sábado, 14 de maio de 2011

Josiane, Luz da minha vida!


Josiane, quando a conheci, e hoje, ainda de cabelos compridos. Uma flor, Iasmim, Rosa do Cerrado, acrílica de André Cerino, e rosa colombiana. Jasmim e rosa são o que eu tenho para te dar, Josiane Souza Moreira Cunha, porque significam
meu coração.


A manhã de 20 de maio de 1968, em Macapá, foi excepcional. As flores desabrocharam em questão de segundos ao sol, deixando o ar prenhe de perfume e música de Mozart. Sentia-se o planeta girando na Linha Imaginária do Equador. Eu tinha 14 anos e devo ter amanhecido de ressaca, mas, certamente, percebi que a manhã fora arrumada por Deus, pois entre as flores vivificadas pela luz uma recebeu o nome de Josiane Souza Moreira.
Só a conheci 19 anos depois, em Brasília. Cafuza, linda que só ela, parecia um arbusto e tinha sabor de Dom Pérignon, safra de 1954. Começamos a namorar em 15 de maio de 1988, no cinema que havia no Conjunto Nacional, vendo O Último Imperador da China, de Bernardo Bertolucci. Casamo-nos no religioso em 21 de maio de 1989 e, no civil, em 6 de agosto de 2010. Em 22 de fevereiro de 1990, Josiane deu à luz uma princesa com nome de flor: Iasmim.
Quando a conheci, eu tinha 33 anos de idade, vinha de um casamento fracassado, vivia mergulhado no álcool, era redator de um jornal sem futuro (Correio do Brasil, que já fechou as portas há muito tempo) e não sou fisicamente atraente. Mas desde aquela noite de 15 de maio de 1988, nos amamos todos os dias, até quando estamos perdidos, pois nos encontramos no coração.
Ela entrou na minha vida como uma rádio que passamos décadas tentando sintonizar e, um dia, eis que ouvimos, alto, o Concerto para Piano e Orquestra em Ré Menor, de Mozart, descobrimos que não existe tempo nem espaço e que o passado não existe, só existe o agora e o agora, o momento mesmo da vida.
Josiane Souza Moreira Cunha, deposito nas tuas mãos todo o meu tesouro, que conquistei por ti: a Luz do meu Pai, que torna luminosos todos os dias da minha vida, pois, à minha passagem, os jardins florescem e as crianças riem ao triunfo da Luz.

3 comentários:

  1. Isso é que amor, é que é amar!
    Voce, Ray, pode não ser um Richard Gere, mas é único apaixonado incorrigível e um querido, muito querido amigo.
    Bela a sua declaração de amor amado às suas mulheres!
    Felicidades!

    Deury Farias

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  2. Ôba, mais um material pro Jornal do Feio.
    O primeiro - uma bela declaração de amor a Josiane - a thurma, ou seja, os meus 788 amigos... que leram a postagem do dia - adoraram.
    Como dizia o finado Isaac Soares: "É lindo amor".
    Um abraço Ray Cunha;

    Aldemyr Feio/Jornal do Feio

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  3. Estou inteiramente de acordo com a Deury.

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