sábado, 6 de outubro de 2012

A capital da Amazônia

BRASÍLIA, 6 outubro de 2012 – Desde que o espanhol Vicente Yáñez Pinzón, descobriu a Amazônia, em 26 de janeiro de 1500, que a Hileia vem sendo espoliada. Saqueada e escravizada pelos lusitanos durante 4 séculos, hoje, vem sendo colonizada pelo estado brasileiro, há mais de 1 século, constituindo-se na região mais infestada de colonos, piratas e escravocratas do planeta, incluindo os governos que se sucedem em Brasília, comandada, atualmente, pelo PT, o do Mensalão, do qual só se identificou, até agora, o chefe da quadrilha. Falta o chefão.
Voltemos à Amazônia. Trata-se da maior província biológica, aquífera e mineral do mundo, sem similar. O governo federal realiza grandes projetos na Amazônia, e não para a Amazônia. Por exemplo: a Vale do Rio Doce exporta uma montanha de minério de ferro e no Pará só fica o buraco, como o de Serra do Navio, no vizinho estado do Amapá, de onde foi extraído e vendido a preço de banana pela Icomi o melhor manganês do globo; hoje, estrategicamente estocado nos Estados Unidos. E quem recebe a grana é o governo federal.
A Albras/Alunorte, também no Pará, produz lingotes de alumina para o Japão, utilizando energia elétrica de Tucuruí, enquanto que no Pará, principalmente no Marajó, grande número de municípios não conta com energia elétrica firme.
Recentemente, construiu-se uma ponte sobre o rio Negro ligando Manaus a lugar algum. Ela custou R$ 1 bilhão.
No Amapá, a roubalheira é tão flagrante que não se sabe por que Zé Sarney, que anexou o Amapá ao Maranhão, ainda não interviu. Falar no estado dos tucujus, a costa do Amapá, desde o Marajó até o rio Oiapoque, é a maior província de vidas marinhas do planeta, porque o rio Amazonas lança profundamente no Atlântico o húmus que arrasta da grande floresta, mas quem pesca lá são piratas de todas as partes do mundo. A Marinha de Guerra brasileira não tem equipamento para vigiar a região, e, pelo que se nota, não há o menor interesse do PT nisso, até porque estão preocupados com o julgamento do Mensalão.
As toras de madeira griladas na Amazônia atravessam boa parte do continente brasileiro para serem comercializadas tranquilamente em São Paulo. Trafica-se, na Amazônia, até combustível atômico; lá, também, escraviza-se, inclusive crianças, que se tornam escravas sexuais até a morte. Creio que o Congresso Nacional disponha de relatórios que confirmam o que estou dizendo, a menos que sejam atos secretos, e certamente a Abin sabe o que se passa no Inferno Verde.
Nesse contexto, Belém, a capital do Pará, é a mais importante cidade da Amazônia, pois sempre foi a porta de entrada, e de saída, do Mundo das Águas. Acontece que Belém, que já foi a cidade mais rica do país, no Ciclo da Borracha, vem sendo pilhada, governo após governo. Há 16 anos, nas administrações de Edmilson Rodrigues e Duciomar Costa, de abandonada, Belém começou a ser depredada. Para piorar a situação do Portal da Amazônia, de 2007 a 2010, além do PT incrustado na burra por meio da aparelhagem do estado e da sua associação com o PMDB da transposição do São Francisco, da Ferrovia Norte-Sul, do setor elétrico etc. etc. etc., o Pará ficou desgovernado pela dançarina de carimbó petista Ana Júlia Carepa, hoje, com a ventosa numa sinecura federal.
Amanhã, os belenenses vão escolher quem administrará a Cidade das Mangueiras de 2013 a 2016. Entre os candidatos, um está preparado para resgatar a Capital da Amazônia: Zenaldo Coutinho. Ele conhece Belém como poucos e sabe o caminho das pedras para solucionar, um a um, os problemas mais prementes da Cidade Morena. Durante 10 anos seguidos, fui repórter de cidade em Belém, e estive do Lixão aos palácios; sei, por conseguinte, o que é Belém. Assessorei Zenaldo Coutinho no Congresso Nacional, acompanhando de perto seu trabalho; foi aí que observei o quanto ele conhece a Amazônia, e, por extensão, o Pará e Belém. Não somente isso, Zenaldo Coutinho ama profundamente Belém, naquilo que ela tem de mais precioso: a cultura.
É essa cultura que precisa ser resgatada, a cultura oriunda do povo belenense, cioso da beleza, do aconchego, da delícia que é Belém do Pará.

Um comentário:

  1. Ray, vamos esperar e apostar, no 2º turno o povo belenense vai fazer o resgate da maravilha que é a cidade de Belém do Grão Pará.

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