iluminados, seguem diretamente para as cidades astrais.
A vida carnal serve apenas para aprimorarmos nosso espírito, a centelha da vida. Daqui, seguimos para outros planos, para outros estados da matéria: o Astral, o Plano da Luz, o Plano dos Ascencionados e assim por diante. Abrir o terceiro olho é começar a perceber isso.
Linda realizou, aqui na Terra, um trabalho social de tirar o chapéu. No Astral, há muito a fazer, e, estou certo disso, ela não vai descansar muito lá em cima (o Astral fica a 500 quilômetros da superfície da Terra e não o vemos porque é sutil e a luz o atravessa), pois os hospitais do Astral vivem cheios.
Meu amor, se encontrares com mamãe, dê, por mim, um abraço
apertado nela, e também no papai, e em todos.
Linda e Mel na Casa Amarela, ao lado do Colégio Amapaense |
Nenhum comentário:
Postar um comentário