sábado, 5 de novembro de 2022

A primavera brasileira: SOS Forças Armadas. Lula vaga mais no Umbral do que no Brasil. Greve geral é marcada para esta segunda-feira 7

A mão da discórdia: nove dedos, nove cabeças de rapina

RAY CUNHA 

BRASÍLIA, 5 DE NOVEMBRO DE 2022 – A Primavera Árabe caracterizou-se por manifestações populares e greves no Oriente Médio e Norte da África, de 18 de dezembro de 2010 a meados de 2012. Derrubou ditaduras e governos opressivos no Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã, Iémen, Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. 

A primavera brasileira começou em 30 de outubro, após o resultado das eleições para presidente da República. Na véspera das eleições, o Brasil se pintou de verde e amarelo, símbolo do presidente conservador Jair Messias Bolsonaro, mas as urnas eletrônicas, que não permitem auditagem, elegeram o comunista Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que governou, e assaltou, o Brasil, durante uma década e meia. 

Desde então, a população acampou diante dos comandos das Forças Armadas, em todo o país, exigindo a prisão de Lula, que é condenado, mas foi liberado, ilegalmente, para disputar as eleições, e pedem também a prisão dos que estão por trás da suposta fraude nas urnas. Os manifestantes anunciaram, hoje, que a partir de segunda-feira 7 o país vai parar. 

Lula não poderia sequer disputar essas eleições. É condenado em segunda instância a 12 anos de prisão, por mais de dez juízes e desembargadores, por unanimidade, acusado de corrupção. 

Em 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pegou sua caneta e riscou a Carta Constitucional: suspendeu as condenações de Lula e o tornou elegível. Fê-lo porque qui-lo (sic). Em 14 de abril de 2021, seus colegas de toga confirmaram o singelo ato de liberação. 

Enquanto isso, a mídia que ganhou oceanos de dinheiro no governo petista assentou Lula ao lado de Jesus Cristo, e institutos de pesquisa aliados dessa mesma mídia começaram a divulgar pesquisas que davam Lula na estratosfera, embora as ruas desmentissem isso. Enquanto Lula era xingado quando metia a cara na rua, o presidente Bolsonaro era aplaudido por multidões de centenas de milhares de pessoas aonde quer que fosse. 

Foi quando houve um movimento para que as urnas fossem auditáveis. Aí entrou o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, além de seus colegas do Supremo, que defenderam com unhas e dentes urnas que não podem ser auditáveis. Conseguiram. Só no Brasil, mesmo. 

Também surgiu o crime de opinião. Alexandre de Moraes começou a prender parlamentares e jornalistas que ousassem contradizê-lo, sob o olhar complacente do Senado da República e da Câmara dos Deputados. 

Nesta segunda-feira 7, teremos alguma indicação do que irá acontecer daqui para a frente. De qualquer modo, Lula é condenado por corrupção, com provas robustas. Sob sua chefia, o Brasil quase naufraga, já que ele desviou recursos até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para enviar para Cuba, Venezuela e outras ditaduras. 

Bolsonaro, que quase foi assassinado por um militante de esquerda, assumiu e não deixou roubar; apesar da pandemia, o Brasil está crescendo e com deflação, caso único no mundo. Os que roubavam estão secos. 

Há dois cenários que podem ocorrer. Lula, que está muito doente, pode até assumir, e, se bater as botas, assumirá seu vice, Geraldo Alckmin, que faz qualquer negócio. Nesse cenário, o Brasil poderá retroceder tanto que virará uma Venezuela. Aí ninguém terá futuro, aqui. O outro cenário é a primavera brasileira prosperar.

Contudo, de uma forma ou de outra, o fato é que Lula é um morto-vivo. Perambula mais no Umbral, que é um plano intermediário entre a matéria e o plano astral, do que no mundo físico. É como viver em um pesadelo.

Um comentário:

  1. Realmente, há uma grande similaridade entre aquelas ocorrências no mundo árabe e as atuais manifestações no Brasil.

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