quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O que é a vida, o sofrimento e a iluminação

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 21 DE DEZEMBRO DE 2023 – A vida vem de Deus, a lei que rege o Universo. Como ninguém sabe como começou o Universo, ou se ele não teve início, e como terminará, se terminar, então o Universo pode ser infinito. Se Deus é a lei universal, logo é uma consciência, onipresente, onisciente, onipotente, absoluta e eterna. Incognoscível.

Essa Grande Consciência está presente em todas as coisas do Universo, por meio do éter, ou campo, ou matéria escura, vibração que liga os planos espiritual e físico, mantendo a ordem no Universo. O Universo observável contém mais de um trilhão de galáxias. Se olharmos em qualquer direção, as regiões visíveis mais distantes distam cerca de 46 bilhões de anos-luz da Terra.

As mônadas surgem da Grande Consciência. São individualidades indissolúveis e indestrutíveis, partículas básicas de todas as coisas, únicas, cada uma delas. Absolutas. São consciências. Vida. Espírito. O espírito, quando encarna no corpo de qualquer ser das muitas raças que há no Universo, é uma alma. Encarna para progredir, para se tornar sábio e ascender para planos cada vez mais sutis, eternamente.

Se as mônadas surgem da Grande Consciência, logo são consciências também, começaram a ter ciência da sua existência e a se ampliar. O plano físico, material, foi criado para ampliar a consciência. Nosso corpo físico, os planetas, a natureza, enfim, tudo é artificial, foram criados por agentes de Deus, espíritos de luz, para que espíritos primitivos, em estado cármico, possam ampliar mais rapidamente suas consciências.

Para que, isso, só Deus sabe, mas sabemos que Deus é amor, e sobre o amor sabemos, intuitivamente, que é um sentimento muito, muito bom.

A ligação entre o espírito e o corpo físico, o perispírito, é um corpo vibracional, etéreo, e se conectam por meio da glândula pineal, ou epífise, em forma de pequena pinha, do tamanho de um caroço de laranja, medindo 5 por 8 milímetros nos humanos, com massa de 150 miligrama, uma glândula endócrina, localizada no epitálamo, entre os dois hemisférios, no centro do cérebro dos vertebrados. Produz melatonina, hormônio derivado de serotonina, que controla o ciclo circadiano e sazonal. É o terceiro olho, ou olho espiritual.

O filósofo René Descartes acreditava que a pineal seria a “sede da alma”. Mediunidade, clarividência e telepatia ocorrem via pineal. Em Missionários da Luz, pelo espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, a pineal é descrita como a glândula da vida espiritual e mental, fazendo a conexão entre os corpos etéreo e físico, o que forma a mente, o pensamento.

Assim, há 40 mil anos, hordas de espíritos começaram a ser transportadas em naves quânticas grandes como cidades para o plano astral da Terra, para encarnarem no plano material. E aí começa a jornada da raça humana, com toda a complexidade do plano físico, e o maior drama do ser humano: o sofrimento.

A essência do budismo são as Quatro Nobres Verdade:

1 – O sofrimento existe. “Esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que se deseja é sofrimento; apego é sofrimento” – Buda pregou.

Sofremos porque não temos algo e o desejamos; sofremos porque conseguimos algo e tememos perdê-lo; sofremos porque temos algo que nos parecia bom, mas já não é tão bom assim; e sofremos porque temos algo de que queremos nos livrar e não conseguimos nos desvencilhar dele. As coisas, as ideias, os conceitos, os pensamentos, são impermanentes. Até a felicidade pode se tornar sofrimento.

2 – O sofrimento é causado pela ignorância, ou trevas.

3 – Mas o sofrimento pode ter um fim, por meio da iluminação.

4 – Via Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta. O caminho do meio, baseado na moderação e na harmonia, sem cair nos extremos. O equivalente a levar uma vida estoica. Um treinamento que erradica a ganância, o ódio e a ilusão, e leva à iluminação.

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