terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Jornalista arma plano para matar Cara de Catarro, traficante de cocaína, diamante e cerâmica marajoara, sócio de Babá Carvalho

Capa de INFERNO VERDE na edição do Clube de Autores

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 12 DE DEZEMBRO DE 2023 – Desde Euclides da Cunha e Alberto Rangel que a Amazônia ficou conhecida como Inferno Verde. Gosto de chamá-la também de O Coração das Trevas. Natural de Macapá/AP – uma cidade perdida no meio do mundo, seccionada pela Linha Imaginária do Equador, banhada na margem esquerda do Rio Amazonas, ao aproximar-se do Atlântico – e trabalhando como repórter nos maiores jornais da Hileia, conheço a Amazônia real. 

Cobri tráfico de crianças, queda de avião, vi corpos mutilados a terçadada, cacei, pesquei, internei-me na selva, comi todo tipo de peixe e répteis, e li amplamente sobre o Trópico Úmido. 

Dessa experiência como jornalista separei um material que serve como matéria-prima para um trabalho de maior fôlego, que é o de criação. Não conto causos, nem narro lendas, mas criei histórias que se passam na Amazônia, principalmente nas grandes cidades da Amazônia. 

Uma delas é o conto longo INFERNO VERDE, no qual um jornalista, Isaías Oliveira, caça o assassino, traficante de cocaína, diamante e cerâmica marajoara Cara de Catarro, sócio do senador Babá Carvalho. 

É meu conto mais violento. Um thriller que se passa em Belém do Pará e na ilha do Marajó. Dá para sentir, nele, calor, umidade, sangue e a sensação de vazio da morte. E também sensualidade – Boca de Sacola é uma das personagens femininas mais sensuais de uma série de mulheres que exalam maresia. Também ativa os sentidos com a visão, o cheiro e o sabor de peixes. 

O país que mais visita meu site são os Estados Unidos, bem como Alemanha, e, mais recentemente, Suécia e Finlândia. Contudo, sou lido também em vários países da Europa, além do Brasil.

Advirto aos meus leitores que não conhecem a Amazônia que a violência dos meus thrillers acontece em qualquer país do mundo; neles, a Amazônia é apenas pano de fundo, com sua própria violência, a maior delas a tragédia que perpassa a Hileia, o fato de os cabocos, os amazônidas, continuarem refém dos colonos, que são, agora, os comunistas.

Capa de INFERNO VERDE na edição da amazon.com.br

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