terça-feira, 12 de abril de 2022

Romance-reportagem de Ray Cunha alerta para o perfil psicopata de Lula e a permanente tentativa de impedirem Bolsonaro de governar

O CLUBE DOS ONIPOTENTES em formato eBook Kindle

BRASÍLIA, 12 DE ABRIL DE 2022 – O novo romance-reportagem de Ray Cunha, O CLUBE DOS ONIPOTENTES (amazon.com, 2022, 278 páginas), põe a nu o momento político atual, a ditadura da toga, o maior ladrão do mundo querendo voltar ao poder e a tentativa permanente de assassinarem o presidente Jair Messias Bolsonaro e destruírem seu núcleo familiar. Misturando personagens de ficção e reais, vivos e mortos, e com ação nos planos material e espiritual, O CLUBE é, essencialmente, uma advertência de que o comunismo é um plano diabólico de magos negros, que se materializam em agentes como Raspútin, o Mago Negro da Rússia, e a besta de onze cabeças e nove tentáculos. 

Além de ampla pesquisa e de sua experiência como jornalista, Ray Cunha se baseou em dois livros de Jorge Bessa: Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos. Bessa chefiou a Diretoria de Contrainteligência – responsável pelo contraterrorismo e pela salvaguarda de documentos sigilosos do Estado – da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da República, atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Formado em Economia, Medicina Tradicional Chinesa e Psicanálise, autor de mais de duas dezenas de livros, o ensaísta tenta estabelecer pontes entre ciência e espiritualidade. 

Fluente em russo, Bessa foi espião baseado na Embaixada do Brasil em Moscou, durante a Guerra Fria. Seu interesse pela língua russa surgiu por uma razão singular: ele foi um agente da Okhrana, a polícia secreta responsável pela segurança do tzar Nicolau II e a Família Imperial, encarnação na qual conviveu com Raspútin, o Mago Negro da Rússia. Bessa chegou a ensaiar um romance ambientado no nascedouro do comunismo, mas viu que é essencialmente ensaísta. 

Foi ao fazer a revisão de Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos que Ray Cunha resolveu romanceá-los. Bessa ficou encantado com a ideia. Assim, surgiu O CLUBE DOS ONIPOTENTES, no qual o leitor encontrará muitos trechos comuns, ipsis litteris, extraídos dos dois livros citados. 

O CLUBE DOS ONIPOTENTES é um trabalho de ficção, embora também ensaístico – adverte Ray Cunha. 

– Estou ciente e aprovo os trechos dos meus ensaios: Grigori Raspútin: As Forças Destrutivas do Mal e Marxismo – O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos utilizados por Ray Cunha no romance O CLUBE DOS ONIPOTENTES, dentro de um contexto de recriação, não somente da minha pesquisa sobre o comunismo, Raspútin e Lula, mas também de nossas longas conversas, às vezes de mais de um quarto de dia, sem intervalo, sobre o plano espiritual – diz Bessa. 

O CLUBE traça um perfil psicológico de Lula, presidente da República de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011. Em 2003, preparadíssimo pelo Foro de São Paulo, estava pronto para tirar a barriga da miséria e dividir o butim com Fidel Castro. Assim que assumiu a presidência da República começou a trabalhar dia e noite, com a missão de saquear a burra, aparelhar o estado, todo o estado, comprar o Congresso Nacional, desarmar a população e destruir a família, para instalar uma ditadura comunista, nos moldes do que fizeram Fidel Castro em Cuba, e Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela. 

Em agosto de 2004, Lula encaminhou ao Congresso um projeto de lei que previa a criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), que teria poderes para “orientar, disciplinar e fiscalizar” o exercício da profissão e a atividade de jornalismo, e “zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe”, inclusive com poderes de punir jornalistas. Seria o fim da democracia. Não passou. Em 2018, voltou ao tema. 

Até hoje, Lula ameaça: “Trabalhem pra eu não voltar. Porque se eu voltar vai haver uma regulação dos meios de comunicação. A gente não pode continuar permitindo que meia dúzia de famílias sejam donas dos meios de comunicação”. O jurista Ives Gandra alertou que quando o estado cerceia a liberdade de imprensa estamos à beira de uma ditadura. 

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, publicada em junho de 2005, o então deputado federal e presidente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), Roberto Jefferson, revelou a existência de um esquema de pagamento de mesada de 30 mil reais por mês a deputados de vários partidos, o que ficou conhecido como Mensalão, chefiado por José Dirceu, ministro da Casa Civil, para votarem só o que Lula quisesse. O esquema era operado pelo então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, dirigentes do Banco Rural e o empresário e publicitário Marcos Valério. 

O dinheiro jorrava da verba publicitária das empresas estatais, canalizados pela agência de publicidade DNA Propaganda, de Marcos Valério. Em 12 de agosto de 2005, em pronunciamento à televisão, Lula colocou a culpa no PT: “Fui traído. O PT tem que pedir desculpas”. Mas Lula já tinha comprado também o eleitor, com o programa Bolsa-Família, a mídia, com bilhões de reais, e mentia sobre a economia da forma mais inacreditavelmente descarada, e assim foi reeleito em 2006. 

Em 11 de abril de 2006, o procurador Geral da República denunciou 38 quadrilheiros, acusados de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta e evasão de divisas. Em julho de 2008, descobriu-se que uma das principais fontes de recursos do Mensalão foi o Banco Opportunity, que repassava o dinheiro para os deputados por meio da Brasil Telecom, controladora da Telemig e da Amazônia Telecom. A Brasil Telecom injetou 127 milhões de reais nas contas da DNA Propaganda, de Marcos Valério. Esse era o Valerioduto. 

Em 1 de abril de 2007, durante o Terceiro Congresso Nacional do PT, o então presidente Lula declarou: “Ninguém neste país tem mais autoridade moral, ética e política do que o PT”. 

O julgamento do Mensalão no Supremo foi de agosto de 2012 a março de 2014. Conclusão: confirmada a existência de um esquema de compra de votos de parlamentares no primeiro mandato de Lula; 20 pessoas condenadas à prisão e quatro à prestação de serviços. A cúpula do PT foi em cana: o deputado federal licenciado e ex-presidente do PT, José Genoíno; o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu; e o tesoureiro Delúbio Soares. 

Dois anos antes, em 10 de janeiro de 2010, o jornal O Estado de São Paulo publica em manchete: “Lula desafia TCU e coloca dinheiro em obras da Petrobras sob suspeita”. A suspeita do Tribunal de Contas da União era quanto ao superfaturamento em vários empreendimentos bilionários em dólares. Em 2013, a Polícia Federal entrou no caso, conhecido como Petrolão, com a Operação Lava-Jato. O Petrolão quase leva à bancarrota a Petrobras, maior empresa brasileira. 

Em 2011, Lula foi substituído na Presidência por sua marionete Dilma Vana Rousseff, que, durante a Ditadura dos Generais, foi usada na guerrilha contra os militares para assaltar banco e até matar. Dilma, que conta com apenas um neurônio, como denuncia o jornalista Augusto Nunes, foi eleita para esquentar a cadeira de Lula, que deveria voltar em 2015, conforme planejado. 

Como Dilma era incapaz de formular sequer uma frase que fizesse sentido Lula achava que ela devolveria a cadeira no Palácio do Planalto incontinênti. Só que Dilma começou a acreditar que fora eleita por competência própria e se recusou a devolver o trono ao seu tutor, que não teve outra saída senão trabalhar novamente como cabo eleitoral. Deu certo de novo. 

Mas foi o início da derrocada do PT e de Lula. Dilma fez tanta asneira, que, em 2016, acabou defenestrada, levando com ela o PT. Assume o vice, Michel Temer, político profissional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido profundamente comprometido com Fernando Henrique Cardoso e Lula. 

Nessas alturas, o rombo na burra já era descomunal. Em 2008, ao investigar o doleiro Alberto Youssef, no Posto da Torre, de combustíveis, no Setor Hoteleiro Sul (SHS), centro de Brasília, a Polícia Federal começou a desenrolar o novelo do maior esquema já visto no planeta, de roubo, propina, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução da Justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento de vantagem indevida. 

A coisa era tão grande que envolvia as mais altas autoridades de todo o país e repasse de dinheiro até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ditadores em todo o planeta. 

De Alberto Yousseff, passaram para Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e a outro ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, que delatou outros quadrilheiros, até chegar às maiores empreiteiras do país, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, e a um sujeito que raspou a burra do estado do Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral, e a seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e dos ex-ministros da Fazenda, Antonio Palocci e Guido Mantega, do megapublicitário João Santana, do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, eminência parda de Lula, do bilionário Eike Batista, até chegar a Lula. 

O negócio era tão sinistro que o relator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, morreu em um misterioso acidente aéreo. 

A Operação Lava Jato, coordenada pelo juiz federal de primeira instância Sergio Moro, mas executada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, começou em 17 de março de 2014 e terminou em 1 de fevereiro de 2021, com final melancólico, embora tenha eviscerado o maior esquema de corrupção e roubalheira da história do país, envolvendo presidentes da República, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, governadores de estado, políticos dos maiores partidos do país, a cúpula da Petrobras e grandes empresas brasileiras, e, segundo levantamento feito por peritos da Polícia Federal, em janeiro de 2017, todas as operações financeiras fraudulentas investigadas na operação tenham somado 8 trilhões de reais. 

Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018, condenado por Sergio Moro, no dia 12 de julho de 2017, a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pena que na segunda instância foi ampliada para 12 anos e um mês e, em abril de 2019, reduzida pela Quinta Turma do Supremo para oito anos e 10 meses. Lula cumpriu pena em Curitiba, no prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal, no Paraná. Mas a prisão não durou muito tempo. 

Em 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo, anulou, singelamente, as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato e devolveu ao mago negro seus direitos políticos. Para isso, liberou centenas de milhares de bandidos condenados em segunda instância. 

Lula é ignorante e preguiçoso, mas tem intuição para o mal, é faminto pelo poder e absolutamente deslumbrado. Não chegou ao poder por mérito próprio, mas sempre foi usado, e se beneficia disso, como agente de pessoas que sabem manipular o poder, como o zumbi Fidel Castro. Hoje, Lula é um papagaio que repete a mesma ladainha que aprendeu como títere, sem se dar conta do quanto é extemporâneo. 

Lula é uma construção que se deslumbrou e acabou acreditando que tem vida própria. Desmoraliza tudo em que põe seus nove dedos. Se o ex-presidente José Sarney é tido como o maior patrimonialista do país, Lula o deixa no chinelo; quando saiu do Palácio da Alvorada furtou o que pode e levou até as panelas. 

Discursando em comício no estado do Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 2017, Lula deixou estupefatos até ladrões declarados. Disse, referindo-se aos ex-governadores fluminenses Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, o seguinte: “Eu tô (sic) triste com o que está acontecendo no Rio de Janeiro. O Rio não merece a crise que está vivendo. O Rio de Janeiro não merece que governadores que governaram este estado, que foram eleitos democraticamente pelo povo, estejam presos porque roubaram o povo brasileiro e o dinheiro do povo. Eu nem sei se isso é verdade, porque não acredito em tudo o que a imprensa fala”. 

Para Jorge Bessa, “Lula acredita que o fato de uma pessoa ter sido presidente da República automaticamente a torna uma pessoa especial e inimputável. A crença de que os políticos pertencem a uma classe especial de pessoas é decorrente de uma visão elitista e autoritária, em que ele se imaginava acima das leis por ser presidente e não o contrário, que era escravo das leis. É inesquecível a defesa que ele fez do ex-presidente José Sarney, em 2009, por ocasião do escândalo dos atos secretos do Senado, que levou à condenação pela justiça os ex-diretores daquela casa por improbidade administrativa. 

“Sarney escondeu atos administrativos que configuravam nepotismo e a extensão de assistência odontológica e psicológica vitalícia a cônjuges de ex-parlamentares, violando a Lei 8.429, de 1992, que trata da improbidade no serviço público, classificando como contrária aos princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, entre eles o de negar publicidade aos atos oficiais”. 

Lula disse que “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”. Antes disso, Lula saiu em defesa do Congresso Nacional no escândalo da farra das passagens aéreas, e revelou que usava a cota de seu gabinete, quando era deputado, para levar sindicalistas para Brasília. 

Ao analisar a personalidade de Lula, o psicanalista Jorge Bessa o classifica como narcisista, comportamento associado à vaidade, ao orgulho, à ganância, à dominação e ao egoísmo. Lula: “Tem hora em que estou no avião e, quando alguém começa a falar bem de mim, meu ego vai crescendo, crescendo, crescendo... Tem hora que ocupo, sozinho, três bancos com o ego” – disse, durante a cerimônia de posse de ministros, em 31 de março de 2010. Quando a revista americana Time o indicou como um dos líderes mais influentes do mundo, Lula comentou que se continuassem com o assunto seu ego “não iria caber dentro das calças”. 

O perigo é que o narcisismo está ligado a outras patologias, como a necessidade de dominar os demais e o sentimento de superioridade, acreditando, piamente, ser superior aos demais e até que é imortal. É o caso de Lula, que gosta do superlativo “nunca antes na história desse país”, para autoqualificar-se como o maior estadista brasileiro e mais honesto até do que Jesus Cristo. Lula: “Cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente”; “Eu mentia mesmo, falava números que não existiam”. 

Na sua carreira, Lula não consultava ninguém ao tomar decisões, pois seu objetivo foi sempre pôr os nove dedos na burra. O PT é sua quadrilha. Destruiu todos os adversários dentro da própria quadrilha, impedindo que surgissem líderes autênticos. O resultado é que o PT não tem mais ninguém para concorrer à presidência da República. Dilma Rousseff, que é uma morta-viva, só se elegeu presidente pela influência de Lula, e acabou enterrando o próprio Lula, porque padece de um tipo de loucura diferente à de Lula, o completo caos mental. 

Lula comprou o filé da imprensa, ensaiou várias vezes mantê-la sob censura, mas nunca conseguiu comprar nem censurar a banda boa da mídia, constituída por jornalistas patriotas e competentes. 

Jorge Bessa diz, em Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos: “Hélio Bicudo, Cesar Benjamim, Vladimir Palmeira, Fernando Gabeira, Heloisa Helena, Paulo Delgado, Plínio de Arruda Sampaio, a lista é interminável. Mas esses se deram conta do logro e dele se afastaram. Mas o que dizer de uma parcela da população brasileira que, ou por fanatismo, ou por ignorância, continua a apoiá-lo e a tê-lo como o grande herói nacional?” 

Lula só chegou ao poder e é incensado, assim como todo e qualquer líder comunista, por causa dos idiotas úteis, que servem para fazer qualquer coisa, por mais suja que seja. Os comunistas cunharam o termo “idiota útil” referindo-se às pessoas cheias de boa vontade, mas vazias de conhecimento sobre as cínicas estratégias do marxismo-leninismo para chegar ao poder. 

Uma variante desse termo foi cunhada pelo economista austríaco Ludwig Heinrich Edler von Mises, em seu livro Caos Planejado, de 1947: “inocentes úteis”, dirigindo-se aos economistas liberais que se deixavam influenciar pelas propostas comunistas quase que inconscientemente. O jornalista Roberto Barricceli, que define o idiota útil como “o militante manipulado dos esquerdistas, que age de acordo com uma cartilha baseada em ideologias coletivistas incoerentes e impraticáveis”. 

E há um tipo de idiota útil especial: o coitado. No seu livro O Código da Inteligência, Augusto Cury explica: “O coitadismo é a arte de ter pena de si mesmo. O coitadismo é o conformismo potencializado, capaz de aprisionar o Eu para que ele não utilize ferramentas para transformar sua história. Vai além do convencimento de que não é capaz, entra na esfera da propaganda do sentimento de incapacidade. Não tem vergonha de dizer: – Sou desafortunado! Sou um derrotado! Nada que faço dá certo! Não tenho solução! Ninguém gosta de mim! 

Todos aqueles que não conseguem realizar sua ascensão social são transformados pelos lobos em pobres vítimas inocentes do sistema capitalista explorador e da burguesia insensível, daí a necessidade do regime de cotas, em relação aos negros, e um pretenso resgate de uma suposta dívida histórica para com eles, o que acaba por dar uma justificativa a todas as vitimizações, inclusive desculpa para crimes, pois toda a culpa é do sistema, razão pela qual deve-se criar políticas de bem-estar social para amparar esses desvalidos. 

Uma rápida investigação mostrará que coitados não passam de aproveitadores, avessos ao trabalho; quanto mais benefícios puderem ter, e pelo mais longo tempo, melhor. Coitados não se esforçam para superar suas dificuldades, admitindo serem sustentados pela família. Em muitos casos, funcionam como idiotas úteis e mimados, preguiçosos, que jogam suas frustrações nas costas largas do estado e do sistema capitalista. O coitado é hipócrita, dissimulado, que se diz defensor dos pobres e advoga revoluções salvadoras, mas que não sabe dirigir nem a sua própria vida. 

Assim, em vez de se empenhar para que a economia crie vagas e trabalho digno, os comunistas desenvolvem nas pessoas o sentimento de revolta contra o sistema, culpando o capitalismo por todas as suas mazelas e incentivando o parasitismo social, a voracidade pelos benefícios sociais e por mais e mais direitos, e sem deveres, de modo que o ódio contra a sociedade e a inveja contra os que construíram algum patrimônio acabam se transformando em votos para os fabianos. 

Outra arma do mago negro é o populismo, implementando medidas que possam criar e manter um eleitorado dependente, o voto de cabresto, como o Bolsa-Família, paralelamente à ampliação, ad infinitum, do cabide de empregos para aparelhamento do partido, ampliando os votos para militantes, seus familiares e idiotas úteis conquistados pelos militantes, com constantes aumentos de salário. 

Os comunistas, desde a criação da União Soviética, estão de olho no Brasil, assim como qualquer nação hegemônica, pela mesma razão: o Brasil é, de fato, o país melhor aquinhoado pela natureza em todo o planeta; tem tudo, tudo, do bom e do melhor. Só que no caso dos comunistas eles agem igual os aliens de filme de ficção: escravizam o povo e pilham tudo, comem tudo, não produzem nada. Vão comendo até que tudo acabe. Aí, procuram os povos que estão se recuperando e começam tudo de novo. Sua filosofia é a de terra arrasada. No fundo, querem destruir a obra de Deus. São anticristos. 

E há sempre um chefão, um capo di tutti capi, ou capo dei capi, o chefe de todos os chefes, como se diz na máfia siciliana, ou na Cosa Nostra americana, só que controlado por um dragão negro, que são muito poderosos e controlam os magos negros encarnados aqui na Terra. O regime político mais, digamos, humano, que conseguimos criar, é a democracia, que, aliás, devemos aos gregos clássicos, e temos hoje na Suíça algo parecido. 

Pois bem, no Brasil, os comunistas tentam um golpe por meio exatamente da democracia, procurando aparelhar tudo, principalmente o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, já que não conseguiram tomar o poder por meio da revolução. Só não combinaram com as Forças Armadas, a casamata do conservadorismo. 

Nessa história, muita gente importante foi assassinada no Brasil neste início de século. Celso Daniel é uma delas. Celso Daniel, do Partido dos Trabalhadores, tinha 50 anos quando foi assassinado, em 18 de janeiro de 2002, e era prefeito de Santo André/SP pela terceira vez. Ele foi sequestrado na noite de 18 de janeiro ao sair de uma churrascaria na região dos Jardins, em São Paulo, a bordo de um Mitsubishi Pajero blindado, dirigido pelo empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra. 

Segundo a imprensa, o carro de Daniel foi perseguido por outros três veículos: uma Blazer, um Santana e um Tempra. No bairro da Vila Vera, Distrito do Sacomã, Zona Sul de São Paulo, na altura do número 393 da Rua Antônio Bezerra, o prefeito foi fechado e dispararam nos pneus e dos vidros traseiro e dianteiro do Mitsubishi. Então abriram a porta do carro e levaram Celso Daniel. Não tocaram no Sombra. 

Na manhã do dia 20 de janeiro, um domingo, o corpo de Celso Daniel, crivado de bala, foi encontrado na Estrada das Cachoeiras, na altura do quilômetro 328 da Rodovia Régis Bittencourt, a BR-116, em Juquitiba, no bairro do Carmo. Dois meses depois, em 1 de abril, a Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre a morte do prefeito. 

No relatório apresentado pelo delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), consta que o crime foi cometido por seis membros de uma quadrilha da favela Pantanal, na Zona Sul de São Paulo, entre os quais um menor de idade, que confessou ter sido o autor dos mais de 10 disparos que atingiram o prefeito. 

Aí, a história começa a ficar delirante. Segundo os bandidos, Daniel teria sido sequestrado por acaso, já que a quadrilha teria perdido de vista seu alvo, um empresário, de identidade não revelada. No dia 19 de janeiro, os bandidos souberam pelos jornais que tinham sequestrado o prefeito de Santo André, ficaram com medo de serem descobertos e resolveram se livrar da vítima. 

Depois que mataram Celso Daniel, foram assassinadas mais sete pessoas, todas potenciais testemunhas ligadas ao caso, incluindo Carlos Delmonte Printes, legista que atestou marcas de tortura no corpo de Celso Daniel; Carlos teria se suicidado por causa do fim de seu casamento, ingerindo um coquetel de medicamentos no seu escritório, em São Paulo, em 12 de outubro de 2005. Um dos promotores no caso exibiu uma foto de Celso Daniel ao menor que alegou ter assassinado o prefeito e o menor não conseguiu reconhecer a vítima. 

A família de Celso Daniel, insatisfeita com tanta fantasia, conseguiu que em 5 de agosto de 2002 o Ministério Público de São Paulo reabrisse as investigações. Em 2005, os promotores Roberto Wider Filho e Amaro José Tomé, do Ministério Público de Santo André, pediram a reabertura das investigações policiais; foram atendidos, mas o caso ficou em banho maria. Em agosto de 2010, a promotora Eliana Vendramini, responsável pela investigação, conduzia um veículo blindado em uma via expressa de São Paulo quando seu automóvel foi atingido várias vezes por outro carro e capotou três vezes. Foram oito anos de avisos claros. 

Segundo o oftalmologista João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, o prefeito foi eliminado porque detinha um dossiê sobre corrupção na prefeitura de Santo André, um esquema de desvio de dinheiro público para o Partido dos Trabalhadores, envolvendo também empresários do setor de transportes. Empresários de ônibus da região do ABC Paulista confirmaram que o Sombra coletava mensalmente nas empresas valores que variavam entre 40 mil e 120 mil reais, em troca de vantagens, como concessões. 

Em 2012, o operador do Mensalão, Marcos Valério, declarou, tentando firmar um acordo de delação premiada, que o ex-presidente Lula e ex-ministro Gilberto Carvalho estariam sendo extorquidos por criminosos envolvidos no caso Celso Daniel. Quem mandou matar Celso Daniel? Quem mandou matar Jair Messias Bolsonaro? 

Segundo a Polícia Militar, compareceram ao tradicional desfile do 7 de Setembro de 2018, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em celebração aos 196 anos da independência do Brasil, cerca de 30 mil pessoas, quando, geralmente, pelo menos 500 mil pessoas vão ao evento, e, pela terceira, e última vez, o insosso presidente Michel Temer participou da cerimônia, que ocorreu imersa em uma atmosfera de velório. 

No dia anterior, o deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL/RJ), participou de um comício em Juiz de Fora (MG), em campanha eleitoral para a presidência da República. Como vinha acontecendo nas suas aparições públicas, o capitão reformado do Exército atraía centenas de milhares de apoiadores, pois representava a esperança de que o Brasil, finalmente, se livraria das garras da corrupção, que o exauria, como um gigante minado por microrganismos. Invariavelmente, a multidão acabava por carregá-lo nessas aparições. 

Enquanto era carregado, naquele mar de pessoas, Bolsonaro sentiu uma espécie de soco no baixo ventre, mas fora um golpe de peixeira, que quase o transfixa. O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi agarrado na hora e preso em flagrante pela Polícia Federal. 

Os agentes federais que cuidavam da segurança de Bolsonaro, prevendo uma ocorrência como essa, já vinham planejando rotas para hospitais a cada encontro do candidato com as multidões, assim, ele foi transportado rapidamente para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ao chegar à sala de cirurgia, Bolsonaro já perdera metade do seu sangue. A facada atingiu a veia mesentérica superior e os intestinos grosso e delgado. 

No dia seguinte, 7 de setembro, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, pois seu estado era grave e no Einstein havia mais recursos. Ficou internado, submetendo-se a várias cirurgias, até 29 de setembro, indo então para casa. O homem era um búfalo em resistência. 

Após dez meses de investigações, em junho de 2019, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho, que não houve mandante, e, no dia 14 daquele mês, o juiz federal Bruno Savino converteu a prisão preventiva de Adélio em internação por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 

Adélio Bispo de Oliveira nasceu em Montes Claros/MG, em 6 de maio de 1978; tinha, portanto, 40 anos em 2018. Ele afirmou que eviscerou Bolsonaro “a mando de Deus”, mas no seu perfil no Facebook, à época, demonstrava mais envolvimento com política do que com Deus. Na sua página constavam críticas à classe política em geral, especialmente ao então presidente Michel Temer, além de teorias da conspiração contra a Maçonaria. Foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol), esquerdistas radicais, entre 2007 e 2014, e respondia a um processo por lesão corporal. 

Em 5 de julho de 2018, no Clube de Tiro 38, em São José, na Grande Florianópolis/PR, andou xeretando dois filhos de Bolsonaro, que frequentavam o local. Aproveitou, em Florianópolis, para comprar a peixeira com a qual pretendia eliminar o candidato. O telefone celular de Adélio continha a agenda de Bolsonaro, com fotos dos locais onde ele estaria, em Juiz de Fora, como, por exemplo, o hotel onde o presidenciável almoçaria com empresários, bem como a Câmara Municipal de Juiz de Fora. 

Duas testemunhas afirmaram que Adélio se aproximou de Bolsonaro, em meio à multidão, como quem pretendia fotografá-lo, mas, em vez disso, enterrou fundo a faca no ventre do candidato e puxou-a a seguir, mas alguém que acompanhou o ato de Adélio conseguiu pegar a faca e a entregou a um vendedor de frutas nas proximidades. O vendedor colocou a faca em uma sacola plástica e a entregou à Polícia Federal. A perícia confirmaria que o sangue encontrado na lâmina era mesmo de Bolsonaro. Nos minutos seguintes, quatro advogados foram contratados, misteriosamente, para defender Adélio Bispo.       

Em 2018, depois de estudar minuciosamente o país, que atravessava, naquele momento, inacreditável corrupção, Bolsonaro lançou-se candidato à Presidência da República, basicamente com apoio da internet e de um telefone celular, sob o lema: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. No primeiro turno, em 7 de outubro de 2018, obteve 49.276.990 votos, 46,03% dos votos válidos; no segundo turno, em 28 de outubro, obteve 57.797.847 votos, 55,13% dos votos válidos, contra Fernando Haddad, do PT, um professor universitário mais conhecido como poste de Lula, que, por sua vez, estava preso e impedido de participar das eleições. 

A principal promessa de campanha de Bolsonaro era não ceder nem um milímetro a fisiologismo de partido. Isso, e a percepção que a população começava a sentir de que o país estava escorregando para o ventre da besta, foram fatores decisivos que levaram à vitória. 

Nesse meio tempo, a Lava Jato teve o mesmo destino da operação italiana Mãos Limpas, Mani Pulite, na qual juízes caçaram políticos corruptos inutilmente, pois no fim das contas os políticos mafiosos foram absolvidos de qualquer maneira. O Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu Lula e toda a quadrilha que assaltou trilhões de reais da burra, e o reabilitou politicamente.

Até agora parece que o plano está dando certo.

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